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Parafimose Condição no qual o prepúcio não consegue retornar a sua posição original, após ser retraído sobre a glande Há congestão venosa, levando ao edema e aumento da glande Relacionado com fimose e inflamação crônica do prepúcio, que formam um anel constritor no prepúcio Paciente com parafimose Tentativa de retração manual Agendamento da cirurgia ambulatorial Cirurgia de emergência Quadro clínico: - Edema da glande - Dor - Incapacidade de retrair o prepúcio - Cor vermelho escura ou azulada da glande Compressão firme da glande por 5 min e tentativa de retração do prepúcio - Uso de gaze, pomadas e gelo A etiologia está relacionado com manipulação peniana durante exame, limpeza, cateterismo ou cistoscopia Prepúcio retraído? Sim Não Postectomia - Prepúcio retraído - Aderências da glande são liberadas - Excisão da pele - Reaproximação dos bordos com sutura absorvível Cistostomia Indicações: Obstruções abaixo do colo vesical e a sondagem vesical não é efetiva, processos inflamatórios intensos do pênis e/ou do escrotos - Raquianestesia, bloqueio epidural, anestesia geral ou anestesia local -Assepsia e colocação de campos cirúrgicos - Incisão da pele (incisão mediana vertical supra púbica com 4 cm de extensão) - Abertura da aponeurose e do músculo reto abdominal e afastamento desses músculos - Abertura da fáscia perivesical - Se tiver dúvida de qual órgão é: Punção com agulha fina e aspiração do conteúdo Aberta -Manobra de Guyon: Deslocamento da gordura perivesical e peritônio - Com auxílio de uma gaze em pinça Collin oval -Tracionar levemente com fios de reparo e abrir a parede vesical em 1 cm - Manter leve pressão com duas pinças Allis na borda e introduzir o cateter -Sutura em bolsa com categute ao redor do cateter - pode ser fixado a parede anterior da bexiga com fios de reparo fechados após o fechamento da parede abdominal Por punção -Assepsia e colocação de campos cirúrgicos fenestrado. Anestesia com Xilocaína 2% sem vasoconstritor - Incisão da pele (incisão mediana vertical supra púbica, 0,5-1 cm de extensão, 4 cm acima da sínfise púbica) -Introdução do trocarte até atingir o interior da bexiga (globo vesical precisa estar repleto de líquido) - Retirada da porção central do trocarte -Introdução do cateter no interior da bexiga pela bainha do trocar - Remoção da bainha, mantendo o cateter posicionado - Fixação do cateter na pele com fio monofilamentar - Curativo Referências: - McAninch, Jack W. Urologia geral de Smith e Tanagho 18. ed. - Porto Alegre: AMGH, 2014 - Goffi, Técnica cirúrgica, Bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirúrgica – Fábio Schmit Goffi et al, 4 edição – São Paulo, Atheneu, 2004 - Cistostomia - Revistas.Usp.Br https://www.revistas.usp.br › article › download
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