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Capital Estrangeiro e Oligopólios

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Julia Silva
Capital Estrangeiro e Oligopólios
As transformações estruturais que ocorreram na segunda metade da década de cinquenta, no governo de Juscelino Kubitschek (JK) e implicaram a oligopolização da economia brasileira, onde os principais ramos industriais foram sendo constituídos por um pequeno número de grandes empresas, assim o Brasil se tornou um espaço privilegiado para atuação de empresas multinacionais.
Como exemplos das indústrias automobilísticas nacionais destacaram-se:
· Fábrica Nacional de Motores (FNM), fundada em 1940, com os tratores Fiat e automóveis FNM 2000 JK;
· Ford, fundada em 1919, com os caminhões F-600, F-350, pick-up F-100 e o trator Ford 8 BR Diesel;
· Volkswagem, com a Kombi (1957) e, posteriormente, o Fusca 1200 (1959); Mercedes Benz, produzindo os primeiros caminhões a diesel, em 1956;
· Simca do Brasil, com os automóveis de alto padrão, com o Simca- Chambord, em 1960;
A indústria automobilística impactou diretamente o crescimento industrial e do produto interno bruto, gerou economia de divisas, aumentou o nível de emprego e etc. Porem o endividamento foi o preço pago pelo país.
Com diversos empréstimos tendo sido feitos, principalmente externos, e com JK apenas decidido cumprir as metas e terminar as obras de Brasília, houve um desleixo sobre a estabilidade monetária e o controle da inflação. 
JK, literalmente, rasgou os manuais que sugeriam prudência econômica e tocou em frente seus planos de modernização do país. Ao fim de seu mandato, o Brasil convivia com uma inflação anual de quase 40%. E a dívida externa tornou-se um problema crônico no país.
Consolidação do Processo de Substituição de Importações
O Plano de Metas estimulou, decisivamente, o processo de substituição de importações. Em especial, o setor de bens de consumo duráveis, e mesmo em importantes áreas do setor de bens de capital. 
A consolidação e o sucesso do processo de substituição de importações, então, passaram a exigir a transição para um modelo autossustentado de crescimento. Dessa forma os saldos negativos se tornaram cada vez mais altos. 
Conclusão
Para muitos economistas, a experiência brasileira de planejamento estatal, consubstanciada no Plano de Metas do governo Juscelino Kubitschek, é considerada um caso bem-sucedido de formulação e implementação de planejamento. Entretanto, para outra turma de economistas, JK deixou foi um grande endividamento externo, problemas sociais e políticos, uma expansão inflacionária, agravamento na distribuição da renda e desequilíbrios regionais.
E você o que acha? Qual sua conclusão sobre a economia no governo de JK?
REFERENCIAS
BENEVIDES, M. V. O Governo Kubitschek: Desenvolvimento e Estabilidade Política. Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra, 1975. Cap. 5.
CANDAL, A. e outros. A Industrialização Brasileira: Diagnósticos e Perspectivas“, in VERSIANI, F. e MENDONÇA DE BARROS, 1. R. (org.). Formação Econômica do Brasil. São Paulo, Saraiva, 1976.
LAMUNIER. Bolivar, CARNEIRO, Dionísio Dias e ABREU, Marcelo de Paiva. 50 Anos de Brasil - 50 Anos de Fundação Getúlio Vargas. Editora Fundação Getúlio Vargas. 1 a Edição. 1994. (pág. 143 a 156).
UVV. O Planejamento Estatal: Cinquenta anos em cinco. Economia contemporânea, ES – 2021.

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