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Direito Cívil

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-CAMPUS MARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fernanda De Donato 
CPF: 500.240.138-46 
 
 
DIREITO CÍVIL- OBRIGAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A DIFERENÇA ENTRE OBRIGAÇÃO, CREDOR E 
ÔNUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceitos 
As respectivas obrigações assumidas pelo devedor possuem como garantia do 
cumprimento obrigacional o patrimônio do devedor, (ressalvados o bem de 
família - Lei nº 8.009/90 e os bens impenhoráveis descritos no CPC). 
A relação obrigacional é constituída, no mínimo, por duas partes: sujeito ativo 
(credor) e o sujeito passivo (devedor). Há ainda outros dois elementos: o 
vínculo jurídico e o objeto. A obrigação terá como objeto a prestação (ação ou 
omissão) do devedor para com o credor. Essa relação, ainda é vista como uma 
submissão a uma regra de conduta, onde a autoridade é reconhecida ou 
forçosamente se impõe. 
O vínculo da relação obrigacional se divide em duas partes: débito e 
responsabilidade. O débito é a prestação a ser realizada pelo devedor. A 
responsabilidade é a garantia do adimplemento, a tutela jurídica, isto é, são os 
meios que o credor possui para exigir o cumprimento da prestação. 
O ​direito das obrigações​, todavia, emprega o referido vocábulo em sentido mais 
restrito, compreendendo apenas aqueles vínculos de conteúdo patrimonial, que 
se estabelecem de pessoa a pessoa, colocando-as, uma em face da outra, como 
credora​ e ​devedora​, de tal modo que uma esteja na situação de poder exigir a 
prestação, e a outra, na contingência de cumpri-la. 
 
 
 
 
 
 
 
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O conceito clássico de Obrigação, para Washington de Barros Monteiro, diz 
que: “obrigação é a relação jurídica, de caráter transitório, estabelecida entre o 
devedor e o credor e cujo objeto consiste numa prestação pessoal econômica, 
positiva ou negativa, devida pelo primeiro ao segundo, garantindo-lhe o 
adimplemento através de seu patrimônio”. 
Pode-se dizer que o direito das obrigações consiste num complexo de normas 
que regem relações jurídicas de ordem patrimonial​, ​que têm por objeto 
prestações de um sujeito em proveito de outro. Disciplina as relações jurídicas 
de natureza pessoal, visto que seu conteúdo é a prestação patrimonial, ou seja, a 
ação ou omissão do devedor tendo em vista o interesse do credor, que, por sua 
vez, tem o direito de exigir o seu cumprimento, podendo, para tanto, 
movimentar a máquina judiciária, se necessário. 
Elementos da obrigação 
● Sujeitos (Elemento Subjetivo) 
● Sujeito Ativo: credor 
● Sujeito Passivo: devedor 
1. Prestação (Elemento Objetivo): É o dar, fazer ou não fazer. 
2. Vínculo (Elemento Espiritual) – posição antiga 
O vínculo é formado pelo dever e pela responsabilidade civil. Sobre o tema, há 
2 Teorias importantes: 
 
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Obrigação sob a ótica moderna 
Superada a ideia de vínculo, a obrigação passa a ser compreendida como uma 
relação jurídica que envolve não apenas credores e devedores, mas também 
terceiros. Neste cenário, o inadimplemento resguarda a pretensão. 
Sobre o tema, esclarecemos o que a diferença entre pretensão e responsabilidade 
civil na Teoria Dualista (adotada pelo Código Civil). 
 
Diferença entre Dever, Obrigação e Ônus 
● Dever​: É gênero, cuja obrigação é espécie. O Dever é um comando que 
nasce da norma (dever-ser). 
● Obrigação​: É espécie de dever dotado de exigibilidade consubstanciada 
na pretensão. 
● Ônus​: Atinge apenas um interesse próprio, não alcançando interesse de 
terceiros. Segundo Orlando Gomes, “​é a necessidade de agir de certo 
modo para a tutela de interesses próprios​” 
 
 
 
 
 
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● O conceito de dever jurídico, em regra geral, encontra-se inserido no 
conceito amplo de obrigação​.​ O Dever jurídico trata-se da necessidade de 
comportar-se de certa maneira. Contrapõe-se ao direito subjetivo. O seu 
desrespeito gera consequências amplas para aquele que o descumpriu e 
para a outra parte. O autor baiano, Orlando Gomes, define dever jurídico 
como: “a necessidade que corre a todo o indivíduo as ordens ou 
comandos do ordenamento jurídico, sob pena de incorrer numa sanção, 
como o dever universal de não perturbar o direito do proprietário” 
(Obrigações..., 1997, p. 6). Como por exemplo o comprador está obrigado 
a pagar o preço; o inquilino se acha obrigado a conservar o imóvel locado 
e a restituí-lo ao locador, findo o contrato e etc. Sendo assim, o dever 
jurídico relaciona-se com todas as obrigações de natureza real, além dos 
variados ramos jurídicos. 
● Já a obrigação possui caráter transitório que, muitas vezes, não é 
observado no dever jurídico. Segundo Giselda Hironaka e Renato Franco 
“em sentido mais estrito, situar-se-á a ideia de obrigação, referindo-se 
apenas ao dever oriundo à relação jurídica creditória (pessoal, 
obrigacional). Mas não apenas isto. Na obrigação, em correspondência a 
este dever jurídico de prestar (do devedor), estará o direito subjetivo à 
prestação (do credor), direito este que, se violado – se ocorrer a 
inadimplência por parte do devedor –, admitirá, ao seu titular (o credor), 
buscar no patrimônio do responsável pela inexecução (o devedor) o 
necessário à satisfação compulsória do seu crédito, ou à reparação do 
dano causado, se este for o caso” (Direito das obrigações..., 2008, v. 2, p. 
32). 
 
 
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● Por outro lado, o ônus dá a ideia de fardo, encargo. Deve atender apenas a 
própria vontade e não a vontade alheia, ou seja, o sujeito age de certo 
modo em prol dos interesses particulares. Não atendido o ônus, as 
consequências serão somente para a parte relacionada ao instituto. 
Exemplo é o ônus de provar: art. 333, I, do CPC. 
● O ônus é, por isso, o comportamento necessário para conseguir-se certo 
resultado, que a lei não impõe, apenas faculta. 
● Já o direito potestativo é definido por Francisco Amaral “é o poder que a 
pessoa tem de influir na esfera jurídica de outrem, sem que este possa 
fazer algo que não se sujeitar”. Em outras palavras, a parte não 
sujeitou-se ao poder do titular do direito potestativo, mas o exercício do 
poder por este titular fará com que o sujeito seja responsabilizado às 
consequências advindas da alteração produzida, em sua própria esfera 
jurídica. 
 
 
 
 
 
 
 
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Direitos obrigacionais e direitos reais 
Os direitos reais são também conhecidos como direitos das coisas, representa 
uma ligação entre o indivíduo e a coisa que a ele pertence. O poder direto e 
imediato sobre determinado objeto, ao qual é chamado de direito real. Dessa 
maneira, o direito real conta como elementos o sujeito ativo, a coisa e o poder 
do titular sobre a coisa. 
Já os direitos obrigacionais consistem numa relação entre dois sujeitos, aquele 
que tem o poder de exigir (ativo) e aquele que deve cumprir (passivo). O credor, 
sujeito ativo, tem o poder de exigir o cumprimento da obrigação e, caso essa 
não seja cumprida, possui o direito de recorrer a esfera judicial. 
As principais divergências entre os direitos reais e os direitos obrigacionais são: 
● Inerência - No caso dos direitos reais o sujeito fica ligado a coisa, ao 
objeto, sem a necessidade de outro sujeito. Já no direito obrigacional a 
ligação é entre os sujeitos, ativo e passivo. 
● Absolutismo- No direito real, o poder do titular sobre o objeto tem 
efeito ​erga omnes​, enquanto no direito obrigacional é relativo; 
● Perpetuidade- Os direitos reais não extinguem-se. Já os obrigacionais 
possuem caráter transitório, ou seja, uma vez que a obrigação for 
cumprida ela se extingue. 
● Legalidade- Os direitos reais são criados apenas por lei. Já os 
obrigacionais podem ser criados de acordo com a vontade das partes. 
● Publicidade- Os direitos reais devem ser conhecidos, ou pelo ao 
menos presumidos pela sociedade. Os direitos obrigacionais não 
exigem essa visibilidade, pois eles vinculam apenas os sujeitos da 
relação bastando apenas um acordo de vontades.6 
Elementos das obrigações 
As obrigações são constituídas de elementos subjetivos, objetivos e de um 
vínculo jurídico. 
● Elemento subjetivo: formado pelos envolvidos: credor (sujeito ativo) e 
devedor (sujeito passivo). 
● Elemento objetivo da obrigação: objeto imediato e mediato da 
obrigação: O objeto da obrigação se caracteriza por ser uma conduta 
ou ato humano, sendo chamado de prestação, podendo ser positiva 
(dar e fazer) ou negativa (não fazer), logo a prestação é o objeto 
imediato da obrigação. A prestação consiste, em regra, numa atividade 
ou numa ação do devedor (entregar uma coisa, realizar uma obra, 
patrocinar alguém numa causa, transportar alguns móveis, transmitir 
um crédito, dar certo número de lições, etc.). Mas também pode 
consistir numa abstenção, permissão ou omissão (obrigação de não 
abrir estabelecimentos de certo ramo do comércio na mesma rua ou na 
mesma localidade; obrigação de não usar a coisa recebida em 
depósito; obrigação de não fazer escavações que provoquem o 
desmoronamento do prédio vizinho). A prestação é o fulcro da 
obrigação, é o seu alvo prático. 
 
 
 
 
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● Distingue-se do dever geral de abstenção próprio dos direitos reais, 
porque o dever jurídico de prestar é um dever específico (que apenas 
atinge o devedor), enquanto o dever geral de abstenção é um dever 
genérico, que abrange todos os não titulares do direito (real ou de 
personalidade). Se observarmos a atividade de compra e venda 
notamos que o objeto imediato dessa obrigação de dar é a entrega da 
coisa, essa é a prestação, o objeto imediato da prestação é a própria 
coisa que será entregue, logo o objeto mediato da obrigação. Na 
obrigação de dar o objeto mediato da 
 obrigação é a própria coisa, na obrigação de fazer esse objeto é a obra ou 
serviço encomendado. Para que a obrigação seja válida seu objeto 
imediato deve obedecer alguns requisitos devendo ser lícito, possível, 
determinável ou determinado, e ser, também, economicamente 
apreciável, essa economicidade se deve ao fato que “o interesse do credor 
pode ser a patrimonial, mas a prestação deve ser suscetível de avaliação 
em dinheiro”, esse conceito é exposto também no Código Civil italiano. 
Alguns doutrinadores discordam da necessidade de economicidade da 
prestação, no entanto, mesmo quando não há valor econômico para a 
prestação cabe ao juiz, como nos casos de reparação de danos, um valor 
que se equivalha a ação, como exemplo observamos a indenização por 
dano moral. Portanto, o objeto mediato da obrigação é o objeto imediato 
da prestação, que pode ser uma coisa ou tarefa a ser feita, variando de 
acordo com o tipo de obrigação. 
● vínculo jurídico: determinação que sujeita o devedor a cumprir 
determinada prestação em favor do credor. 
 
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Fontes obrigacionais 
São considerados como fontes os fatos que dão origens aos institutos, no direito 
das obrigações suas fontes são os fatos jurídicos que resultam em relações 
obrigacionais. As fontes do direito obrigacional são: 
● Lei – as leis são base do direito, no entanto alguns autores divergem 
pois afirmam que apenas a lei não conseguiria estabelecer vínculos 
jurídicos sendo necessário para alguns o fato jurídico, e para outros 
esse vinculo tem a necessidade de uma autonomia da vontade, porém 
observamos que a lei pode ser sim fonte isolada de relação 
obrigacional, como na prestação de alimento, mas na maioria das 
vezes a lei é acompanhada do fato jurídico, ou da autonomia do 
indivíduo. 
● Contratos – caracterizados por um acordo de vontades, são 
considerados fonte principal do direito obrigacional. Além das figuras 
já configuradas no Código Civil, como a compra e venda, doação, 
mútuo, etc, os contratos também possuem figuras atípicas que não 
estão previstas em lei. 
● Os atos ilícitos e o abuso de direito – definidos pelos artigos 186 e 187 
do Código Civil, são atos que geram o dever de indenizar, logo são 
 fontes de relações jurídicas. 
 
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● Os atos unilaterais – a obrigação é gerada pelo ato de vontade de uma 
parte, não sendo necessário o acordo de vontades, como observamos 
nos contratos. Esses atos estão estabelecidos no Código Civil e são: 
1. Promessa de recompensa: previsto no art. 854 “aquele que, por 
anúncios públicos, se comprometer a recompensar, ou gratificar a 
quem preencha certa condição ou desempenhe certo serviço, 
contrai obrigação de cumprir o prometido”, tem como requisitos a 
capacidade da pessoa que emite a declaração de vontade, a licitude 
e possibilidade do objeto, o ato de publicidade. 
2. Gestão de negócios: De acordo com a doutrina de Pablo Stolze e 
Rodolfo Pamplona, gestão de negócios seria “a atuação de um 
indivíduo, sem autorização do interessado, na administração de 
negócio alheio, segundo o interesse e a vontade presumível de seu 
dono, assumindo a responsabilidade civil perante este e as pessoas 
com que tratar.” 
3. Pagamento indevido: É previsto no art. 876 do Código Civil, que 
“todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a 
restituir; obrigação que incumbe àquele que recebe dívida 
condicional antes de cumprida a condição”. 
4. Enriquecimento sem causa: O art. 884 do Código Civil prevê que 
“aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será 
obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização 
dos valores monetários”. 
● Títulos de crédito – são documentos que trazem efeitos obrigacionais, 
e abordam negociações futuras, de acordo com o art. 887 do Código 
Civil devem preencher os requisitos previstos em lei. 
 
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Classificações das obrigações 
Quanto aos vínculos 
● Obrigação moral: baseada nos fundamentos morais, cabe ao individuo 
fazê-la ou não, mediante os seus princípios, não podendo ele sofrer 
nenhum tipo de sanção caso não cumpra esta obrigação 
● Obrigação civil: é a que permite que seu cumprimento seja exigido 
pelo próprio credor, mediante ação judicial. 
● Obrigação natural: neste tipo de obrigação existe a dívida, mas não 
existe a responsabilidade de pagamento. Ou seja, permite que o 
devedor não cumpra a obrigação e não dá direito ao credor de exigir 
sua prestação. Entretanto, se o devedor realizar o pagamento da 
obrigação, não terá o direito de requerê-la novamente, pois não cabe o 
pedido de restituição. Caso o devedor seja coagido a pagar a 
prestação, este poderá requerer de volta o quantitativo pago 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quanto a natureza de seu objeto 
● Obrigação de dar: Pode ser coisa certa ou incerta. No primeiro caso, o 
devedor não pode trocar a coisa contratada por outra; no segundo caso 
a coisa é determinada pelo gênero e quantidade, cabendo a escolha ao 
devedor, se o contrário não decorrer do contrato. Quando realizada a 
escolha, passa a ser tratada como uma obrigação de dar coisa certa. 
● Dar a coisa certa - A coisa certa é perfeitamente identificada e 
individualizada em suas características. É quando em sua identificação 
houver indicação da quantidade do gênero e de sua individualização que a 
torne única. 
● Dar a coisa incerta - Quando a especificação da coisa não é dada de uma 
primeiro momento, porém gênero e quantidade são determinados (por 
exemplo: entrega de 20 cavalos. Não se determinou a raça específica mas 
o gênero - cavalos - e quantidade - 20). 
● Restituir - É a devolução da posse da coisa emprestada​[3]​. 
● Obrigação de fazer: O devedor tem a obrigação de fazer um ato que a ele 
foi imposto. Porém esse tipo de obrigação se divide em duas partes: 
● Obrigação de fazer fungível ou substituível: Neste tipo, a obrigação pode 
ser feita por qualquer pessoa que possua a mesma habilidade da pessoa 
devedora. (ex: pintar uma casa). 
● Obrigação de fazer não infungível ou personalíssima: Essa obrigação só 
poderá ser feita por uma pessoa específica, não podendo outra pessoa 
substituí-la. 
 
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_das_obriga%C3%A7%C3%B5es#cite_note-3Observação: Se em cada um desses casos, o devedor não puder realizar a 
obrigação por motivos culposos (sem culpa), ele ficará isento e a obrigação será 
dada como resolvida. Porém se ele não cumprir a obrigação por vontade 
própria, ele responderá por perdas e danos​[4]​. 
● Obrigação de não fazer: Neste tipo de obrigação, o objeto da prestação 
é uma abstenção, uma proibição. O devedor se abstém de um direito 
ou ação que poderia exercer (ex: uma pessoa com lote praiano que 
assina contrato com um hotel para ceder o espaço como 
estacionamento. A pessoa tinha todo direito/ação de construir uma 
casa no lote, mas se obriga a NÃO fazer em razão do contrato com o 
hotel). 
 
Modo de execução 
● Simples - Tem por objeto a entrega de uma só coisa ou execução de 
apenas um ato. 
● Cumulativa - Obrigação conjuntiva de duas ou mais prestações 
cumulativamente exigíveis, o devedor exonera-se com o prestar das 
prestações de forma conjunta (regra do "E" = por exemplo, um 
contrato de aluguel onde ao término o devedor se obriga a entregar o 
imóvel reformado E pintado E com piso novo. Somente todas as 
cláusulas em conjunto satisfazem a obrigação). 
● Facultativa - Obrigações com faculdade alternativa de cumprimento da 
ao devedor possibilidade de substituir o objeto prestado por outro de 
caráter subsidiário, já estabelecido na relação obrigacional. 
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_das_obriga%C3%A7%C3%B5es#cite_note-4
● Alternativa - Caracteriza-se pela multiplicidade dos objetos devidos. 
Mas, diferentemente da obrigação cumulativa, na qual também há 
multiplicidade de objetos devidos e o devedor só se exonera da 
obrigação entregando todos. (regra do "OU" = por exemplo, contrato 
de aluguel onde ao término o devedor se obriga a entregar o imóvel 
reformado OU pintado OU piso novo. A execução de qualquer uma 
das cláusulas satisfaz a obrigação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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