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J178 - PSICOLOGIA DESENVOLVIMENTO E TEORIA DE APRENDIZAGEM

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22/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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MODULO 7
1a parte - Abordagem Sistêmica de Ensino e Aprendizagem
Leitura Obrigatória:
Del Prette, Z.A.P. e outros. Contribuições do referencial das habilidades sociais para uma
abordagem sistêmica na compreensão do processo ensino-aprendizagem. Disponível em:
https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-29072005000200005 
Leitura Complementar:
BOHN, C.S. e outros. Educação contemporânea: a aprendizagem através da abordagem
sistêmica. Disponível em: https://www.ujaen.es/revista/reid/revista/n5/REID5art6.pdf / 
 
A escola e a relação social pedagógica entre professores e alunos exerce papel central sobre o processo
de ensino aprendizagem. Nesse sentido, a abordagem sistêmica enfatiza a importância do estudo e da
qualidade desse processo para minimizar e enfrentar os problemas escolares.
Nas palavras de Del Prette (2005):
Entende-se, portanto, que a compreensão do processo de ensino aprendizagem não pode prescindir de
análises que considerem as características dos professores e dos alunos (inteligência, motivação,
crenças, aspectos afetivos, rendimento acadêmico, formação profissional, habilidades sociais
educativas, entre outros) e do contexto imediato em que se dá esse processo (condições econômicas e
físicas da escola, estrutura e funcionamento, ambiente de sala de aula, relação pedagógica etc.), nem
do conjunto de condições mais amplas, como a filosofia da educação, a política educacional, a
qualidade da formação de professores. A consideração simultânea desses conjuntos de relações na
análise do processo de ensino-aprendizagem constitui a base de uma visão sistêmica sobre educação e
escola. (Interações • vol. x • n. 20 • p. 57-72 • jul-dez).
Dessa forma, em uma visão sistêmica, analisa-se todos os aspectos que estão envolvidos no processo de
ensino aprendizagem, para compreender o fenômeno em sua mais ampla complexidade.
Isso não impede que se privilegie a análise de subsistemas, uma análise de um conjunto de segmentos
dentro de um complexo de interdependências, para, a partir delas, realizar uma compreensão da
totalidade. Um exemplo desse tipo de análise em subsistemas para compreensão do todo, é o estudo
realizado por Del Prete (2005) sobre Relações Interpessoais e Habilidades Sociais nas relações
professor-aluno.
De acordo com Del Prette, o enfoque sistêmico “é hoje amplamente reconhecido como parte dos novos
paradigmas culturais que buscam uma visão integrada do homem e seu contexto. ” (Sarriera, 1998,
apud Del Prete, 2005, p.60). A abordagem sistêmica contrapõe-se às explicações lineares baseadas
exclusivamente em aspectos intrapsíquicos ou eventos mais imediatos, buscando abarcar a
complexidade do contexto mais amplo no qual ele ocorre. Aí também estariam incluídas as variáveis
internas dos indivíduos, porém vistas como resultado de processos de interação com o ambiente. (Del
Prete, 2005, p.60).
Em outras palavras, o sistema é constituído por subsistemas, que possuem significações próprias, por
isso são compreendidos de forma interdependente, para uma análise do conjunto. Os sistemas
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funcionam de modo integrado, com os subsistemas influenciando-se reciprocamente, em movimentos
que buscam manter o equilíbrio (homeostase) a cada desequilíbrio. Este é visto como condição para
novos níveis de homeostase: a partir de intervenções específicas, em um dado subsistema, novas
mudanças (desequilíbrios) podem ocorrer, permitindo que todo o sistema se reorganize e adquira um
funcionamento qualitativamente mais avançado. (Del Prete, 2005, p.60).
A adoção de uma perspectiva sistêmica na análise do processo de ensino-aprendizagem traz importantes
implicações: (Del Prete, 2005, p.61-62).
1) questiona explicações parcializantes ou genéricas sobre o processo de ensino-aprendizagem e seus
produtos quando se pretende compreender o fracasso escolar. As explicações parcializantes, que se
restringem a um determinado subsistema (por exemplo, o professor ou o aluno) podem produzir
estigmatização de alunos e professores, bem como a patologização das dificuldades de aprendizagem e
do insucesso acadêmico. As explicações genéricas, que atribuem o problema ao sistema mais amplo,
desconsiderando-se seus componentes e articulações, podem gerar uma atitude paralisante, que
desvaloriza quaisquer tentativas de intervenção local, independentemente de suas repercussões
potenciais, esperando ad infinitum que mudanças estruturais mais amplas ocorram. Estas, defendidas
como as únicas válidas, dependem de condições usualmente muito além do controle dos profissionais de
educação.
2) propõe desafios na análise e compreensão dos fatores de sucesso ou fracasso escolar. Considerando-
se a inviabilidade de pesquisas que focalizem simultaneamente todos os subsistemas e suas
interligações, cabe ao pesquisador manter sempre em mente algumas perguntas, como: qual o nível
possível e desejável de análise ou de recorte da realidade a ser investigada para produzir algum
conhecimento científico socialmente relevante? Para um problema de pesquisa específico, quais seriam
os pontos críticos ou “pontos de alavancagem” (pontos críticos de ligação entre suas estruturas) a serem
investigados? Como identificar estados de equilíbrio ou desequilíbrio do sistema a ser investigado, ou
seja, quais os indicadores confiáveis para isso? Como caracterizar a transição entre um estado e outro?
Dentre os ‘pontos de alavancagem’ (pontos críticos de ligação entre as estruturas) um ponto de
alavancagem importante na análise e intervenção sobre o sistema escolar pode ser situado nas relações
interpessoais que caracterizam o processo de ensino-aprendizagem.
(...) a natureza e a qualidade dessa relação influem decisivamente sobre as características do processo
e dos produtos da escola, podendo-se considerá-la como um possível ponto de alavancagem para
outras mudanças. Mesmo assim, pode-se questionar quais os esquemas conceituais potencialmente
apropriados para a análise desse recorte, tendo em vista a compreensão sistêmica antes esboçada.
Nesse caso, não poderia ser ignorado também o próprio pesquisador como subsistema vinculado à
produção do conhecimento: suas referências conceituais e competências certamente ampliam ou
reduzem os horizontes de análise, orientando decisões teóricas e metodológicas. (Del Prette, 2005,
p.62).
(...). Uma abordagem sistêmica do processo educativo centralizando as relações professor-aluno como
ponto de alavancagem não exclui nem pode ignorar, de um lado, o estudo das características
individuais de professores e alunos, e de outro, a influência dos elementos que caracterizam o contexto
escolar; nem minimiza a importância dos aspectos políticos, econômicos e culturais da educação. Ao
contrário, deve considerar simultaneamente o peso dos sistemas micro e macro sobre as características
dos relacionamentos interpessoais e intergrupais que compõem o ambiente educacional e, em
particular, as relações professor-aluno, consideradas a base para a promoção de conhecimento,
habilidades e valores que definem a função social da escola. Em outras palavras, a compreensão do
processo educacional, e em especial de sua articulação com o rendimento acadêmico dos alunos, impõe
a adoção de um modelo sistêmico de análise que contemple ao mesmo tempo seus aspectos molares e
moleculares. (Del Prete, 2005, p.64).
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A visão sistêmica sobre as relações interpessoais, representa um amplo conjunto de possibilidadesainda não totalmente explorado.
Habilidades Sociais - conjunto dos desempenhos disponíveis no repertório do indivíduo. O conceito de
habilidades sociais possui um caráter descritivo.
Competência Social - capacidade do indivíduo apresentar desempenhos, que articulando pensamento,
sentimento e ação, garantam a realização dos objetivos de uma situação interpessoal, a manutenção e a
melhoria da autoestima e da relação com o interlocutor, o exercício e defesa dos direitos humanos
socialmente estabelecidos e o equilíbrio nas relações de poder. O conceito de competência social possui,
assim, um caráter mais avaliativo.
De acordo com Del Prette (2006), a análise das habilidades sociais e da competência social para
compreensão das relações interpessoais deve levar em consideração 3 importantes dimensões: a
pessoal, a situacional e a cultural.
A dimensão pessoal refere-se aos componentes comportamentais (fazer/responder perguntas, pedir/dar
feedback, fazer pedidos, elogiar, recusar etc.), cognitivo-afetivos (conhecimentos prévios, autoconceito,
objetivos e valores pessoais, empatia, resolução de problemas, autoinstrução, auto-observação etc.) e
fisiológicos (taxa cardíaca, respiração) do desempenho social. As características dos interlocutores e
das demandas do contexto onde ocorre o desempenho interpessoal (com o reconhecimento de que
diferentes situações criam demandas sociais diferenciadas) compõem a dimensão situacional das
habilidades sociais. A dimensão cultural destaca o papel fundamental que as normas, valores e regras
das diferentes culturas exerce sobre o desempenho social. (Del Prette, 2005, p.66).
As dimensões do desempenho social, preconizadas pela área do Treinamento de Habilidades Sociais,
podem ser aplicadas às relações professor-aluno na análise da multiplicidade de variáveis que
caracterizam a complexidade desse fenômeno. A dimensão pessoal implicaria considerar as variáveis
individuais de professores e alunos, como crenças, habilidades, valores, sentimentos e motivações
desses interlocutores. A dimensão situacional levaria à análise das condições físicas e humanas da
escola, do projeto pedagógico, da dinâmica organizacional e autonomia do professor, entre outros
aspectos. A dimensão cultural implicaria examinar todos esses aspectos à luz da filosofia da educação,
da política educacional e do papel que a educação e a escola assumem no contexto sócio-histórico sob
exame. (Del Prette, 2005, p.67).
A visão integrada dessas três dimensões representa um notável avanço em direção a uma perspectiva
sistêmica de compreensão do processo de ensino-aprendizagem, pelo menos no que se refere à sua base
nas relações professor-aluno. Ela implica considerar a natureza do processo e dos produtos associados
à qualidade das interações que ocorrem em sala de aula, em suas articulações, de um lado, com as
características pessoais desses protagonistas, e de outro, com os objetivos, valores e metas
educacionais que definem a subcultura escolar. Em uma visão mais geral, esse conjunto de
componentes interdependentes deve ser entendido em sua determinação recíproca com as condições
sociais e políticas de determinado momento histórico. (Del Prette, 2005, p.67).
Atividades recomendadas:
1). Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os argumentos utilizados pelos autores
para definir a Abordagem Sistêmica. Aproveite essas leituras para fazer um glossário com os
principais conceitos que definem as concepções sobre o desenvolvimento e a aprendizagem nesta
perspectiva.
2). Levante informações por meios tradicionais ou eletrônicos sobre as escolas que utilizam a
Abordagem Sistêmica ao fundamentar seu trabalho pedagógico. Faça uma crítica sobre as vantagens e
desvantagens desta abordagem.
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3). Realize os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução. Estas
dúvidas devem ser motivo de novas pesquisas bibliográficas, na tentativa de saná-las. Caso elas
persistam, apresente-as ao professor, nas aulas presenciais.
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MODULO 7
2a Parte - Abordagem Inteligência Emocional
 
Leitura Obrigatória:
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Trad. de Marcos Santarrita. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Objetiva, 1996.
 
 
Leitura para Aprofundamento:
ANTUNES, Celso. Inteligências Múltiplas: Introdução. Coleção Inteligências Múltiplas e seus
jogos. São Paulo: Vozes, 2006.
 
Até pouco tempo, o sucesso de uma pessoa era avaliado pelo raciocínio lógico, habilidades matemáticas e espaciais
(QI). Daniel Goleman, psicólogo norte-americano, PhD pela Universidade de Harward, retoma uma nova discussão
sobre esse assunto em seu livro Inteligência Emocional. Goleman apresenta o conceito de inteligência emocional como
sendo o maior responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas. A maioria das situações de trabalho é envolvida por
relacionamentos entre as pessoas. Dessa forma, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade,
compreensão, gentileza têm mais chances de obter o sucesso.
 
Esse autor parte do pressuposto de que os seres humanos agem motivados mais pelas emoções (QE) do que pela razão
(QI). Em outras palavras, os valores, as crenças e as tomadas de decisões dependem mais de fatores internos, emotivos
do que racionais. Quando acontece algo, a reflexão, normalmente, vem depois do ato consumado, do impulso mais
imediato, do instinto.
 
Baseado em extensas pesquisas, observou que a inteligência emocional (batizada de QE pelo autor) pesa duas vezes
mais que o QI e as aptidões inatas na conquista de bons resultados profissionais. Isso quer dizer que não basta possuir
um QI acima da média ou simplesmente manifestar uma habilidade incomum para garantir o sucesso. É muito mais
importante saber gerenciar emoções, promover cooperação e ambiente de harmonia entre as pessoas com quem se
trabalha, tomar decisões adequadas, desenvolver o autoconhecimento (de si e daqueles com quem se relaciona) e ter
empatia pessoal. Nessa perspectiva, a intuição conta e é fundamental nas tomadas de decisões.
 
Nesse contexto, o QE (quociente emocional) está intimamente relacionado a habilidades como, por exemplo: motivar a
si mesmo e persistir mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas;
praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos e conseguir seu
engajamento aos objetivos de interesses comuns.
 
Segundo Goleman, o centro nervoso de nossa inteligência emocional é a amígdala, localizada na base do cérebro. É
justamente aí que se processam as reações de sobrevivência, armazenadas desde épocas primitivas por uma espécie de
“memória emocional”.
 
Em seu livro, o autor mapeia a inteligência emocional em cinco áreas de habilidades, ou seja, considera que o sujeito
apresenta uma inteligência emocional se é capaz de utilizar as seguintes habilidades:
1. Autoconhecimento emocional – reconhecer um sentimento no momento em que ele acontece.
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2. Controle emocional – ter a habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação.
3. Automotivação – dirigir emoções a serviço de um objetivo é de extrema importância para se manter caminhando
sempre em busca.
4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas.
5. Habilidade em relacionamentos interpessoais.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E TEORIAS DA APRENDIZAGEM
Na utilização da inteligência emocional nas relações de trabalho conta mais a “competência social” (controle das
emoções, confiabilidade, estabilidade, disciplina, colaboração, autenticidade, ética, responsabilidade etc.) do que
propriamente a “competência técnica”. O segredoestá em saber se adaptar aos mais diversos contextos e situações,
inclusive não perdendo o controle nos momentos mais difíceis.
 
Para Goleman, utilizar a inteligência emocional de modo produtivo é ter habilidade para o trabalho em equipe, de
forma a estabelecer redes sociais e a construir relacionamentos, mesmo entre pessoas de temperamentos diferentes.
Isso implica exercício constante do diálogo e da auto-análise, mantendo a
humildade em reconhecer os próprios limites e não hesitando em dividir os problemas.
 
O conceito de inteligência emocional pode ser útil tanto na área profissional quanto no dia a dia, nas relações pessoais,
na escola. Goleman aponta o grande problema de estudos recentes demonstrarem que há uma queda significativa nos
Estados Unidos do uso desse conceito entre os adolescentes.
 
Claro que não se pode generalizar, mas, se cruzarmos esse dado com os atos de violência praticados por jovens que
decidem fuzilar impiedosamente os colegas na escola, pode-se
traçar um panorama assustador de uma crise emocional que se aproxima.
 
Princípio da educação emocional
A infância modificou-se muito nos últimos anos, o que vem dificultar ainda mais o aprendizado afetivo. Os pais e os
professores devem ocupar o papel de preparadores emocionais, devem ensinar aos filhos/alunos estratégias para lidar
com os altos e baixos da vida. Devem aproveitar os estados de emoções dos alunos, para ensiná-los como lidar com
eles e ensiná-los como tornarem-se uma pessoa mais humana. O receio de produzir crianças reprimidas está gerando
uma quantidade muito grande de crianças mal educadas e emocionalmentemenos aptas.
 
Para aqueles pais que ainda não são preparadores emocionais, Gottman (1996) propõe cinco passos para que sejam:
• Perceber as emoções das crianças e as suas próprias.
• Reconhecer a emoção como uma oportunidade de
intimidade e orientação.
• Ouvir com empatia e legitimar os sentimentos da criança.
• Ajudar as crianças a verbalizar as emoções.
• Impor limites e ajudar a criança a encontrar soluções
para seus problemas.
 
Embora os pais tenham papel fundamental na educação emocional dos filhos, algumas iniciativas em escolas têm se
mostrado positivas ao treinar professores para tal missão.
 
Cabe, portanto, à escola investir menos esforços em medir conhecimentos (as notas) e mais tempo e enfoque na
aprendizagem; compartilhar responsabilidades com seus alunos; investir nas tecnologias modernas de ensino;
identificar e promover talentos individuais; promover reciclagem permanente de professores; enfatizar atividades em
grupo; enfatizar a criatividade de cada aluno; ensinar ao aluno como aprender.
 
Importância das emoções:
sobrevivência, tomadas de decisão, ajuste de limites, comunicação, união.
Unidade I
Atividades recomendadas:
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1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os argumentos utilizados pelos autores para definir a
Abordagem da Inteligência Emocional. Aproveite essas leituras para fazer um glossário com os principais conceitos
que definem as concepções sobre o desenvolvimento e a aprendizagem nesta perspectiva.
 
2) Levante informações por meios tradicionais ou eletrônicos sobre as escolas que utilizam a Abordagem da
Inteligência Emocional ao fundamentar seu trabalho pedagógico. Faça uma crítica sobre as vantagens e desvantagens
desta abordagem.
 
3) Assista ao filme "The Marshmallow Experiment " e relacione com o conceito de Inteligência Emocional de Daniel
Goleman.
 
4) Realize os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução. Estas dúvidas devem ser
motivo de novas pesquisas bibliográficas, na tentativa de saná-las. Caso elas persistam, apresente-as ao professor, nas
aulas presenciais.
 
Exercício 1:
Leia com atenção a situação abaixo e responda a questão:
Karen (sete anos) é aluna da 1a série do Ensino Fundamental de uma escola particular e tem demonstrado
muita tristeza em função da morte de seu cachorro, ocorrida há duas semanas. Chora muito todos os dias
na escola e isto tem trazido algumas dificuldades à criança e à classe. A partir dos estudos sobre
Inteligência Emocional, de que maneira a professora deveria agir frente a esta situação?
 
Assinale a correta:
 
A)
Não dar muita importância ao fato, pois esta fase de luto é necessária e passageira;
 
B)
Aceitar o sentimento da criança e deixá-la chorar o quanto precisar. Impor limites à expressão da tristeza
poderá gerar ainda mais problemas emocionais à criança.
 
C)
Impedir que Karen fique chorando tanto, uma vez que isto acaba expondo-a diante do grupo.
 
D)
Pedir aos pais que orientem a criança a controlar-se ao menos na escola, pois isto trará prejuízos ao seu
rendimento escolar.
 
E)
Mostrar-se empático e orientá-la, impedindo à expressão de tristeza da criança.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 2:
Leia com atenção o texto abaixo e assinale a alternativa correta:
Se aptidão acadêmica significa competência social, por que, então, as pessoas de maior aptidão não são,
por uma larga margem, mais eficazes em conseguir melhores casamentos, em ter sucesso na criação dos
filhos, em conquistar maior bem-estar físico e mental? (Epstein e Méier)
 
A qual das teorias estudadas esta questão nos remete?
 
A)
Abordagem Inteligência Emocional
 
B)
Abordagem Sociocultural
C)
Abordagem Construtivista
 
D)
Abordagem Tradicional
E)
Abordagem das Inteligências Múltiplas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 3:
A Inteligência Emocional está ligada aos órgãos localizados no cérebro. Segundo Goleman a amígdala
cortical funciona como um depósito da memória emocional. Uma pessoa que não possui esta amígdala
apresenta o seguinte comportamento:
Assinale a alternativa correta:
 
A)
É extremamente raivoso
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B)
Não apresenta qualquer reação emocional
 
C)
Apresenta reações de medo
D)
Chora com facilidade
E)
Compreende os sentimentos dos outros
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) 
B) 
Exercício 4:
Leia o excerto abaixo e responda a questão:
Quando se fala na relação afetiva e o processo pedagógico, temos vários teóricos que nos indicam o desafio de se
trabalhar tal assunto e a indiferença ainda muito presente nas discussões sobre o tema. A ênfase ainda recai sobre os
aspectos cognitivos, a didática do professor, a metodologia utilizada, as avaliações etc. Ignora-se que a afetividade
está presente em todas as discussões sobre os mais variados temas levados para a escola, porém poucos entendem
esse aspecto. Falar da afetividade pressupõe falar sobre as relações na sala de aula. Nesse sentido, um autor
estudado nesse bimestre oferece contribuições importantes acerca do tema da afetividade, ao atribuir entre outras
coisas, o papel do outro na construção da consciência que o sujeito faz de si.
A que autor se refere o fragmento acima?
Assinale a alternativa correta:
A)
Daniel Goleman
 
B)
Howard Gardner
 
C)
Jean Piaget
 
D)
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Carl Rogers
 
E)
Paulo Freire
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
B) 
D) 
E) 
C) 
A) 
Exercício 5:
Leia o excerto abaixo e responda à questão:
Entende-se, portanto, que a compreensão do processo de ensino aprendizagem não pode prescindir de análises que
considerem as características dos professores e dos alunos (inteligência, motivação, crenças, aspectos afetivos,
rendimento acadêmico, formaçãoprofissional, habilidades sociais educativas, entre outros) e do contexto imediato em
que se dá esse processo (condições econômicas e físicas da escola, estrutura e funcionamento, ambiente de sala de
aula, relação pedagógica etc.), nem do conjunto de condições mais amplas, como a filosofia da educação, a política
educacional, a qualidade da formação de professores.
A consideração simultânea desses conjuntos de relações na análise do processo de ensino-aprendizagem constitui a
base de qual abordagem psicológica estudada em PDTA?
Assinale a alternativa correta:
A)
Uma visão sistêmica sobre educação e escola.
 
B)
Uma visão construtivista sobre educação e escola.
 
C)
Uma visão emocional sobre educação e escola.
D)
Uma visão humanista sobre educação e escola.
 
E)
Uma visão sociocultural sobre educação e escola.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 6:
Leia o excerto abaixo e responda à questão:
Os sistemas funcionam de modo integrado, com os subsistemas influenciando-se reciprocamente, em movimentos que
buscam manter o equilíbrio (homeostase) a cada desequilíbrio. Este é visto como condição para novos níveis de
homeostase: a partir de intervenções específicas, em um dado subsistema, novas mudanças (desequilíbrios) podem
ocorrer, permitindo que todo o sistema se reorganize e adquira um funcionamento qualitativamente mais avançado.
A afirmação acima corresponde a qual abordagem psicológica estudada em PDTA?
Assinale a alternativa correta:
A)
Construtivista
B)
Inteligência Emocional
C)
Sistêmica
D)
Sociocultural
E)
Humanista
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) 
B) 
C) 
Exercício 7:
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Leia a situação abaixo e responda à questão:
O professor Flavio Augusto é mestre em Educação e está considerando
seriamente a possibilidade de fazer uma pós-graduação no exterior. Enquanto
cogita, escolhe mentalmente o local onde estudará: um lugar que ofereça uma
formação que leve em consideração os múltiplos fatores que determinam os
processos de ensino e aprendizagem, que considere simultaneamente o peso dos
sistemas micro e macro sobre as características dos relacionamentos
interpessoais e intergrupais que compõem o ambiente educacional e, em
particular, as relações professor-aluno, consideradas a base para a promoção de
conhecimento, habilidades e valores que definem a função social da escola.
De acordo com os estudos realizados na disciplina PDTA e os conceitos presentes
na citação acima, indique a qual abordagem psicológica corresponde?
Assinale a alternativa correta:
A)
Humanista
 
B)
Sistêmica
C)
Construtivista
 
D)
Inteligência Emocional
E)
Sociocultural
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) 
B) 
Exercício 8:
Leia a situação abaixo e responda à questão:
Marcia Helena é professora em uma escola pública no interior do Estado do Acre e
vem enfrentando dificuldade em sua sala de aula, os alunos apresentam
dificuldade na área da competência social, ou seja, dificuldade para realização dos
objetivos de uma situação interpessoal, na manutenção e na melhoria da
autoestima e na relação com o interlocutor, no exercício e na defesa dos direitos
humanos socialmente estabelecidos e no equilíbrio das relações de poder,
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articulados ao pensamento, sentimento e a ação. Diante desse fato pede a sua
ajuda para entender o que está acontecendo e como pode auxiliar seus alunos.
De acordo com os estudos realizados na disciplina PDTA e os conceitos presentes
na citação acima, qual abordagem poderia auxiliar a compreender o que está
acontecendo?
Assinale a alternativa correta:
A)
Humanista
B)
Construtivista
C)
Inteligência Emocional
D)
Sociocultural
E)
Sistêmica
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
C) 
D) 
E)

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