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J825 - RELAÇÕES ETINICO RACIAIS NO BRASIL

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22/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/20
 UNIDADE I Entendendo as relações étnico-raciais no Brasil através das legislações
atuais
Desde a colonização as relações entre brancos com índios e negros foi de
dominação, não considerando os indígenas e negros como cidadãos iguais
detentores de direitos. Somente recentemente essa história começa a mudar.
Para se ter uma ideia somente em 1845 começa a haver um controle do tráfico de
escravos por navio negreiro, e quem o fazia era a Inglaterra, devido a lei chamada
Bill Aberdeen. No Brasil, o tráfico se torna ilegal apenas em 1850, mas a venda e
a escravidão continua internamente, apenas não era mais permitido o tráfico
da África para o Brasil. Em 1871 surge a Lei do Ventre Livre, que faria com que os
filhos de escravos nascido a partir de então se tornassem livres. E finalmente, em
1888, surge a Lei 3.353, conhecida como Lei Aurea, assinada pela Princesa Isabel,
extinguindo a escravidão. Nesse momento os negros seriam considerados livres
do trabalho escravo, mas apenas isso, não havia direitos e outras liberdades aos
negros.
Por 100 anos pouco se fez para a integração dos negros na sociedade brasileira,
muitas políticas buscavam diminuir e tirar os negros da sociedade nacional. Em
1988, surge a Constituição Cidadã, e a partir de então a história começa a mudar.
Na constituição, em seu artigo 5º, inciso XLII, prevê que "a prática de racismo
constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito a pena de reclusão, nos
termos da lei".
E é a Lei CAÒ, nº 7.716 de 05 de janeiro de 1989 que define no seu artigo 1º
" Serão punidos, na forma desta Lei os crimes resultantes de discriminação ou
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional." Alteração
realizada pela LEI N. 9.459, DE 13 DE MAIO DE 1997
Entende-se por discriminação e preconceito o ato de impedir, negar ou recusar: o
uso de transportes, ou o acesso a cargos públicos ou empregos privados, o acesso
a estabelecimento comercial, esportivo, cultural ou de serviços, o acesso ao
serviço das forças armadas, ou o acesso ao casamento. E a pena é a reclusão de 1
a 5 anos. 
A percepção da invisibilidade e dos desrespeitos aos direitos dos índios e negros
na nossa história que trouxe, junto com os movimentos sociais a necessidade de
repensar o papel da escola na construção de uma sociedade mais democrática e é
ai que entram as Leis 10.639 de 9 de Janeiro de 2003, e 11.645 de 10 de março
de 2008. Para lê-las na íntegra acesse o documento a seguir
A partir da invisibilidade do negro e do índio na história, na cultura e na sociedade brasileiras
são definidas em legislação as seguintes diretrizes para o Ensino de História e Cultura dos
Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil.
As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos
Afrodescendentes no Brasil.
Lembre-se a “Lei 10.639/2003 altera a Lei nº 9.394/1996, que estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB/9.394/96), para incluir no currículo oficial da Rede de
https://online.unip.br/Arquivo?id=64279.pdf
22/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/20
Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira"
Em específico os arts. 26-A e 79-B.
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares,
torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da
História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o
negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas
áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito
de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e
História Brasileiras.
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da
Consciência Negra.
Ao que se refere a Lei 11.645/2008:
Altera a LDB 9.394/1996, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade
da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena".
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e
privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da
história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois
grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e
dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na
formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social,
econômica e política pertinentes à história do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à História e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
educação artística e de literatura e história brasileiras.
Para esclarecer e orientar a introdução desses conteúdo nos currículos escolares foi
elaborada:
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação
Básica.
 A Educação escolar Indígena e o ensino de história e cultura dos povos Indígenas
brasileiros são definidos a partir da Resolução nº 5 de junho de 2012 que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a educação Escolar Indígena na Educação Básica. Para ler na
íntegra acesse
O documento aponta para;
O direito a uma educação escolar diferenciada para os povos indígenas, assegurado pela
Constituição Federal de 1988; pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho
https://online.unip.br/Arquivo?id=64281.pdf
22/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/20
(OIT) sobre Povos Indígenas e Tribais, promulgada no Brasil por meio do Decreto nº
5.051/2004; pela Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 da Organização das
Nações Unidas (ONU); pela Declaração das Nações Unidas sobre os direitos dos povos
indígenas de 2007; pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), bem
como por outros documentos nacionais e internacionais que visam assegurar o direito à
educação como um direito humano e social;
 O Art. 1º desta resolução define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Escolar Indígena na Educação Básica, oferecida em instituições próprias. Além do ensino
deve estar pautado pelos princípios da igualdade social, da diferença, da especificidade, do
bilinguismo e da interculturalidade, fundamentos da Educação Escolar Indígena.
 No Art. 2º estão os objetivos:
I - orientar as escolas indígenas de educação básica e os sistemas de ensino da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na elaboração, desenvolvimento e avaliação de
seus projetos educativos;
II - orientar os processos de construção de instrumentos normativos dos sistemas de ensino
visando tornar a Educação Escolar Indígena projeto orgânico (manter a sua cultura),
articulado e sequenciado de Educação Básica entre suas diferentes etapas e modalidades,
sendo garantidas as especificidades dos processos educativos indígenas;
III - assegurar que os princípios da especificidade, do bilinguismo e multilinguismo, da
organização comunitária e da interculturalidade fundamentem os projetos educativos das
comunidades indígenas, valorizando suas línguas e conhecimentos tradicionais (respeito à
língua indígena);
IV - assegurar que o modelo de organização e gestão das escolasindígenas leve em
consideração as práticas socioculturais e econômicas das respectivas comunidades, bem
como suas formas de produção de conhecimento, processos próprios de ensino e de
aprendizagem e projetos societários (princípio da educação, da identidade; etnia, respeito às
culturas); (...).
VII - orientar os sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios a incluir, tanto nos processos de formação de professores indígenas, quanto no
funcionamento regular da Educação Escolar Indígena, a colaboração e atuação de
especialistas em saberes tradicionais, como os tocadores de instrumentos musicais,
contadores de narrativas míticas, pajés e xamãs, rezadores, raizeiros, parteiras,
organizadores de rituais, conselheiros e outras funções próprias e necessárias ao bem viver
dos povos indígenas; (...)
 
 Na Seção II o Art 27 está citado o termo “territórios etnoeducacionais” são espaços
institucionais que devem se constituir entre os entes federados, as comunidades indígenas,
as organizações indígenas e indigenistas e as instituições de ensino superior pactuarão as
ações de promoção da Educação Escolar Indígena efetivamente adequada às realidades
sociais, históricas, culturais e ambientais dos grupos e comunidades indígenas.
 § 1º Os territórios etnoeducacionais objetivam promover o regime de colaboração para
promoção e gestão da Educação Escolar Indígena, definindo as competências comuns e
privativas da União, Estados, Municípios e do Distrito Federal, aprimorando os processos de
22/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/20
gestão e de financiamento da Educação Escolar Indígena e garantindo a participação efetiva
das comunidades indígenas interessadas.
 § 2º Para a implementação dos territórios etnoeducacionais devem ser criados ou
adaptados mecanismos jurídico-administrativos que permitam a sua constituição em unidades
executoras com dotação orçamentária própria, tais como os consórcios públicos e os arranjos
de desenvolvimento educacionais.
 § 3º Os territórios etnoeducacionais estão ligados a um modelo de gestão das
políticas educacionais indígenas pautadas pelas ideias de territorialidade, protagonismo
indígena, interculturalidade na promoção do diálogo entre povos indígenas, sistemas de
ensino e demais instituições envolvidas, bem como pelo aperfeiçoamento do regime de
colaboração. (devemos respeitar, e não tentar desconstruir).
 § 4º As comissões gestoras dos territórios etnoeducacionais são responsáveis pela
elaboração, pactuação, execução, acompanhamento e avaliação dos planos de ação
definidos nos respectivos territórios.
 § 5º Recomenda-se a criação e estruturação de uma comissão nacional gestora dos
territórios etnoeducacionais, com representações de cada território, para acompanhamento e
avaliação das políticas educacionais instituídas nesses espaços.
 
Acesse:
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Resolução n. 5, de 22 de junho de 2012 – Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. Brasília, MEC, 2012. 
 
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Projeto
CNE/UNESCO 914BRA1136.3 – Desenvolvimento, Aprimoramento e Consolidação de uma
Educação Nacional de Qualidade: Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas. Brasília,
MEC, março de 2013.
 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
 Resolução nº 1, de junho de 2004 estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana.
 O parecer busca:
[...] oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população
afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas, isto é, de políticas de
reparações, e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade.
https://online.unip.br/Arquivo?id=64284.pdf
https://online.unip.br/Arquivo?id=64286.pdf
22/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/20
Trata, ele, de política curricular, fundada em dimensões históricas, sociais, antropológicas
oriundas da realidade brasileira, e busca combater o racismo e as discriminações que
atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe à divulgação e produção de
conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos
orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial - descendentes de africanos, povos indígenas,
descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação
democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade
valorizada.
 Entre as ações estão as Políticas de Reparações, de Reconhecimento e Valorização,
de Ações Afirmativas.
A demanda por reparações visa a que o Estado e a sociedade tomem medidas para ressarcir
os descendentes de africanos negros, dos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e
educacionais sofridos sob o regime escravista, bem como em virtude das políticas explícitas
ou tácitas de branqueamento da população, de manutenção de privilégios exclusivos para
grupos com poder de governar e de influir na formulação de políticas, no pós-abolição. Visa
também a que tais medidas se concretizem em iniciativas de combate ao racismo e a toda
sorte de discriminações.
Acesse:
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno.
Parecer CNE/CP 3/2004 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, MEC,
2004.
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/003.pdf
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação
Básica.
 A Resolução nº 8 Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar
Quilombola na Educação Básica.
 No Art. 1º Fica estabelecida as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Escolar Quilombola na Educação Básica, na forma desta Resolução.
§ 1º A Educação Escolar Quilombola na Educação Básica:
I - organiza precipuamente o ensino ministrado nas instituições educacionais
fundamentando-se, informando-se e alimentando-se:
a) da memória coletiva;
b) das línguas reminiscentes;
c) dos marcos civilizatórios;
d) das práticas culturais;
e) das tecnologias e formas de produção do trabalho;
https://online.unip.br/Arquivo?id=64287.pdf
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/003.pdf
22/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/20
f) dos acervos e repertórios orais;
g) dos festejos, usos, tradições e demais elementos que conformam o patrimônio
cultural das comunidades quilombolas de todo o país;
h) da territorialidade
Leia em:
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Resolução n. 8, de 20 de novembro de 2012 – Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Brasília, MEC, 2012.
http://www.seppir.gov.br/arquivos-pdf/diretrizes-curriculares
Leituras obrigatórias:
BRASIL. Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Ministério da Educação e Cultura:
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. (Texto 1A)
BRASIL. Lei 11.645 de 10 de março de 2008. Presidência da República: Casa Civil,
Subchefia para Assuntos Jurídicos. (Texto 1B)
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Resolução n. 5, de 22 de junho de 2012 – Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica.Brasília, MEC,
2012. (Texto 2A)
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Projeto
CNE/UNESCO 914BRA1136.3 – Desenvolvimento, Aprimoramento e Consolidação de
uma Educação Nacional de Qualidade: Ensino de História e Cultura dos Povos
Indígenas. Brasília, MEC, março de 2013. (Texto 2B)
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno.
Parecer CNE/CP 3/2004 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana. Brasília, MEC, 2004. (Texto 3A)
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Resolução n. 8, de 20 de novembro de 2012 – Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Brasília, MEC,
2012. (Texto 3B)
Questão:
A Lei 11.645 de 10 de março de 2008, altera a Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9.394/96) e
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da
rede de ensino, a obrigatoriedade da temática “História e cultura Afro-Brasileira e Indígena.
Entre as alterações o art. 26-A está a obrigatoriedade nos estabelecimentos de ensino
fundamental e médio, oficiais e particulares, o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e
indígena.
https://online.unip.br/Arquivo?id=64288.pdf
http://www.seppir.gov.br/arquivos-pdf/diretrizes-curriculares
22/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/20
A referida lei representa um avanço não só para a educação nacional, mas também para a
sociedade brasileira. Entre as recomendações estão:
1. O conteúdo programático incluirá também diferentes aspectos da história e da cultura
que caracterizam a formação da população. O conteúdo abarcará temas de diferentes
grupos étnicos, pois a sociedade brasileira é composta de diferentes raças.
2. O conteúdo programático incluirá diferentes aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira. O conteúdo abarcará temas a partir
de dois grupos étnicos, os negros e os povos indígenas do Brasil.
3. Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas
áreas de educação artística e de literatura e histórias brasileiras.
4. Entre os conteúdos obrigatórios de estão o estudo da história da África e dos africanos,
a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira
e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas
contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
Estão corretas as seguintes afirmações:
A) I e II.
B) III e IV
C) I,II,III
D) II, III, IV
E) I,II,III,IV
Comentário: Alternativa correta D
No documento da Lei de diretrizes e bases da educação não continha no artigo 26a a
obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de
ensino fundamental e médio. A Lei nº 10.639/2003, alterou o artigo 26 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96, tornando obrigatório o ensino sobre História
e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. Em 10 de
março de 2008, foi sancionada a Lei nº 11.645/08 que ampliou a Lei 10.639/03 incluindo
também o ensino da história e da cultura dos povos indígenas brasileiros.
Com a alteração o artigo 26a passou a vigorar com as proposições contidas nas alternativas
II, III e IV . A proposição I está incorreta, pois o termo raça não existe, o certo seria grupos
étnicos.
Exercício 1:
Todas as afirmações abaixo apresentam justificativas que explicam por que o
termo raça não pode ser compreendido segundo uma perspectiva biológica,
exceto:
A)
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/20
Segundo os estudos mais recentes da genética, não existem raças, somos uma
única raça humana.
B)
A explicação dada pela biologia para o termo raça faz parte das concepções
construídas pelo chamado racismo científico, durante o século XIX.
C)
Não se pode atribuir características determinadas pela natureza a aspectos que
são resultados de um processo cultural.
D)
Todas as raças humanas devem ser respeitadas e merecem tratamento específico
da lei.
E)
A perspectiva racialista pressupõe uma hierarquização entre as diferentes raças, o
que é inconcebível para qualquer área do conhecimento.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) 
E) 
D) 
Exercício 2:
Estudamos no módulo 1 que o racismo possui alguns pressupostos, que estão
explicitados nas alternativas que se seguem, exceto:
A)
A doutrina racialista prevê a existência de raças humanas, ordenadas de modo
hierarquizado, a partir das diferenças morais, psicológicas, físicas e intelectuais.
B)
Uma vez que os seres humanos são colocados num gradiente hierárquico,
consequentemente, uns serão considerados superiores aos outros, criando por
conseguinte, a inferiorização de alguns grupos.
22/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/20
C)
Quando convicções preconceituosas são expressas publicamente, podem ser
consideradas como discriminação.
D)
O estado de desigualdade social em que se encontra a população negra no Brasil
é uma demonstração evidente do racismo ainda vigente em nossa sociedade.
E)
No Brasil, uma pessoa preconceituosa pode expressar publicamente seus
pensamentos racistas, tendo em vista que não existe uma legislação específica a
respeito dessa questão.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A) 
E) 
Exercício 3:
A implantação das Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 é preciso proceder à revisão
dos currículos do ensino fundamental e médio a fim de adequá-los às normas
legais. Todavia, não é necessário ser criada uma disciplina específica para
abordar a temática. Os conteúdos devem ser ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar do ensino fundamental e médio, em especial nas áreas de
Educação Artística, Literatura e História do Brasil. Mas não há impedimentos que
esse estudo seja abordado em outras áreas de conhecimentos de forma
interdisciplinar. Cabe considerar que, com a inclusão do estudo sobre a cultura
indígena, os procedimentos pedagógicos a serem implementados por estados e
municípios devem contemplar as duas temáticas.
 
Quais são as temáticas citadas pelas referidas leis:
 
A)
A inclusão do estudo da história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas no
currículo escolar.
B)
22/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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 A língua inglesa e francesa deve ser obrigatória nos currículos do ensino
fundamental e médio.
C)
A inclusão do estudo da historia geral alemã e italiana nos currículos do ensino
fundamental e médio
D)
A inclusão da temática sobre a propriedade e os conflitos de terras no Brasil.
E)
A valorização e a construção do pensamento histórico dos não negros no Brasil.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 4:
 (PECFAZ – 2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas constituem-se de orientações,
princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, para a formação
de cidadãos conscientes e atuantes no contexto multicultural e pluriétnica do Brasil.
Nesse contexto, é correto afirmar:
 
A)
o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o reconhecimento e
valorização da identidade, históriae cultura dos afro-brasileiros. 
B)
caberá ao Conselho Nacional de Educação desenvolver as Diretrizes Curriculares Nacionais.
C)
o ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica refere-se, em
especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Língua Portuguesa, Geografia e
História do Brasil.
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D)
os sistemas de ensino incentivarão pesquisas sobre processos educativos orientados por valores,
visões de mundo, conhecimentos afro-brasileiros, não cabendo pesquisas de mesma natureza junto
aos povos indígenas. 
E)
os estabelecimentos de ensino devem evitar estabelecer canais de comunicação com grupos do
movimento negro, cujas finalidades diferem das Diretrizes Curriculares Nacionais. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 5:
Ambas as leis são instrumentos de orientação para o combate à discriminação e, ao mesmo tempo, ações
afirma�vas, no sen�do de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e destaca sua
importância para promover a necessária valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil o país rico,
múl�plo e plural que é. Compõem um conjunto de disposi�vos legais indutores de uma polí�ca educacional
voltada para a afirmação da diversidade cultural e da concre�zação de uma educação das relações étnico-
raciais nas escolas.
A par�r dos fragmentos de textos pode-se afirmar:
I. Os fragmentos de textos referem-se: à lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 e à lei nº 11.645, de
10 de março de 2008.
II. A lei nº 10.639 alterou a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional.
III. A lei nº 11.645 alterou a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional.
IV. A lei nº 11.645 alterou a Lei nº 10.639 acrescentando a obrigatoriedade da temá�ca “História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
 
É correto apenas o que se afirma em:
A)
I, II, III, IV
B)
I, II, III
22/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 12/20
C)
I, III, IV
D)
I, II, IV
E)
I e II
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) 
E) 
D) 
B) 
Exercício 6:
(Município de Porto Alegre, concurso público para professor da Educação Básica
dos Anos Finais / Número 493 - 2013)
A Lei 11.645/08, que altera o artigo 26-A da Lei 9394/96, anteriormente alterado
pela Lei 10.639/03, inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, e estabelece:
 
A)
A obrigatoriedade do ensino da temática somente nas escolas públicas.
B)
As disciplinas de História, Língua Portuguesa e Literatura como responsáveis pelo
trabalho com os conteúdos referentes à temática.
C)
A inserção do estudo dos povos europeus formadores do povo brasileiro no
currículo escolar.
D)
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O estudo da escravização dos povos africanos e indígenas como propulsor do
estudo das culturas Afro-brasileira e Indígena.
E)
O estudo da história e da luta dos povos negros e indígenas, bem como de suas
culturas, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A) 
E) 
Exercício 7:
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e
para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e indígena, estão no
sentido da política de ações afirmativas,. É correto afirmar sobre a política de
ações afirmativas:
I- São políticas de reparações, de reconhecimento e valorização da cultura, da
história afro descendente e da identidade afro-descendente e indígena no Brasil.
II- Tem como objetivo ampliar a participação de grupos sociais em espaços
tradicionalmente por eles não ocupados, quer seja em razão de discriminação
direta, quer seja por resultado de um processo histórico a ser corrigido.
III- São medidas tomadas com o objetivo de reforçar as desigualdades
historicamente construídas, garantindo direitos desiguais para uns em prejuízo de
outros.
IV- Visam combater os efeitos acumulados em razão de discriminações ocorridas
no passado.
Estão corretas apenas as assertivas:
 
A)
I, III e IV
B)
II, III e IV
C)
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I e II
D)
I, II e III
E)
I, II e IV
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A) 
E) 
Exercício 8:
Tendo como base as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
relações étnico-raciais, indique as afirmativas que definem corretamente o termo
“raça” apontado nesse documento:
A)
o termo raça foi ressignificado pelo Movimento Negro que, em várias situações o
utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos
africanos.
B)
o conceito biológico de raça prevalece desde o século XVIII para designar as
diversas raças humanas.
C)
o termo raça deixou de ser usado no Brasil a partir da constatação que só existe
uma raça para os homens: a raça humana.
D)
no Brasil o termo raça é usado para se referir ao reconhecimento, valorização e
resgate da história e cultura africana e afro-descendente.
E)
o uso do termo raça ficou proibido no Brasil a partir da constituição de 1988.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
E) 
D) 
C) 
B) 
A) 
Exercício 9:
Observe os dados e opte pela alternativa correta entre as que seguirão a ele.
A)
A evolução do número de escolas aponta a dispensabilidade da Lei 11645/2008.
B)
A evolução apontada indica que a União já está desobrigada de colaborar com a
oferta, conforme Resolução 5/2012 prevê.
C)
Os dados oferecidos pelo censo garantem o cumprimento das normas de
organização requeridas nas diretrizes.
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D)
Os dados remetem à importância da construção do currículo atrelado ao Projeto
Político Pedagógico previsto na Resolução 5/2012.
E)
Será a avaliação do governo quem orientará a continuidade do crescimento ou
não dessas escolas, conforme a Resolução 5/2012.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) 
B) 
C) 
Exercício 10:
 De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana é
correto afirmar que políticas de Ações afirmativas são:
A)
São ações assistencialistas e servem para reparar as desigualdades, somente
pode ser utilizada pelos deficientes brancos.
B)
Medidas especiais por tempo interminável com o objetivo de maximizar as
desigualdades. Decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos e de gênero.
C)
Políticas de reparações, e de reconhecimento e valorização da história, cultura,
identidade e, busca combater o racismo e as discriminações que atingem
particularmente os negros.
D)
São políticas públicas que integram apenas cotas em universidades públicas para
o povo cigano e português.
E)
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Podem ser definidas como um conjunto de políticas privadas de caráter voluntário,
concebidas com vistas ao combate à discriminação contra a população portuguesa
de origem nacional.
O aluno respondeue acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 11:
Quando pensamos em comunidades indígenas imediatamente pensamos que os
primeiros humanos a habitar o continente americano foram apenas os indígenas,
no entanto, o território hoje denominado Paraná foi continuamente habitado por
diferentes populações humanas (populações pré-históricas) anteriores a chegada
dos Europeus no séc. XVI. Dados apontam que as populações indígenas
(Kaingang e os Guarani) entraram em contato com os europeus há cerca de 8.000
anos atrás, de acordo com os vestígios materiais mais antigos encontrados pelos
arqueólogos. Entretanto, se considerarmos a cronologia dos territórios vizinhos
que foram ocupados em épocas anteriores, é provável que ainda possam ser
obtidas datas que poderão atestar a presença humana em períodos mais
recuados, podendo alcançar até 11 ou 12.000 antes do presente (AP). A grande
maioria dos pesquisadores aceita a presença do primeiro homem americano em
torno de 11.000 a 12.000 AP, porque se situa nesse período as datações dos
esqueletos humanos mais antigos encontrados no continente. Como é o caso do
crânio de uma mulher batizada de Luzia, encontrada em Minas Gerais, que data
de 11.500 AP.
Fonte: As Populações Indígenas no Paraná. Lucio Tadeu Mota (UEM) p. 14. 2006. 
 
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação escolar
Indígena, a partir das determinações do Decreto nº 6861/2009, dispõe sobre esse
tipo de educação e define sua organização em territórios etnoeducacionais. De
acordo com a Resolução nº 5 o que são territórios etnoeducacionais (TEEs)?
A)
TEEs são grupos de jovens que possuem algum grau de solidariedade de origens e
interesses comuns que se mobilizam com a finalidade de incluir os negros na
sociedade.
B)
TEEs são espaços institucionais que os entes federados, as comunidades
indígenas, as organizações indígenas e indigenistas e as instituições de ensino
superior pactuarão as ações de promoção da Educação Escolar Indígena
efetivamente adequada às realidades sociais, históricas, culturais e ambientais
dos grupos e comunidades indígenas.
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C)
TEEs não é inovador no que diz respeito ao reconhecimento da afirmação e
identidades étnicas dos povos indígenas e a possibilidade de uma gestão mais
autônoma de seus processos educativos escolares, essa política não traz nada de
novo dentro deste processo histórico.
D)
TEEs são conteúdos significativos definidos pelo sujeito a partir de suas
experiências subjetivas, ou seja, suas práticas cotidianas. Trata-se de um setor da
população, com aspectos físicos comuns.
E)
TEEs são espaços institucionais, organizações sem fins lucrativos e as instituições
de ensino superior pactuarão as ações de promoção da Educação Escolar alemã e
italiana efetivamente adequada para toda a sociedade brasileira.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) 
E) 
D) 
B) 
Exercício 12:
Um trecho da Lei 10.639/03 diz:
 “[...] que asseguram o direito à igualdade de condições de vida e de cidadania,
assim como garantem igual direito às histórias e culturas que compõem a nação
brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da culturas que
compõem a nação brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da
cultura nacional a todos os brasileiros.”
Aplicando essa afirmação ao trabalho educativo das escolas, podemos afirmar que
é de sua responsabilidade:
I – promover o acesso dos alunos aos diversos tipos de culturas existentes
II – valorizar a contribuição dos diversos grupos étnicos para a formação de nossa
sociedade
III – valorizar apenas o conhecimento comprovado cientificamente
IV – fortalecer o processo de construção de identidade positiva nos alunos dos
diversos grupos étnicos.
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Estão corretas as afirmativas:
A)
I e II apenas estão corretas
B)
I, II, III e IV estão corretas
C)
II e IV apenas estão corretas
D)
Apenas a III está incorreta
E)
IV apenas está incorreta
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) 
E) 
D) 
Exercício 13:
Pode-se entender por ação afirmativa (sentido “stricto sensu” – restrito), políticas,
programas e ações voltadas para grupos sociais específicos que, por motivos
históricos e sociologicamente explicados, encontram-se em desvantagem social.
Tendo em vista o contexto do surgimento dessas ações, nos Estados Unidos, nos
anos 60, a definição, “stricto sensu”, envolve possibilidade de acesso mais justo e
equilibrado às oportunidades de ascensão social. Devem, também, ser
transitórias. Utilizada a palavra em um sentido mais amplo, aplica-se também à
Legislação e Normas voltadas ao sistema escolar - por ex., Lei 10.639/2003 - que
estabelece o ensino da história e valorização a cultura de raiz africana no Brasil.
Sobre ação afirmativa é correto afirmar:
 
A)
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todos concordam, são leis racistas e preconceituosas que visam aumentar os
privilégios de setores já historicamente favorecidos.
B)
todos concordam, o preconceito nunca existiu no Brasil, ele foi criado pelas ações
afirmativas e pelo multiculturalismo e para que ele novamente deixe de existir é
importante que as ações afirmativas sejam retiradas.
C)
as ações afirmativas encontram respaldo nas teorizações do filósofo liberal John
Rawls, que criou a proposta visando reestabelecer o ideário de igualdade de
oportunidades em bases, conforme ele, mais defensáveis.
D)
como as condições sociais envolvendo os diferentes agrupamentos étnico-raciais
são semelhantes, vide pesquisa do IPEA, a igualdade perante a Lei é suficiente
para garantir a igualdade de oportunidade, de modo que o acesso às melhores
condições de vida depende exclusivamente dos esforços individuais.
E)
como as condições sociais envolvendo os diferentes agrupamentos étnico-raciais
são semelhantes, vide pesquisa do IPEA, a igualdade perante a Lei é suficiente
para garantir a igualdade de oportunidade, de modo que o acesso às melhores
condições de vida depende exclusivamente dos esforços individuais.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) 
B) 
C)

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