Buscar

Plano de Recuperação de Áreas Degradadas em Monte Carmelo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁGRIAS 
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL 
 
 
 
Amanda Cristina Nunes Sousa 
Karolina dos Reis Nunes 
 
 
 
PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS: INTERVENÇÃO 
EM ÁREA CILIAR DE RESERVATÓRIO ARTIFICIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monte Carmelo 
2019 
Amanda Cristina Nunes Sousa 
Karolina dos Reis Nunes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS: INTERVENÇÃO 
EM ÁREA CILIAR DE RESERVATÓRIO ARTIFICIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monte Carmelo 
2019 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Recuperação de Áreas Degradadas, do 
Curso de Engenharia Florestal na 
Universidade Federal de Uberlândia, 
Campus Monte Carmelo, como parte do 
requisito de aprovação na disciplina. 
Orientador(a): Prof. Dr. Kelly de 
Almeida Silva 
1- IDENTIFICAÇÃO DO INTERESSADO 
Nome: Ana Carolina de Fátima Cardoso Nunes 
Idade: 27 anos Sexo: Feminino 
Profissão: Produtora Rural 
Endereço: Rua B, 781, Bairro Catulina. Monte Carmelo, Minas Gerais. CEP 38500-
000. 
Telefone: (34) 99801-5108 
2- RESPONSABILIDADE TÉCNICA: 
Elaboração e Execução do Plano de Recuperação de Áreas Degradas: 
 
Responsável: Engenheira Florestal Amanda Sousa 
Registro: CREA/MG 01.0.0000123456 
Endereço: Avenida Dona Clara, 315. Sala 2. 
Telefone: (34) 98864-2653 
Responsável: Engenheira Florestal Karol dos Reis 
Registro: CREA/MG 03.0.0000123456 
Endereço: Avenida Dona Clara, 315. Sala 2. 
Telefone: (34) 99105-7442 
3- IDENTIFICAÇÃO DE PROJETO: 
3.1- Área do Projeto 
A área consiste em um reservatório artificial montado com intenção de 
abastecer a lavoura de café que se encontra na redondeza. A recomendação de 
recuperação da mata ciliar ocorreu devido ao assoreamento desse reservatório, já 
que o mesmo está instalado na porção mais baixa do terreno. 
Está inserida nos arredores da Universidade Federal de Uberlândia, Campus 
Monte Carmelo, Minas Gerais. O clima é tropical e a precipitação no verão é 
superior ao inverno. A classificação do clima é Aw segundo a Köppen e Geiger. 
Monte Carmelo tem uma temperatura média de 21.2 °C e o valor de pluviosidade 
média anual é de 1444 mm (CLIMATE-DATA, 2019). 
 
 
 
 
 
javascript:exibeProf('04','0','0000140409')
javascript:exibeProf('04','0','0000140409')
A área em questão está inserida no bioma Cerrado e na bacia hidrográfica do Rio 
Paranaíba, situa-se na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, no Estado de 
Minas Gerais. Segundo o IBGE, em 2016 a população total do município de Monte 
Carmelo correspondia a 48.096 habitantes e área de 1.347,79 km² com densidade 
demográfica de 31,5 habitantes /km² (UFU, 2018). 
3.2- Origem da Degradação 
A construção do reservatório, em seu projeto inicial, não estabeleceu nenhum 
parâmetro para a vegetação ciliar. Isso ocasionou diversos processos erosivos no solo, 
tornando-o susceptível a ser lixiviado para o reservatório. 
O local está inserido, topograficamente, abaixo de toda a área de plantio de café, 
o que ocasiona uma maior velocidade no escoamento superficial da água e, 
consequentemente, os processos erosivos na região. 
3.3- Área de Execução 
O projeto será realizado na porção superior de solo no entorno do reservatório e 
será dividido em duas áreas com características distintas, nas quais serão aplicadas 
técnicas diferentes. 
A área um, de maior extensão, caracteriza-se por quase nenhuma vegetação nativa 
existente e domínio de espécies gramíneas invasoras. 
 
A segunda área ocupa uma porção em que já existe bastante regeneração natural 
da vegetação nativa, com espécies como Angico Branco (Anadenanthera colubrina 
Vellozo), Jatobá-do-Cerrado (Hymenaea stigonocarpa Mart.), Embaúba (Cecropia 
pachystachya), Marolo (Annona crassiflora Mart.) e alguns outras espécies de Fabaceae. 
Em poucas porções existe a presença de gramíneas invasoras, mas não em grande escala. 
 
 
 
4- OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
 
• Desassoreamento do reservatório artificial; 
• Controle de plantas exóticas invasoras; 
• Recuperação do solo; 
• Melhoria na qualidade da água do reservatório; 
• Criação de ambiente propício para a avifauna do bioma. 
 
5- IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO: 
5.1- Área 1: 
• Etapa 1: Controle de gramíneas invasoras 
O controle será realizado de forma física, com capina em área total. 
• Etapa 2: Implementação das espécies 
A área total possui 28.385 m², ou seja, aproximadamente 2,8 hectares. A 
técnica escolhida será o plantio de mudas florestais nativas intercaladas com 
leguminosas fixadoras de nitrogênio. 
As linhas de plantio serão alternadas: entre duas linhas de espécies pioneiras, 
uma linha de espécies secundárias iniciais e tardias deverá ser implementada. O 
espaçamento de plantio será de 3 m x 3 m e as covas serão padronizadas com 60 cm 
x 60 cm x 60 cm. 
Nas entrelinhas do plantio, as espécies leguminosas serão implantadas de 2 em 
2 metros de distância, intercalando as espécies escolhidas. 
A sugestão é que a mudas sejam adquiridas de viveiros próximos, como por 
exemplo, do Viveiro Vasconcelos sedeado em Tupaciguara, Minas Gerais, Brasil. 
Será realizada a adubação de em cova com NPK 10-10-10, em 10 gramas por 
cova. Com objetivo de manutenção desse plantio, a adubação de cobertura deve ser 
feita com 60% dessa concentração após um ano. Nas áreas das leguminosas, não será 
necessário a adubação. 
Tabela 1. Espécies nativas para utilização no projeto. 
Espécie Nome Popular Hábito 
Anadenanthera peregrina Angico-do-cerrado Pioneira 
Lithraea molleoides Aroeira-brava Pioneira 
Annona glabra Araticum-do-brejo Pioneira 
Aspidosperma ramiflorum Guatambu Não Pioneira 
Peschiera fuchsiaefolia Leiteira Pioneira 
Cecropia pachystachya Embaúba Pioneira 
Calophyllum brasiliense Guanandi Pioneira 
Terminalia argentea Capitão-do-Cerrado Não Pioneira 
Terminalia triflora Capitãozinho Não Pioneira 
Croton urucurana Sangra-d'água Pioneira 
Ocotea corymbosa Canela-do-Cerrado Não Pioneira 
Gochnatia polymorpha Cambará Pioneira 
Chorisia speciosa Paineira Pioneira 
Casearia gossypiosperma Espeteiro Não Pioneira 
Persea pyrifolia Abacateiro do mato Não Pioneira 
 
Tabela 2. Espécies de Leguminosas para utilização nas entrelinhas de plantio. 
Espécie Nome Popular 
Cajanus cajan (L.) Mills Feijão Guandu 
Crotalaria juncea crotalária 
 
5.2. Área 2 
Na segunda porção do terreno, será feita a condução da regeneração natural 
através da aplicação de duas técnicas: redução da mato-competição de instalação de 
poleiros artificiais. 
Para reduzir a competição com gramíneas invasoras, será feito o coroamento das 
mudas e implementação de casca de café por cobertura. A casa de café atua como uma 
forma de controle físico das plantas infestantes, auxilia também na retenção de água do 
solo e na porosidade do mesmo. Serão utilizados 2L de casca de café em cada coleto das 
mudas existentes. O uso dessa técnica, para a área em questão, é interessante por se tratar 
de um subproduto da cultura que já é produzida dentro da propriedade e não possui 
nenhuma forma de aproveitamento. 
A implantação de poleiros artificiais tem o objetivo de atrair a avifauna e propiciar 
a dispersão das sementes das espécies já existentes. Nesse caso, faz-se interessante o uso 
da técnica devido à proximidade de um fragmento preservado, presente na outra margem 
do reservatório. Serão confeccionados com bambu e implantados um em um raio de 15 
metros, de forma aleatória, nos pontos com menos regeneração presente. 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 1. Exemplo de poleiro artificial confeccionado com bambu. www.ciflorestas.com.br 
6. OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO 
6.1. Após o primeiro trimestre: 
A equipe responsável pela execução do projeto deverá ir à campo e avaliar: 
• Mortalidade de mudas, na Área 1; 
• Presença de espéciesinvasoras, em ambas as áreas; 
• Eficiência da casca de café e quantidade disponível, na Área 2; 
• Qualidade dos poleiros artificiais, na Área 2. 
Caso alguma dessas variáveis esteja em desacordo com o planejamento inicial: 
• Replantio das mudas; 
• Coroamento das mudas e espécies de regeneração natural; 
• Recolocar a quantidade necessária de casca de café; 
• Substituir ou concertar poleiros que estejam quebrados ou em 
condições que inibem sua efetividade. 
6.2. Após seis meses: 
A equipe responsável pela execução do projeto deverá ir à campo e avaliar: 
• Presença de espécies invasoras, em ambas as áreas; 
• Eficiência da casca de café e quantidade disponível, na Área 2; 
• Qualidade dos poleiros artificiais, na Área 2. 
Caso alguma dessas variáveis esteja em desacordo com o planejamento inicial: 
• Coroamento das mudas e espécies de regeneração natural; 
• Recolocar a quantidade necessária de casca de café; 
• Substituir ou concertar poleiros que estejam quebrados ou em 
condições que inibem sua efetividade. 
6.3. Após um ano: 
• Presença de espécies invasoras, em ambas as áreas; 
• Eficiência da casca de café e quantidade disponível, na Área 2; 
Caso alguma dessas variáveis esteja em desacordo com o planejamento inicial: 
• Coroamento das mudas e espécies de regeneração natural; 
• Recolocar a quantidade necessária de casca de café. 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CAMPUS Monte Carmelo. In: Nossos Campi. Monte Carmelo, 2018. Disponível em: 
http://www.ufu.br/monte-carmelo/apresentacao. Acesso em: 25 nov. 2019. 
CARVALHO, Paulo. Angico-Branco. [S. l.], 1 dez. 2019. Disponível em: 
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/42015/1/CT0056.pdf. Acesso em: 
30 nov. 2019. 
CLIMA MONTE CARMELO. [S. l.], 2019. Disponível em: https://pt.climate-
data.org/america-do-sul/brasil/minas-gerais/monte-carmelo-24982/. Acesso em: 26 nov. 
2019. 
MAROLO: UMA FRUTÍFERA NATIVA DO CERRADO. [S. l.]: Editora UFLA, 2009. 
Disponível em: http://livraria.editora.ufla.br/upload/boletim/tecnico/boletim-tecnico-
82.pdf. Acesso em: 29 nov. 2019. 
RAMOS. G. M. Recomendações práticas para o cultivo do guandu para produçáo de 
feno. Teresina: EMBRAPA-CPAMN. 1994.16 p. (EMBRAPA-CPAMN. Circular 
Técnica, 13). 
RESENDE. A. S., LELES, P.S.S. Controle de plantas daninhas em restauração 
florestal / Alexander Silva de Resende, Paulo Sérgio dos Santos Leles, editores 
técnicos. — Brasília, DF : Embrapa, 2017

Continue navegando