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Fisiopatologia HIV

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FisiopatologiaFisiopatologia
HIVHIV
O vírus HIV compromete os linfócitos T CD4+,
podendo destruir diretamente pela replicação
viral ou indiretamente pela resposta imunológica
do hospedeiro, que reconhece e agride as células
infectadas, quando essa resposta é muito
intensa, pode haver disfunção celular ou
apoptose.
As formas de transmissão do vírus HIV são:
contato sexual desprotegido, contato com
sangue, hemoderivados e tecidos, além da
transmissão vertical – intrauterino, no momento
do parto ou no aleitamento materno.
A via de transmissão mais frequente é a sexual,
e o HIV então atravessa o epitélio da mucosa
genital e, já na submucosa, começa a procura
pelos linfócitos T CD4+ e a presença dessas
células em modo ativado (a replicação do vírus
só se dá nesses linfócitos “ativados”)
contribui para os primeiros ciclos de
replicação viral, já nas primeiras horas de
infecção.
Os vírions então seguem para os linfonodos,
onde a replicação se torna ainda mais intensa
e, então, se espalha por todos os tecidos e
órgãos do corpo – essa ampliação é
temporariamente impedida pela resposta imune do
hospedeiro – tanto celular como humoral -,
porém apenas uma parcela da viremia é
controlada e, após cerca de seis meses a um
ano, a análise do estado da viremia pode ser
fator prognóstico de capacidade do indivíduo de
responder à infecção do HIV.
Em média, leva cerca de 10 anos desde a infecção
primária e o surgimento da AIDS, porém esse tempo
pode ser mais curto naqueles pacientes com
resposta imune menos efetiva. O GALT (“Gut-
Associated Lymphoid Tissue”)é um alvo inicial
importante, pois é rico em células TCD4+
ativadas, por isso, considerável parte da
amplificação inicial da viremia provem desse
tecido).
A transmissão por inoculação direta do vírus no
sistema circulatório (compartilhamento de agulhas
infectadas, transfusões sanguíneas, transmissão
vertical…) e os vírions podem ser, inicialmente,
removidos pelo baço, órgão importante para o
sistema imune, rico em linfócitos TCD4+ e os
passos seguintes se assemelham aos da transmissão
sexual.
Com o passar do tempo, mesmo com a resposta imune
operando já de forma adaptativa, a replicação
viral continua a acontecer, e essa grande
resistência do vírus HIV se dá pelas inúmeras
mutações genéticas vantajosas – por isso, mesmo
com a contagem de CD4+ suficiente para a
atividade imunológica, o vírus pode ser detectado
na circulação a todo momento desde a infecção.
Essas mutações são rápidas e importante para a
resistência viral porque, enquanto os linfócitos
TCD4+ específicos para combater o vírus
apresentado, já surgiram novas mutações, que irão
infectar e destruir essas células imunes.
Caso o paciente não faça uso da Terapia
Antirretroviral (TARV), haverá uma evolução para
uma profunda imunossupressão, com TCD4+ menor do
que 350 células/microlitro. Com isso, diversas
infecções e neoplasias oportunistas podem surgir,
mesmo naquelas pessoas que se mantiveram
assintomáticas.
@ela.estuda.enfermagem
Por isso, é importante a adesão terapêutica, que
aumenta e melhora a sobrevida mesmo naqueles que
já estão nos estágios avançados da doença.
Referência
www.sanarmed.com/hiv-
epidemiologia-fisopatologia-
e-clinica
@ela.estuda.enfermagem

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