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DESAFIO-Evolução-da-Comunicação

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Qual é a forma de expressão que mais facilita sua comunicação? 
 
No meu ponto de vista a expressão que mais facilita a comunicação é a 
expressão verbal, que é uma comunicação através da fala propriamente dita, formada 
por palavras e frases. Tem suas dificuldades (timidez, gagueira, etc.), mas ainda é a 
melhor forma de comunicação. Seguida da expressão de linguagem corporal que 
corresponde a todos os movimentos gestuais e de postura que fazem com que a 
comunicação seja mais efetiva. A gesticulação foi a primeira forma de comunicação. 
Com o aparecimento da palavra falada os gestos foram tornando-se secundários, 
contudo eles constituem o complemento da expressão, devendo ser coerentes com 
o conteúdo da mensagem. 
A expressão corporal é fortemente ligada ao psicológico, traços 
comportamentais são secundários e auxiliares. Geralmente é utilizada para auxiliar 
na comunicação verbal, porém, deve-se tomar cuidado, pois muitas vezes a boca diz 
uma coisa, mas o corpo fala outra completamente diferente. 
 
Descreva de que forma a comunicação evoluiu de acordo com o tempo, levando 
em conta a era primitiva até os dias atuais. 
 
1. O Inicio 
 
Avalia-se que a comunicação começou na Idade da Pedra Lascada (Paleolítico 
Inferior), quando os hominídeos passaram a viver em pequenos grupos. A primeira 
forma de comunicação era através de gritos, gestos, símbolos e sinais, devido ao fato 
de que os hominídeos não dominavam a fala. Devido as dificuldades para memorizar 
gestos, sons e outros sinais e decodifica-los, não era possível a criação de uma 
cultura mais complexa. O ritmo da comunicação era lento e impreciso. 
As pinturas rupestres retratavam o dia a dia do Paleolítico Superior. Foi através 
disso que criou-se uma sucessões de relatos, criando-se uma comunicação visual. 
Passaram a contar suas histórias utilizando-se de desenhos nas paredes. 
 
2. Povos e suas contribuições para a comunicação 
 
Os Sumérios criaram a escrita cuneiforme, que hoje é considerada uma das 
mais antigas do mundo, sendo inventada por volta de 3.500 a.C. E foi quando se 
desenvolveu a linguagem. Ocorrendo a primeira grande revolução na comunicação. 
Passou a ser possível transmitir mensagens complexas e o conhecimento adquirido. 
Documentando seus feitos e registrando seus acontecimentos. Algumas obras 
literárias sumerianas são: O Mito da Criança e a Epopeia de Gilgamech. 
Vários povos se beneficiaram com essa descoberta, dentre eles os babilônios; 
que aplicaram o primeiro código de leis da história, O Código de Hamurábi. Um código 
com mais de 280 leis da antiga Babilônia, composto por volta de 1770 a.C. E 
provavelmente tinham historiadores com a missão de escrever os principais 
acontecimentos do país. 
Os egípcios contribuíram e muito para a evolução da tecnologia. Se utilizavam 
dos hieróglifos — Hiero <sagrados> e Glyfus <escrita>, considerado o sistema 
organizado de escrita mais antigo do mundo. As primeiras inscrições com essa escrita 
datam um período de 3300 a.C e a última em 24 de agosto de 394 d.C. Era restrita a 
sacerdotes, membros da realeza e escribas. Os hieróglifos sofreram algumas 
alterações com o decorrer do tempo. O hierático foi uma variante usada para a pintura 
https://www.infoescola.com/comunicacao/disfemia/
https://www.infoescola.com/comunicacao/comunicacao-verbal/
em papiro ou objetos de barro. Já o demótico, adaptara sinais grego, ficando mais 
estilizados. Ao todo, os hieróglifos continham cerca de 6900, e isso foi o que fez essa 
escrita desaparecer, pela dificuldade em decifrar os códigos. Só foi possível começar 
a desvendar essa escrita após a descoberta da Pedra de Roseta, em 1799, que foi 
decifrado por um estudioso da língua grega em 1822. 
Porém, esse modelo de escrita pictográfica também foi usado por outras 
sociedades, como: os maias, astecas e algumas grupos indígenas. Hoje é 
considerada uma escrita morta. 
No século XII a.C, com os egípcios, surgiu uma nova forma de comunicação, 
os correios, onde mandavam, através de mensageiros a pé, cartas gravadas em baixo 
relevo em ladrilhos de cerâmica. Mais tarde passaram a usar gravações em tábuas 
de argila, depois evoluindo para a fabricação do papiro — uma planta encontrada 
perto do Rio Nilo, e suas folhas era sobrepostas e trabalhadas até virarem uma 
espécie de papel, com o mesmo nome da planta. O papiro passou a abastecer da 
Ásia à Europa. Com isso, os egípcios passaram a ter o maior acervo cultural da 
antiguidade. 
O couro dos animais era usado para registar documentos, principalmente pelos 
persas e as colônias jônicas. Porém, foi na cidade de Pérgamo, que se melhor 
utilizaram da pele de animais, principalmente a de carneiro. Esse novo matéria de 
escrita acabou sendo chamado de pergaminho, em homenagem ao lugar onde foi 
criado. 
Os persas também contribuiriam para a comunicação, criando o primeiro 
correio a cavalo da história, com linhas regulares em todo seu império. E retratando 
no livro o Zend- Avesta, sua cultura e religião. O povo bíblico Hebreu se utilizou de 
seu livro sagrada para difundir suas crenças. 
 
 
 
Os fenícios se tornaram os maiores difusores da comunicação, devido ao seu 
comércio marítimo, inclusive, inventaram o alfabeto por volta de 1.200 a.C, facilitando 
mais ainda a comunicação. E junto com os cretenses, utilizaram-se de pássaros, que 
eram pintados de cores pré determinadas, cada qual tendo um significado, formando 
um correio aéreo. 
Já os gregos eram mestres na comunicação oral. As principais informações de 
interesse públicos eram espalhadas pelos arautos, avisos, além de boatos e fuxicos. 
Mas também tiveram influência na comunicação visual e escrita, com suas peças de 
teatro e seus épicos. 
Porém, os romanos foram os disseminadores da comunicação em geral. 
Usando os correios de forma surpreendente, por estradas pavimentadas, num total 
de 80.000 km de percurso. Criaram o jornal. Se utilizavam do O Pontifex Maximus, 
um jornal mural, feito de uma tábua branca, onde publicavas suas leis, decretos, datas 
solenes… 
 
3. O Papel 
 
A primeira grande revolução no processamento da comunicação foi chinesa, 
com a invenção do papel , é creditada ao oficial do tribunal chinês, Cai Lun, por volta 
de 105 a.C. E também a invenção da prensa. Chegando-se a outro nível na 
comunicação. A técnica criada pelos chineses foi escondida dos outros povos por 500 
anos. Os japoneses só a descobriram no século VII, e em 770 produziram a primeira 
publicação em bloco batido. Porém esse isolamento chines não protegeu o Império 
do Meio das consequências da inferioridade tecnológica em outros ramos. 
Para os europeus, a técnica só ficou conhecida em 751, quando os árabes 
venceram os chineses em Samarcanda. Foi ali que eles começaram a fabricar e usar 
o papel. O segredo foi levado para a Península Ibérica, com a invasão dos mouros, 
no século IX. Quando esses perderam o domínio na Espanha, o segredo se espalhou 
por toda Europa. 
Em 1455, foi inventada a prensa móvel, por Johannes Gutenberg. A técnica da 
impressão com moldes não era inédita. Porém, a prensa inventada por Gutenberg era 
única, pois moldava materiais mais resistentes e duráveis que os usados pelos 
chineses. A partir disso, os meios de comunicação foram completamente modificados. 
Antes as cópias de livros eram feitas a mão. 
O papel começou a substituir lentamente o pergaminho, pois a fabricação 
artesanal era muito difícil e um bom trabalhador não conseguia fazer mais de 750 
folhas por dia. Isso elevava o custo das peças literárias da época. Apenas em 1798, 
o francês Louis-Nicolas Robert patenteou uma máquina para fazer papel de 12 a 15 
metros de comprimento, por 40 cm de largura. Robert era empregado de um famoso 
impressor, Didot, que comprou a patente, mas não conseguiu obter lucro com o 
invento. O cunhado de Didot roubou o desenho da máquina; e na Inglaterra, 
comercializou o aparelho. Que foi aperfeiçoado por Henry de Fourdriner e seu irmão. 
Atualmente, pode-se fazer mais de 1000 metros de papel porminutos, de formas 
completamente diferentes. 
Com uma maior facilidade na fabricação do papel em escala industrial, diversos 
meios de comunicação surgiram. Como os tabloides na Inglaterra e nos EUA. E as 
informações ficaram cada vez mais democratizadas, e a forma com que a cultura era 
desenvolvida e preservada foi modificada. Graças a essa invenção a alfabetização foi 
difundida, empresas de comunicação foram criadas e o poder da Igreja Católica foi 
contestado. 
 
4. A Era das Tecnologias 
 
O telégrafo é considerado o precursor da comunicação de massa eletrônica. A 
primeira versão dele foi inventada em 1794, pelos irmãos franceses Chappe. Era 
formado de braços articulados, que permitiam a codificação de 196 sinais diferentes. 
Em 1840, Samuel Morse criou um telégrafo mais moderno, onde o código era uma 
espécie de alfabeto de pontos e traços, o Código Morse. Foi estabelecida uma ligação 
entre a Inglaterra e o resto da Europa através de cabos marítimos em 1750, se 
utilizando do Código Morse. Esse código ainda é utilizado entre navios de guerra. 
Em 1872, o francês Jean Maurice Emile Buardor aprimorou o invento e 
desenvolveu um método de divisão da mensagem em vários canais. Posteriormente, 
os telégrafos foram substituídos pelo telefone e outros meios de comunicação. 
A história do telefone se inicia em no final do século XIX, na oficina de Charles 
Williams, onde trabalhava Thomas Watson. Foi nessa oficina que se deu o encontro 
de Watson com Alexander Graham Bell, que era professor de fisiologia vocal. Ele 
tinha o desejo de aprimorar seu “telegrafo harmônico”, aparelho com qual ele 
pretendia transmitir de seis a oito mensagens simultâneas em Código Morse. Em 
1876, criaram o telefone. O aparelho transformava as ondas sonoras em pulsos 
elétrico e os transformava em palavras. No mesmo ano, Thomas Watson aperfeiçoou 
a invenção, permitindo que se falasse e ouvisse ao mesmo tempo. Quase 100 anos 
depois da invenção do telefone, em 1973, a Motorola apresentou o primeiro aparelho 
de telefonia móvel. 
A invenção do rádio é creditada a várias pessoas; para alguns foi o italiano 
Guglielmo Marconi, que patenteou a criação em 25 de setembro de 1986. Para outros 
foi o austríaco-americano Nikola Tesla, de que Guglielmo baseou boa parte da sua 
invenção. Por fim, alguns ainda acreditam que foi de um brasileiro que surgiu a ideia, 
o padre e cientista Roberto Landell de Moura, em 1984. Porém a história da rádio é 
ainda mais antiga, começando em 1831, com Michael Faraday, que descobriu a 
indução magnética. 
Em 1920, John L. Baird montou um dos primeiros modelos de televisão, a partir 
daí o aparelho foi aprimorado até se tornar um produto de maior visibilidade comercial. 
Em 1954 foi transmitida as primeiras imagens coloridas. E em 1962, com a ajuda do 
satélite Telstar, ocorreu a primeira transmissão intercontinental, dos EUA para a 
Europa. 
 
5. Computadores 
 
Alan Turing é considerado atualmente, por grande parte das pessoas, o 
inventor do computador. Mas a história dessa invenção é mais antiga. Se levamos em 
consideração o computador como uma máquina de que efetuar cálculos com um 
grupo de número e adaptável para novos cálculos com outros grupos de número, 
então o primeiro “modelo” foi o ábaco, um antigo instrumento de cálculos, com origem 
há mais de 5500 anos. 
Em 1642, Blaise Pascal inventou a primeira máquina de calcular mecânica. A 
máquina trabalhava perfeitamente, e ele a chamou de Pascalina. Vários projetos 
foram feitos durante os anos na tentativa de aprimorar a máquina, o que só aconteceu 
em 1822, com Charles Babbage e Ada Lovelace. Eles iniciaram um projeto de 
construir uma máquina analítica, que era enorme e cheia de problemas. Porém 
grande parte das estruturas dos computadores atuais provem desse projeto. Babbage 
inventou na Inglaterra o primeiro computador mecânico, que imprimia tabelas, 
estocava números e alterava instruções. 
Já Ada King, a condessa de Lovelace, é considerada a primeira programadora 
de computadores da história. Descreveu o primeiro conjunto de instruções de 
computador. E também produziu um programa que deveria ser escrito em cartões 
perfurados. 
Por volta de 1936, o jovem matemático Alan Turing publicou um artigo On 
computable numbers, que comprovava as ideias de Babbage. Turing liderou uma 
equipe de pesquisa durante a Segunda Guerra Mundial, na Inglaterra. E 
desenvolveram a mais secreta das invenções do período de guerra, o Colossus, 
primeiro computador eletromecânico do mundo. Que servia para decifrar códigos 
alemães de mensagens. 
Após a guerra, Turing foi para os Estados Unidos colaborar com o Eletrical 
Numerical Integrator and Calculator, o Eniac. Uma enorme máquina alojada numa 
sala de 9m por 30m. Mas somente em 1947, com a invenção do transistor de silício, 
que foi possível aumentar a velocidade das operações do computador. 
Nos anos 60 foi observado que o circuito eletrônico funcionaria do mesmo jeito, 
se tivesse um tamanho menor. Antes do fim dessa década, nasceu o circuito 
integrado, ou seja, um circuito num único chip, dando um grande avanço na 
computação. 
Em 1965 surgiu a lei de Moore, através de um conceito estabelecido por 
Gordon Earl Moore, um dos co-fundadores da Intel. E diz que o poder do 
processamento dos computadores dobraria a cada 18 meses. 
Durante a década de 70 os computadores passaram a ter preços mais 
acessíveis. E em 1981 foi lançado pela Internacional Business Machines (IBM), o 
Personal Computer (PC). Que se distinguiu das outras máquinas, por ser dirigido para 
indivíduos que a usariam de modo exclusivo. 
Já no Brasil, o primeiro computador foi construindo na Universidade de São 
Paulo, em 1972. Com o apelido de “Patinho Feio”. 
 
6. A internet e sua evolução 
 
“Se a tecnologia da informação é hoje o que a eletricidade foi na Era Industrial, 
em nossa época a Internet poderia ser equiparada tanto a uma rede elétrica quanto 
ao motor elétrico, em razão da sua capacidade de distribuir a força da informação por 
todo o domínio da atividade humana.” CASTELLS, Manule. A galáxia da internet: 
reflexões sobre a internet, negócios e a sociedade. Rio de Janeiro:Zahar, 2003. 7 p. 
No livro a Sociedade em Rede, de Manuel Castell, se explica a origem da 
Internet e sua evolução. Em meados da Guerra Fria; iniciada logo após o fim da 
Segunda Guerra Mundial; feita através de ações de espionagem entre União 
Soviética e Estados Unidos. O marco inicial da origem é com o lançamento do 
primeiro satélite artificial da história, pela União Soviética, o Sputnik, em outubro de 
1957. 
Ainda 1957, foi criada a Advanced Research Projects Agency (ARPA), pelo 
Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Com a missão de empreender 
iniciativas ousadas, para alcançar superioridade tecnológica militar, com o objetivo 
principal em satélites e o espaço. 
A ARPAnet era apenas um pequeno programa de um dos departamentos da 
ARPA, o Informartion Processing Techniques Office (IPTO), fundado em 1962. E tinha 
como objetivo estimular a pesquisa em computação interativa. Seu primeiro diretor foi 
Joseph Licklider, um psicólogo especialista em computadores. 
Paul Baran desenvolveu na Rand Corporation (centro de pesquisa que 
trabalhava as vexes para o Pentágono), um conceito com base num sistema 
descentralizado. Criando um sistema de comunicação invulnerável a ataques 
nucleares. A ideia era uma rede flexível como uma teia de aranha (web, em inglês). 
Onde os dados se moveriam da melhor forma possível, remontando-se para voltar a 
ter sentido. 
A ARPAnet entrou em funcionamento em 01º de setembro de 1969, e seus 
primeiros nós estavam na Universidade da Califórnia em Los Angeles, Universidade 
da Califórnia em Santa Barbara e na Universidade de Utah. Eram abertas aos centros 
de pesquisas que colaboravam com o Departamento de Defesa, porém os cientistas 
começaram a usar para suas próprias comunicações. 
Em 1971 havia 15 nós, a maioria em centros universitários. Em 72 ocorreu a 
primeira demonstraçãobem-sucedida da ARPAnet numa conferência internacional 
em Washington. 
A ARPAnet foi transferida para a Defense Communication Agency (DCA) em 
1975, e para tornar a comunicação por computadores disponível para vários ramos 
das forças armadas, foi criada uma conexão entre diversas redes sob seu controle. 
Preocupados com possíveis brechas na segurança e sem conseguir separar a 
pesquisa de fins militares das comunicações cientificas e pessoais, foi dividida em 
1983, entre ARPANET, voltada para fins científicos e a MILNET, para uso militar. 
A National Scienci Foundation (NSF), na década de 80, criou outra rede 
cientifica, a CSNET(Computer Science Network); e em colaboração com a IBM, outra 
rede para acadêmicos não-científicos, a BITNET. Mas todas usavam a ARPANET 
como espinha dorsal. A rede das redes que se formou durante essa década passou 
a ser chamar ARPA-INTERNET, logo virando Internet, ainda mantida pelo 
Departamento de Defesa e operada pela NSF. 
Em fevereiro de 1990, a ARPANET encerrou as atividades após 20 anos de 
serviço, por ser tornar obsoleta. A espinha dorsal da Internet passou a ser a NSFNET, 
operada pela National Scienci Foundation. Porém esse controle não durou muito, 
acabando em 1995, devido ao crescimento de redes de empresas privadas, de redes 
cooperativas sem fins lucrativos e as pressões comerciais. A internet se encaminhava 
para a privatização. 
Foi também em 1990 que foi desenvolvida a Word Wide Web (WWW), pelo 
engenheiro inglês Tim Bernes-Lee. Que possibilitava a utilização da interface gráfica 
e sites mais dinâmicos. 
Porém apenas após a criação do primeiro navegador (WWW), o Mosaic, em 
1993, o uso da internet; que antes além de requerer o conhecimento de vários 
programas diferentes, necessitava do conhecimento de onde a informação se 
encontrava, informação essa que não contava com imagens ou sons, apenas textos; 
passou a ficar ao alcance de todos; mesmo daqueles sem experiência com esse 
mundo. E tornou-se possível integrar imagens ao texto, além de utilizar hipertexto, 
com os documentos deixando de ser lineares. A Casa Branca e as Nações Unidas 
passam a usar Gov. e Org. como nomes de domínio respectivamente. 
A criação de navegadores (browsers), como o Internet Explore e o Netscap 
Navigator acelerou a expansão da internet. 
A internet virou um grande acervo de informações, mas completamente 
desorganizado. Uma biblioteca sem fichas catalográficas. Em 1994 foi criado o 
primeiro mecanismo de busca, o Yahoo, que passou a coletar os dados armazenados 
na Web e organiza-los de forma fácil e prática. 
Até outubro de 1990 a internet não podia ser usada para uso comercial, apenas 
após uma grande pressão da população, foi criado o primeiro serviço comercial da 
internet. Entretanto o ano de 1995 é frequentemente considerado o primeiro ano em 
que a web se tornou comercial. Foi desenvolvida a primeira criptografia Secure 
Sockets Layer (SSL), pela Netscape, o que tornou mais seguro as transações 
financeiras online. Além da criação da ‘Echo Bay’, que mais tarde tornou-se ‘eBay’; e 
da Amazon. 
No ano seguinte foi fundado o primeiro serviço de webmail, o Hotmail. E em 
1998 a gigante Google apareceu, revolucionando a forma de busca. 
Atualmente é impossível pensar num mundo sem internet. 
 
7. A febre das redes sociais digitais 
 
As redes sociais antecedem a internet, falar de rede social não é o mesmo que 
falar de internet. Já que esse conceito é algo mais antigo e amplo. Não falando apenas 
das ferramentas de comunicação criadas pela internet. Rede social é nada mais que 
a interação entre pessoas. E surgiu da necessidade em criar laços, compartilhando 
gostos e interesses. 
Com o surgimento da internet, os e-mails se tornaram a primeira forma de 
relacionamento na web. Onde usuários trocavam arquivos e mensagens. É usado até 
hoje. Mas com o passar do tempo, sentiu-se a necessidade da criação de ferramentas 
mais abrangentes. 
Em 1995 surgiu o ClassMates, com propósito de realizar reencontros entre amigos, 
levando os laços sociais de ambiente offline para o meio online, tornando-se a 
primeira rede social da internet. Foi um enorme sucesso na América do Norte, mesmo 
sendo pago. 
O AOL Instant Messenger, da América Online, foi um dos pioneiros na 
categoria bate-papo com mensagens instantâneas, criado em 1997. Ainda em 1997 
surgiu o Sixdegress, a primeira rede social onde se podia criar um perfil virtual. O 
nome faz referência aos seis degraus da amizade, um conceito onde a cada seis 
pessoas que conhecemos, temos um amigo em comum. Após essa rede, várias 
outras semelhantes foram criadas. 
Entre 1997 e 2002, ocorreu um aumento nos números de ferramentas sociais, 
dentre elas apareceu o Friendster. Que ganhou muitos usuários, chegando ao número 
de três milhões de cadastrados. 
Em 2003 surgiu o My Space, que virou uma febre em vários países. Era uma 
rede social completamente interativa, onde se podia postar músicas, fotos e um blog. 
No mesmo ano aparecia o Linkedin, que era diferente de tudo naquela época. O foco 
era o lado profissional, sendo um recurso para a comunicação entre empregadores e 
empregados. 
No ano seguinte, 2004, ocorreu uma evolução na web, com uma nova forma 
de utilizar a internet. Foi o ano da criação do Orkut, criado pelo funcionário do Google, 
Orkut Buyukkokten. A proposta era possibilitar a criação de novas amizades. Fez 
grande sucesso no Brasil e na Índia. 
Ainda em 2004 foi criado o Facebook, mas funcionava de forma restrita, 
somente para os estudantes de Harvard. Em 2006 foi aberto para qualquer um com 
mais de 13 anos. 
No mesmo ano surgiu o Twitter, considerada uma das redes sociais mais 
inovadoras em velocidade de informação. 
O Whatsapp foi lançado em 2009, mas tornou-se popular em meados de 2013. 
Em 2010 apareceu o Pinterest e o Instagram, ambos com foco no 
compartilhamento de fotos. 
No ano seguinte a Google lançou o Google+. 
Hoje é quase impossível achar quem não utilize pelo menos uma rede social 
digital, pois já se tornou parte do dia a dia das pessoas e facilita a comunicação, 
tornando-a bem mais rápida e pratica. Ligações telefônicas tornaram-se coisas raras. 
Ao mesmo tempo que une as pessoas de diferentes locais, acaba afetando o 
relacionamento offline. 
 
8. Autores e seus pensamentos quanto a evolução 
 
Marshall McLuhan foi um polêmico visionário e um dos pioneiros em estudos 
sobre o papel dos meios de comunicação ou das tecnologias no cotidiano da 
sociedade. Na década de 1960, quando a televisão começava a causar profundas 
transformações na sociedade, por meio da integração internacional via satélite, ele 
afirmava: “O homem modifica e é modificado pela tecnologia”. 
Em seu livro, A Galáxia de Gutemberg (1962) ele propõe o conceito que 
ganhou o mundo: Aldeia Global. 
“A nova interdependência eletrônica recria o mundo à imagem de uma aldeia, 
uma aldeia global” (1962, p. 31). 
Para ele, os meios eletrônicos rompem as barreiras geográficas e transformam 
o mundo em um grande cenário propício para a comunicação. Essa interligação entre 
todas as regiões do mundo geraria uma teia de interdependência mútua, que 
promoveria a solidariedade e a paz mundial. Sua predição ocorre muitos anos antes 
da configuração da internet como meio de comunicação. Ainda assim, suas ideias 
produziram alguns conceitos fundamentais, que passaram a ser retomados, à medida 
que a internet se consolida, como meio de comunicação da sociedade 
contemporânea. 
Com o desenvolvimento tecnológico da internet, sua ideia de aldeia global 
acabou sendo superada pelo conceito de sociedade em rede, proposto por Castells. 
“A aldeia global foi um tema forte e interessante na época em que foi definida, 
mas foi uma predição completamente errônea. Não é uma aldeia, mas uma rede de 
casas individuais, o que é completamente diferente”, afirma Castells em entrevista 
publicada no periódico Global Media and Communication (2005, p. 141–142). 
Outra contribuição importante de McLuhan, de acordo com Cohn(1978, p.365), 
foi o deslocamento da análise dos conteúdos, o foco principal da pesquisa em 
comunicação da época, para o exame dos impactos dos meios na sociedade. Sua 
célebre frase “O meio é a mensagem” despertou para a importância da análise dos 
efeitos sociais dos meios, independentemente do conteúdo veiculado. E é justamente 
esse, o impacto inicial da internet, sistema que começou a ser delineado em 1969, 
mas que só ganhou os contornos de uso massivo em 1994, quando foi criado o 
primeiro navegador (browser). 
“Sem dúvida, essa tecnologia é mais do que uma tecnologia. É um meio de 
comunicação, de interação e de organização social” (Castells, 2000, in: Moraes, 2005, 
p. 255). 
Em sua essência, ela é o meio de comunicação e de relação sobre a qual se 
baseia uma nova forma de sociedade, chamada por Castells de sociedade em rede. 
Essa rede tem uma geografia própria: “A era da internet foi aclamada como o fim da 
geografia. De fato, a internet tem uma geografia própria, uma geografia feita de redes 
e nós que processam o fluxo de informação gerados e administrados a partir de 
lugares. Como a unidade é a rede, a arquitetura e a Tradução livre de: “The global 
village was a strong theme and interesting at the time he Said it, but a completely 
wrong prediction. It is not a village, but a global network of individual cottages, which 
is a very different thing”. Dinâmica de múltiplas redes são as fontes de significados e 
função para cada lugar. ” (Castells, 2003 p.170). 
Concretamente, as tecnologias de informação e comunicação permitiram uma 
mobilidade conectada dos indivíduos. Tornou possível trabalhar a partir de qualquer 
lugar, não mais apenas do escritório, numa espécie de circulação conectada. Novas 
formas de negócios surgiram, modelos tradicionais de empresas se transformaram, 
os mercados financeiros se interconectaram. Enfim, o mundo se tornou mais 
complexo e interdependente. E, de acordo com Castells (2000), afetou também a 
sociabilidade, ou seja, as formas de interação social. Na fase inicial, muitos mitos se 
criaram em torno dessa questão. Dizia-se que a internet alienava, isolava, causava 
depressão ou, por outro lado, que era um mundo de extraordinária liberdade, onde 
todos se querem bem e vivem em comunidade (Castells, 2000, in: Moraes, p. 272). 
Na visão do autor, a internet: “É um instrumento que desenvolve, mas que não muda 
os comportamentos; ao contrário, os comportamentos apropriam-se da internet, 
amplificam-se e potencializam-se a partir do que são”. 
A sociedade está passando de um modelo de comunicação baseado nos meios 
de comunicação para um modelo baseado na comunicação em rede, o que traz 
implicações diretas para o sistema de mediação. 
 
9. Referências Bibliográficas 
 
 CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede: a era da informação: economia, 
sociedade e cultura. 6 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. 
 
 CASTELLS, Manule. A galáxia internet: reflexões sobre a internet, negocios e 
a sociedade. Edição. Rio de Janeiro:Zahar, 2003. 7 p. 
 
 HISTORIA VIVA. A origem da internet. Disponível em: 
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 RUFINO, Carina Ferreira Gomes. A sociedade em rede e a segunda geração 
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