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Nódulos Tireoidianos


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Nódulos Tireoidianos 
 Nódulo tireoidiano é o nome dado ao aumento do volume tireoidiano, ou seja, 
crescimento excessivo em áreas de parênquima tireoidiano previamente normal 
podendo ou não cursar com repercussões funcionais. 
 Lesão dentro da tireóide com características distintas do restante do parênquima.. 
Epidemiologia 
 Varia conforme o método diagnóstico 
 Palpação = 6% (identifica apenas nódulos > 1cm) 
 US = 35% 
 Autópsia = 65% 
 Malignidade = 5% 
 Mais comum em: mulheres, pcts com história familiar, >40 anos, deficiência de iodo. 
 Maior incidência de nódulos malignos: Homens; Pcts com história familiar; Extremos de 
idade (<20/>70); Exposição à radiação. 
Causas 
 BENIGNAS (95% do total): 
Subdivididos em: nódulos hiperplásicos, cistos, tireoidites e adenomas. 
* Os três primeiros correspondem a 85% do total de nódulos benignos e os adenomas corres-
pondem cerca de 15%. 
 MALIGNAS (5% do total) 
 - Subdivididos em: carcinomas papilífero (81%), folicular/células de Hirtle (14%), medular 
(3%) e anaplásico (2%). 
 
 SÍNDROMES GENÉTICAS: 
PTEN hamartoma (Síndrome de Cowden): 
 Rara 
 Autossômica Dominante 
 Tumores hemartomatosos, alterações dermatológicas, fibromas orais e 
queratose palmoplantar espalhados pelo corpo; 
 Cuidado com tumores papilíferos na tireóide. 
 
Síndrome de Carney: 
 Presença de manchas lintiginosas (parecem sardas) 
 
Síndrome de Progéria: 
 Bebê nasce com aparência de velho. 
NEOPLASIAS ENDÓCRINAS MÚLTIPLAS 
 NEM2A: Paratireoide; Adrenal; Medular Tireoide. 
 NEM2B: Hábito Marfanoide; Adrenal; Medular tireoide. 
 
 
Clínica 
 Avaliar idade, sexo, história prévia de CA, doença genética, irradiação prévia, 
exposição a radiação ionizante, tabagismo. 
 Tempo de crescimento (crescer rápido sugere malignidade) 
 Sintomas compressivos (dispnéia, rouquidão, disfagia, dificuldade de deglutição) - 
nódulos >4cm 
Exame físico - 
INSPEÇÃO ESTÁTICA: bócios volumosos; hiperemia da tireoide (tireoidite aguda) 
 PALPAÇÃO (Anterior ou P. Posterior): Identificar tamanho , Regularidade; Consistência; ; 
Linfadenopatia associada 
 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DINÂMICA: Mobilidade e Aderência 
 AUSCULTA 
Exames Laboratoriais 
 TSH 
- Deve ser soicitado para nódulo >1cm que será investigado. 
- TSH é trófico para nódulos, por isso quando há alto nível desse hormônio é mais provável 
que seja maligno. 
 
 ANTI-TPO/TRAB e Anti-TG 
- Coletado apenas caso tenha suspeita de doença autoimune tireoidiana. 
 
 CALCITONINA 
- Pedir apenas para pacientes para pacientes com nódulos tireoidianos e fatores de risco para 
carcinoma medular de tireóide. 
 
Exames de Imagem 
 USG 
- Avaliar nódulos: número, tamanho, características. 
- Linfonodos: tamanho, características. 
- Características da glândula 
- Doppler. 
- Indicações de USG: Nódulo na palpação (ou suspeita) / Bócio tireóide / Fatores de Risco 
(Síndromes genéticas; HF; Irradiação cervical). 
 
 CINTILOGRAFIA 
Tamanho do nódulo; Regularidade; Consistência Endurecida; Mobilidade; 
Aderência aos planos profundos; Linfadenopatia associada 
 
- Pedir se TSH suprimido 
- NÓDULO FRIO: não produz hormônio Avaliar características da USG 
NÓDULO QUENTE (Adenoma de Plummer): maioria das vezes é benigno, precisando apenas 
tratar o hipertireoidismo. 
 
 RM 
 TC 
 Punção Aspirativa com Agulha Fina (PAAF) 
- Exame padrão-ouro para excluir carcinoma nos nósulos tireoidianos suspeitos que 
tenham indicação de punção. 
- Punciona-se o nódulo mais suspeito ou, caso haja vários nódulos com as mesmas 
características, punciona-se o maior deles. 
 APAAF deve ser realizada em nódulos de quaisquer tamanhos com os seguintes 
achados no USG: 
- Locais subcapsulares adjacentes ao nervo laríngeo recorrente ou traquéia 
- Extensão Extratireoidiana 
- Extrusão através de calcificações na borda 
- Associado a linfonodos cervicais anormais sonograficamente. 
 APAAF deve ser realizada em nódulos >1cm se forem sólidos e gipoecogênicos ou 
se apresentarem um ou mais dos seguintes achados no USG: 
- Margens irregulares 
- Microcalcificações 
- Mais alto do que largo 
- Calcificações na borda 
 Nódulos com aparência ultrassonográfica que indica baixo risco de CA de tireóide 
(isoecoico, hiperecoico ou parcialmente cístico sem características suspeitas no 
componente sólido) podem ser biopsiados quando >1,5 a 2cm. 
TI-RADS 
 Para sistematizar a avaliação dos nódulos foi criado em 2017, pelo Colégio 
Americano de Radiologia, uma classificação dos nódulos tireoidianos de acordo com 
as características radiológicas e é dada uma pontuação. que indica o risco de 
malignidade gradualmente. 
 Os elementos considerados são: composição, cor, bordas, formato e presença de 
focos ecogênicos 
 Criado para avaliar os principais achados dos nódulos (quanto > a pontuação, > risco de 
malignidade). 
 
 COMPOSIÇÃO 
Cisto e Enpongiforme = 0; Misto = 1; Sólido = 2 
 COR 
Anecoide = 0; Isoecogêncio = 1; Hipoecogênico = 2/3 
 BORDAS 
Suave/Regular = 0; Irregular/Extensão extra tireoidiana = 2/3 
 FORMATO 
Mais largo do que alto (gordinho) = 0; Mais largo do que largo (mais infiltrativo) = 3 
 FOCOS ECOGÊNICOS 
Colóide = 1; Calcificação e casca de ovo = 1; Calcificações estranhas maiores = 2; 
Microcalcificações = 3 (cuidado com tumor papilífero de tireóide) 
VASCULARIZAÇÃO (não inclusa no TIRADS e realizada com US Doppler) 
 Sem vascularização 
 Central + periférica 
 Periférica 
 Central (maior risco de malignidade) 
 
 
Tumores de Tireóide Agressivos 
 
 
Indicações de punção 
QUANDO BIOPSIAR <1cm? 
 Tumor no istmo (ponte que liga os lobos da tireóide) 
 Encostado na cápsula 
 Próximo ao nervo 
 Linfonodos suspeitos 
 Suspeita de medular (HF NEM2A e NEM2B) 
 
Características de risco 
 Vascularização central 
 Hipoecóicos (nódulos mais escuros) 
 Microcalcificações (característica com MAIOR RISCO de malignidade) 
 Mais alto do que largo 
 Margens irregulares. 
 
BETHESDA 
 Avaliação da abordagem cirúrgica 
 A classificação Bethesda é utilizada após a punção tireoidiana e indica a conduta 
adequada de acompanhamento ou tratamento definitivo 
 
Seguimento 
 Nódulos com ALTA SUSPEIÇÃO 
- Se não realizou PAAF = Repetir USG de 6 a 12 meses 
- Se realizou PAAF = Repetir USG e PAAF com 12 meses 
 BAIXA / INTERMEDIÁRIA SUSPEIÇÃO 
= Repetir USG 12 a 24 meses 
- Se não houver alteração na PAAF = Seguimento ambulatorial e alta após 2 PAAFS 
sem alterações

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