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Sistemas para Internet e Software Livre 2

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Unidade II
2 COMÉRCIO ELETRÔNICO
Comércio eletrônico, ou e-commerce, refere-se ao uso da 
Internet e da web para conduzir negócios. Mais formalmente, 
diz respeito às transações comerciais realizadas digitalmente 
entre organizações e indivíduos ou entre duas ou mais 
organizações. 
O conceito de transações realizadas digitalmente abarca 
todas as transações mediadas pela tecnologia digital. Na maioria 
dos casos, isso significa transações que ocorrem pela Internet. 
Transações comerciais envolvem a saída de valores (por exemplo, 
dinheiro) das fronteiras individuais ou organizacionais em troca 
de produtos e serviços.
O comércio eletrônico começou em 1995, quando um 
dos primeiros portais da Internet, o netscape.com, aceitou os 
primeiros anúncios de grandes corporações e popularizou a 
ideia de que a web poderia ser usada como uma nova mídia 
para publicidade e vendas. 
Na época, ninguém vislumbrava a curva de crescimento 
exponencial que as vendas no varejo eletrônico experimentariam, 
vindo a triplicar e a dobrar nos anos seguintes. Apenas a partir 
de 2006 o comércio eletrônico de varejo “desacelerou” para uma 
taxa de crescimento anual de 25% (Laudon, 2007).
A exemplo de outras inovações comerciais, como o telefone, 
o rádio e a televisão, o crescimento muito rápido do comércio 
eletrônico em seus primeiros anos criou uma bolha no mercado 
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de ações. E, como todas as bolhas, a bolha “pontocom” explodiu, 
em março de 2001. 
Quando o valor de mercado das ações de comércio 
eletrônico, telecomunicações e outras empresas relacionadas 
à tecnologia despencou em mais de 90%, muitas pessoas 
acharam que o crescimento do comércio eletrônico estagnaria, 
o número de clientes cairia e o público da Internet em si 
atingiria um platô.
Um grande número de empresas de comércio eletrônico 
faliu durante esse processo. Contudo, para muitas outras, como 
Amazon, Ebay, Expedia e Google, os resultados foram mais 
positivos: faturamentos recordes, modelos de negócios bem-
azeitados e lucrativos e preços de ações em elevação. Em 2006, 
o faturamento do comércio eletrônico voltou a experimentar 
sólido crescimento.
Em um dia médio, 70 milhões de pessoas acessam a Internet, 
140 milhões enviam e-mail, 5 milhões escrevem em seus blogs, 
4 milhões compartilham músicas em redes peer-to-peer 
e 3 milhões usam a Internet para dar nota a uma pessoa ou 
serviço. 
O número de pessoas que compram on-line cresceu para 
cerca de 110 milhões, sem contabilizar os outros milhões que 
buscam informações, mas não fecham a compra (Laudon, 
2007).
 
A revolução do comércio eletrônico está apenas 
começando. À medida que mais produtos e serviços forem 
oferecidos on-line e a telecomunicação residencial de banda 
larga se tornar mais popular, indivíduos e empresas usarão 
cada vez mais a Internet para conduzir negócios. Mais setores 
serão transformados pelo comércio eletrônico, incluindo 
reservas de viagem, entretenimento, software, educação e 
finanças.
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2.1 Características distintivas da tecnologia de 
comércio eletrônico 
As tecnologias da Internet e do comércio eletrônico são 
muito mais versáteis e poderosas que as revoluções tecnológicas 
precedentes. A seguir, exploraremos cada uma das sete 
características distintivas da tecnologia de comércio eletrônico.
2.1.1 Ubiquidade
No comércio tradicional, o marketplace é um lugar físico, 
como uma loja de varejo, que você visita a fim de fazer uma 
transação comercial. O comércio eletrônico é ubíquo, o que 
significa que está disponível simplesmente em todos os 
lugares, em todos os momentos. Ele torna possível comprar 
na frente do computador, em casa, no trabalho ou mesmo 
dentro do carro, usando o m-commerce. O resultado disso é o 
chamado marketplace – um mercado que se estende além das 
fronteiras tradicionais e não se limita a um ponto temporal e 
geográfico.
Sob o ponto de vista do consumidor, a ubiquidade reduz os 
custos de transação, isto é, os custos de participar do mercado. 
Para fazer uma transação comercial, já não é necessário gastar 
tempo ou dinheiro deslocando-se até o mercado, e é preciso 
muito menos esforço mental para fechar uma compra.
2.1.2 Alcance global
A tecnologia de comércio eletrônico permite que as 
transações comerciais atravessem fronteiras culturais e 
nacionais de maneira muito mais conveniente e com melhor 
relação custo/benefício do que ocorre no comércio tradicional. 
Em consequência, o tamanho do mercado potencial para os 
agentes do e-commerce é praticamente igual ao tamanho da 
população mundial on-line – mais de 900 milhões de pessoas 
em 2005, e crescendo rapidamente (Laudon, 2007).
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Em contrapartida, a maior parte do comércio tradicional 
é local ou regional – envolve vendedores locais ou nacionais 
com lojas de alcance local. Emissoras de rádio e televisão e 
jornais, por exemplo, são primordialmente instituições locais 
e regionais com redes nacionais limitadas, mas poderosas, 
que podem atrair o público nacional, mas não facilmente 
atravessar as fronteiras nacionais para atingir um público 
global.
2.1.3 Padrões universais
Uma característica incrivelmente inusitada das 
tecnologias de e-commerce é que os padrões técnicos da 
Internet, e portanto os padrões técnicos para conduzir o 
comércio eletrônico, são universais. São compartilhados 
por todas as nações ao redor do mundo e permitem que 
qualquer computador se conecte com qualquer outro, 
independentemente da plataforma tecnológica que cada 
um utilize. Em contrapartida, a maior parte das tecnologias 
do comércio tradicional difere de um país para outro. Os 
padrões de rádio e televisão, por exemplo, variam mundo 
afora, assim como a tecnologia de telefonia móvel.
Os padrões técnicos universais da Internet e do comércio 
eletrônico reduzem em grande medida os custos de entrada 
no mercado, isto é, o custo em que os comerciantes incorrem 
simplesmente para levar suas mercadorias ao mercado. Ao 
mesmo tempo, para os consumidores, padrões universais 
reduzem os custos de busca, ou seja, o esforço necessário para 
encontrar produtos adequados.
2.1.4 Riqueza
O conceito de riqueza, quando aplicado à informação, refere-
se à complexidade e ao conteúdo de uma mensagem. Mercados 
tradicionais, forças de vendas nacionais e pequenas lojas de 
varejo oferecem um atendimento “rico”, pois são capazes de 
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atender pessoalmente, face a face, usando sinais visuais e sua 
intuição ao fazer uma venda. 
A “riqueza” dos mercados tradicionais faz deles ambientes 
de vendas ou comerciais poderosos. Antes do desenvolvimento 
da web, havia uma dicotomia entre riqueza e alcance: quanto 
maior o público atingido, menos rica era a mensagem.
2.1.5 Interatividade
Diferentemente de qualquer tecnologia comercial do século 
XX, com possível exceção do telefone, as tecnologias de comércio 
eletrônico são interativas, o que significa que permitem a 
comunicação de mão dupla entre vendedor e consumidor. 
A televisão, por exemplo, não pode facilmente fazer 
perguntasaos espectadores, ou entabular diálogos com eles, 
nem pode pedir que insiram informações em um formulário. 
Em contrapartida, todas essas atividades são possíveis em um 
site de comércio eletrônico. A interatividade permite que um 
vendedor on-line atraia o consumidor mais ou menos como 
faria numa experiência face a face – mas em escala global, 
massificada.
2.1.6 Densidade de informação
 
A Internet e a web aumentaram incrivelmente a densidade 
da informação, isto é, a quantidade e a qualidade total da 
informação disponível para todos os participantes de mercado, 
tanto consumidores quanto vendedores. As tecnologias de 
e-commerce reduzem os custos necessários para coletar, 
armazenar, processar e transmitir informações, aumentando, ao 
mesmo tempo, a atualidade, a precisão e a oportunidade dessas 
informações.
A densidade de informação nos mercados de e-commerce 
torna preços e custos mais transparentes. Transparência 
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de preços refere-se à facilidade com que os consumidores 
podem descobrir a variação de preços em um mercado; 
transparência de custos é a capacidade dos consumidores 
de descobrir quanto os vendedores realmente pagam pelos 
produtos.
Mas os vendedores também se beneficiam disso. On-line, 
eles podem descobrir muito mais sobre os clientes do que no 
passado. Isso lhes permite segmentar o mercado em grupos que 
estejam dispostos a pagar preços diferentes, podendo, assim, 
praticar a discriminação de preços, ou seja, vender a mesma 
mercadoria, ou praticamente a mesma, para diferentes grupos e 
a preços diferentes. 
Por exemplo, um comerciante on-line pode descobrir que 
determinado cliente está avidamente interessado em uma 
caríssima e exótica viagem de férias. Oferecerá, então, pacotes 
de viagens caríssimos e exóticos a esse cliente a um preço 
Premium, sabendo que essa pessoa está disposta a pagar mais 
por esse tipo de viagem. A densidade de informação também 
ajuda os vendedores a diferenciar seus produtos em termos de 
custo, marca e qualidade.
2.1.7 Personalização/customização
As tecnologias de e-commerce permitem a personalização: 
os vendedores podem direcionar suas mensagens de marketing 
a indivíduos específicos, ajustando-as segundo o nome, os 
interesses e o histórico de compras da pessoa.
Essa tecnologia também permite a customização, isto é, 
mudar o produto ou serviço fornecido com base nas preferências 
do usuário ou em seu comportamento passado. Dada a natureza 
interativa da tecnologia de comércio eletrônico, é possível reunir 
ainda mais informações sobre o consumidor no marketplace no 
momento de compra. 
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Com o aumento da densidade da informação, grande 
quantidade de informações sobre o histórico de compras e de 
comportamento do cliente pode ser armazenada e usada pelos 
vendedores on-line. O resultado é um nível de personalização 
e customização impensável com as tecnologias de comércio 
preexistentes. 
Por exemplo, você pode escolher o que quer ver na televisão 
selecionando um canal, mas não pode alterar o conteúdo desse 
canal. Em contrapartida, o Wall Street Journal Online lhe permite 
selecionar o tipo de notícias que quer ver primeiro e lhe dá a 
possibilidade de ser alertado na ocorrência de determinados 
fatos.
2.2 Categorias do comércio eletrônico
Existem diferentes maneiras de classificar as transações 
de comércio eletrônico. Uma delas leva em conta a natureza 
dos participantes da transação. Sob essa perspectiva, as três 
principais categorias de e-commerce são: comércio eletrônico 
empresa-consumidor, comércio eletrônico empresa-empresa 
e comércio-eletrônico consumidor-consumidor.
Comércio eletrônico empresa-consumidor (B2C): venda 
de produtos e serviços no varejo diretamente a compradores 
individuais. A barnesandnoble.com, que vende livros, software 
e música a consumidores individuais é um exemplo de e-
commerce B2C.
Comércio eletrônico empresa-empresa (B2B): venda de 
bens e serviços entre empresas. O site da Milacron, que vende 
maquinaria, moldes e outras ferramentas, insumos e serviços a 
empresas da área de processamento de plástico, é um exemplo 
de e-commerce B2B.
Comércio eletrônico consumidor-consumidor (C2C): 
venda de bens e serviços por consumidores diretamente a 
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outros consumidores. Por exemplo, o eBay, gigantesco site de 
leilões, permite que pessoas vendam suas mercadorias a outros 
consumidores, levando-as a leilão pelo preço mais alto.
Outra maneira de classificar transações comerciais 
eletrônicas é em termos de conexão física entre o participante 
e a web. Até recentemente, quase todas as transações 
de e-commerce ocorriam por meio de redes ligadas por 
fio. Agora, telefones celulares e outros aparelhos digitais 
portáteis sem fio estão habilitados para Internet, podendo, 
assim, enviar e-mails e mensagens de texto, acessar sites e 
fazer compras. 
As empresas estão oferecendo tipos de produtos e 
serviços baseados na web que podem ser acessados por esses 
equipamentos sem fio. A utilização de equipamentos portáteis 
sem fio para comprar bens e serviços em qualquer lugar tem 
sido chamada de comércio móvel (mobile commerce) ou m-
commerce. 
Tanto as transações empresa-empresa quanto as empresa-
consumidor do e-commerce podem ser realizadas pela tecnologia 
de m-commerce, que será discutida mais adiante.
2.2.1 Comércio eletrônico B2B: novos relacionamentos e 
eficiências
Cerca de 80% do e-commerce B2B ainda se baseia em 
sistemas proprietários para troca eletrônica de dados. A 
troca eletrônica de dados (Eletronic Data Interchange – EDI) 
permite a troca entre computadores de documentos-padrão 
de transações, como faturas, conhecimentos de embarque, 
agendamentos de expedição ou pedidos de compra entre 
duas organizações. 
As transações são transmitidas automaticamente de 
um sistema de informação para outro por uma rede de 
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telecomunicações, eliminando a impressão e o manuseio de 
papéis, em uma extremidade, e a entrada de dados na outra. 
Os principais setores nos Estados Unidos e em grande parte 
do resto do mundo têm padrões EDI que definem a estrutura 
e os campos de informação das transações eletrônicas para 
aquele dado setor.
Originalmente, a EDI automatizou a troca de documentos 
para pedidos de compra, faturas e notificações de expedição. 
Embora algumas empresas ainda usem a EDI para a automação 
de documentos, as empresas adeptas da produção contínua e da 
reposição de estoque just-in-time a utilizam como um sistema 
para reposição contínua. 
Os fornecedores têm acesso on-line a determinadas partes 
da programação de entrega e produção da empresa compradora, 
podendo enviar materiais e produtos automaticamente para 
atender a metas pré-especificadas, sem a intervenção de agentes 
da empresa compradora.
Embora muitas organizações ainda usem redes privadas para 
a EDI, as empresas estão cada vez mais preferindo a Internet 
para esse propósito, porque ela fornece uma plataforma de baixo 
custo e maior flexibilidade para a conexão com outras empresas. 
Usando a Internet, as empresas podem levar a tecnologia digital 
a uma ampla gama de atividades e ampliar seu círculo de 
parceiros comerciais.
Vejamos a seleção de fornecedores, ou procurement, porexemplo. O procurement envolve não apenas a aquisição de 
produtos e materiais, mas também a busca de fornecedores, a 
negociação com esses fornecedores, o pagamento e o acordo 
quanto às condições de entrega. 
Hoje, as empresas podem usar a Internet para localizar 
o fornecedor de mais baixo custo, examinar catálogos de 
produtos on-line, negociar com fornecedores, fazer pedidos, 
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pagamentos e gerenciar o transporte. Em vez de ficarem 
limitadas a parceiros interligados por redes EDI tradicionais, 
usam a web para trabalhar com qualquer outra empresa que 
esteja conectada à Internet. 
O e-procurement pela Internet abre, assim, novas 
oportunidades para reduzir custos e melhorar o atendimento, 
pois a tecnologia de Internet permite que as empresas teçam 
suas redes de maneira mais ampla. 
A tecnologia de Internet e web permite que as empresas 
montem novas vitrines eletrônicas para vender a outras 
empresas, com recursos interativos e exibições gráficas 
multimídia similares às utilizadas no comércio B2C. 
Alternativamente, as empresas podem usar a tecnologia de 
Internet na criação de Extranets ou markerplaces eletrônicos 
para se conectar com outras empresas, a fim de conduzir 
transações de compra e venda.
Redes setoriais privadas são Extranets B2B focadas na 
coordenação de processos de negócios contínuos entre 
empresas, com fins de colaboração e gerenciamento de 
cadeia de suprimentos. Uma rede setorial privada consiste 
em uma empresa de grande porte que usa uma Extranet 
para conectar-se a seus fornecedores e outros parceiros de 
negócios importantes. 
A rede é de propriedade do comprador e permite que a 
empresa e os fornecedores, distribuidores e outros parceiros 
de negócios designados compartilhem o projeto e o 
desenvolvimento de produto, o marketing, a programação de 
produção, o gerenciamento de estoque e comunicações não 
estruturadas, incluindo gráficos e e-mails.
Outro termo usado para designar uma rede sensorial 
privada é bolsa privada. Atualmente, as bolsas privadas 
são o tipo de comércio B2B, que cresce mais rapidamente. 
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Um exemplo é a vwgroupsupply.com, que interliga o Grupo 
Volkswagen e seus fornecedores. A wvgroupsupply.com 
administra 90% de todas as compras globais da Volkswagen, 
incluindo todas as peças e os componentes automotivos.
E-marketplaces, às vezes chamados de e-hubs 
(concentradores eletrônicos), proporcionam mercado digital 
baseado na tecnologia de Internet para muitos compradores 
e vendedores diferentes. Os e-marketplaces pertencem a 
setores ou operam como intermediários independentes 
entre compradores e vendedores. São mais orientados para 
a transação (e menos orientados para o relacionamento) 
do que as redes setoriais privadas, gerando receita das 
transações de compra e venda e de outros serviços prestados 
aos clientes. 
Os participantes dos e-marketplaces podem definir 
preços on-line mediante negociações, leilões ou pedidos de 
cotação, ou podem usar preços fixos. As vantagens para os 
clientes são custos de busca e transação mais baixos, além de 
maior variedade. Por exemplo, sistema de pregão eletrônico 
do governo.
Há muitos tipos diferentes de e-marketplaces e maneiras de 
classificá-los. Alguns vendem insumos diretos, e outros, insumos 
indiretos. Insumos diretos são os bens usados no processo de 
produção, como chapas de aço para a produção de carrocerias 
de automóveis; insumos indiretos são todos os outros bens que 
não estão envolvidos diretamente no processo de produção, 
como material de escritório ou produtos para manutenção e 
reparos. 
Alguns e-marketplaces apoiam contratos de fornecimento 
baseados em relacionamentos de longo prazo com fornecedores 
designados; outros apoiam compras à vista, com entrega 
imediata, situções em que os bens são adquiridos para suprir 
necessidades imediatas, geralmente de muitos fornecedores 
diferentes. 
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Alguns e-marketplaces atendem mercados verticais para 
setores específicos, como os de automóveis, telecomunicações 
ou máquinas operatrizes; outros atendem mercados 
horizontais, com bens e serviços que podem ser encontrados 
em diferentes setores industriais, como os de equipamentos 
ou transporte.
E-marketplaces pertencentes a setores focam relacionamentos 
de contratos de fornecimento de longo prazo e a disponibilização 
de redes e plataformas de computação comuns, com o intuito 
de superar as ineficiências da cadeia de suprimento. As empresas 
compradoras podem beneficiar-se da concorrência de preços 
entre fornecedores alternativos, e estes podem beneficiar-se dos 
relacionamentos de venda de longo prazo estabelecidos com 
empresas de grande porte.
A Exostar é um exemplo disso. Esse e-marketplace patrocinado 
pelo setor de defesa e aeroespacial foi fundado em conjunto por 
BAE Systems, Boeing, Lockheed Martin, Raytheon e Rolls-Royce 
PLC para conectar essas empresas e seus fornecedores e facilitar 
a colaboração em grandes projetos. 
Mais de dezesseis mil parceiros comerciais dos setores 
público, comercial e militar usam as ferramentas de busca de 
fornecedores, e-procurement e colaboração da Exostar para 
insumos diretos e indiretos. 
A bolsa inclui, ainda, funções de leilão, previsão de compra, 
emissão de pagamentos e recibos eletrônicos e conexão 
com os sistemas corporativos internos dos participantes. 
Também apresenta recursos para a colaboração em projetos 
de desenvolvimento conjunto e compartilhamento de dados 
referentes à engenharia dos produtos.
Bolsas são e-marketplaces independentes, mantidos por 
terceiros, que podem conectar milhares de fornecedores 
e compradores para compras não programadas (à vista 
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e com entrega imediata). Muitas bolsas representam 
mercados verticais para um único setor, como alimentos, 
produtos eletrônicos ou equipamento industrial e lidam 
primordialmente com insumos diretos. A foodtrader.com, 
por exemplo, automatiza compras não programadas entre 
compradores e vendedores de mais de 170 países na área de 
alimentos e agricultura.
As bolsas proliferaram durante os primeiros anos do 
e-commerce, mas muitas fracassaram. Os fornecedores 
relutavam em participar porque elas incentivavam propostas 
competitivas, derrubando os preços, mas sem oferecer 
um relacionamento de longo prazo com compradores ou 
serviços que compensassem essa redução. Além disso, 
muitas compras diretas essenciais não são realizadas à vista 
e com entrega imediata, pois exigem contratos e implicam 
questões como prazo de entrega, personalização e qualidade 
dos produtos.
2.3 M-commerce
Os dispositivos móveis sem fio estão começando a ser 
usados para compra de bens e serviços, assim como para 
a transmissão de mensagens. Embora o m-commerce 
represente uma pequena fração do total de transações 
de comércio eletrônico, seu faturamento vem crescendo 
vigorosamente. 
Em 2005, havia, aproximadamente, 175 milhões de usuários 
de celular nos Estados Unidos e mais de 1.6 bilhões de dispositivos 
móveis e sem fio ao redor do mundo.
2.3.1 Serviços e aplicações de m-commerce
Existem diversas categorias de serviços e aplicações 
de m-commerce para a computação móvel. Aplicações 
baseadas em localização são de especial interesseporque 
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tiram proveito das vantagens dos recursos exclusivos da 
tecnologia móvel. 
Sempre que um usuário estiver conectado à Internet (via 
dispositivo sem fio, telefone celular, agenda digital, laptop), 
a tecnologia de transmissão pode ser alavancada para 
determinar a localização dessa pessoa e emitir informações 
de serviços e produtos específicos para o local em que se 
encontra. 
Por exemplo, motoristas poderiam utilizar esse recurso para 
obter dados sobre as condições do tempo e do tráfego locais, 
juntamente com sugestões de rotas alternativas e descrição de 
restaurantes próximos.
Em vez de se preocuparem em como levar um cliente até 
um site, as estratégias de marketing passarão a dedicar-se 
a descobrir modos de levar a mensagem diretamente a esse 
cliente, no momento em que ele precisar dela. 
As aplicações de m-commerce “caíram como uma luva” para 
serviços críticos em termos de prazos de entrega, beneficiam 
pessoas em movimento ou que executam uma tarefa de maneira 
mais eficiente do que outros métodos.
São especialmente populares na Europa, no Japão, na Coreia 
do Sul e em outros países em que as tarifas cobradas pelo uso da 
Internet convencional são muito altas. Alguns exemplos dessas 
aplicações seriam:
• pagamento de contas móvel: permite pagar contas de 
luz e outros serviços por celular;
• conteúdo de produtos: por exemplo, mapas e rotas de 
trânsito, horários de ônibus etc.;
• serviços bancários e financeiros: verificar dados 
bancários e ter uma rede de comunicação com sua agência 
bancária através do celular;
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• publicidade sem fio: mensagens de texto com 
propagandas direcionadas ao público;
• serviços baseados em localização: cálculo de itinerário, 
localização de imóveis, hotéis, cinemas etc.;
• jogos e entretenimento: jogos digitais via celular, 
ringtones etc.
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