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APS sobre a importância do rastreamento sorológico da toxoplasmose em gestantes atendidas em ambulatório de pré natal de alto risco

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APS sobre a importância do rastreamento sorológico da toxoplasmose em gestantes atendidas em ambulatório de pré natal de alto risco
Foi realizado um estudo com pacientes gestantes imunocomprometidas ou não em ambulatórios de pré-natal para relatar sobre o Toxoplasma gondii nesta população.
A toxoplasmose é classificada como virulenta ou avirulenta e existem três linhagens designadas como tipo I, II e III. O destaque deste artigo é voltada para os casos sintomáticos destacados por manifestações clínicas da doença nas áreas oculares, gestacional e para pacientes imunossuprimidos.
O que vamos ressaltar é a toxoplasmose na gestação que aumenta a taxa de transmissão vertical variando de 20% a 70%, isso depende muito do período gestacional, o parasita atinge via transplacentaria se alojando em células fagocíticas chamadas pseudocistos podendo ser levados tanto pela via sanguínea quanto pela linfática distribuindo para órgãos, e tecidos incluindo SNC e olhos. Uma das doenças é retinocoroidite que se ocorrer o tratamento precoce pode minimizar a doença e prevenir problemas oculares. Por isso a gestante infectada por T. gondii deve ter o diagnósticos pré-natal seguido da terapia para ser reduzida a toxoplasmose congênita.
O diagnóstico é realizado através da pesquisa de anticorpos IgG e IgM específicos para toxoplasma. Para determinação é usada a técnica de imunofluorescencia indireta que já está sendo substituído por métodos mais avançados automatizados, de maior sensibilidade. Porém o ensaio enzimático MEIA e ELFA são bastante utilizados por detectar IgM tornando os resultados mais complexos, podendo indicar um contato recente e para detecção de IgG de baixa avidez para pacientes imunocompetentes.
No Brasil há uma alta prevalência da toxoplasmose de 55% a 70%, assim sendo de 30% a 45% de gestantes soronegativas para toxoplasmose, sendo no Rio Grande do Sul com prevalência alta de pacientes em um hospital público de Porto Alegre, esse estudo realizado foi útil para determinar o tratamento adequado.
O estudo observacional com 634 gestantes imunocompetentes foi realizado no hospital universitário de Santa Maria entre janeiro de 2005 e dezembro de 2006. Desse grupo foram excluídos 226 gestantes que não apresentam registro de pesquisa de anticorpos anti T. gondii. Foram incluídas no estudo 408 gestantes nas quais foram possíveis avaliar o teste sorológico. O resultado dessa pesquisa de anticorpos foram classificados como: Suscetíveis (se IgG e IgM negativas) ou (se IgG positivo e IgM negativo de IgG e IgM positivos com teste de avidez para IgG auto ) auto 16 semanas de gestação. Possível doença aguda (se IgG e IgM positivos teste de avidez baixo antes da 16º semanas de gestação ou ainda casos indeterminados (se IgG E IgM positivos, teste de avidez auto após 16º semana de gestação. As classificadas como imunes na 1ª analise não tiveram amostra positivas realizadas. As que apresentam IgG e IgM específicos para T. gondii na primeira amostra tiveram a segunda amostra avaliada para verificar aumento de anticorpo. As gestante soronegativas foram avaliadas positivamente no segundo e terceiro trimestre de gestação.
A pesquisa foi realizada por método automatizado e padronizado através de ensaio imunoenzimático (MEIA) para IgG e IgM e avidez de IgG por método imunoenzimático (ELFA) de acordo com as normas do fabricante.
Os resultados entre 2005 e 2006 revelaram maior número de gestantes avaliadas em 2006. As gestantes possivelmente infectadas foram tratadas com Pirimetamina, Sulfadiazina e ácido folínico. Apenas dos recém-nascidos dessas gestantes foram avaliados pela pesquisa com resultado negativo.
O pré-natal é de suma importância não só para prevenção e detecção da toxoplasmose, mas também de varias outras doenças de transmissão materna fetal. O acompanhamento dessas gestantes que processaram o ambulatório foi superior ao do estudo realizado recentemente apenas 58% das gestantes realizavam 5 ou mais consultas durante o pré-natal.
O estudo apontou também a prevalência sorológica em alguns estados brasileiros onde Sergipe é o que tem maior prevalência, tais diferenças em cada estado se devem a característica que favorecem ou não o contato da gestante com o agente patológico. O diagnóstico e tratamento da toxoplasmose o 1º ano de vida podem evitar e minimizar e muito as sequelas principalmente de lesões oculares. Também são importantes para detectar se a infecção ocorreu no final da gestação. A pesquisa foi de uma importância para se conhecer a prevalência sorológica em gestantes e verificar a frequência de gestantes susceptíveis a infecção.

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