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PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO PUBERDADE PL 1 - PATOLOGIA Metodologia baseada na ligação antígeno- anticorpo-SORO Detecção de infecções virais PCR (tempo real) – não são testes sorológicos. Sorologias O que são métodos sorológicos Todo ensaio laboratorial que envolve reação imunoquímica formando complexos antígeno-anticorpo (imunocomplexos) Complexo antígeno-anticorpo É feito a detecção da resposta humoral do corpo (IgG, IgM) A sorologia coleta sangue sem anticoagulante, após a centrifugação Tubo sem anticoagulante: soro Tubo com anticoagulante: plasma (parte acelular) Relembrando definições: Amostra biológica ou amostra do paciente: porção de fluido corporal, Métodos sorológicos PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO PUBERDADE PL 1 - PATOLOGIA células ou tecido retirada de um indivíduo para exame, estudo ou análise. Geralmente sangue! Anticorpo: proteína (imunoglobulina) produzida por linfócitos B, que se liga especificamente a uma sustância reconhecida como estranha pelo organismo. São resultados de uma resposta imunológica contra algum antígeno (corpo-estranho) Antígeno: quaisquer substâncias ou material que possa estimular a produção de anticorpos em um organismo Complexo antígeno-anticorpo: é o que deve ser determinado É o resultado de reagente (Ag-Ac) ou não reagente Anticorpos – Perfis de níveis séricos: Inicialmente, após uma infecção (ex: viral), a partir de alguns dias o patógeno é replicado e presente na amostra do indivíduo Na fase II o corpo começa montar uma resposta (IgM) Na fase III o corpo começa montar uma resposta mais específica (IgG) Pode permanecer no sangue do indivíduo durante anos. Bebê tem IgG oriundo da mãe (g de gestação) Anticorpos: Expressão de Ig durante a maturação do linfócito B No IgG tem cadeias leves, pesadas, porção que se liga ao antígeno e porção constante Porção constante define se existe o anticorpo PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO PUBERDADE PL 1 - PATOLOGIA Mapa mental inicial os métodos sorológicos buscam antígeno-anticorpo esses métodos apresentam em diferentes formas, com diferentes sensibilidades, especificidade Especificidade e Sensibilidade: Especificidade clínica ou especificidade diagnóstica: capacidade de um ensaio de apresentar resultado negativo ou não reagente quando os indivíduos não apresentam uma desordem clínica ou doença Sensibilidade clínica ou sensibilidade diagnóstica: refere-se à capacidade de um ensaio de apresentar resultado positivo ou reagente quando o indivíduo apresenta uma desordem clínica ou doença. Cálculo de sensibilidade e especificidade: VP = amostra verdadeiro positivo VN = amostra verdadeiro negativo FP = amostras falso-positivas FN= amostras falso-negativas Teste de triagem → procura-se maior sensibilidade possível. Teste confirmatório → procura-se maior especificidade possível Os anticorpos podem não apresentar especificidade absoluta Reatividade cruzada Não existem testes laboratoriais que apresentem 100% de sensibilidade e 100% de especificidade. Resultados falso- negativos, falso-positivos, indeterminados ou discrepantes entre distintos testes podem ocorrer, na rotina do diagnóstico PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO PUBERDADE PL 1 - PATOLOGIA Os antígenos podem não ser exclusivos de um só micro-organismo Microrganismo relacionados ou não: estão na mesma família etc. Consequentemente → presença de anticorpos nem sempre significa doença. “Falso negativo” vs. “Falso positivo” Falso-não reagente: resultado não reagente em um teste para uma doença ou condição de interesse quando a doença ou condição estão presentes → falso positivo Falso-reagente: resultado reagente em um teste para uma doença ou condição de interesse quando a doença ou condição estão ausentes → falso negativo Reagente: em que há reação; reativo. Determina a presença do elemento pesquisado Limites de detecção Limites de detecção: menor [ ] ou quantidade em um método pode detectar com certeza para um dado procedimento analítico. Depende da amplitude da leitura do branco e da precisão dessa medida. [ ] de marcadores no plasma x semanas de infecção Após a infecção (ex: HIV), há um tempo de nada detectável Após 1 ou 2 semanas o paciente apresenta RNA viral circulante → detectável A partir de 2,5 semanas, o organismo apresenta antígenos virais A partir de 1 mês, ocorre a presença de anticorpos IgG total → ocorre a partir de 5 semanas Dinâmica dos marcadores da infecção pelo HIV Janela imunológica e Janela Diagnóstica Janela imunológica: duração do período entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti-HIV Janela diagnóstica: conceito mais amplo que o de janela imunológica ou sorológica. O período de janela diagnóstica é o tempo decorrido entre a infecção e o aparecimento ou detecção de um marcador da infecção, seja ele RNA viral, DNA pró- viral, antígeno p24 ou anticorpo. A duração desse período depende do tipo do teste, da sensibilidade do teste e do método utilizado para detectar o marcador É quando qualquer marcador já é visível para os testes Métodos sorológicos Podem ser: Reagentes não-marcados Reagentes marcados Reagentes não-marcados Os reagentes utilizados não são marcados, ou seja, a reação para ser visualizada necessita apenas da formação do PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO PUBERDADE PL 1 - PATOLOGIA imunocomplexo, que passível de visualização sem uma marcação adicional. Teste em uma etapa única Exemplo: aglutinação (tipagem sanguínea), hemaglutinação, floculação, precipitação Hemaglutinação direta (sistema ABO) Sem aglutinação: não há reação Aglutinação: há reação (antígeno- anticorpo) Floculação Hemaglutinação indireta (HAI) Soro-hemácias (com antígeno) ▪ Hemácias de carneiro Sem resposta: com o tempo, as hemácias ficam juntinhas, parecendo um botão → NÃO REAGENTE Com reação: o anticorpo não deixa as hemácias sedimentar (ficam como nuvem) → REAGENTE Titulação do soro: diluição do soro Indireto → procuro o anticorpo, não o patógeno. Usa-se: partículas de látex ou hemácias de carneiro Reagentes marcados: Os reagentes utilizados são marcados, ou seja, a reação para ser visualizada necessita de alguma marcação que capacite o analista a “enxergar” a formação do imunocomplexo. Artimanhas laboratoriais que produzem cores → sinais Teste com, no mínimo, duas etapas Exemplos: reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), Ensaio Imune enzimático (ELISA), Quimiluminescência Direta: Indireta: O anticorpo primário não tem como ser manipulado com luz (é do paciente) Eu pego um anticorpo secundário marcado (conjugado) que reconhece PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO PUBERDADE PL 1 - PATOLOGIA a porção constante das imunoglobulinas humana → nela eu faço uma artimanha laboratorial Elisa Sólido: lâmina, poço de Elisa etc. Avaliação Laboratorial de Hormônios Correspondem aos principais métodos laboratoriais para detecção de hormônios sexuais. São eles: Quimiluminescência/ CLIA Imunocromatografia de fluxo lateral (Teste Rápido) De gravidez (β-HCG) Quimiluminescência/ CLIA Há vendas de kits específicos com os reagentes para detecção de cada hormônio. Analito: é o hormônio (que busca na amostra de soro)/antígeno Fase sólida: é um anticorpo É um poço de uma microplaca → simulação de 96 tubos de ensaio, que estão em uma placa para automatizar a análise Na fase sólida de cada poço tem um anticorpo Quando adiciona a amostra do paciente, o analito (hormônio/antígeno) se liga no anticorpo (específico para cada hormônio) Depois, lava-se para retirar o excesso e ligações inespecíficas Na 2ª etapa temos um anticorpo de detecção que é marcado com enzima → sanduiche Quimiluminescência: é a forma com que você faz o complexo todo ficar visível Forma luz Base química: Quimiluminescência: reação química que produz luz. Métodos sorológicos PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO PUBERDADE PL 1 - PATOLOGIA É possível reproduzir em laboratório reações químicas iguais às dos vagalumes. Substâncias (Ex: Luminol: C8H7N3O2) podem ser facilmente oxidados em ambiente básico com água oxigenada (com ação da peroxidase), obtendo emissão de luz azul-claro Luminol, em determinadas condições do meio (peróxido, meio alcalino), gera uma tautomerização a molécula que, ao final, gera uma substância com estado químico excitado que quando volta para o estado normal gera luz (modelo atômico de Bohr) Quanto maior a quantidade de luz gerada, maior será a [ ] de hormônio É um método amplamente usado: Dosagens hormonais, marcadores tumorais, dosagem de anticorpos etc. Vantagens: Elevada sensibilidade Utilizada pequena quantidade de reagentes Técnica automatizada Na fase sólido há um anticorpo primário (anti-hormônio) O antígeno a ser detectado é o hormônio É necessário anticorpo secundário marcado com a peroxidase A peroxidase + luminol gera uma reação luminosa Desvantagens: Demanda técnica Custo inicial elevado Imunocromatografia de fluxo lateral (Teste Rápido) Busca o analito (HCG) No aparato tem anticorpos anti-HCG Se houver ligação: forma as duas linhas Se não houver HCG: forma só uma linha (controle do teste) Base teórica Eixo Hipotálamo-Hipófise-Gônada Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) é sintetizado pelas células neuro secretoras PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO PUBERDADE PL 1 - PATOLOGIA do hipotálamo e é transportado pelo sistema porta-hipofisário até a hipófise anterior. O desenvolvimento puberal normal é dependente da secreção e da ação adequada de GnRH Produzido por um pequeno nº de neurônios secretores de GnRH (hipotálamo ventromedial) Controla a secreção hipofisária das gonadotrofinas FSH e LH O eixo hipotálamo-hipófise gonadal é ativo durante o período neonatal, seguido por um período de relativa quiescência durante toda a infância. A reemergência dos pulsos secretores de GnRH ocorre no final da infância com o início do período puberal. FSH E LH Estimula a esteroidogênese e a gametogênese nas gônadas Desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e aquisição de capacidade reprodutiva. Sistema hormonal feminino → 3 hierarquias de hormônios 1. Hormônio de liberação de gonadotrofina (GnRH): liberação hipotalâmica 2. Hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH); hormônios sexuais liberados pela hipófise anterior em reposta ao GnRH 3. Estrogênio e Progesterona: hormônios ovarianos secretados em resposta aos hormônios hipofisários (FSH e LH) Avaliação hormonal: PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO PUBERDADE PL 1 - PATOLOGIA Os valores de referenciais hormonais dependem da fase do ciclo sexual feminino FSH e LH tem aumentos transientes → ATENÇÃO Atenção às deficiências primárias e secundárias: Deficiências primárias são da produção hormonal pela gônada menopausa Deficiências secundárias são da produção das gonadotropinas Tem todo o eixo desligado (níveis abaixo do valor de referência) Avaliação Hormonal na Gravidez: O HCG será produzido pelo sinciotrofoblasto do corion, após a implantação do blastócito no endométrio. Impede a involução do corpo lúteo (estimula o aumento da secreção de progesterona e estrógeno) Elevação exponencial → limite de detecção no soro e depois na urina Limite de detecção 25ml/ml Urina da manhã → mais concentrada HCG pode ser avaliado por Elisa
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