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RESUMO ANALÍTICO NOME: RENATO FRANCISCO MERLI DISCIPLINA: Filosofia da Educação Matemática TEXTO: A natureza da matemática O texto reflete sobre a natureza da matemática, procurando mostrar os aspectos internos e externos do saber. A questão central do texto não é dizer qual a melhor maneira de ensinar matemática, mas dizer o que realmente é a Matemática, sendo esta uma questão filosófica, tem sempre gerado inúmeras controvérsias e inúmeros debates. E o que torna essa discussão um desafio é o fato da matemática estar sempre em um processo de evolução com constantes mudanças profundas. Assim, na primeira parte do texto são abordadas algumas questões relacionadas com a natureza dos objetos matemáticos e, discute-se o papel da experiência e da razão na gênese e no desenvolvimento da matemática. Nessa parte há a seguinte indagação “matemática, descoberta ou invenção?” e ainda é discutida a imaterialidade dos objetos matemáticos segundo Platão, o Racionalismo de Espinosa, Descartes e Leibnitz e o Empirismo de Hume. Na segunda parte, fala-se sobre uma perspectiva histórica, e se faz referência à origem da matemática questionando a intemporalidade e o caráter absoluto atribuído à verdade, certeza e rigor matemático. O objetivo é sobre as diversas concepções que surgiram durante a história da matemática, e isso fez com que mudasse o foco de estudo da matemática nas diferentes épocas. Na terceira parte, relata um período recente da filosofia da matemática, nela buscam-se os fundamentos da matemática. E para isso, citam-se algumas correntes filosóficas que contribuíram nessa busca, como o logicismo de Frege e Bertrand Russel, o construtivismo mais delineado no intuicionismo de Brouwer, e o formalismo de David Hilbert. Na quarta parte, analisam-se os aspectos da atividade matemática enquanto fenômeno social e cultural citando principalmente, como base, o Falibilismo de Lakatos, propondo uma nova abordagem para a matemática. Uma abordagem quase-empiricista, onde a prática real é o centro das atenções e apoiada nas idéias de Hersh afirma que a matemática é um mundo de idéias criado pelos seres humanos, que só existe na consciência partilhada por eles. Na quinta e última parte fala-se sobre a experiência matemática onde há algumas vertentes do processo de criação da matemática, como a sua face extra-lógica e o computador como meio para produção de matemática. O autor ainda discorre sobre a intuição matemática e sua contribuição na construção do saber. Finaliza tentando legitimar a matemática do computador nos processos de demonstração e provas, constatando que as posições filosóficas sobre a matemática influenciam os princípios orientadores do ensino de matemática e do que significa fazer matemática.
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