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Bcurso-130461-aula-3-2-v1


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1 
 
CONSTRUÇÃO FRASAL. EMPREGO DE CONECTORES. 
PONTUAÇÃO. (NÍVEL PERÍODO COMPOSTO POR 
SUBORDINAÇÃO) 
Sumário 
1 – Período composto por subordinação substantiva ......................................................................................... 2 
2 – Período composto por subordinação adjetiva ............................................... Erro! Indicador não definido. 
1 – A pontuação e a classificação das orações adjetivas ................................ Erro! Indicador não definido. 
2 - As orações reduzidas e desenvolvidas ........................................................ Erro! Indicador não definido. 
3 – Estrutura subordinada adverbial ................................................................................................................ 23 
1 – Valores das orações subordinadas adverbiais ...................................................................................... 26 
3.1.1 Causais ............................................................................................................................................ 26 
3.1.2 Consecutivas..................................................................................................................................... 27 
3.1.3 Condicionais ..................................................................................................................................... 27 
3.1.4 Concessivas ...................................................................................................................................... 29 
3.1.5 Comparativas .................................................................................................................................. 30 
3.1.6 Conformativas .................................................................................................................................. 30 
3.1.7 Proporcionais ................................................................................................................................... 31 
3.1.8 Finais ................................................................................................................................................ 31 
3.1.9 Temporais ........................................................................................................................................ 32 
4 – O que devo tomar nota como mais importante? ........................................................................................ 55 
5 – Lista de questões de revisão ...................................................................................................................... 58 
6 – Gabarito .................................................................................................................................................... 76 
 
Décio Terror Filho
Aula 3.2
Português p/ Banco do Brasil (Escriturário) Com videoaulas - 2020
www.estrategiaconcursos.com.br
 
 
 
 
 
2 
 
Olá, pessoal! 
Agora é hora de trabalharmos o período composto por subordinação substantiva, adjetiva e 
adverbial. 
Preste muita atenção na origem de cada oração. Isso é muito importante para você compreender 
sem ter que decorar. 
1 – PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO 
SUBSTANTIVA 
O que se cobra na sintaxe da oração subordinada substantiva? 
 Basicamente, são cobradas as funções sintáticas dessas orações, principalmente nas funções de 
sujeito e objeto direto, por suas peculiaridades. 
Além disso, é muito cobrado o reconhecimento da palavra “que”. É este vocábulo que normalmente 
inicia a oração subordinada substantiva. Ela é chamada de conjunção integrante. 
Para entendermos esse período, vamos retornar à estrutura básica da oração. Percebemos que os 
termos sujeito, objeto direto, objeto indireto e complemento nominal são termos eminentemente 
substantivos, pois seus núcleos devem ser substantivos ou palavras de valor substantivo. Os termos 
predicativo e aposto podem ter núcleos substantivos ou adjetivos, mas cabe agora falarmos apenas de seu 
valor substantivo. 
Por exemplo, “isso” é um pronome. Por possuir valor substantivo, pode ocupar as funções sintáticas 
faladas anteriormente. 
Veja: 
Isso é lindo. (Isso = sujeito) 
Vi isso. (isso = OD) 
Sei disso. (disso = OI) 
Sou obediente a isso. (a isso = CN) 
Ela é isso. (isso = predicativo) 
Só quero uma coisa: isso. (isso = aposto) 
Esse é um macete para sabermos se a palavra tem valor substantivo. Basta trocá-la pelo pronome 
demonstrativo substantivo “ISSO”. Não é sempre que dá certo com o aposto, mas ele tem uma estrutura 
bem característica. 
 
Décio Terror Filho
Aula 3.2
Português p/ Banco do Brasil (Escriturário) Com videoaulas - 2020
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4 
 
Na ata da reunião constava a presença deles. (Isso constava na ata da reunião) 
adjunto adverbial de lugar + VI + sujeito 
 
Na ata da reunião constava que eles estavam presentes. (Isso constava...) 
 oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva 
 
Na ata da reunião constava eles estarem presentes. (Isso constava...) 
 oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo 
 
Foi anunciado o debate deles. (Isso foi anunciado) 
 locução verbal + sujeito 
 
Foi anunciado que eles debateriam. (Isso foi anunciado) 
oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva 
 
Foi anunciado eles debaterem. (Isso foi anunciado) 
oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo 
 As orações subordinadas substantivas subjetivas são também denominadas de sujeito oracional. Vale 
lembrar que o verbo da oração principal que tem como sujeito a oração subordinada substantiva subjetiva 
deve ficar sempre na terceira pessoa do singular. Assim, mesmo que haja vocábulos no plural no sujeito 
oracional, a oração principal permanecerá com o verbo no singular. Veja que os verbos “constava” e “Foi 
anunciado” não se flexionaram no plural, mesmo o sujeito oracional possuindo vocábulos no plural. 
 Agora veremos o complemento verbal direto. Perceba a seguir que, nas orações principais, os verbos 
possuem sujeito, são transitivos diretos e necessitam de um complemento, o qual será toda a oração 
posterior. 
Economistas previram um aumento no desemprego. (Economistas previram isso.) 
 sujeito + VTD + objeto direto 
 
Economistas previram que o desemprego aumentaria. (Economistas previram isso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva direta 
 
Economistas previram aumentar o desemprego. (Economistas previram isso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo 
Mas cabe uma peculiaridade da oração subordinada substantiva objetiva direta. Essas orações atuam 
como objeto direto da oração principal: 
Nas frases interrogativas indiretas, as orações subordinadas substantivas objetivas diretas podem ser 
introduzidas pela conjunção subordinada integrante “se” e por pronomes ou advérbios interrogativos: 
Ninguém sabe se ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe como ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe quando ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe onde ela aceitará a proposta. 
Décio Terror Filho
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Português p/ Banco do Brasil (Escriturário) Com videoaulas - 2020
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5 
 
Ninguém sabe qual é a proposta. 
Ninguém sabe quanto é a proposta. 
Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perceber 
(chamados auxiliares sensitivos) ocorre uma forma peculiar de oração subordinada substantiva objetiva 
direta reduzida de infinitivo: 
Deixe-me repousar. Mandei-os sair. Ouvi-o gritar. 
Nesses três últimos casos, as orações destacadas são todas objetivas diretas reduzidas de infinitivo 
e, o que é mais interessante, os pronomes oblíquos átonos atuamtodos como sujeitos dos infinitivos verbais 
e são conhecidos por sujeito acusativo. Essa é a única situação da língua portuguesa em que um pronome 
oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o que ocorre, convém transformar as orações 
reduzidas em desenvolvidas: 
Deixe que eu repouse. 
Mandei que eles saíssem. 
Ouvi que ele gritava. 
É bom esclarecer que os verbos causativos e sensitivos não formam locução verbal, porque fazem 
parte de orações distintas, formando um período composto. 
 Agora, passemos às orações com função de objeto indireto e complemento nominal. Se o objeto 
indireto e o complemento nominal (os quais são termos iniciados por preposição) recebem o verbo, 
naturalmente vão continuar com a preposição antecedendo-os. 
Teus amigos confiam em tua vitória. (Teus amigos confiam nisso.) 
 sujeito + VTI + objeto indireto 
 
Teus amigos confiam em que tu vencerás. (Teus amigos confiam nisso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva indireta 
 
Teus amigos confiam em venceres. (Teus amigos confiam nisso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo 
Perceba que, na completiva nominal, não é o verbo que exige o complemento, é o nome. 
Teus pais estavam certos de tua volta. (Teus pais estavam certos disso.) 
 sujeito + VL + predicativo + complemento nominal 
 
Teus pais estavam certos de que tu voltarias. (Teus pais estavam certos disso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal 
 
Teus pais estavam certos de voltares. (Teus pais estavam certos disso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo 
 Note que a oração predicativa transmite a característica do sujeito. 
Décio Terror Filho
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Português p/ Banco do Brasil (Escriturário) Com videoaulas - 2020
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6 
 
Nossa maior preocupação era a chuva. (Nossa maior preocupação era isso) 
 sujeito + VL + predicativo 
 
Nossa maior preocupação era que chovesse. (Nossa maior preocupação era isso) 
 oração principal + oração subordinada substantiva predicativa 
 
Nossa maior preocupação era chover. (Nossa maior preocupação era isso) 
oração principal + oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo 
Todas as orações até aqui elencadas puderam ser substituídas pela palavra “ISSO”. Apenas a oração 
apositiva não transmite coerência com essa troca; porém, observe que a banca não cobra o nome, mas 
pergunta se os dois pontos marcam o início de um aposto ou se marcam o início de um esclarecimento, 
desenvolvimento de uma palavra anterior. Veja: 
Todos defendiam esta ideia: a desapropriação do prédio. 
 sujeito + VTD + objeto direto + aposto 
 
Todos defendiam esta ideia: que o prédio fosse desapropriado. 
 oração principal + oração subordinada substantiva apositiva 
 
Todos defendiam esta ideia: o prédio ser desapropriado. 
 oração principal + oração subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo 
Agora que já vimos todas as orações substantivas, vem a pergunta: Por que temos de identificar esse 
tipo de oração? Porque... 
a) excetuando o aposto, vimos que esses termos substantivos não são separados por vírgula, 
portanto também não podemos separar a oração subordinada substantiva de sua oração principal 
por vírgula; 
b) quando esse tipo de oração tiver a função de sujeito, objeto direto e predicativo, não deve haver 
uso de preposição antecedendo-os; 
c) a conjunção que as inicia é chamada de integrante (que, se), a qual não possui valor semântico, 
nem função sintática; 
d) quando houver oração subordinada substantiva subjetiva (sujeito oracional), o verbo da oração 
principal sempre ficará na terceira pessoa do singular. 
Outra coisa importante!!! 
A conjunção integrante “que” geralmente expressa certeza: 
Diga que começou o trabalho. 
A conjunção integrante “se” geralmente expressa dúvida: 
Diga se começou o trabalho. 
Décio Terror Filho
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8 
 
3. (IADES / SES DF Enfermeiro – 2018) 
Com relação ao período “Atualmente, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que faltarão nove 
milhões de enfermeiros e parteiras no mercado” (linhas de 10 a 12), é correto afirmar que a conjunção 
sublinhada introduz uma oração subordinada. 
a) adverbial consecutiva. 
b) substantiva subjetiva. 
c) adverbial concessiva. 
d) adjetiva restritiva. 
e) substantiva objetiva direta. 
Comentário: Na oração principal “a Organização das Nações Unidas (ONU) estima”, há o sujeito “a 
Organização das Nações Unidas (ONU)” e o verbo transitivo direto “estima”. Assim, a oração “que faltarão 
nove milhões de enfermeiros e parteiras no mercado” é subordinada substantiva objetiva direta e a 
alternativa (E) é a correta. 
Gabarito: E 
4. (GUALIMP / Prefeitura Municipal de Colatina-ES Professor em Docência 2018) 
Em todas as alternativas, as relações estabelecidas pelas orações destacadas estão corretas, EXCETO: 
a) Os projetos ficam prontos na próxima semana, como o diretor exigiu. = CONFORMIDADE 
b) Saiu-se bem na prova se bem que não tivesse estudado. = CONSEQUÊNCIA 
c) Como já tinha certa idade, o jogador retirou-se da profissão. = CAUSA 
d) Ele jogou muito bem no último campeonato, deve, pois, ser convocado para a seleção. = CONCLUSÃO 
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois podemos substituir “como” por “conforme”, “segundo”, 
“consoante”. Veja: 
Os projetos ficam prontos na próxima semana, como o diretor exigiu. 
Os projetos ficam prontos na próxima semana, conforme o diretor exigiu. 
Os projetos ficam prontos na próxima semana, segundo o diretor exigiu. 
 A alternativa (B) é a errada, pois a locução conjuntiva “se bem que” apresenta valor adverbial 
concessivo, e não consecutivo. Note que podemos substituir tal locução por “embora”. Veja: 
Saiu-se bem na prova se bem que não tivesse estudado. 
Saiu-se bem na prova embora não tivesse estudado. 
 A alternativa (C) está correta, pois podemos substituir “como” por “já que”. Veja: 
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Como já tinha certa idade, o jogador retirou-se da profissão. 
Uma vez que já tinha certa idade, o jogador retirou-se da profissão. 
 A alternativa (D) está correta, pois a conjunção “pois”, quando deslocada, só pode ter valor 
coordenativo conclusivo. 
Gabarito: B 
5. (Quadrix / CRP - 2º Região (PE) - Psicólogo Orientador – Fiscal – 2018) 
Em "Temo que ele tenha morrido", há 
A) uma oração principal e uma subordinada substantiva. 
B) apenas uma oração. 
C) duas orações, coordenadas entre si. 
D) três orações, que formam um período misto. 
E) apenas uma frase nominal. 
Comentário: Na oração principal “Temo” há o sujeito oculto subentendendo “eu”, o verbo transitivo direto 
“Temo” e a oração “que ele tenha morrido”, que é subordinada substantiva objetiva direta. 
 Assim, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
6. (Quadrix / CRP - 2º Região (PE) - Assistente Administrativo – 2018) 
Em “Pena que o mundo vai acabar em breve”, 
A) há apenas uma oração, logo é um período simples. 
B) há duas orações, coordenadas entre si. 
C) há duas orações, uma subordinada à outra. 
D) há três orações, logo trata‐se de período misto. 
E) não há oração, mas, sim, uma frase nominal. 
Comentário: A expressão informal “Pena que” é o mesmo que a formal “É uma pena que”. Assim, devemos 
notar que a oração principal é “(é uma) Pena” e a oração subordinada substantiva subjetiva “que o mundo 
vai acabar em breve”. Portanto,a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
 
 
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7. (IADES / SES DF Enfermeiro – 2018) 
Com relação ao período “Atualmente, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que faltarão nove 
milhões de enfermeiros e parteiras no mercado” (linhas de 10 a 12), é correto afirmar que a conjunção 
sublinhada introduz uma oração subordinada. 
a) adverbial consecutiva. 
b) substantiva subjetiva. 
c) adverbial concessiva. 
d) adjetiva restritiva. 
e) substantiva objetiva direta. 
Comentário: Na oração principal “a Organização das Nações Unidas (ONU) estima”, há o sujeito “a 
Organização das Nações Unidas (ONU)” e o verbo transitivo direto “estima”. Assim, a oração “que faltarão 
nove milhões de enfermeiros e parteiras no mercado” é subordinada substantiva objetiva direta e a 
alternativa (E) é a correta. 
Gabarito: E 
8. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017) 
No período “espero que a senhora não se oponha a um enlace”, a oração em destaque exerce a mesma 
função sintática que a expressão destacada em: 
(A) A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo. 
(B) ... os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal... 
(C) ... o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento... 
(D) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita... 
(E) Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha. 
Comentário: O verbo “espero” é transitivo direto e a oração “que a senhora não se oponha a um enlace” é 
subordinada substantiva objetiva direta. Assim, devemos encontrar, dentre as alternativas, aquela que tenha 
o objeto direto. 
 Na alternativa (A), a expressão “A cerimônia” é o sujeito do verbo “efetuou-se”. 
 Na alternativa (B), a expressão “do mal” é o objeto indireto do verbo “triunfaram”. Aqui não se 
entende “do mal” como adjunto adverbial, como alguns podem se confundir, pois tal expressão não é um 
lugar. 
 Na alternativa (C), o pronome “lhe” é o objeto indireto do verbo “pediu”. 
 Na alternativa (D), o adjetivo “bonita” é o predicativo do sujeito. 
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11 
 
 A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “havia”, no sentido de existir, não tem sujeito, é transitivo 
direto e o termo “um obstáculo” e o objeto direto. 
Gabarito: E 
9. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017) 
 Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a diferença 
na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos. 
 Em 2005, as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por semana que os homens; em 2015, essa 
diferença subiu para 7,5 horas, somando-se o trabalho formal e o doméstico, a chamada dupla jornada. 
 Isso ocorre ainda que o tempo de dedicação das mulheres aos afazeres domésticos tenha diminuído 
(algo que pode ser atribuído ao acesso a eletrodomésticos) porque o tempo de dedicação dos homens a 
atividades profissionais foi reduzido em 3 horas. 
(Folha de S.Paulo, 15.03.2017. Adaptado) 
O primeiro parágrafo do texto contém um período composto por 
(A) coordenação e por subordinação, sendo a segunda oração coordenada explicativa e a última oração 
adverbial conformativa. 
(B) subordinação, sendo a segunda oração substantiva subjetiva e a última oração adverbial comparativa. 
(C) subordinação e por coordenação, sendo a segunda oração substantiva predicativa e a última oração 
coordenada adversativa. 
(D) subordinação e por coordenação, sendo a segunda oração substantiva objetiva direta e a última oração 
coordenada aditiva. 
(E) coordenação, sendo a segunda oração coordenada explicativa e a última coordenada aditiva. 
Comentário: No primeiro parágrafo, há um período misto, pois ocorrem uma oração principal, duas 
subordinadas e coordenadas entre si. O primeiro verbo (“apontam”) se encontra na oração principal “Dados 
mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam”, é transitivo direto, por isso 
as orações “que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar” e 
“como aumentou nos últimos anos” são subordinadas substantivas objetivas diretas e se encontram 
coordenadas entre si por adição. Note a expressão correlativa de adição “não só... como”. 
Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a diferença na 
carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos. 
 Assim, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
 
 
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13 
 
Na primeira construção, o adjetivo “mentirosa” é adjunto adnominal, o qual caracteriza o núcleo do 
objeto direto “gente”. Ao se inserir um verbo nesta função adjetiva, naturalmente haverá uma oração de 
mesmo valor. Por isso passa a ser uma oração subordinada adjetiva. 
A conexão entre a oração subordinada adjetiva e a oração principal é feita pelo pronome relativo 
que. Esse vocábulo não pode ser confundido com a conjunção integrante “que”, vista anteriormente, a qual 
inicia uma oração subordinada substantiva. Portanto vamos às formas de se evitar o erro: 
1. Detesto mentiras. 2. Detesto gente mentirosa. 
1. Detesto que mintam. 2. Detesto gente que mente. 
a) O vocábulo “mentiras” é um substantivo. Quando 
é substituído por verbo, passa a fazer parte de uma 
oração subordinada substantiva. 
b) “mentiras” é núcleo do objeto direto do verbo 
“Detesto”, por isso “que mintam” é oração 
subordinada substantiva objetiva direta da oração 
principal “Detesto”. 
c) O vocábulo “que” é uma conjunção integrante e 
toda a oração a partir desse vocábulo pode ser 
substituída pelo vocábulo “isso”, para a 
confirmação de ser oração substantiva. (Detesto 
isso.) 
a) O vocábulo “mentirosa” é um adjetivo. Quando é 
substituído por um verbo, passa a fazer parte de 
uma oração adjetiva. 
b) “mentirosa” é adjunto adnominal e restringe o 
núcleo do objeto direto. 
c) Não há coesão em se substituir a oração “que 
mente” pelo vocábulo “isso”. Veja: Detesto gente 
isso. Por isso não é oração substantiva. O segundo 
passo é substituir o “que” por “o qual” e suas 
variações, para confirmar se é pronome relativo 
iniciando oração adjetiva. Veja: Detesto gente a qual 
mente. 
 
No período “Detesto gente que mente”, desenvolvem-se duas ideias, relacionadas à palavra “gente”: 
a primeira é a de que eu a detesto e a segunda a de que ela mente. Assim: 
Detesto gente. Gente mente. 
VTD + OD Suj + VI 
 Entendendo-se que o vocábulo “gente” está se repetindo desnecessariamente, pode-se inserir no 
lugar desse vocábulo repetido o pronome relativo “que” ou “a qual”. “Gente” está na função de sujeito, 
então o pronome “que” ou “a qual” também ocupa a função de sujeito. Veja: 
 
 
 
 
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16 
 
Angélica, encontrei seu irmão que mora em Paris. 
Angélica, encontrei seu irmão, que mora em Paris. 
Uma forma prática de se enxergar melhor a restrição é subentendendo a expressão somente aquele 
que. 
Assim, no primeiro período, observa-se que somente o irmão de Angélica o qual mora em Paris foi 
encontrado por mim, os outros irmãos dela não foram citados no contexto. Portanto, sem vírgulas, entende-
se que ela tem mais de um irmão. 
 Já, no segundo período, entende-se que a característica básica de irmão de Angélica é ser morador 
de Paris, pois ele é o único irmão. Veja outros: 
O curso possui oitocentos alunos que farão a prova da OAB.O curso possui oitocentos alunos, que farão a prova da OAB. 
No primeiro período, entende-se que somente oitocentos alunos do curso farão a prova da OAB, os 
outros não. Então o curso possui mais de oitocentos alunos. No segundo período, percebe-se que todo o 
efetivo discente do curso fará a prova da OAB. E sua totalidade é de oitocentos alunos. 
Escolha a joia de que goste. Escolha a joia, de que gosta. 
No primeiro período, alguém foi convidado a escolher uma joia ainda não apreciada, conhecida pela 
felizarda. A joia da qual gostar poderá ser escolhida. Ao passo que, no segundo período, a pessoa 
presenteada já conhecia a joia e já gostava dela, por isso passou a haver a característica explicativa. 
2 - As orações reduzidas e desenvolvidas 
Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo conjugado em modo e tempo 
verbal, as orações subordinadas adjetivas são chamadas de desenvolvidas. Além delas, existem as orações 
subordinadas adjetivas reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas 
por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio). 
Ele foi o primeiro aluno que se apresentou. 
Ele foi o primeiro aluno a se apresentar. 
No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo 
pronome relativo “que” e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há 
uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no 
infinitivo. 
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13. (IADES / SEASTER - PA Enfermeiro 2019) 
Com relação à sintaxe do período, a oração sublinhada no trecho “é um refúgio para as vítimas de violência 
doméstica que têm as próprias vidas ameaçadas.” classifica-se em oração subordinada 
A) adverbial causal. 
B) adjetiva explicativa. 
C) substantiva completiva nominal. 
D) adjetiva restritiva. 
E) adverbial consecutiva. 
Comentário: A oração “que têm as próprias vidas ameaçadas” é iniciada pela palavra “que”, a qual retoma a 
expressão “as vítimas de violência doméstica”. Assim, o vocábulo “que” é um pronome relativo, o qual inicia 
a oração subordinada adjetiva “que têm as próprias vidas ameaçadas”. 
 Como tal oração não é separada por vírgula, é restritiva e a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
14. (COMPERVE/SESAP-RN Assistente Técnico em Saúde 2018) 
Para responder à questão, considere o trecho a seguir. 
Parentes de pacientes que foram diagnosticados com enfarte ou derrame tinham maiores chances de eles 
mesmos apresentarem o quadro durante sua vida. 
Há, no trecho, um período composto por 
A) coordenação com três orações, sendo a última delas uma coordenada aditiva. 
B) subordinação com duas orações, sendo a segunda delas uma adjetiva restritiva. 
C) subordinação com três orações, sendo a última delas uma substantiva completiva nominal. 
D) coordenação com duas orações, sendo a segunda delas uma coordenada alternativa assindética. 
Comentário: Neste período, a oração principal é “Parentes de pacientes... tinham maiores chances”, o 
substantivo “chances” é seguido da oração subordinada substantiva completiva nominal “de eles mesmos 
apresentarem o quadro durante sua vida”. Além disso, a oração “que foram diagnosticados com enfarte ou 
derrame” é subordinada adjetiva restritiva. 
 Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
15. (COMPERVE/SESAP-RN Assistente Técnico em Saúde 2018) 
Depois, vários cientistas passaram a estudar a correlação dos riscos genéticos com os comportamentais, na 
tentativa de avaliar o peso [1] que [2] cada risco tinha na determinação do destino do coração dos indivíduos. 
O elemento linguístico [2] é 
A) conjunção coordenada e introduz uma oração explicativa. 
B) conjunção integrante e introduz uma oração substantiva. 
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 C) pronome relativo e retoma “peso”. 
D) pronome relativo e retoma “riscos genéticos”. 
Comentário: O vocábulo “que” retoma o substantivo “peso” e pode ser substituído por “o qual”. Assim, é 
pronome relativo e a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
16. (COMPERVE/Prefeitura de Natal-RN Enfermeiro Obstetra 2018) 
Para responder à questão, considere o fragmento a seguir. 
Há [1] correntes de filósofos e ativistas de direitos animais que [2] apontam essas contradições para dizer 
que [3], não, adotar um bicho não é necessariamente bom para eles. 
Em relação aos elementos linguísticos [2] e [3], 
A) ambos introduzem orações adjetivas. 
B) o primeiro introduz uma oração substantiva e o segundo, uma oração adjetiva. 
C) o primeiro introduz uma oração adjetiva e o segundo, uma oração substantiva. 
D) ambos introduzem orações substantivas. 
Comentário: A palavra “que”, em 2, retoma a expressão “correntes de filósofos e ativistas de direitos 
animais” e pode ser substituída por “as quais”, por isso é pronome relativo e inicia oração subordinada 
adjetiva. 
 A palavra “que”, em 3, é conjunção integrante, pois o verbo “dizer” é transitivo direto e é seguido de 
oração subordinada substantiva objetiva direta. 
 Assim, a alternativa correta é a (C). 
Gabarito: C 
17. (COMPERVE/Prefeitura de Natal-RN Auxiliar de Farmácia 2018) 
Para responder à questão, considere o parágrafo transcrito a seguir. 
A dermatologista Flávia Addor, da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e 
Cosméticos (ABIHPEC), entidade que[1] reúne os fabricantes, explica que[2], atualmente, os cremes capazes 
de barrar a luz visível miram apenas o rosto e foram desenvolvidos para prevenir manchas e marcas do 
envelhecimento, duas consequências já conhecidas dessa espécie de radiação. “Quem usa é aquela pessoa 
que precisa tratar esse problema em particular”, nota. 
Os elementos linguísticos [1] e [2] pertencem 
A) a classes gramaticais diferentes, e o primeiro deles introduz uma oração adjetiva restritiva. 
B) a classes gramaticais diferentes, e o segundo deles introduz uma oração adjetiva explicativa. 
C) a uma mesma classe gramatical, e o primeiro deles retoma informação presente no período anterior. 
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D) a uma mesma classe gramatical, e o segundo deles antecipa informação presente no período posterior. 
Comentário: A palavra “que”, em 1, retoma o substantivo “entidade” e pode ser substituída por “a qual”, 
por isso é pronome relativo e inicia a oração subordinada adjetiva restritiva “que reúne os fabricantes”. 
 A palavra “que”, em 2, é conjunção integrante, pois o verbo “explica” é transitivo direto e é seguido 
de oração subordinada substantiva objetiva direta. 
 Assim, a alternativa correta é a (A). 
Gabarito: A 
18. (CONSULPLAN /SEDUC-PA Professor Classe I Português 2018) 
Em “Dancei com uma dona infeliz, / Que tem um tufão nos quadris, / Tem um japonês trás de mim,” pode-
se afirmar que a informação apresentada na oração adjetiva explicativa 
A) assume a forma de um sintagma preposicional. 
B) é introduzida por termo que preenche três funções: anafórica, conectiva e sintática. 
C) tem função de delimitar a referência ao antecedente produzindo um alerta sobre ele. 
D) indica uma variedade popular em que o pronome relativo é empregado apenas com função conectiva. 
Comentário: Notamos que a oração “que tem um tufão nos quadris” realmente é adjetiva, pois “que” é um 
pronome relativo e retoma a expressão “dona infeliz”. Além disso, note que o verbo “tem” é transitivo direto, 
o termo “um tufão” é o objeto direto, “nos quadris” é o adjunto adverbial de lugar e o pronome relativo 
ocupa a função de sujeito. Comoessa oração é precedida de vírgula, é explicativa. 
 A alternativa (A) está errada, pois apenas as preposições ou locuções prepositivas podem ter valor 
preposicional. 
 A alternativa (B) é a correta, pois o pronome relativo “que” apresenta função anafórica, haja vista 
que retoma a expressão “dona infeliz”; com isso conecta a oração subordinada adjetiva à sua principal; por 
fim, tal pronome apresenta a função sintática de sujeito. 
 A alternativa (C) está errada, pois a oração que delimita sentido é a adjetiva restritiva, e não a 
explicativa. 
 A alternativa (D) está errada, pois não há variedade popular (linguagem popular) nesse segmento. 
Gabarito: B 
 
 
 
 
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19. (FGV / ALE-RO 2018) 
“O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar falatório na 
vizinhança.” 
Assinale a opção em que a oração reduzida sublinhada está corretamente desenvolvida. 
(A) “sem que cause falatório na vizinhança.” 
(B) “sem que seja causado falatório na vizinhança.” 
(C) “sem que que causasse falatório na vizinhança.” 
(D) “sem que tivesse causado falatório na vizinhança.” 
(E) “sem causar-se falatório na vizinhança.” 
Comentário: O vocábulo “sem” é uma preposição e “causar” é um verbo no infinitivo. Portanto, “sem causar” 
é uma oração subordinada reduzida de infinitivo. 
 Uma oração é desenvolvida quando apresenta dois elementos: uma conjunção (conectivo) ou locução 
conjuntiva e verbo conjugado em modo e tempo verbal. 
Caso seja uma oração subordinada adjetiva, é necessário haver um pronome relativo. 
A questão pede uma transposição de uma oração reduzida em uma oração desenvolvida e, para tal, 
deve-se tomar cuidado com o tempo verbal. 
Como os verbos “foi” e “encontrou” estão conjugados no pretérito perfeito do indicativo, espera-se 
que, na oração subordinada desenvolvida, haja um verbo também no passado. 
Assim, eliminamos as alternativas (A) e (B), pois os verbos “cause” e “seja” estão flexionados no 
presente do subjuntivo. 
Eliminamos também a alternativa (E), pois a oração “sem causar-se falatório na vizinhança.” continua 
sendo reduzida, sem falar que a palavra de valor negativo “sem” atrai o pronome átono “se”. 
Além disso, cabe a eliminação da alternativa (D), pois “tivesse causado” encontra-se no pretérito 
mais-que-perfeito do subjuntivo composto, transmitindo a noção de que o falatório da vizinhança tivesse 
realmente ocorrido no passado. Assim, não se preserva a ideia original do texto. 
Assim, o verbo a ser inserido na oração subordinada deve ser “causasse”, pretérito imperfeito do 
subjuntivo. A alternativa (C) foi dada como a correta, porém há um erro grave de digitação, o que deveria 
ter levado a banca a anular a questão. Porém, isso não ocorreu. 
Gabarito: C 
 
 
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20. (AOCP / Prefeitura de João Pessoa - PB Enfermeiro – 2018) 
Analise as assertivas e assinale alternativa que aponta a(s) correta(s). a 
I. No fragmento “O Bitcoin, uma criptomoeda, tem ficado cada vez mais popular.”, as vírgulas se justificam 
por isolarem o aposto. 
II. Em “Ele foi criado pelo misterioso Satoshi Nakamoto, que alega ser um japonês que já ultrapassou os 40 
anos.”, a vírgula restringe o antecedente. 
III. Em casos como no excerto “Naquela época, o dólar estava bem mais barato no Brasil...”, a vírgula se 
justifica por separar adjunto adverbial de tempo. 
a) Apenas I. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas II e III. 
d) I, II e III. 
Comentário: A frase I está correta, pois “uma criptomoeda” é um aposto explicativo e por isso é separado 
por dupla vírgula. 
 A frase II está errada, pois a oração “que alega” é subordinada adjetiva explicativa, pois está 
precedida de vírgula. Assim, não restringe o antecedente. 
 A frase III está correta, pois a expressão “Naquela época” é precedida de vírgula por ser um adjunto 
adverbial de tempo antecipado. 
 Assim, a alternativa (B) é a correta. 
Gabarito: B 
21. (Inst. AOCP / ITEP RN Agente de Necrópsia – 2018) 
Em relação ao excerto “As famílias que têm idosos acamados enfrentam desafios ainda maiores quando não 
encontram suporte e orientação nos sistemas de saúde.”, é correto afirmar que há, dentre outras, uma 
oração 
a) subordinada adjetiva restritiva. 
b) subordinada adverbial concessiva introduzida por uma conjunção. 
c) subordinada objetiva indireta complementando sintaticamente um verbo. 
d) subordinada substantiva predicativa. 
e) subordinada adjetiva explicativa. 
Comentário: O período composto “As famílias que têm idosos acamados enfrentam desafios ainda maiores 
quando não encontram suporte e orientação nos sistemas de saúde.” apresenta a oração principal “As 
famílias enfrentam desafios ainda maiores”, a subordinada adjetiva restritiva “que têm idosos acamados” e 
a subordinada adverbial temporal “quando não encontram suporte e orientação nos sistemas de saúde”. 
 Assim, notamos que a alternativa (A) é a correta. 
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1 – Valores das orações subordinadas adverbiais 
3.1.1 Causais 
Exprimem causa, motivo, razão. Esta oração faz parte da estrutura causa-consequência, em que a 
origem ocorre temporalmente antes. E a consequência, por ser o resultado, ocorre depois. As principais 
conjunções causais são: porque, pois, que, como (quando a oração adverbial estiver antecipada), já que, visto 
que, desde que, uma vez que, porquanto, na medida em que, que, etc: 
Estudo porque necessito. 
Como fazia frio, fechou as janelas. 
 Já que estou cansado, vou descansar. 
 Uma vez que estudou muito, foi aprovado. 
Observações: 
I - A conjunção se também pode transmitir valor de causa a orações que funcionam como base ou 
ponto de partida de um raciocínio, em construções como: 
Se o estudo é o princípio do concurseiro, é imprescindível a organização de seu material de 
estudo. 
II - Vimos anteriormente que as conjunções porque, porquanto e pois podem ser coordenativas 
explicativas. Agora, percebemos que elas também podem ser causais. A diferença básica entre elas é que a 
oração subordinada adverbial causal transmite a origem, a base de um resultado posterior, por isso dizemos 
que o processo verbal nela veiculado é anterior ao da oração principal. 
Veja: 
O caro parou porque ficou sem combustível. 
 Or principal + oração subordinada adverbial causal 
 (ocorreu antes) 
A razão (causa) de o carro ter parado foi a falta de combustível. Note que a conjunção causal “porque” 
inicia a oração “porque ficou sem combustível”, a qual ocorreu antes de o carro ter parado, por isso é 
entendida como causa, razão, motivo. 
Compare com este período: 
Aquele carro deve ter ficado sem combustível, pois está parado na rodovia. 
 oração principal + oração coordenada sindética explicativa 
 (ocorreu depois) 
Veja que, agora, a oração iniciada pela conjunção “pois” (“pois está parado na rodovia”) não ocorreu 
antes de o combustível supostamente ter acabado. Isso ocorreu depois. Por esse motivo, esta oração iniciada 
pela conjunção “pois” não é a causa, mas a explicação de alguém ter achado que o combustível acabou. 
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3.1.2 Consecutivas 
Na relação causa-consequência, o processo verbal da consequência ocorre após o da causa, e suas 
conjunções exprimem um efeito, um resultado e aparecem de duas formas: 
I - conjunção “que” precedida de “tal”, “tão”, “tanto”, “tamanho”: 
Trabalharam tanto que suas mãos ficaram inchadas. 
Tal foi o problema na empresa que todosforam demitidos. 
Nesta estrutura, os intensificadores tal, tamanho, tão, tanto podem ficar subentendidos. 
Bebia que caía pelas ruas. (bebia tanto...) 
II – locuções conjuntivas “de maneira que”, “de jeito que”, “de ordem que”, “de sorte que”, “de modo 
que”, etc: 
Motivamos a classe empresarial, de sorte que o Brasil aumentou o nível de empregos 
regulares. 
 “As notícias de casa eram boas, de maneira que pude prolongar minha viagem.” (Domingos 
Paschoal Cegalla) 
III – locução conjuntiva “sem que”, e a conjunção “que”, seguida de negação. 
Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine sem que a queira comprar. 
Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine sem que a queira comprar. 
Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine, que não a queira comprar. 
Perceba que, na primeira estrutura, a preposição sem tem valor de negação; na segunda, sua 
ausência é substituída pelo advérbio de negação “não”. 
3.1.3 Condicionais 
Nesta relação de condição, hipótese, é muito cobrada a correlação de modo e tempo verbal. Veja: 
verbo no futuro do subjuntivo 
verbo no futuro do presente do 
indicativo 
 Se o candidato estudar bastante, passará no concurso. 
 
condição no futuro resultado provável no futuro 
oração subordinada adverbial condicional oração principal 
 
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verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo 
verbo no futuro do pretérito do 
indicativo 
 Se o candidato estudasse bastante, passaria no concurso. 
 
 condição no passado resultado improvável no futuro 
oração subordinada adverbial condicional oração principal 
 
verbo no presente do subjuntivo 
verbo no futuro do presente do 
indicativo 
 Caso o candidato estude bastante, passará no concurso. 
 
 condição no presente resultado provável no futuro 
oração subordinada adverbial condicional oração principal 
 
Se uma condição é expressa no futuro ou presente, há condições de cumpri-la; por isso o resultado 
expresso na oração principal é provável. Não há certeza de o candidato ser aprovado, mas há grande 
possibilidade. 
Já numa condição expressa no passado, não há condições de cumpri-la; por isso o resultado expresso 
na oração principal é pouco provável, ou mesmo improvável. A banca normalmente pede para substituir as 
conjunções ou os verbos. 
 Algumas vezes, por motivo de ênfase e reforço motivacional, o autor do texto troca o tempo verbal 
da oração principal de futuro do presente para presente do indicativo e futuro do pretérito para pretérito 
imperfeito do indicativo. Veja a diferença: 
 Se o candidato estudar, passa no concurso. 
 Se o candidato estudasse, passava no concurso. 
Não há erro nestas substituições, há apenas ênfase. 
Além das conjunções condicionais se e caso, há também as locuções conjuntivas contanto que, desde 
que, salvo se, sem que (=se não), a não ser que, a menos que, dado que. 
 Comprarei o carro desde que não seja caro. 
 Não sairás daqui, sem que termine o estudo. 
 Poderão ganhar o campeonato, salvo se acontecer algum imprevisto. 
 “A carinha podia ser de chinesa, fossem os olhos mais enviesados.” (Raquel de Queirós) 
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 Note a última construção. A conjunção condicional fica subentendida, e com isso é imprescindível 
entender a correlação verbal para que não haja dúvida neste valor semântico. 
 As locuções conjuntivas condicionais desde que, dado que, uma vez que podem ser confundidas com 
as causais. Para não ficar com dúvida, verifique que os verbos nas orações condicionais ficam no modo 
subjuntivo, enquanto os das orações causais ficam no modo indicativo. Compare esses exemplos nos 
respectivos valores adverbiais vistos anteriormente. 
 É encontrada também a forma reduzida: 
Conhecendo os alunos, o professor não os teria punido. (reduzida de gerúndio) 
3.1.4 Concessivas 
Exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição ao da oração principal. As conjunções 
são: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais 
que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (=embora não). 
 Gostava de Matemática, embora tivesse dificuldades com cálculos. 
 Por incrível que pareça, eles não conheciam ‘pen-drive’. 
 Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas afirmações. (Domingos 
Paschoal Cegalla) 
 Dado que soubesse, não dirigia à noite. 
Por mais que gritasse, não me ouviram. 
 Nem que a gente quisesse, conseguiria esquecer. (Otto Lara Resende) 
Deve-se tomar muito cuidado quando a banca pedir a substituição de conjunção ou locução 
conjuntiva por preposição ou locução prepositiva. Veja: 
Embora chegasse cedo, não conseguiu lugar para sentar-se. 
Ao se substituir a conjunção embora pela preposição mesmo, o verbo é obrigado a sair da forma 
conjugada em modo e tempo verbal para a forma nominal gerúndio. Isso fará com que esta oração seja 
reduzida de gerúndio: 
Mesmo chegando cedo, não conseguiu lugar para sentar-se. 
Se fosse substituída pela locução prepositiva “apesar de”, a oração seria reduzida de infinitivo: 
Apesar de chegar cedo, não conseguiu lugar para sentar-se. 
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Assim, cuidado com as substituições pedidas na prova. 
3.1.5 Comparativas 
Representam o segundo termo de uma comparação e se expressam de três formas, com as 
conjunções como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que ou do que, 
(menos) que ou do que, tanto quanto, que nem, feito (=como, do mesmo modo que), o mesmo que (=como): 
I – com verbo expresso: 
A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro. 
Como a flor se abre ao sol, assim minha alma se abriu à luz daquele olhar. 
A praia é tal qual você descreveu. (tal como) 
II – com o predicado ou verbo subentendido: 
A luz é mais veloz do que o som. (do que o som é) 
O leopardo é tão ágil quanto a onça. (quanto a onça é) 
 Ele corre feito uma gazela. 
Nas estruturas comparativas de superioridade e inferioridade (com verbos expressos ou não), a 
palavra “do” é opcional. 
Cantava mais do que trabalhava. 
Cantava mais que trabalhava. 
 
Os mais magros correm mais do que os mais cheinhos. 
Os mais magros correm mais que os mais cheinhos. 
III – como comparação hipotética (uso da conjunção se): 
O homem parou perplexo, como se esperasse um guia. 
3.1.6 Conformativas 
Exprimem acordo ou conformidade de um fato com outro. Suas conjunções são: como, conforme, 
segundo, consoante. Geralmente é usado para reforçar argumento. A oração principal é a declaração feita 
pelo autor e a oração subordinada adverbial conformativa é a base de sustentação do argumento, muito 
marcado por leis, regulamentos, fala de especialistas, etc. Esse valor adverbial é vastamente explorado como 
argumento de autoridade: 
Com verbo expresso. 
Verbo 
subentendido 
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 Como disse o prefeito, o IPTU vai subir 5% este ano. 
 “Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi contar.” (Machado de Assis) 
 Conforme prevê o artigo 37 da CF, o serviço público é impessoal. 
 Consoante opinam alguns, a história se repete. 
3.1.7 Proporcionais 
Iniciam ideia de proporção, com as locuções conjuntivas à proporção que, à medida que, ao passo 
que, quanto mais ... tanto mais, quanto mais ... tanto menos, quanto mais ... tanto menos, quanto menos ... 
tanto mais, quanto mais ... mais, quanto menos ... menos, tanto ... quanto (como).Os alunos respondiam, à medida que eram chamados. 
 À proporção que subiam a montanha, o ar ia ficando rarefeito. 
 O valor do salário, ao passo que os preços sobem, vai diminuindo. 
 Tanto gostava de um quanto aborrecia o outro. 
 Não são corretas as locuções à medida em que, na medida que, a medida que, com valor de 
proporção, cabendo apenas à medida que. Outro detalhe, não há crase em locuções conjuntivas de outro 
valor, somente há nas proporcionais: “à medida que” e “à proporção que”. 
3.1.8 Finais 
Indicam finalidade, objetivo, com as locuções conjuntivas: para que, a fim de que, que (= para que), 
porque (= para que): 
 Afastou-se depressa, para que não o víssemos. 
 Viemos aqui a fim de que realizássemos um acordo. 
 “Fiz-lhe sinal que se calasse.” (Machado de Assis) 
 “Fez tudo porque eu não obtivesse bons resultados.” 
 Muito utilizada é a forma reduzida de infinitivo: 
 Suportou todo tipo de humilhação para obter o visto americano. 
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Esse é um filme simples e complicado, como a própria vida. 
Esse é um filme simples e complicado, como a própria vida é simples. 
 Assim, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
 
23. (VUNESP / UNICAMP Administração 2019) 
O termo destacado na frase “Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do 
que apenas os polegares.” forma uma expressão com sentido de 
(A) finalidade. 
(B) origem. 
(C) modo. 
(D) meio. 
(E) causa. 
Comentário: A preposição “para” pode ser substituída por “a fim de”. Assim, entendemos que a oração “para 
continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares” é subordinada adverbial de finalidade e a 
alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
24. (VUNESP / Câmara de Sertãozinho Escriturário 2019) 
O termo destacado na frase “Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em 
um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios.” expressa 
(A) modo. 
(B) meio. 
(C) finalidade. 
(D) tempo. 
(E) lugar. 
Comentário: A preposição “para” pode ser substituída por “a fim de”. Assim, entendemos que a oração “para 
reter os fios” é subordinada adverbial de finalidade e a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
25. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019) 
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A expressão em destaque no trecho “Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.” 
estabelece relação entre as orações com sentido de 
a) proporção. 
b) finalidade. 
c) causa. 
d) comparação. 
e) condição. 
Comentário: A locução conjuntiva “assim como” é adverbial comparativa. Note que podemos subentender 
o predicado “me fazem falta” nessa oração: 
“Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria (não fazem falta) a eles.” 
 Assim, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
26. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019) 
A frase do primeiro quadrinho “Se eu tivesse um computador, com certeza ia tirar notas melhores…” está 
corretamente reescrita, sem alteração do sentido do texto original e de acordo com a norma padrão da 
língua, em: 
a) A fim de que eu tivesse um computador, com certeza tirava notas melhores… 
b) Assim que eu tivesse um computador, com certeza tiro notas melhores… 
c) Caso eu tivesse um computador, com certeza tiraria notas melhores… 
d) Conforme eu tivesse um computador, com certeza tirarei notas melhores… 
e) Uma vez que eu tivesse um computador, com certeza tirarei notas melhores… 
Comentário: Esta questão cobra o valor semântico das conjunções e a correlação de modo e tempo verbal. 
 A oração “Se eu tivesse um computador” apresenta a conjunção condicional “se”. Assim, podemos 
eliminar a alternativa (A), pois “a fim de que” é uma locução conjuntiva adverbial de finalidade; a alternativa 
(B), pois “assim que” é uma locução conjuntiva adverbial de tempo; a alternativa (D), pois “conforme” é uma 
conjunção adverbial de conformidade. 
 Notamos, nas alternativas restantes, que os conectivos “caso” e “uma vez que” transmitem valor de 
condição; porém devemos observar que, na alternativa (E), o pretérito imperfeito do subjuntivo “tivesse” 
não combina com o futuro do subjuntivo “tirarei”, mas com o futuro do pretérito do indicativo “tiraria”. 
Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
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27. (VUNESP / TJ SP Médico Judiciário – 2019) 
A alternativa em que a expressão destacada estabelece relação de causa entre as ideias é: 
(A) No difícil processo de reintegração, a literatura pode ser um meio eficaz visto que devolve à sociedade 
uma pessoa disposta a reescrever sua história. 
(B) No difícil processo de reintegração, a literatura pode ser, portanto, um meio eficaz de devolver à 
sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história. 
(C) Caso haja um difícil processo de reintegração, a literatura pode ser um meio eficaz de devolver à 
sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história. 
(D) À medida que ocorra um difícil processo de reintegração, a literatura pode ser um meio eficaz de 
devolver à sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história. 
(E) A literatura pode ser, no difícil processo de reintegração, um meio eficaz para que se devolva à sociedade 
uma pessoa disposta a reescrever sua história. 
Comentário: O conectivo que traduz o valor de causa é “visto que”, por isso a alternativa (A) é a correta. 
 Quanto aos conectivos das demais alternativas, “portanto” é conjunção coordenativa conclusiva; 
“caso” é uma conjunção subordinativa adverbial condicional; “à medida que” é uma locução conjuntiva 
proporcional; “para que” é uma locução conjuntiva de finalidade. 
Gabarito: A 
28. (VUNESP / TJ SP Médico Judiciário – 2019) 
Observe os trechos destacados nas frases do texto. 
• A impressão dos pacientes passou a ser a de que o cuidado é ruim, caso o médico não os solicite. 
• Até cirurgias podem ser feitas a distância, com o advento da robótica. 
Nesses trechos, notam-se, correta e respectivamente, as ideias de 
(A) advertência e causa. 
(B) conclusão e concessão. 
(C) finalidade e oposição. 
(D) reiteração e simultaneidade. 
(E) condição e consequência. 
Comentário: A conjunção “caso” é subordinada adverbial condicional; por isso já sabemos que a alternativa 
(E) é a correta. 
 Na segunda frase, note que o termo “com o advento da robótica” é o adjunto adverbial de causa, isto 
é, entendemos que até cirurgias podem ser feitas a distância, por causa do advento da robótica. Já que a 
expressão “com o advento da robótica” é a causa, a expressão a ela correlacionada (“Até cirurgias podem 
ser feitas a distância”) é a consequência. 
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Gabarito: E 
29. (VUNESP / UNICAMP Profissional para Assuntos Administrativos – 2019) 
Fragmento do texto: Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. 
Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no 
bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar 
algo errado. 
O segmento “... pode-se perder tudo se digitar algo errado.” apresenta reescrita correta, sem alteração do 
sentido original, em: 
a) pode-se perder tudo caso digite algo errado. 
b) pode-se perder tudo porque digitou algo errado. 
c) pode-se perder tudo embora digite algo errado. 
d) pode-se perder tudo conforme digita algo errado. 
e) pode-se perder tudo contantoque digite algo errado. 
Comentário: A conjunção “se” na oração “se digitar algo errado” apresenta valor adverbial condicional. 
 Como a conjunção “porque” tem valor causal, “embora” tem valor adverbial concessivo e “conforme” 
tem valor adverbial de conformidade, podemos eliminar as alternativas (B), (C) e (D). 
 A conjunção “caso” tem valor adverbial de condição, assim como a locução conjuntiva “contanto 
que”. Assim, ficaríamos na dúvida de qual alternativa seria a correta. 
 Porém, devemos notar que, na oração subordinada adverbial condicional “se digitar algo errado”, há 
um teor negativo na informação digitar algo errado. 
 Quando usamos a locução conjuntiva “contanto que”, normalmente expressamos uma condição para 
algo positivo (contanto que estude, contanto que viaje), e não negativo como ocorre na frase da questão. 
 Assim, por eliminação das alternativas e observando os valores mais específicos dos conectivos, a 
alternativa (A) é a correta, pois a conjunção “caso” apresenta valor de condição. 
Gabarito: A 
30. (IBADE / IABAS Dentista 2019) 
“Escorpiões, como as baratas que eles comem, são uma espécie incrivelmente adaptável.” 
A oração subordinada tem função e valor semântico iguais à do período em destaque em: 
A) O planejamento das ações preventivas, como era complexo, precisou ser revisto. 
B) Os médicos, como os demais profissionais de saúde, desempenham papel fundamental nas políticas 
sanitaristas. 
C) Como combinado com eles, cuidaremos primeiro do lixo. 
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D) Como as pessoas não acreditam em solução, desanimam facilmente. 
E) As intervenções, como haviam previsto, foram executadas no início do expediente. 
Comentário: A oração “como as baratas que eles comem” é subordinada adverbial comparativa. 
 Na alternativa (A), a conjunção “como” tem valor de causa, tanto que podemos substituí-la por “já 
que”: 
O planejamento das ações preventivas, já que era complexo, precisou ser revisto. 
 A alternativa (B) é a correta, pois a conjunção “como” também transmite o valor de comparação. 
 Na alternativa (C), a conjunção “como” tem valor de conformidade, tanto que podemos substituí-la 
por “conforme”: 
Conforme combinado com eles, cuidaremos primeiro do lixo. 
 Na alternativa (D), a conjunção “como” tem valor de causa, tanto que podemos substituí-la por “já 
que”: 
Já que as pessoas não acreditam em solução, desanimam facilmente. 
 Na alternativa (E), a conjunção “como” tem valor de conformidade, tanto que podemos substituí-la 
por “conforme”: 
As intervenções, conforme haviam previsto, foram executadas no início do expediente. 
Gabarito: B 
31. (IBADE / IABAS Técnico de Enfermagem 2019) 
A pontuação está correta em: 
A) As folhas trocadas por Calvin com os alienígenas, serão expostas na escola. 
B) É preciso estar consciente, de que nenhum estranho, ainda que aparentemente bom, será o melhor para 
o planeta. 
C) Calvin e Haroldo, apesar de muito amigos nem sempre estão de acordo quanto a questões práticas, diante 
da vida. 
D) Ainda que eles não nos destruíssem, perderíamos para sempre, nossa liberdade. 
E) Se os alienígenas invadirem o planeta, seremos todos subjugados, perdendo nossa identidade humana. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe vírgula entre o sujeito e o predicado: 
As folhas trocadas por Calvin com os alienígenas serão expostas na escola. 
 A alternativa (B) está errada, pois não cabe vírgula entre o adjetivo “consciente” e a oração 
subordinada substantiva completiva nominal “de que nenhum estranho (...) será o melhor para o planeta”. 
Note que, intercalada nesta oração está a oração subordinada adverbial concessiva “ainda que 
aparentemente bom”. Confirme: 
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É preciso estar consciente de que nenhum estranho, ainda que aparentemente bom, será o melhor para o 
planeta. 
 A alternativa (C) está errada, pois o adjunto adverbial intercalado “apesar de muito amigos” não pode 
ser apenas precedido de vírgula, mas deve ficar entre duas vírgulas. A expressão adverbial “diante da vida” 
pode ser separada por vírgula. Confirme: 
Calvin e Haroldo, apesar de muito amigos, nem sempre estão de acordo quanto a questões práticas, diante 
da vida. 
 A alternativa (D) está errada, pois não cabe apenas uma vírgula separando o adjunto adverbial 
intercalado. Note que a oração subordinada adverbial concessiva e antecipada “Ainda que eles não nos 
destruíssem” está corretamente separada por vírgula. Confirme: 
Ainda que eles não nos destruíssem, perderíamos, para sempre, nossa liberdade. 
 A alternativa (E) é a correta, pois a oração subordinada adverbial concessiva e antecipada está 
separada por vírgula. Além disso, oração reduzida de gerúndio normalmente é separada por vírgula. 
Se os alienígenas invadirem o planeta, seremos todos subjugados, perdendo nossa identidade humana. 
Gabarito: E 
32. (IBADE / Prefeitura de Aracruz-ES Auditor de Controle Interno Administrativo 2019) 
Das modificações feitas no fragmento de período “Quando eu verificar que tudo está perdido” (6º §), aquela 
em que houve alteração do sentido original é: 
(A) Verificado por mim que tudo está perdido. 
(B) Assim que eu verificar que tudo está perdido. 
(C) Mal eu verifique que tudo está perdido. 
(D) Verificando que tudo está perdido. 
(E) Ainda que eu verifique que tudo está perdido. 
Comentário: A conjunção “Quando” transmite valor temporal. Certamente, o sentido mudará bastante com 
a locução conjuntiva “Ainda que”, a qual tem valor adverbial concessivo. 
 Assim, a alternativa (E) é a que deve ser marcada. 
Gabarito: E 
33. (IBADE / Prefeitura de Aracruz-ES Auxiliar de Professor da Educação Básica 2019) 
“QUANDO VINHA DEIXAR O PÃO À PORTA DO APARTAMENTO, ele apertava a campainha...” 
A oração em destaque deve ser classificada como: 
A) oração subordinada adverbial final. 
B) oração subordinado adverbial explicativa. 
C) oração subordinada adverbial temporal. 
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D) oração subordinada causal. 
E) oração subordinada adverbial concessiva. 
Comentário: A conjunção “quando” é subordinada adverbial temporal, por isso a alternativa correta é a (C). 
Gabarito: C 
34. (IBADE / Prefeitura de Aracruz-ES Contador 2019) 
LEMBRANÇA E ESQUECIMENTO 
“Como é antigo o passado recente!" Gostaria que a frase fosse minha, mas ela é de Nelson Rodrigues 
numa crônica de "A Menina sem Estrela". Também fico perplexa com esse fenômeno rápido e turbulento 
que é o tempo da vida. Não são poucas as vezes em que me volto para algum acontecimento acreditando 
que ele ainda é atual e descubro que ele faz parte do passado para outros. Um exemplo é quando, em sala 
de aula, refiro-me a eventos que se passaram nos anos 70 e meus alunos me olham como se eu falasse da 
Idade Média...E eu nem contei para eles que andei de bonde! 
A distância entre nós não é apenas uma questão de gerações. Eles nasceram em um mundo já 
transformado pela tecnologia e pela informática. Uma transformação que começou nos anos 50 e que não 
nos trouxe somente mais eletrodomésticos e aparelhos digitais. Ela instalou uma transformação radical do 
nosso modo de vida. Mudou o mundo e mudou o jeito de viver. Mudou o jeito de namorar, de vestir, de 
procurar emprego, de andar na rua e de se locomover pela cidade. 
Mudou o corpo. Mudou o jeito de escrever, de estudar, de morar e de se divertir. Mudou o valor da 
vida, do dinheiro e das pessoas... 
Outros tempos. E, quando um jeito de viver muda, ele não tem volta. Não se pode ter a experiência 
dele nunca mais. Por isso, meus alunos e eu só podemos compartilhar o tempo atual. Não podemoscompartilhar um tempo que, para eles, é passado, mas, para mim, ainda é presente. Os fatos de 30 anos 
atrás não são passado na minha vida. Para mim, meu passado não passou e minha história não envelhece. 
Minha memória pode alcançar os acontecimentos que vivi a qualquer momento, e posso revivê-los como se 
o corressem agora. Mas, se eu os narrar, quem me ouve não pode, como eu, vivenciá-los. Por isso, para meus 
alunos, são contos o que para mim é vida. 
Mas é assim que corre o rio da vida dos homens, transformando em palavras o que hoje é ação. Senão 
forem narrados, os acontecimentos e os nossos feitos passam sem deixar rastros. Falada sou escritas, são as 
palavras que salvam o já vivido e o conservam entre nós. Salvam os feitos e os acontecimentos da sua total 
desintegração no esquecimento. 
A memória do já vivido e a sua narração numa história é o que possibilita a construção da História e 
das nossas histórias pessoais. Só os feitos e os acontecimentos narrados em histórias são capazes de 
salvaguardar nossa existência e nossa identidade. 
Só conservados pela lembrança é que os feitos e os acontecimentos podem entrar no tempo e fazer 
parte de um passado. Recente ou antigo. 
(CRITELLI, Dulce. In cronicasbrasil.blogspot.com/search/ label/Dulce%20Critelli) 
Dos trechos transcritos abaixo, em que foram destacados em caixa alta alguns conectivos aquele em que a 
definição do valor semântico NÃO corresponde ao contexto é: 
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A) “Também fico perplexa COM esse fenômeno rápido e turbulento que é o tempo da vida.” (1º§) / 
consequência. 
B) “E, QUANDO um jeito de viver muda, ele não tem volta.” (4º§) /tempo. 
C) “Mas, SE eu os narrar...” (4º§) /condição. 
D) “quem me ouve não pode, COMO eu, vivenciá-los.” (4º§) /comparação. 
E) “os acontecimentos e os nossos feitos passam SEM deixar rastros.” (5º§) /modo. 
Comentário: A alternativa (A) é a errada, pois a preposição “com” transmite valor de causa, e não de 
consequência. 
 A alternativa (B) está correta, pois a conjunção “quando” transmite valor temporal. 
 A alternativa (C) está correta, pois a conjunção “se” pode ser substituída por “caso”, por isso mantém 
o sentido de condição. 
 A alternativa (D) está correta, pois a conjunção “como” faz subentender o verbo “ouvia” (como eu 
ouvia). Assim, realmente apresenta valor de comparação. 
 A alternativa (E) está correta, pois a preposição “sem” transmite o valor de modo: o modo como os 
nossos feitos passam. 
Gabarito: A 
35. (IBADE / SEE-AC Professor de Ciências 2019) 
“Sua saída, EMBORA positiva por um lado, por outro foi desastrosa, POIS os filhos ficaram a mercê das 
empregadas ou até sozinhos em grande parte das vezes.” 
As palavras em destaque foram usadas com intenção de: 
A) Embora – contrapor argumentos orientados para conclusões contrárias. Pois – introduzir justificativa 
relativa ao enunciado anterior. 
B) Embora – somar argumentos em favor de uma mesma conclusão. Pois – introduzir um argumento 
adicional a um conjunto de argumentos já enunciados. 
C) Embora – contrapor argumentos orientados para conclusões contrárias. Pois – introduzir uma conclusão 
relativa a argumentos apresentados em enunciados anteriores. 
D) Embora – introduzir justificativa relativa ao enunciado anterior. Pois – contrapor argumentos orientados 
para conclusões contrárias. 
E) Embora – orientar para a negação de um dos argumentos apresentados. Pois – introduzir uma conclusão 
relativa a argumentos apresentados em enunciados anteriores. 
Comentário: A conjunção “embora” é subordinada adverbial concessiva, por isso ela não soma argumentos, 
nem justifica, mas contrapõe. Assim, eliminamos as alternativas (B) e (D). 
 A conjunção “pois”, em início de oração, serve para explicar, justificar, transmitir causa, e não para 
conclusão, oposição. 
 Assim, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
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36. (IADES / AL-GO Revisor Ortográfico 2019) 
 
No segundo quadrinho, a oração é subordinada 
A) substantiva subjetiva. 
B) adjetiva explicativa. 
C) adverbial condicional. 
D) substantiva objetiva indireta. 
E) adverbial conformativa. 
Comentário: A conjunção “se” é condicional, tanto assim que podemos substituí-la por “caso” com os 
devidos ajustes (caso você não saiba ler e receba uma carta de amor). Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
37. (INAZ do Pará / CORE-PE Auxiliar Administrativo 2019) 
Fragmento do texto: A gente adoece por várias razões, tanto físicas quanto psicológicas. O mesmo se dá 
com os tipos de doenças: existem males do corpo e males da alma. Mente e corpo são indissociáveis, assim 
como na Antiguidade já se ensinava, ou seja, temos que cuidar de tudo o que nos constitui, por dentro e por 
fora. De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada, e vice-versa. 
Em “Mente e corpo são indissociáveis, assim como na Antiguidade já se ensinava”, a conjunção subordinativa 
remete a uma: 
A) Causa. 
B) Comparação. 
C) Concessão. 
D) Conformação. 
E) Consecução. 
Comentário: A locução conjuntiva “assim como” é originalmente comparativa. Assim, em frases como: ele 
cresceu, assim como ela também; ela trabalha assim como ele. Dessa forma, entendemos que há uma 
comparação, isto é, alguém cresceu da mesma forma que o outro também cresceu. Há uma relação de 
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igualdade. Note o outro exemplo: alguém trabalha da mesma forma, com o mesmo rendimento de outro. 
Assim, novamente há uma relação de comparação. 
 Porém, neste contexto, notamos que mente e corpo são indissociáveis, tomando por base o que se 
ensinava na Antiguidade, de acordo com isso. 
 Assim, cabe, neste contexto, mesmo havendo uma locução conjuntiva originalmente comparativa, o 
valor de conformidade. 
 Portanto, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
38. (INAZ do Pará / CORE-SP Assistente Jurídico 2019) 
Fragmento do texto: Os dados da ABEVD corroboram com essa ideia e revelam que, das pessoas que 
trabalhavam com vendas diretas em 2017, 56% eram mulheres, 44% homens; 62% casados. Além disso, 48% 
das pessoas têm idade entre 18 e 29 anos e 46% entre 30 e 55 anos; 53% possuem o ensino médio, enquanto 
31% finalizaram o ensino superior. 
A oração subordinada adverbial presente em “53% possuem o ensino médio, enquanto 31% finalizaram o 
ensino superior” é do tipo: 
A) Consecutiva. 
B) Modal. 
C) Conformativa. 
D) Condicional. 
E) Proporcional. 
Comentário: A questão não deixou como alternativa a relação de tempo, pois naturalmente isso levaria à 
anulação da questão. Naturalmente, você percebeu que a conjunção “enquanto” é temporal, mas, 
secundariamente, pode ser usada numa relação proporcional. 
 Mas isso só foi possível perceber já com a eliminação das alternativas. Certamente, você notou que 
não cabem os valores consecutivo, modal, conformativo ou condicional. 
 Assim, resta o valor de proporção e a alternativa (E) é a correta. 
Gabarito: E 
39. (INAZ do Pará / CREFITO-16ª Região (MA) Auxiliar Administrativo 2018) 
No enunciado “E não falo aqui do desejo sexual, embora seja um aspecto a ser considerado”, a conjunção 
destacada está empregada com valor semântico de: 
A) Concessão. 
B) Causa. 
C) Condição. 
D) Proporção. 
E) Tempo. 
Comentário: A conjunção “embora” é exclusivamente adverbial concessiva. Assim, a alternativa (A) é a 
correta. 
Gabarito: A 
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40. (Litteris / Prefeitura Piracicaba Professor Fundamental 2018) 
Quanto à estruturamorfossintática do período, analise as alternativas e assinale a que apresenta justificativa 
correta. 
(A) Os candidatos cujos desempenhos forem bons serão aprovados. (oração subordinada adjetiva restritiva) 
(B) Recordamo-nos de que fomos felizes (oração subordinada substantiva objetiva direta) 
(C) Não estou bem de saúde hoje, pois dormi pouco. (oração coordenada sindética adversativa) 
(D) Nossa intenção é que ele tenha sucesso. (oração subordinada substantiva completiva nominal) 
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o pronome relativo “cujo” introduz a oração subordinada 
adjetiva restritiva “cujos desempenhos forem bons serão aprovados”. 
 A alternativa (B) está errada, pois a oração “de que fomos felizes” é subordinada substantiva 
objetiva indireta, pois complementa o verbo pronominal “recordamo-nos”. 
 A alternativa (C) está errada, pois a oração “pois dormi pouco” é coordenada sindética explicativa. 
 A alternativa (D) está errada, pois a oração “que ele tenha sucesso” subordinada substantiva 
predicativa. 
Gabarito: A 
41. (Litteris / Prefeitura Piracicaba Secretário Escolar 2018) 
Na frase: “Por mais que a tecnologia evolua, a mente humana deverá estar por trás dos processos criativos”, 
assinale a alternativa que, substituindo o termo destacado no início do período, lhe altera o sentido. 
(A) Ainda que. 
(B) Não obstante que. 
(C) A não ser que. 
(D) Mesmo que. 
Comentário: A locução conjuntiva “por mais que” só pode ter valor adverbial concessivo, por isso pode ser 
substituída pelas locuções “Ainda que”, “Não obstante que” e “Mesmo que”. 
 Note que a única expressão com valor diferente é “A não ser que”, a qual transmite um valor 
condicional. Assim, a alternativa a ser marcada é a (C). 
Gabarito: C 
42. (AOCP / Prefeitura de João Pessoa - PB Enfermeiro – 2018). 
A oração subordinada adverbial em destaque em “Se tivesse simplesmente feito isso e não comprado mais 
nenhum bitcoin, você teria hoje mais de R$1.100.000,00.” estabelece com a oração principal relação de 
a) tempo. 
b) causa. 
c) condição. 
d) concessão. 
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Comentário: A conjunção “Se” tem valor adverbial de condição. Note que podemos trocá-la pela conjunção 
“Caso”. 
 Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
43. (Inst. AOCP / ITEP RN Agente de Necrópsia – 2018) 
Em relação ao excerto “[...] é preciso que políticas públicas e profissionais de saúde ajudem os idosos a 
prevenir/ diminuir dependências para que tenham condições de sair de casa com segurança [...]”, é correto 
afirmar que há, dentre outras, uma oração 
a) subordinada adverbial final. 
b) coordenada conclusiva. 
c) subordinada adverbial consecutiva. 
d) subordinada adverbial causal. 
e) adjetiva explicativa. 
Comentário: O período composto “...é preciso que políticas públicas e profissionais de saúde ajudem os 
idosos a prevenir/ diminuir dependências para que tenham condições de sair de casa com segurança...” 
apresenta a oração principal “é preciso”. 
 Note que esta oração é constituída de verbo de ligação “é” e predicativo “preciso”. Assim, o sujeito é 
a oração subordinada substantiva subjetiva “que políticas públicas e profissionais de saúde ajudem os 
idosos”. 
 Dentro desta oração, perceba que o verbo “ajudem” é transitivo direto e indireto, o objeto direto é 
“os idosos” e o objeto indireto é a oração subordinada substantiva objetiva indireta “a prevenir/ diminuir 
dependências”. 
 A locução conjuntiva “para que” nos mostra que a oração “para que tenham condições” é a 
subordinada adverbial de finalidade. 
 O substantivo “condições” exige o complemento nominal, que é a oração subordinada substantiva 
completiva nominal “de sair de casa com segurança”. 
 Assim, notamos que a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
44. (IDECAN / Câmara de Araguari MG Assessor de Comunicação – 2018) 
Em “Meu cérebro, vendido à ciência, daria para alimentar vários ratos de laboratório durante semanas”, o 
verbo conjugado no particípio está introduzindo uma oração que transmite a ideia de: 
A) Explicação. 
B) Oposição. 
C) Finalidade. 
D) Suposição. 
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45 
 
Comentário: Pelo contexto, podemos desenvolver a oração reduzida de particípio “vendido à ciência” para 
“se fosse vendido à ciência”. Veja: 
Meu cérebro, se fosse vendido à ciência, daria para alimentar vários ratos de laboratório durante semanas” 
 Assim, cabe o valor de condição/suposição e a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
45. (FCC / ALE-RO Analista Legislativo 2018) 
Em todas as opções a seguir foram sublinhadas orações. Indique aquela que tem seu valor semântico 
corretamente indicado. 
(A) “Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos 
cerca.” / consequência. 
(B) “Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos 
protegermos do excesso, aprendemos a não perceber muito o que está em volta, ...” / explicação. 
(C) “Por isso a propaganda fica cada vez mais agressiva.” / conclusão. 
(D) “Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos 
capazes de ´ver sem olhar´.” / proporção. 
(E) “Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de 
propaganda.” / causa. 
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois a expressão correlativa “tão que” inicia uma consequência, 
correspondendo a “tanto que”, “tal que”, “tamanho que”. 
 A alternativa (B) está errada, pois a preposição “para” transmite a noção de finalidade, não de 
explicação. 
 A alternativa (C) está errada, pois, apesar de o conectivo “por isso” ser coordenativo de conclusão e 
estar iniciando uma oração coordenada sindética conclusiva, a banca não admitiu esta alternativa também 
como correta, o que geraria a anulação da questão. De uma maneira parcial, a banca admitiu toda a estrutura 
como consequência, e não como conclusão. 
Isso ocorre porque a banca entende “Por isso” como um adjunto adverbial de causa, em que o 
pronome demonstrativo “isso” retoma a informação anterior. Dessa maneira, entendemos que a oração 
anterior é a causa e a oração iniciada por “por isso” é considerada uma consequência. Veja o esquema 
abaixo: 
... para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, 
aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. 
 causa consequência 
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46 
 
A alternativa (D) está errada, pois “até que” marca tempo, não proporção. 
A alternativa (E) está errada, pois “mesmo que” inicia uma oração subordinada adverbial concessiva, 
não cabendo causa. 
Gabarito: A 
46. (FCC / ALE-RO Analista Legislativo 2018) 
“Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como 
quero, da forma que quero, quando quero observar.” 
O trecho acima fala de vários aspectos da observação; assinale a opção que apresenta o aspecto cujo valor 
semântico está explicitado erradamente. 
(A) “o que quero” / o objetivo. 
(B) “porque quero” / a explicação. 
(C) “como quero” / o meio. 
(D) “da forma que quero” / o modo. 
(E) “quando quero observar” / o tempo. 
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois, analisando o trecho destacado do texto, podemos observar 
que a expressão “o que quero” é o objetivo, aquilo que quero observar. 
A alternativa (B) está correta, pois a conjunção “porque” pode ter valor causal, explicativo, de 
esclarecimento. 
Nas alternativas (C) e (D), “como” e “da forma que” expressam sentido de modo. Assim,

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