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Dictyocaulus: Verme Pulmonar em Animais

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@veterinariando_ 
 
• Reino: Animalia 
• Filos: Nematodas 
• Classe: Secernentea 
• Ordem: Stongylida 
• Família: Dictyocaulidae 
• Gênero: Dictyocaulus 
• Espécies 
1. D. Arnfieldi 
2. D. filaria 
3. D. viviparus 
 
• São vermes prevalentes em regiões de clima úmido ou nas regiões serranas 
do sudeste em que são dispersadas pela chuva 
• Os animais mais submetidos ao verme são os que vivem em pastos 
• Os animais mais jovens são os mais acometidos devido a sua imunidade 
ainda baixa 
 
D. viviparus 
o A doença é mais prevalente na época do outono 
o Os animais jovens em primeira estação são os mais afetados clinicamente 
o Nos animais que vivem em sistema de criação intensiva o surta da doença 
ocorre de junho a novembro 
o A infecção pelo verme pode ocorrer quando a larva sobrevive ao inverno até 
o final da primavera 
o Animais portadores de vermes adultos nos brônquios – podem infectar até a 
próxima estação 
D. Arnfieldi 
o Os jumentos podem ser portadores dos vermes 
o Os potros permanecem infectados por reexposição por toda a vida 
o Equinos podem contrair o verme quando ficam em pastos que possuíam 
jumentos infectados 
 
D. filaria 
o A infecção pelo verme é mais comum depois de períodos de chuva 
prolongados 
o Além disso é comum acontecer próximo a desmama 
o Os caprinos são animais mais suscetíveis ao verme do que os ovinos 
o A doença é disseminada quando os caprinos e ovinos pastejam juntos 
 
Dictyocaulus viviparus 
❖ Tem como hospedeiro principal os bovinos 
❖ E ficam localizados geralmente nos 
brônquios e tranqueia desses animais 
❖ Provocam uma doença denominada 
pneumonia verminótica bovina 
(bronquite parasitária) 
❖ É uma doença que atinge o sistema 
respiratório dos bovinos, principalmente se animais mais jovens 
❖ A espécie mais conhecida dentro desse gênero devido os seus altos índices de 
perda econômicas na criação de bovinos 
 
Dictyocaulus Arnfieldi 
❖ Tem como hospedeiro os asininos e 
outros equídeos 
❖ O verme fica localizado no pulmão 
❖ É o causador da doença do verme 
pulmonar 
❖ É uma doença que pode afetar os 
brônquios e bronquíolos de equinos e asininos 
❖ Mais suscetível em animais jovens 
 
Dictyocaulus filaria 
❖ Tem como principais hospedeiros os 
ovinos e caprinos 
❖ Ficam localizados dos pulmões 
❖ Afeta os bronquíolos e causa lesões 
alveolares e brônquicas 
❖ É muito comum ovinos e principalmente 
em caprinos 
 
• São vermes com corpo delgado e cilíndrico 
• Possuem um coloração esbranquiçada 
• A média de tamanho quando adultos e de 5 a 10cm 
• Possuem dimorfismo sexual – as fêmeas são maiores 
que os machos 
• São vermes que não possuem dentes, tem poucos apêndices cuticulares e sua 
pequena capsula bucal possui anel quitinoso na base 
• Fêmeas: vulva é encontrada na região central do corpo 
• Machos: as espiculas copulatória costuma ser marrons e pequenas 
• A bolsa copulatória é pequena e não lobulada 
• Localização no hospedeiro: traqueia e brônquios 
D. viviparus 
o É a espécie mais patogênica do gênero 
o São vermes que possuem corpo delgado e filamentar 
o Se deslocam lentamente 
o Possuem um anel bucal triangular e bolsa copulatória pequena 
o O raio dorsal é dividido em 2 ramos distalmente tridigitados (formado de V) 
o Os machos possuem de 4 a 5,5cm de comprimento e espiculas escuras 
o Fêmeas possuem de 6 a 8 cm de comprimento, seu órgão genital fica 
localizado no centro do corpo e são ovíparas (liberam ovo com a larva L1) – 
essas larvas L1 possuem grânulos alimentares de cor castanho escuro 
 
D. arnfield 
o Possuem corpo delgado e com coloração esbranquiçada 
o Tem boca trilobada e esôfago filiforme 
o O raio bursal da bolsa copulatória bifurca no ápice em forma de Y 
o O machos medem cerca de 3,5cm de comprimento, possuem uma bolsa não 
lobulada com pequenos raios. Seus espiculos são iguais, curtos e levemente 
curvados 
o As fêmeas são maiores medindo cerca de 6,5cm de comprimento 
 
D. filaria 
o Apresentam corpo delgado e branco 
o O intestino se apresenta com uma banda escura 
o Possuem boca trilabiada, esôfago filariforme d o raio bursal copulatório é 
em forma de V 
o Possuem espiculas marrom escuro, solidas e com formato de bota 
o Os machos medem cerca de 4 a 8cm 
o As fêmeas medem de 6 a 10cm e possui vulva situada após o meio do verme 
 
 
 
• Ocorre por ciclo direto (monoxênico) e pode ser dividido em 4 fases: 
penetração, pré-patente, patente e pós-patente 
• Os vermes sofrem 4 mudas: L1, L2, L3 e L4 – (a fase L5 é o jovem adulto que 
não é maduro sexualmente) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FASE DE PENETRAÇÃO 
1. Acontece a ingestão de forragem com a presença das larvas L1 (os ovos 
podem resistir bastante tempo no ambiente) 
2. Em contato com as mucosas respiratórias do animal esse ovo eclode 
liberando as larvas (L1) 
3. A fase L1 não é infectante - ela é expelida pelo animal, pois as trocas das 
mudas larvais ocorrem no ambiente. Caso essa larva for deglutida ela sairá 
pelas vezes não havendo troca de muda dentro do hospedeiro 
4. No ambiente a L1 faz o processo de muda de L1 até L3, durante esse processo 
a larva vai “consumindo” a cutícula (esse processo dura aproximadamente 5 
dias) – no período de muda as larvas ficam letárgicas, não se movem e 
retiram energia das próprias células intestinais 
5. Quando a larva atinge o estágio de L3, ela sai do bolo fecal e rasteja até a 
vegetação ou ela se transporta com a ajuda de um fugo (Pilobolus sp.) que 
cresce nas fezes dos herbívoros 
 
FASE PRÉ-PATENTE 
1. O hospedeiro ingere a larva na fase L3 (fase infectante) que penetra na 
parede do intestino delgado do hospedeiro 
2. Essas larvas seguem para os linfonodos mesentéricos e fazem a muda para 
L4 
3. A larva L4 atinge a corrente sanguínea e os vasos linfáticos chegando aos 
alvéolos pulmonares onde faz a muda para L5 (jovem adulto) 
 
FASE PATENTE 
1. A larva L5 começa a fazer a oviposição 
2. Alguns ovos serão deglutidos e liberados nas fezes 
3. Outros seguiram até o trato respiratório e serão expelidos pela tosse 
 
• Fase de infecção: com os animais se infectando as larvas chegarão ao sistema 
respiratório entre 1 a 7 dias, já colonizando e as fêmeas fazem a postura de 
ovos. Nessa fase os animais ainda não irão apresentar lesões macroscópicas 
aparentes 
• Fase pré-patente: dura cerca de 8 a 25 dias e é nesse período que as larvas 
se instalam nos alvéolos causando lesões chamadas de alveolite que pode 
evoluir para uma bronquiolite. Isso ocorre devido a uma infiltração maciça 
de vermes imaturos nas vias respiratórias, todo esse quando pode evoluir 
para uma bronquite 
• Fase patente: tem duração de cerca de 26 a 60 dias e nesse período pode 
ocorrer uma bronquite parasitaria devido a grande quantidade de vermes 
adultos no muco espumoso do lúmen dos bronquíolos ou pneumonia 
parasitaria por conta da aspiração de vermes e larvas no estágio L1 que 
chega aos alvéolos. Dependendo do grau da lesão o hospedeiro pode 
desenvolver edema e enfisema intersticial 
• Fase pós-patente: é a fase de recuperação das lesões causadas pelo verme, 
essa fase dura de 61 a 90 dias. O hospedeiro começa a mostrar uma redução 
dos sinais clínicos, pois os vermes adultos já estão sendo expelidos e a tosse 
começa a sessar. As lesões mais fibróticas podem persistir por semanas ou 
até meses dependendo do grau. Nessa fase 25% dos animais desenvolvem 
sintomas fatais devido a epiteliação do pulmão que é causada pela 
proliferação dos pneumócitos tipo II dos alvéolos. Pode ocorrer enfisema 
pulmonar intersticial e edema em decorrência da proliferação dos vermes 
mortos. Todos esse sintomas são englobados como uma síndrome que é 
chamada de bronquite parasitária pós-patente, os animais que vier a sofre 
uma infecção bacteriana secundaria e que ainda não tiverem se recuperado 
podem desenvolver uma pneumonia intersticial aguda 
 
• Leve: tosse intermitente• Moderado: tosse em repouso e é possível ouvir chiados no pulmão por meio 
da auscultação 
• Grave: taquipneia grave, dispneia e tosse profunda 
 
D. viviparus 
o Tosse 
o Respiração rápida e superficial 
o Dispneia respiratória 
o Frêmio tátil (vibração durante a palpação) 
o Secreção nasal serosa 
o Pirexia (febre) 
o Perda de peso 
o Diarreia 
o Pelos sem brilho 
o Morte em casos graves 
D. filaria 
o Dificuldade respiratória 
o Tosse em animais mais jovens 
o Corrimento nasal 
o Febre 
o Dispneia 
o Taquipneia em animais mais velhos 
o Anemia ou diarreia devido a fasciolose 
 
D. arnfield 
o Hiperpneia branda 
o Sons pulmonares ásperos 
o Potros normalmente não apresentam sinais clínicos 
o Equinos mais velhos apresentam: tosse persistente, secreção nasal e 
aumento da frequência respiratória 
 
o Na grande maioria das vezes o diagnostico é feito com a identificação dos 
sinais clínicos apresentados pelo animal, mas podem ser feitos em conjunto 
com exames laboratoriais 
1. ELISA – retirada do exsudato traqueal para pesquisa de larvas no 
microscópio 
2. MÉTODO DE BAERMANN – busca de larvas infectantes nas fezes 
3. NECRÓPSIA – possível encontrar parasitas adultos nos brônquios e 
bronquíolos, além de presença de alterações pulmonares como: edema, 
enfisema, áreas colabadas e áreas com muito líquido e espuma 
 
• Benzimidazóis (Albendazol e Fenbendazol) 
• Imidazois (Lemisol) 
• Avermectinas (Ivermectina, Doramectina e Epinomectina) 
• Milbemicinas (moxidectina) 
• Atualmente os anti-helmínticos mais modernos e utilizados são: 
Benzimidazois, levamisol e Ivermectina – demonstra, eficácia contra todos os 
estágios dos nematódeos imaturos e adultos. E para sua maior eficácia o 
ideal seria utilizá-los o mais cedo possível 
• Em alguns casos é associado algum antibacteriano devido a infecção 
bacterianas secundarias 
• Principais vias de administração: oral, injetável e bolus 
 
• Um dos métodos mais utilizados é a vacina de larvas atenuadas – ela é 
administrada via oral em animais com 8 semanas de idade, ela não é uma 
vacina 100% eficaz, pois elas não impedem instalações de pequenas 
quantidades de parasitas pulmonares. (Só é realizada na Europa) 
• A larva é sensível a altas temperaturas e a baixa umidade, nesse caso é 
sempre importante controlar a temperatura do animal e também a 
umidade da alimentação 
• Higienização de equipamentos usados para remover esterco 
• Separar animais saudáveis dos clinicamente doentes ou sintomáticos 
• Separar animais adultos de animais jovens, pois os animais mais jovens não 
possuem um sistema imune bem desenvolvido 
• Realizar o tratamento mais breve possível

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