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- -1 INTRODUÇÃO À PROFISSÃO - ENFERMAGEM PRÁTICA PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Ana Gabriela Silva - -2 Olá! Você está na unidade Prática profissional de Enfermagem. Conheça aqui sobre o papel do profissional de enfermagem, saiba em quais as áreas ele pode atuar e suas responsabilidades. Além disso, conheça a lei do exercício profissional de enfermagem, quais são seus direitos e deveres no Brasil. Você irá aprender também quais são as atividades exclusivas da profissão de enfermagem, ou seja, as atividades que somente o enfermeiro pode realizar na assistência à saúde. Por fim, quais são as atividades do enfermeiro como um integrante da equipe de saúde. Bons estudos! - -3 1 O papel do profissional de enfermagem O enfermeiro apresenta um papel dentro da equipe de saúde, visto que pode atuar no contexto múltiplo , e de . O enfermeiro possui diversos papeis em cada uma das suas áreasassistência administrativo fiscalização de atuação, sendo importante ele conhecer a diferença entre as áreas e as suas atribuições em cada uma delas. - -4 1.1 Contexto geral do papel do profissional de enfermagem A enfermagem , a cada dia, o seu espaço dentro da saúde, em um contexto nacional e internacional. Oamplia enfermeiro possui um papel e que vem crescendo, em relação à identificação dos cuidadosdecisivo proativo necessários à população e a sua pluralidade, à promoção e proteção da saúde dos indivíduos em suas diferentes dimensões patológicas e psicossociais. O cuidado de enfermagem tornou-se um componente noessencial sistema de saúde, refletindo em diversos níveis, devido aos crescentes debates e novas significações profissional. A enfermagem é um , que mesmo interligada e complementada por outros saberes profissionais (médico,ciência fisioterapeuta, farmacêutico), é do cuidado e em saúde, com um sentido amplo de assistir eintegral integrador coordenar as práticas de cuidado, assim como no sentido de promover e proteger a saúde dos indivíduos, famílias e comunidades. Diante disso, o cuidado de enfermagem torna-se uma prática social ,empreendedora com atuação do profissional de enfermagem em diversos espaços e com possibilidades interativas e associativas em diferentes setores e contextos sociais. A enfermagem tem reconhecimento , que aponta a importância dessa profissão na saúde coletiva,internacional em espaço tanto domiciliar quanto comunitário. Isso ocorre devido à capacidade do enfermeiro de atuar de forma criativa e autônoma, em diferentes níveis de atenção à saúde, podendo ser através da educação em saúde, da promoção ou da reabilitação da saúde do indivíduo ou de um coletivo. Isso ocorre, devido ao estudo e a busca de situações críticas que necessitam de uma intervenção sistematizada no plano de cuidados, sendo assim capaz de superar as fragmentações e assegurar a continuidade e a resolutividade do cuidado em saúde. No , essa visibilidade do profissional de enfermagem, como prática social comunitária, autônoma, ouBrasil assistencial institucionalizada vem crescendo nos últimos anos. Mas devemos lembrar que a enfermagem no contexto de prática comunitária ganhou novos significados , devido à concepção de saúde coletiva,conceituais campo ainda em constituição e que vem ganhando diversas formas e abordagens. A surgiu há mais ou menos 40 anos, no fim da década de 1970, em um contexto desaúde coletiva reordenamento das práticas assistenciais e a partir da necessidade de ampliar a compreensão do processo saúde- doença dos indivíduos e comunidades. Além disso, a saúde coletiva buscou a e dosinserção valorização diferentes saberes profissionais e a sua integração com os diferentes setores sociais. A partir disso, a compreensão do coletivo passou a ser reconhecer o indivíduo como um ser social, que passa por constante interação com os outros indivíduos e com o seu entorno. Assim, podemos observar que o indivíduo se e é continuamente, devido às suas relações e interações sociais, sendo ele otransforma transformado protagonista e o próprio autor do seu processo de saúde e doença no contexto atual. - -5 Diante dessa mudança, observamos que houve uma alteração conceitual do termo saúde pública para saúde devido ao reflexo de um intenso engajamento de movimentos sociais em busca da democratização docoletiva país. Associada a isso, temos a centralidade assumida pela Assembleia Nacional Constituinte, em 1977, na qual surge a . No Brasil, a de 1988, garante constitucionalmente o direitoReforma Sanitária Constituição Federal universal à saúde, iniciando assim, a construção institucional do Sistema Único de Saúde. Nesse contexto do coletivo como centro e o direito universal à saúde, surge, em 1994, a Estratégia Saúde da (ESF), denominada inicialmente como . A ESF surge então na tentativaFamília Programa de Saúde da Família de repensar os padrões de pensamento e comportamento dos profissionais e cidadãos brasileiros presente até o momento. Assim, de forma sistematizada e orientada as equipes da ESF passam a contar com diversos profissionais, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, odontólogos e agentes comunitários de saúde. A ESF passa, então, a discutir e ampliar o tradicional modelo sanitário apenas , transformando-o em umacurativista abordagem , com atuação multiprofissional, centrada no coletivo (família e comunidade), inserida emcoletiva seu contexto real e concreto, de acordo com a sua área de abrangência (ROSA; LABATE, 2005). Figura 1 - Enfermeiro e paciente idoso Fonte: SDI Productions, iStock, 2020. #PraCegoVer: enfermeira sorrindo com a sua cliente idosa, a qual também está rindo. A enfermeira está aferindo a pressão da idosa, e, perto dela, há um carrinho com medicamentos. A partir desse novo contexto, a enfermagem passa por um novo delineamento, devido a um novo campo de atuação, mais . A ESF permite que o profissional de enfermagem atue cuidando do ser humanoautônomo individual, conforme suas necessidades básicas, mas com planos de estratégia coletiva. Isso ocorre por exemplo - -6 ao tratar um paciente diabético: o enfermeiro pode resolver o problema pontual individual, que é o controle da glicemia, mas criar grupos de diabéticos, que, por sua vez, irão permiti-lo traçar estratégias coletivas para o conhecimento e empoderamento do sujeito, em um contexto coletivo, porém com o paciente como protagonista do seu problema. Fique de olho As equipes de saúde da família apresentam em sua composição obrigatoriamente a figura do Enfermeiro que é responsável pela organização e coordenação de toda a equipe. No Brasil ainda não há cobertura total dessa assistência para toda a população, existindo ainda em algumas regiões a Estratégia de Saúde da Família e os Postos de Saúde. - -7 1.2 Papel do enfermeiro na promoção da saúde da criança O enfermeiro pode atuar na saúde da criança de forma , como e ou de forma indiretadireta educador cuidador como supervisor. Devemos lembrar que a criança não é capaz de realizar o seu na maioria dasautocuidado vezes, sendo importante ter a presença de um responsável (mãe, pai ou avó, por exemplo). Educador Atua em ações de interação entre a criança e seus cuidadores. A educação em saúde deve ser realizada durante o acolhimento, as consultas de enfermagem e em visitas domiciliares permitindo um vínculo e uma relação de ajuda entre o indivíduo e o profissional, permitindo assim o acolhimento e a orientação em saúde, bem como o conhecimento do enfermeiro sobre o desenvolvimento da criança no sistema escolar e no seu contexto social. Cuidador Atua na prevenção de doenças e agravos de saúde, como na vacinação, prevenção de quedas em contexto domiciliar, acompanhamento e orientação sobre o desenvolvimento da criança. Nesse contexto de cuidador o enfermeiro realizar um cuidado ampliado, atuando diretamente na criança e no seu contexto familiar. Já o enfermeiro superior, ele atua como coordenador da equipe, atuando como guia para o desenvolvimento e funcionamento daequipe de saúde (MEDEIROS , 2013).et al. Devemos lembrar que a divisão do papel do enfermeiro é apenas , pois o ele exerce todos esses papéisdidática no seu cotidiano de cuidado da criança. Mas o cuidar da criança, atuando na promoção de saúde dela é um desafio, pois depende de o cuidador atuar em conjunto com o profissional. A criança, por não ter autonomia e não conseguir realizar o seu autocuidado, precisa de um responsável que oriente e ajude nos cuidados,sozinha bem como no acompanhamento do profissional enfermeiro, pois a criança não consegue ir a uma unidade de saúde buscar o atendimento sem a presença de um adulto. Um outro é a linguagem utilizada pelodesafio profissional, pois nem sempre a linguagem científica é conhecida por todos, sendo importante que ele se adeque à realidade necessária em cada contexto. - -8 1.3 Papel do enfermeiro na promoção da saúde do adolescente O Brasil, considera adolescente indivíduos na faixa etária de 12 até os 18 anos de idade completos (BRASIL, 1990). Enquanto a Organização Mundial de Saúde considera adolescentes indivíduos de dez a 19 anos, completos (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2005). Em relação à saúde, os não buscam serviços de saúde para prevenção, apenas para efeito curativoadolescentes imediato. Eles são resistentes aos serviços de saúde, mas os serviços também apresentam resistência em seu acolhimento, devido à dificuldade em lidar com indivíduos nessa faixa etária, sendo esse um desafio para o enfermeiro. Os profissionais de enfermagem precisam estar atentos às condições de vida e saúde dos adolescentes, compreendendo o seu aspecto social, cultural e econômico. Além disso, devem compreender as suas mudanças físicas, psicológicas e sociais, pois a adolescência é um período de transição entre a infância, período de dependência do outro para a vida adulta, período de independência individual. As mudanças que ocorrem no período da adolescência são intensas, apresentando características individuais que podem ser influenciadas pelo em que o adolescente está inserido. Além das mudanças biológicascontexto social e mentais, o adolescente passa por um redimensionamento do seu papel social, mudança na sua relação com a família e a escolha de um projeto de vida, sendo assim um período que ele fica vulnerável e exposto a fatores de risco sociais. O desafio do novo, o da sexualidade e o relacionamento social, expõe esse jovem a fatores de risco com usoinício de álcool e drogas, risco de gravidez e a violência. O professional enfermeiro precisa estar atento a esses riscos, pois eles fazem parte do processo, sendo que a informação que o adolescente detém irá influenciar nas suas escolhas. Durante atendimentos de rotina, o e a escuta desses jovens são fundamentais para criaracolhimento um vínculo entre o adolescente e o enfermeiro, permitindo a confiança e a troca de informação. Atualmente, há poucas ações no adolescente, sendo esse um desafio para o enfermeiro. Assim, ocentradas acesso da população a serviços de saúde é fundamental para uma assistência à saúde eficiente. Neste sentido, o enfermeiro precisa conhecer e atua na elaboração de programas voltados para a saúde do adolescente. - -9 1.4 Papel do enfermeiro na promoção da saúde do adulto O contexto do enfermeiro na saúde do é completo e passa por diversos desafios. O adulto pode seradulto dividido em homem e mulher, sendo que as apresentam um perfil de autocuidado muito maior que os mulheres , pois elas procuram as unidades de saúde com maior frequência e se cuidam mais. Enquanto os homens,homens devido ao contexto social, ficam mais expostos aos fatores de risco à saúde e procuram menos os serviços de saúde. O enfermeiro para conseguir realizar os cuidados e a assistência à saúde do adulto precisa de uma rede , que reconheça o adulto saudável, os fatores de risco individual e coletivo e o grau demultidisciplinar vulnerabilidade para, assim, planejar as ações de saúde. O adulto tem a sua saúde afetada diretamente por diversos fatores, como: atividade física (sedentarismo ou não); cultura; hábitos alimentares; frequência e quantidade de consumo de álcool, tabaco e outras drogas; rotina de trabalho; condições de moradia; nível educacional; condições socioeconômicas. A partir do conhecimento desses elementos, é possível criar alertas aos fatores de risco para a saúde individual e coletiva do adulto. As buscam as unidades de saúde para , sendo importante o enfermeiro estar atento emulheres prevenção conhecer as medidas de prevenção do Ministério da Saúde. As principais voltadas as sãoações mulheres prevenção do câncer de colo do útero, prevenção ao câncer de mama, planejamento familiar, pré-natal e saúde no climatério, são alguns exemplos. Ainda sobre a saúde da mulher é importante o enfermeiro estar atento à violência doméstica, pois, muitas vezes, a mulher não verbaliza, mas durante o exame físico é possível ver marcas no corpo. Ao identificar violência, o enfermeiro precisa conversar com a mulher, criando um vínculo de confiança, pois essa é uma situação que gera vergonha, insegurança e medo para a paciente. Já os como buscam menos as unidades de saúde para prevenção, constituem um desafio para ohomens, enfermeiro. A política de saúde do homem busca o e deles nas unidades de saúde,acesso acolhimento - -10 buscando assim criar um vínculo para que eles possam buscar cuidados à saúde de forma preventiva e não somente curativa. Existem campanhas direcionadas à prevenção do câncer de próstata, prevenção de violências e prevenção de outras doenças comuns a esse grupo. O é um desafio para a enfermagem, pois, muitas vezes, devido à rotina de trabalho só busca atendimento adulto , sendo a prevenção esquecida. Mas, no acolhimento, o enfermeiro deve iniciar o vínculo com essescurativo indivíduos, mostrando que está aberto aos cuidados que ele necessita no momento e disponibilizando para ajudar nos cuidados preventivos. O enfermeiro precisa ser um aliado ao paciente adulto, buscando sempre conhecer seu individual e coletivo.contexto Fique de olho A prevenção à saúde do adulto é importante para evitar agravos durante a terceira idade. As mulheres são muitas vezes a porta de acesso aos homens para iniciar o trabalho de prevenção, pois, em geral, elas são responsáveis pelos cuidados com os filhos e até mesmo com os maridos, mesmo trabalhando fora. - -11 1.5 Papel do enfermeiro na promoção da saúde do idoso O é visto de forma distinta em países em desenvolvimento e em países desenvolvidos, sendo a primeiraidoso diferença em relação à idade, considerados idosos a partir de 65 anos em países desenvolvidos e 65 anos para os países em desenvolvimento. A idade não é só um parâmetro , pois existe uma necessidade decronológico manter um bom estado de saúde com o envelhecimento, mantendo a pessoa ativa no ambiente em que está inserida, conservando sua autonomia e independência física, psíquica e social (MARRONI , 2009).et al. Nesse contexto, o enfermeiro tem papel importante, que é a prevenção à saúde, para que o envelhecimento ocorra de maneira , sem a presença de patologias que possam agravar esse processo. Porém, muitasfisiológica vezes, o enfermeiro se depara com patologias , como a diabetes e hipertensão, sendo então necessáriocrônicas atuar no tratamento paliativo dessas comorbidades e incentivar a prevenção de agravos a essas patologias e as outras que possam vir associadas com ela. Além disso, o enfermeiro precisa conhecer o ,contexto social buscando sempre manter a interação social entre o idoso e a comunidade, por meio de grupos de saúde, em que possa ter diversas idades (grupo de diabéticos), além dos grupos direcionados como os grupos de idosos, que permitem que seja mantido o convívio social e também que novos vínculos possam ser traçados. Atualmente, o contexto da terceira idade está se , e muitos idosos permanecem ativos e, muitastransformando vezes, mantêm uma rotina de trabalho e convivênciasocial. Mas esse contexto ainda não é para a maioria dos idosos, sendo assim, importante que o enfermeiro atue nos cuidados para que esse cenário possa ser cada vez mais comum, de idosos ativos e com qualidade de vida. - -12 2 Lei do exercício profissional de enfermagem A lei do exercício profissional de enfermagem, , de 25 de junho de 1986, regulamenta o exercício daLei n. 7.498 profissão em todo o território nacional. A profissão de enfermagem e suas atividades auxiliares devem estar habilitadas e inscrita no Conselho Regional de Enfermagem (Coren). O é dividido por estados, sendo que oCoren enfermeiro deve se registrar no conselho do estado em que exerce a sua profissão. O profissional de enfermagem é aquele fez um curso de em enfermagem em uma que égraduação universidade autorizada pelo a emitir o diploma. Além do diploma, ele precisa estar inscrito noMinistério da Educação Coren, podendo a inscrição ser definitiva ou provisória. A inscrição é quando o enfermeiro concluiu oprovisória curso de enfermagem, mas ainda não tem o diploma, ou seja, só tem uma declaração de conclusão do curso. Já a inscrição é quando ele já tem o diploma ao requerer sua inscrição.definitiva A , segundo a lei do exercício profissional é exercida pelo enfermeiro, técnico deenfermagem privativamente enfermagem, auxiliar de enfermagem e parteira, respeitando os graus específicos de habilitação de cada um dos profissionais. O profissional , a partir de 2003, pela Resolução 273 do Conselho Federalauxiliar de enfermagem de Enfermagem (Cofen) deixou de existir, sendo obrigatória a atualização deles para o nível técnico (COFEN, 2003). Os profissionais segundo a lei do exercício profissional, são os titulares do diploma ouparteiros, certificado de obstetriz ou de enfermeira obstétrica, conforme disposto nos termos da lei. Figura 2 - A enfermagem é exercida pelo enfermeiro, técnicos de enfermagem, auxiliar de enfermagem e parteira Fonte: Vlad Teodor, Shutterstock, 2020. - -13 #PraCegoVer: na figura, há um profissional da enfermagem do sexo masculino, trajando um uniforme hospitalar. Ele está com os braços cruzados e, na mão esquerda, segura um estetoscópio. O pode exercer atividades que envolvam a orientação e acompanhamento do trabalhotécnico de enfermagem de enfermagem em nível auxiliar, participando do planejamento da assistência de enfermagem, executando ações assistências (exceto as privativas do enfermeiro) e atuando como membro da equipe de saúde. O técnico de enfermagem executa diversas tarefas, como a administração de sangue, plasma, medicação, avaliação de sinais vitais, prestação de cuidados de conforto, auxílio na higiene pessoal, realiza curativos, entre outras atividades. Os serviços de estão presentes em diversos serviços de saúde, cabendo ao profissional deenfermagem enfermagem o planejamento e a programação da assistência. Em 2009, o Cofen publicou a Resolução n. 358 /2009 que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem dentro dos serviços de saúde. A deve ser baseada no processo de enfermagem, que é dividido em cinco etapas, sendo elas asistematização coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento da assistência, implementação e a evolução de enfermagem (COFEN, 2009). Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /7d6bca86ece391707ec647da582fe933 Fique de olho A lei do exercício profissional de enfermagem é antiga, datada de 1986. Diversas mudanças e atualizações foram feitas ao longo dos anos, mas a lei ainda não foi revistar. O profissional de enfermagem precisa ficar atento as atualizações e aos informativos dos conselhos regionais e federais. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/7d6bca86ece391707ec647da582fe933 https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/7d6bca86ece391707ec647da582fe933 - -14 3 Atividades privativas do profissional de enfermagem A , de 25 de junho de 1986, regulamenta a profissão de enfermagem e dispõe sobre algumasLei n. 7.498 atividades que são privativas do profissional de enfermagem. Quando determina ações , significa queprivativas são atividades ou procedimentos que só podem ser realizadas pelo profissional legalmente habilitado, ou seja, somente por quem cursou o ensino superior em enfermagem em instituição autorizada. As ações privativas do enfermeiro são a direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; a organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; o planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem; a consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem; a consulta de enfermagem; a prescrição da assistência de enfermagem; os cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; os cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas. O é constituído pelas instituições públicas, as instituições privadas da sociedade civil,setor de saúde instituições de educação em saúde e de pesquisa em saúde. O profissional de enfermagem está presente na maioria dos espaços de saúde, sendo o seu exercício profissional desenvolvido por mais de uma categoria profissional (técnico e enfermeiro), de forma hierarquizada de acordo com a complexidade. É pressuposto que o tenha melhor preparo para prestação de serviço coletivo, sendo ele capaz de planejar e desenvolverenfermeiro novos processos, métodos e instrumentos. Além disso, o mercado de trabalho exige que o enfermeiro seja capaz de administrar conflitos, enfrentar problemas, negociar, dialogar, argumentar, propor e alcançar mudanças, com estratégias que o aproximem da equipe e a sociedade, propiciando assim, um cuidado de qualidade. Além do cuidado, atualmente o enfermeiro precisa ter a capacidade de da unidade de saúde,gerenciamento sendo importante ter domínio na previsão, provisão, manutenção e controle de gestão de pessoas para o - -15 funcionamento de uma unidade de saúde. O profissional de enfermagem é quem o cuidado prestadocoordena pela equipe de enfermagem, mas também e os insumos indispensáveis para um cuidado degerencia organiza qualidade. A organização do serviço de enfermagem pelo enfermeiro tem como a principal finalidade a promoção da saúde e a qualidade de vida da pessoa, família e coletividade. Além do planejamento, supervisão e execução de todas as atividades de enfermagem existentes em instituição de saúde. O serviço de enfermagem é constituído por um número variado de pessoas, dependendo da complexidade e diversidade de atividades exercida na unidade de saúde. Dessa forma, para que as atividades sejam conduzidas, orientadas e coordenadas, de forma efetiva, é importante uma do serviço de enfermagem focada em uma coordenação deestrutura organizacional enfermagem que centraliza as questões relacionadas à profissão e a assistência prestada pela equipe à sociedade. Além disso, a coordenação também é responsável pelas de da equipe de saúde. Acondições trabalho coordenação de enfermagem é então o responsável técnico pelas ações de enfermagem desenvolvidas nas instituições de saúde e de ensino onde há serviços de enfermagem, respondendo legalmente perante o Coren por todas as atividades e .técnicas administrativas O tem ação privativa no gerenciamento a assistência de enfermagem, orientado pelo processo deenfermeiro enfermagem, realizando ações dirigidas e sistematizadas à promoção e recuperação da saúde do paciente. Os enfermeiros são coordenadores formais do cuidado, atuando em muitas áreas diferentes com base no processo de enfermagem, sendo este um instrumento fundamental na enfermagem.Outra atribuição exclusiva do enfermeiro são os serviços de que estão relacionados com oconsultoria diagnóstico e formulação de soluções acerca de uma matéria ou assunto relacionados a saúde. A consultoria pode ser feita por enfermeiros que detenham conhecimento sobre determinado assunto, tendo como principal finalidade auxiliar a organização e a estruturação seguindo normas específicas. Um exemplo é a implantação de um ambulatório de estomaterapia, e, para isso, pode ser contratado um consultor para auxiliar no estudo preliminar, sendo esse consultor quem irá avaliar a estrutura física necessária, a gestão de pessoas, os materiais e a parte da viabilidade econômica do novo projeto. A consultoria permite então conhecer a realidade e a viabilidade de um determinado serviço, sempre baseada na legislação vigente. Já a tem um caráter de fiscalização, sendo uma ferramenta de transformação dos processos deauditoria trabalho que vem ocorrendo em instituições de saúde e operadoras de planos de saúde. Ela busca a , com objetivo de manter a qualidade do serviço prestado e uma posição competitiva no mercadoreestruturação de trabalho. A auditoria em enfermagem é então uma da qualidade da assistência deavaliação sistemática enfermagem, sendo avaliada através da sistematização da assistência de enfermagem no prontuário do paciente. Além disso, ela busca comprovar o pagamento de contas hospitalares, revendo glosas por meio da elaboração de - -16 relatórios técnicos e realizando negociações entre representantes de instituições de saúde e de planos privados de saúde. Já a , outra atividade privativa, é o método no qual o profissional enfermeiro temconsulta de enfermagem autonomia para desenvolver estratégias de cuidado abrangentes para a promoção, na recuperação da saúde do indivíduo, da família ou da comunidade. A consulta de enfermagem deve ser norteada pela sistematização da assistência de enfermagem, buscando avaliar o cuidado prestado. A sistematização é importante, pois é um método científico e padronização que o profissional tem de exercer suas atividades. Além disso, algumas atividades e procedimentos são exclusivos do profissional de enfermagem não podendo ser delegadas a outro profissional, como: o aprazamento de prescrição médica; classificação de risco dos pacientes; cateterismo vesical de demora ou de alívio; pinção de port-a-cath e punção de veia jugular; passagem, cuidados e manutenção de cateter venoso central de inserção periférica de longa permanência (PICC); cateterismo umbilical; coleta de gasometria arterial; punção arterial; retirada de introdutor vascular; administração de quimioterápicos; retirada de drenos; terapia de nutrição parenteral; cateterismo nasoenteral. Todas as atividades exclusivas dos profissionais de enfermagem podem contar com do técnico deauxílio enfermagem, para auxiliar o enfermeiro durante o procedimento. Mas jamais o enfermeiro pode delegar atividades que são exclusivas da sua atuação para outro profissional. Fique de olho O enfermeiro é responsável por toda a equipe de enfermagem, ou seja, a assistência prestada pelo técnico de enfermagem também é de responsabilidade do enfermeiro responsável pela unidade de saúde. Diante disso, é importante que o enfermeiro capacite toda a equipe, deixando claro quais são as atividades permitidas e quais não são, evitando erros e melhorando a qualidade da assistência prestada por todos da equipe de enfermagem. - -17 Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /4b844f3b31ef7a4802a0d40124b07044 https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/4b844f3b31ef7a4802a0d40124b07044 https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/4b844f3b31ef7a4802a0d40124b07044 - -18 4 Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde O enfermeiro é um membro da equipe de saúde. Ela é formada por diversos profissionais com a área demesma atuação ou áreas que são responsáveis pela assistência à saúde de outros indivíduos. As equipes dedistintas saúde precisam se ajustar às necessidades que serão assistidas por elas, por exemplo, a equipe de assistência a precisa ser composta, minimamente, de enfermeiro, técnico de enfermagem, médicopacientes oncológicos oncologista, fisioterapeuta, assistente social, psicólogo, entre outros profissionais, dependendo do tipo tumoral. Já a precisa do enfermeiro, técnico de enfermagem, médico,assistência em uma unidade básica de saúde dentista e agente comunitário de saúde. Além disso, o enfermeiro atua na equipe ajudando no , na e na dosplanejamento execução avaliação programas de saúde. Os programas são instrumentos que operacionalizam as políticas de saúde, de forma sistematizada, direcionando recursos e métodos de avaliação para que objetivos sejam alcançados na promoção, prevenção e tratamento de doenças da população. O enfermeiro também participa da , e dos planos assistenciais de saúde. Ela temelaboração execução avaliação como compromisso a coletividade e a saúde individual, participando com ética, competência e responsabilidade dos processos e modelos assistenciais, sempre contribuindo com o seu conhecimento científico e sua capacidade de liderança na gestão. É importante que os planos de assistência garantam a universalidade, integralidade e equidade, dando atenção a grupos específicos que apresentam particularidades como os adolescentes e idosos. Outra atividade que ele pode exercer dentro da equipe é a de , conforme estabelecidoprescrição medicamentos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde que ele faz parte. A Agência de Vigilância Sanitária por meio da RDC nº 20, de 5 de maio de 2011 dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, no seu Capítulo II da Prescrição, artigo 4º define que “a prescrição dos medicamentos abrangidos por esta Resolução deverá ser realizada por profissionais legalmente habilitados”, sendo o profissional enfermeiro habilitado pela Lei n. 7.498/1986, podendo, assim, prescrever os medicamentos estabelecidos em programas de saúde. Em 2011, o Ministério da Saúde, publicou a Portaria n. 2.488/2011, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica. Essa política prevê que são atribuições do enfermeiro, dentro da equipe, realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares, prescrever medicações e encaminhar, quando necessário, os usuários a outros profissionais ou serviços de saúde. A do profissional de enfermagem, de acordo comformação as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação é generalista, humanista, crítica e reflexiva. Portanto - -19 ele é capaz de atuar, com e compromisso com a cidadania, como promotor da saúderesponsabilidade social integral do ser humano. O profissional para o exercício de enfermagem, o enfermeiro, possui uma base com rigor científico equalificado intelectual, fundamentada em princípios éticos. Ele tem capacidade de identificar situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões biopsicossociais dos seus determinantes. Ele tem capacidade, também, de atuar na e prevenção sistemático da infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral, mas, para que isso seja efetivo,controle é necessário um trabalho em equipe de todos os profissionais que atuam na promoção à saúde do indivíduo. Atualmente, os serviços de saúde contam com e técnicas cada vez, mas elaboradas e que vêmtecnologias acompanhadas de riscos na assistência. Mas medidas simples, como a capacitação continuada de toda a equipe, manutenção preventiva dos equipamentos pode minimizar esses danos e propiciar uma assistência de qualidade e de ponta. Outra área de atuação da enfermagem é a assistências às mulheres durante a gestação. Durante esse período a mulhersofre diversas modificações biológicas e anatômicas, que geram características próprias da gestação. O profissional de enfermagem tem papel na equipe de saúde, cabendo-lhe orientar a gestante,fundamental apoiando e realizando o pré-natal, em conjunto com o médico. O são um conjunto de ações que são realizadas durante a gravidez, desde exames de rotina até opré-natal acompanhamento do desenvolvimento e crescimento do feto. Ao final da gestação, ocorre o parto, que é um processo natural, que pode ou não necessitar de uma intervenção cirúrgica, sendo isso normalmente previsto ainda no pré-natal. Após o nascimento da criança, a mulher passa pelo puerpério que é o período que o corpo volta a sua condição normal, ou seja, seu estado fisiológico antes da gestação. A equipe de saúde tem como dever a assistência , cabendo ao profissional de saúde o olharintegral individualizado às necessidades de cada gestante. A enfermagem, como membro dessa equipe tem como principal função os cuidados de maior complexidade, a coordenação e o planejamentos dos cuidados de menor complexidade, junto com o técnico de enfermagem. Durante o parto, o enfermeiro deve permanecer junto com a gestante, acompanhando a frequência, a intensidade e a progressão da dilatação uterina. O parto é considerado ideal quando ocorre de forma espontânea, com uma gestão de 37 a 42 semanas. O deve estar atendoenfermeiro a possíveis complicações que possam surgir durante essa fase do trabalho de parto, pois a presença do obstetra pode ser indispensável para que não ocorra problemas maiores no parto (perda do feto ou da gestante). - -20 Os profissionais enfermeiros devem sempre se , tanto conceitualmente quanto na prática. A equipeatualizar atualizada pode garantir assistência de qualidade e segura, sem gerar riscos de danos aos pacientes. Atualmente, a promoção de saúde não é mais um só uma e sim um de toda a equipe de saúde que prestameta dever assistência direta ou indireta ao indivíduo. Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /9871448f3b31378cf3d1375306aad46f é isso Aí! Nesta unidade, você teve a oportunidade de: • conhecer sobre o papel da enfermagem no contexto geral da profissão; • conhecer as suas especificações da enfermagem na saúde da criança, do adolescente, do adulto e do idoso; • conhecer a lei do exercício profissional de enfermagem; • aprender sobre as atividades privativas do enfermeiro; • conhecer as atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde. Referências BRASIL. . Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, eLei n. 7.498, de 25 de junho de 1986 dá outras providências. Brasília, DF: Congresso Nacional, 1986. Disponível em: http://www.planalto.gov.br /ccivil_03/LEIS/L7498.htm. Acesso em: 20 mar. 2020. Fique de olho O enfermeiro faz parte de uma equipe multiprofissional. Ele precisa estar sempre atualizado e conhecer sobre os seus direitos e deveres, para que possa atuar junto com profissionalismo e agregando conhecimento e segurança para toda a equipe durante a assistência à saúde. • • • • • https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/9871448f3b31378cf3d1375306aad46f https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/9871448f3b31378cf3d1375306aad46f http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7498.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7498.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7498.htm - -21 ______. . Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outrasLei n. 8.063, de 13 de julho de 1990 providências. Brasília, DF: Congresso Nacional, 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis /l8069.htm. Acesso em: 20 mar. 2020. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. . Revogada pela Resolução COFEN n.Resolução Cofen n. 276/2003 314/2007. Brasília, DF: Cofen, 2003. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2762003-revogada- . Acesso em: 20 mar. 2020.pela-resoluo-cofen-3142007_4312.html ______. . Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e aResolução Cofen n. 358/2009 implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Brasília, DF: COFEN, 2009. Disponível em: http://www. . Acesso em: 20 mar. 2020.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html MARRONI, D.; FERNANDES, H.; NETO, J. F. L. Projeto socioeducativo “Adote um Idoso": percepções de alunos de graduação em enfermagem sobre o envelhecimento e o processo cuidativo de idosos não institucionalizados. , Rio de Janeiro, v. 6, n. 30, p. 125-130, 2009.Saúde Coletiva MEDEIROS, E. A. G; BOEHS, A. E.; HEIDEMANN, I. T. S. B. O papel do enfermeiro e as recomendações para a promoção da saúde da criança nas publicações da enfermagem brasileira. ,Revista Mineira de Enfermagem Belo Horizonte, v. 17, n. 2, p. 462-473, 2013. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Adolescência: definições, conceitos e critérios. Rev. Ofic. Núcleo Estudos , Rio de Janeiro. v. 2, n. 2, abr./jun. 2005.Saúde do Adolesc. ROSA, W. A. G.; LABATE, R. C. 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Referências