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Tema 4
Açao pedagogica e transposiçao Didatica 
modulo 1
identificar o conceito de ação pedagógica
Com o passar do tempo, as concepções de ensino e do ensinar passaram por mudanças, e a Ação Pedagógica começou a ser repensada, tendo o aluno como centro do processo de ensino-aprendizagem
1. O conceito de Ação Pedagógica entrou em vigor ao longo do século XX. Antes disso, o entendimento da didática era filosófica. Assim, perdia seu sentido diante da necessidade de estruturas mais concretas. Como exemplo, a taxa de analfabetismo do Brasil, que apresentava como média nacional a ordem de 74,6%
2. A Ação Pedagógica não é sinônimo de ação docente, mas a efetiva articulação entre as ações do professor e do aluno. Então, a didática atua na reflexão da prática que se dá entre professores e alunos.
3. A educação não acontece apenas pelo docente. Todos os envolvidos no processo de planejamento - sejam eles professores, coordenadores pedagógicos e gestores - devem ter como guia dessa ação os alunos e seus conhecimentos e saberes.
Se por um lado a educação é um processo que não se restringe apenas à escola, mas à sociedade, por outro a escola é um espaço privilegiado de ensino-aprendizagem legitimamente estabelecido. Quando a escola se constitui enquanto espaço social de ensino, aquilo que será ensinado passa a ter mais legitimidade que outros tipos de saber que não passam por esse mesmo lugar. E, se precisamos selecionar, também indicamos que tipo de saberes receberá ou não tal legitimidade. Estamos entrando no espaço da intencionalidade e da relação de poder, portanto, começamos a falar de Ação Pedagógica.
 Michel Foucault levanta em seu livro, Microfísica do poder, uma discussão sobre saber e poder. Ele explica que precisamos notar que o poder não se encontra nos polos ou nas pontas de onde ele é exercido e para onde ele exerce, ou seja, que a única forma de percebermos relações de poder é pelas relações. Ou seja, as nossas relações sociais são marcadas por disputas, e essa teia de relações de poder toca e modifica constantemente o cotidiano
O professor se encontra em uma conjuntura complexa e necessita traçar estratégias, construir práticas que permitam que o processo de ensino-aprendizagem seja efetivo, apesar das disputas.
As pressões das relações escolares podem tornar a dinâmica da escola um espaço de tensão e enfrentamento. Por isso, o professor deve ultrapassar o modelo tradicional de ensino e propor um processo de ensino-aprendizagem repleto de intencionalidade.
Diante dos enfrentamentos escolares, o aluno tende a tomar uma posição de resistência. Ele questiona o significado do aprendizado, o valor do conhecimento curricular e o motivo dos seus saberes de vida serem depreciados em relação aos saberes escolares. Por isso, as ações que ocorrem na escola devem estar alinhadas às dinâmicas sociais e de pensamento. O sujeito que atua na educação precisa se preparar, desenhar estratégias, perceber objetivos, entender as forças que influem em seu trabalho.
Considerando todos esses aspectos, a Ação Pedagógica pode ser pensada em três passos fundamentais:
.PERCEBER O PROFESSOR COMO UM AGENTE EDUCADOR
.IDENTIFICAR AS NECESSIDADES DO EDUCANDO
. DEFINIR O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEMEBR O PROFESSOR COMO UM AGENTE EDUCADOR
PEPERCEBER O PROFESSOR COMO UM AGENTE EDUCADOR
 E fundamental que aquele que ensina se reconheça como agente educador, devendo entender que há a necessidade de uma série de procedimentos, escolhas, preparo e posturas. Esse elemento fundamental da ação docente é
IDENTIFICAR AS NECESSIDADES DO EDUCANDO
Como terceiro passo, é preciso planejar. Se por um lado o planejamento e a escolha do processo de ensino-aprendizagem exigem determinados conhecimentos didáticos, por outro, o professor não pode acreditar que essa opção técnica seja totalmente independente das percepções anteriores. Se o professor não tiver plena consciência das necessidades de seu educando, poderá estipular que determinado encadeamento de conteúdo será apreendido pela turma toda, ao mesmo tempo, sem se preocupar, assim, com as dificuldades (ou habilidades) específicas de grupos ou alunos. Por isso, cabe ao docente identificar quais saberes são fundamentais e farão diferença na vida e no cotidiano deles, escolhendo estratégias de ensino que tenham significado para as suas vidas.
DEFINIR O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Para que a proposta educacional faça sentido e tenha utilidade, devemos adequar as escolhas metodológicas à contextualização da realidade do aluno. Para isso, precisamos introduzir o aluno no processo educativo e permitir que ele traga elementos conhecidos e corriqueiros para a sala de aula
	Fique Atento!
As demandas do educando ultrapassam as meramente cognitivas ou intelectuais. Ele também possui necessidades afetivas, econômicas, sociais etc. Um docente que é incapaz de perceber a real situação em que vive seu aluno muito provavelmente não conseguirá que sua atuação seja efetiva.
Definir o conceito de transposição do didática TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICO 
Quando transformamos os conceitos científicos necessários para o aprendizado escolar e trabalhamos de forma que eles passem a ter significado para o aluno, chamamos esse processo de Transposição Didática. Através dela, é possível realizarmos uma identificação dos conteúdos e conceitos científicos que necessitam ser trabalhados para que façam sentido na escola. Mas, antes de falarmos da Transposição Didática .
nossos alunos precisam ter acesso ao conhecimento acadêmico e ao resultado de suas observações e experimentações, o que fomenta sempre o interesse e desperta a curiosidade.
Fique Atento!
Quando apenas a sua voz e o seu conhecimento, enquanto professor, são os protagonistas no processo de ensino-aprendizagem, a chance de os alunos perderem o interesse e não entenderem a importância ou usabilidade desse conhecimento é grande. Além disso, não podemos julgar que um aluno não está preparado para aprender certo conteúdo. Pelo contrário, o desafio da complexibilidade do assunto pode aguçar o desejo de aprender mais, enquanto a falta de profundidade pode gerar um desestímulo.
, o professor deve apresentar o conteúdo não só com qualidade conceitual e científica, mas coerente com a realidade dos alunos, de modo que faça sentido para eles e que desperte o desejo de aprender.
Para isso, é importante que entendamos que o aluno está no centro do processo  e cabe a você mediar esses conhecimentos de forma que ele se envolva com o tema e tenha interesse em querer saber cada vez mais, sendo:
I - INFORMAÇÃO
A apresentação do conteúdo deve possuir informações de qualidade, bem organizadas e estruturadas de forma que o aluno possa ter acesso ao conhecimento facilmente em qualquer lugar e de forma compreensiva.
E - EMOÇÃO
O aluno precisa ter suas emoções despertadas para que a informação possa lhe fazer sentido: ele não deve ficar apático diante daquilo que lhe é apresentado.
C - CONHECIMENTO
A combinação da informação do conteúdo com o impacto das emoções do aluno gera o conhecimento, e a ferramenta que auxilia no equilíbrio dessa combinação é a Transposição Didática.
 A junção da informação com a emoção para formar o conhecimento é chamada de Transposição Didática. SURGIMENTO DA TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA
O conceito de Transposição Didática surgiu em 1975 com Michel Verret e foi aprofundado por Yves Chevallard  em 1985. Chevallard desenvolveu a ideia de transposição em que o saber científico se modifica quando é passado para o campo escolar, ou seja: não basta apenas transmitir as informações aos alunos, desconsiderando o contexto necessário para sua compreensão. Em nossa sociedade, os conhecimentos geralmente estão pautados em duas grandes áreas: saber científico e saber escolar.
Em outras palavras, a Transposição Didática trabalha com a adaptação do conhecimento científico para transmiti-lo ao aluno com base em estratégias pedagógicas de ensino
A Transposição Didática, em sentido restrito, pode ser compreendida como a passagem do saber científico ao saber ensinado.CONTEXTUALIZANDO A TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA
O processo de contextualização da Transposição Didática permite que tornemos o conhecimento científico ou de referências mais próximo à realidade e às experiências dos alunos. Assim, o conhecimento se torna mais concreto e menos abstrato.
Esse processo permite a diversificação da metodologia, possibilitando o aprimoramento da aula com conhecimentos vinculados aos cotidianos dos alunos. Sob essa perspectiva, elaborar o conhecimento com a Transposição Didática faz com que possamos construir um saber com significado e sentido, refletindo sempre sobre as questões apresentadas dentro da escola.
O processo de troca de conhecimentos é interligado pela transposição em três momentos: 
Saber Sábio
É utilizado pelos autores, livros didáticos e pela ciência.
Saber Ensinar
É usado para atingir os objetivos em sala, ou seja, o planejamento escolar.
Saber Ensinado
É produzido efetivamente em sala de aula com os alunos.
Para que o processo de ensino-aprendizagem seja eficaz, estes três saberes (sábio, ensinar e ensinado) devem estar conectados e trabalhando simultaneamente como a engrenagem de uma bicicleta: para que as rodas se movam, é necessário que haja a corrente de engrenagem ligando-as. Mas de nada adianta ter uma corrente sem as rodas para locomoção. O mesmo ocorre com os saberes. Entenda:
 1. O saber sábio vem do meio acadêmico para a escola através dos livros e do conhecimento do professor.
2. Através do planejamento, o saber sábio se transforma em saber ensinar, pensando e refletindo sobre as ações que ocorrerão dentro da sala de aula.
3. No saber ensinado, a ciência e o planejamento são colocados em prática e o conhecimento é construído conjuntamente com o aluno, aquele para quem é pensado todo esse processo.
A intenção não é simplificar ou exemplificar os conteúdos, mas demonstrar como podemos transformá-los para que o conhecimento seja mais acessível para quem está aprendendo. É preciso trazer o conhecimento para uma linguagem cotidiana, que afete o aluno, fazendo com que ele possa estabelecer o conhecimento. 
Fique Atento!
As dimensões de transposição, de transformação, não são neutras. Pelo contrário, elas são sempre atravessadas pelos interesses e pelas intenções dos atores sociais (políticos, especialistas, professores etc.). Além disso, não podemos desconsiderar os contextos em que essas transposições ocorrem, pois eles também interferem naquilo que é possível ou não fazer
Essas questões contextuais postas por Chevallard como esfera marcada pelas lutas, disputas e negociações de grupos políticos, sociais e didáticos na escolha, seleção e transposição dos saberes, são denominados de noosfera.
Quando consideramos as mudanças didáticas com mais cuidado, percebemos que muitas vezes elas ocorrem apenas em nível superficial, alterando pouco as estruturas mais profundas do fazer docente.
TRANSPOSIÇÃO 
A Transposição Didática pode ocorrer não só no ambiente presencial, mas também à distância. Quando falamos na adequação do conhecimento em meios digitais, temos a Transposição Didática digital.
Esse tipo de abordagem busca dialogar sempre com quem está do outro lado da tela, seja através de computadores, tablets ou até celulares, valendo-se de recursos e técnicas que estimulam o aluno a interagir com diversos objetos de aprendizagem. LINGUAGEM HIPERMIDIÁTICA
A linguagem hipermidiática na transposição digital exige a integração de diferentes linguagens (verbais e não verbais) em busca de um sentido ou objetivo. No nosso caso, fazer com que o aluno adquira conhecimento de forma autônoma. Essa integração entre várias linguagens tem como objetivo promover o interesse pelo assunto e oportunizar o melhor entendimento do conteúdo.onsiderado puramente acadêmico de modo que ele se torne acessível e o entendimento do aluno.
Quando um professor consegue fazer a Transposição Didática de um conteúdo é porque ele trouxe aquele assunto complexo para um nível de fácil compreensão, ou seja, para o inteligível, de modo a democratizar o conhecimento. E é através da linguagem hipermidiática que será possível realizar uma Transposição Didática digital eficaz, recursos esses que ilustrarão ou simplificarão os conceitos sem reduzi-los.ão digital, devemos ter atenção em relação à linguagem utilizada para que ela seja acessível a diferentes públicos. Este tipo de linguagem é chamada de hipermidiática. disso, na transposição digital, devemos ter atenção em relação à linguagem utilizada para que ela seja acessível a diferentes públicos. Este tipo de linguagem é chamada de hipermidiática

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