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Resumo: A tríade de Virchow

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A tríade de Virchow 
Aluna: Elane Rodrigues Gomes 
1. DEFINIÇÃO: Teoria elaborada pelo patologista alemão Rudolf Virchow, identificou que pacientes com câncer tinham história prévia de trombose. Na literatura essa tríade é bastante associada a trombose venal, mas, também se associa a trombose arterial.
A trombose venosa e arterial tem em comum o tripé da Tríade de Virchow, mas o substrato é diferente: Arterial (alterações metabólicas sistêmicas), venosa (não há o impacto do acúmulo de colesterol no subendotélio).
2. COMPOSIÇÃO- Há três categorias de fatores que contribuem para a trombose venosa e trombose arterial: 
· 1 Lesão ao endotélio vascular; principal e mais frequente influência na indução da trombose, pois, a integridade estrutural e funcional do endotélio são essenciais para a manutenção da fluidez do sangue. Apenas a lesão do endotélio já é capaz de formar trombose. Tendo como principal causa a aterosclerose (mais importante) e também cardíaca com a endocardite bacteriana (geralmente valva mitral ou aórtica).
· 2 Estase venosa (As principais são: estase (Fluxo sanguíneo lento) e o turbulência (perda do fluxo linear saudável). Na lentificação do fluxo, os elementos figurados do sangue passam a circular mais próximo do endotélio, aumentando a probabilidade das plaquetas entrarem em contato com o colágeno subendotelial (caso haja lesão endotelial); a estase permite o acúmulo de fatores de coagulação ativados por retardar a sua remoção.
· 3 Hipercoagulabilidade do sangue; (alterações na crase sanguínea) São modificações na composição do sangue que facilitam a trombose, na grande maioria dos casos é devido ao aumento dos níveis plasmáticos de tromboplastinas teciduais, que ativam a coagulação pela via extrínseca, sendo de grande importância na coagulação intravascular disseminada (CID) que ocorre, por exemplo, em politraumatizados graves, grandes queimados, pós-operatório de grandes cirurgias - especialmente com circulação extracorpórea prolongada.
3. IDENTIFICAÇÃO- A formação de trombos nos leitos vasculares ou até nas próprias câmaras cardíacas se dão devido a desequilíbrios da hemostasia nesses locais.
4. FATORES DE RISCO- pode ser mais comum em pessoas com:
· Histórico de tromboembolismo venoso;
· Histórico de embolia pulmonar;
· Varizes;
· Obesidade;
· Fumantes;
· Maior idade (superior aos 40 anos);
· Insuficiência cardíaca
5. TROMBOSE: A trombose acontece quando ocorre um desarranjo no fluxo sanguíneo, e a sua interação com o endotélio, levando a uma lesão e alterações da coagulação, gerando um estado pró-trombótico e ocasionando estase. O evento trombótico começa a aumentar por volta dos 50 anos de idade, porém, tem um avanço maior a partir dos 60 anos de idade. A incidência na população com 80 anos mais é muito alta (devido às comorbidades serem muito mais presentes na população mais idosa). Uma vez que o indivíduo tenha tido um evento tromboembólico, há uma chance de recorrer muito grande (principalmente no primeiro ano após o evento inicial). Esse risco de recorrência vai diminuindo ao longo do tempo, porém, nunca alcança zero. Todos os fatores que predispuseram o evento inicial serão fatores de risco para o resto da vida. O homem tem mais risco de ter trombose do que a mulher, porém, o risco de recorrência depois de um primeiro episódio é igual nos dois sexos.

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