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Seção 1 SUA PETIÇÃO DIREITO CIVIL 2 Caro aluno, seja muito bem-vindo à primeira etapa rumo à sua capacitação prática como advogado. Aprenderemos, na presente Seção, sobre a petição inicial, peça de suma relevância no cotidiano da advocacia – e passível de cobrança, sob alta probabilidade, em seu Exame da Ordem. Atente-se aos menores detalhes e lembre-se de que seu esforço lhe renderá frutos importantes, todos conectados à sua formação e ao seu sucesso vindouro – certamente, muito próximo. Para iniciar nosso trajeto, utilize-se de seu olhar de advogado e conheça a situação prática a partir de agora explicitada. Gabriela, aos dezenove anos de idade, foi convidada a participar, na condição de modelo fotográfica, de uma campanha da marca denominada Realeza. Para tanto, seria fotografada vestindo roupas e acessórios da marca. Gabriela receberia, conforme avençado em contrato, para autorizar a divulgação de sua imagem em campanhas publicitárias, o valor de R$ 100.000 (cem mil reais), em 10 (dez) parcelas de R$ 10.000 (dez mil reais), que seriam pagas a medida em que realizadas as sessões fotográficas. Após a assinatura do contrato entre as partes, Gabriela realizou duas sessões, uma por mês; portanto, recebeu R$ 20.000 (vinte mil reais). Em seguida, pouco antes de realizar a terceira sessão de fotos, Gabriela entrou em contato com a empresa Bela Musa, atuante no ramo de cuidados estéticos, para realizar um tratamento a laser e retirar uma pequena marca em sua perna direita – buscando aperfeiçoar-se em seu ofício de modelo fotográfica; e de fato, acabou firmando contrato com essa empresa. Gabriela comprometeu- se a pagar à Bela Musa o valor de R$ 8.000 (oito mil reais), em 4 (quatro) parcelas de R$ 2.000 (dois mil reais); comprometendo-se a Bela Musa, por sua vez, a retirar a marca de Gabriela, sem deixar resquícios quaisquer – justamente conforme anunciava em sua oferta publicitária. Realizou-se, assim, a primeira sessão de laser, e a marca, de fato, foi reduzida. Contudo, na segunda sessão para retirada da marca, o funcionário da Bela Musa, ao aplicar o laser, o fez na perna esquerda (em vez de fazê-lo na direita); além disso, a potência do instrumento, possivelmente desregulada, causou uma grave queimadura em Gabriela, que teve de ser levada às pressas ao hospital local. Como resultado, a perna esquerda de Gabriela ficou com uma cicatriz da queimadura causada pelo laser, Seção 1 DIREITO CIVIL Sua causa! 3 e a empresa Realeza (contratante para as sessões fotográficas), antes de realizar a terceira sessão fotográfica, rescindiu imediatamente o contrato e interrompeu os pagamentos, alegando não ser possível divulgar sua marca pela modelo Gabriela, que apresentava uma recente cicatriz, inexistente ao tempo da contratação. Diante dessa situação, Gabriela, domiciliada em Florianópolis/SC, ficou um longo período sem realizar trabalhos, recuperando-se do trauma sofrido, para, somente então, dirigir-se até seu escritório de advocacia nessa cidade, buscando auxílio. Para analisar o caso, que já havia ocorrido tempos atrás, você solicitou os contratos e demais documentos relacionados ao evento que estavam em poder de Gabriela e constatou, de plano, o seguinte: a sessão a laser na qual foi queimada a perna esquerda de Gabriela havia ocorrido há exatamente 4 (quatro) anos, quando Gabriela já tinha dezenove anos de idade; o contrato de prestação de serviços estéticos da empresa Bela Musa, em vez de interrompido, como havia solicitado Gabriela, continuou vigente e todo o valor foi pago por Gabriela, mediante cobranças mensais em seu cartão de crédito, conforme demonstrado por extratos; o contrato com a empresa Realeza foi rescindido unilateralmente, interrompendo-se os respectivos pagamentos. Gabriela, visivelmente abalada psicologicamente pelos fatos ocorridos – mesmo após tanto tempo passado entre os fatos e a reunião com você – , relatou, ainda, que teve de arcar com novo tratamento estético para retirar a cicatriz causada pela queimadura, e para tanto desembolsou R$ 18.000 (dezoito mil reais); ainda assim, conforme laudo médico que o demonstra, Gabriela soube que seria impossível retirar completamente a cicatriz, o que lhe causará transtornos para sempre, como a própria relatou. Quanto à empresa Realeza, o contrato não foi restabelecido, simplesmente. Assim, tendo em vista a situação apresentada, como advogado de Gabriela elabore a peça processual adequada para pleitear os direitos de sua cliente. Bom trabalho! Expostos a ofertas publicitárias, somos inevitavelmente levados a contratar variados tipos de serviços. Quando empresas nos oferecem resultados específicos, pagamos o preço e esperamos, por eles, em exata conformidade com o que nos tenha sido ofertado inicialmente. Porém, como sabemos, nem sempre os serviços são executados de maneira ideal e, eventualmente, deixamos de conseguir o resultado pretendido, e até mais: podemos sofrer danos inesperados advindos da prestação dos serviços contratados. Fundamentando! 4 Em primeiro lugar, se pretendemos instrumentalizar a nosso favor o Direito, de modo a buscar ressarcimentos por danos que soframos, devemos ter em mente que, basicamente, a responsabilidade civil significa o instituto do Direito Civil hábil ao restabelecimento da harmonia entre as partes que, eventualmente, tenham sido vítimas ou causadoras de danos entre si. Em outras palavras, pode-se dizer que, havendo danos, a vítima buscará ressarcimentos do agente causador e, para tanto, instrumentalizará o que conhecemos por responsabilidade civil, cujos elementos principais são os que seguem. Figura 1 | Elementos da Responsabilidade Civil Fonte: CASTRO, P. R. C. Direito Civil – Negócio Jurídico. p. 121. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. Em simples palavras, a conduta humana poderá ser comissiva (causada por uma ação) ou omissiva (se deixou de fazer algo que deveria), de modo a produzir algum resultado/efeito. Por conduta comissiva ou por ação, considere-se o médico que realiza cirurgia na perna errada do paciente, causando-lhe danos irreversíveis. E por omissão, suponha que você mesmo, por anos sem realizar uma revisão sequer em seu veículo, oferece carona a um amigo para viagem e, no meio do trajeto, os freios de seu carro falham e disso decorre um acidente – sua omissão referente à manutenção do veículo será compreendida como uma conduta omissiva. Quanto ao dano, é o elemento que pode ser notado quando causados desequilíbrios patrimoniais ou imateriais na esfera de interesses da vítima. Perda de dinheiro ou bens, assim como gastos para recompor prejuízos causados por outrem, podem ser compreendidos por danos patrimoniais. Sofrimentos ou abalos psicológicos, por outro lado, consistirão em danos extrapatrimoniais – conhecidos também por danos morais. A respeito dos danos morais, para que sejamos capazes de conceituá-los de maneira mais precisa em nossa atuação profissional, pode-se afirmar que resultam de ofensas a direitos da personalidade. E como fundamento jurídico básico referente ao dano moral, leia o disposto no art. 5º, inciso X da Constituição Federal de 1.988: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. Leia, também, o disposto no inciso V, do mesmo art. 5º da CF/88 já apontado. Conduta (comissiva ou omissiva) Nexo Causal (conexão entre a conduta e o dano) Dano (patrimonial ou moral) Culpa (stricto sensu) ou Dolo 5 Além disso, note-se o disposto no art. 186, do Código Civil de 2002: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. Aliás, além dodano moral, certamente você já ouviu falar no dano estético, que pode ser entendido como aquele abalo a interesse pessoal relacionado à disposição física externa da pessoa, que passará a ser vista – por si própria e/ou por terceiros – de maneira diferente. Em outros dizeres, as deformidades, cicatrizes, marcas ou outras alterações indesejadas na disposição física da pessoa, poderão significar o denominado dano estético – que é diferente do dano moral, compreenda-se desde já. Dando continuidade, com relação à culpa ou dolo, façamos algumas distinções. Quanto ao dolo, podemos compreendê-lo pela voluntariedade e intenção do agente em relação à produção de determinado resultado. Se pretendo lesionar meu desafeto ou rival, e para tanto o agrido com facadas nos braços, pode-se dizer que agi dolosamente. Contudo, se não pretendo atingir resultado específico algum, mas deixo de observar deveres gerais de cautela e cuidado e venho a causar danos, posso ter agido com culpa. Agir culposamente, assim sendo, é justamente, mediante imprudência (conduta comissiva), negligência (conduta omissiva) ou imperícia, causar danos a terceiros por não observar deveres impostos por lei a todos – ou mesmo por regras gerais de conduta social baseadas na básica noção de que não devemos causar danos a outrem – neminem laedere (ou, “a ninguém ofender”). Quanto à imprudência, imagine-se dirigindo em alta velocidade; já para ser negligente, você deveria deixar de (conduta omissiva) realizar revisões em seu veículo. Mas, afinal, no que consiste a imperícia? Vamos lá. Em profissões ou ofícios que exigem o manuseio de atividades técnicas complexas, tais como a advocacia, a odontologia ou a medicina, cabe ao profissional respeitar regras Súmula 387/STJ: é lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral. Note-se, assim, serem diferentes o dano moral e o estético. Perfeitamente possível, portanto, que a vítima realize pedidos buscando por ambas as indenizações ou compensações na mesma petição inicial. PONTO DE ATENÇÃO 6 técnicas e seguir manuais referentes às práticas de seu ofício. Se não o fizer, será imperito; e mesmo que não pretenda eventual resultado danoso, sua conduta poderá ser considerada culposa, em razão da imperícia evidenciada. Em relação aos danos, como identificá-los e diferenciá-los, em casos concretos? Para começar nossa discussão, vamos dividir os danos em patrimoniais e morais (ou extrapatrimoniais, considerando-se haver danos conhecidos por estéticos e psicológicos, dentre outros). Pois bem: danos patrimoniais dizem respeito à perda de bens, coisas, objetos e valores da pessoa, sejam emergentes (perdas/prejuízos imediatos e constatáveis desde logo como diminuições patrimoniais); ou lucros cessantes (aqueles valores que a parte razoavelmente deixou de auferir/lucrar), como ocorre nos casos de perdas econômicas futuras que seriam certas, caso não se configurasse o dano patrimonial, em sua modalidade conhecida por lucro cessante. Muito importante se afigura conhecer o disposto no art. 402, do Código Civil de 2002: “Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar”. Deixamos um alerta a você: a expressão “razoavelmente”, em sua prática, deve ser interpretada como “certamente”, pois para veicularmos um pedido de lucros cessantes devemos demonstrar com altas chances de certeza e probabilidade que nosso cliente, vítima, receberia algum valor – ou seja, não basta a mera chance, simplesmente hipotética, de receber algo no futuro. Conhecidos, então, os elementos da responsabilidade civil, segue uma orientação sobre esse instituto. Sempre quando tratar desse tema em peças processuais, veiculando pedidos por petições iniciais, exemplificativamente, aponte em sua exordial (outro nome que utilizamos para a petição inicial) a chamada cláusula geral da responsabilidade civil, que simplesmente resulta da junção dos art. 186 e 927 do Código Civil de 2002, cuja leitura desde já se recomenda. Contudo, mesmo utilizando-se todos esses fundamentos presentes no Código Civil – e na CF/88, quanto à base do dano moral –, interessa-nos conhecer, ainda que em linhas gerais, algo a respeito da relação consumerista e, além disso, o que teria o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90 – CDC) a nos trazer sobre a responsabilidade civil. Sim, o CDC também preconiza regras acerca da responsabilidade civil, que não excluirão as regras do Código Civil. Ao contrário, serão passíveis de aplicação, no mesmo caso, regras do Código Civil e do CDC, para defesa dos direitos do consumidor. E como saber se há relação de consumo? Para tanto, vamos direito ao ponto, transcrevendo- se os caputs dos artigos 2º e 3º, ambos do CDC: Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 7 Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. Ou seja, verificada a presença, no caso concreto, de uma pessoa física que adquire produto ou serviço como destinatária final, teremos um consumidor; e se verificada, por exemplo, uma pessoa jurídica que desenvolve atividade de prestação de serviços, estaremos diante de um fornecedor. Nesse quadro, havendo fornecedor (o prestador de serviços) e o consumidor (a pessoa física destinatária final do serviço), pode-se dizer que há uma relação de consumo; consequentemente, são aplicáveis as disposições do CDC a esse caso concreto. Ainda em relação à prestação dos serviços, para seguirmos nosso raciocínio, recomenda-se a leitura do art. 14 do CDC, que nos explica exatamente quais são os direitos do consumidor no que diz respeito à execução defeituosa de serviços – com especial enfoque à responsabilização objetiva do prestador de serviços, que poderá ser condenado a indenizar, independentemente de ter agido com dolo ou culpa, portanto. Aliás, a respeito das expressões vício e defeito, vamos aprender uma singela e importante diferença: quando falamos em vício (art. 18 a 25, CDC), devemos pensar em problemas com a qualidade ou quantidade do produto ou serviço; e se tratamos de defeito (art. 12 a 17, CDC), pense em riscos à saúde ou segurança do consumidor, na esfera patrimonial ou moral. Outro ponto importante a ser conhecido diz respeito aos prazos, decadenciais ou prescricionais, para a busca dos direitos do consumidor. Em se tratando de vício do produto ou serviço, são aplicáveis os prazos decadenciais do art. 26 do CDC. Por outro lado, verificado o fato do produto ou serviço, o prazo será prescricional e de 5 (cinco) anos, conforme dispõe o art. 27 do CDC e contado a partir “do conhecimento do dano e de sua autoria”. Detendo esses conhecimentos acerca do direito material, passemos a verificar alguns pontos sobre o Direito Processual Civil, no que importa à compreensão a respeito da elaboração de uma petição inicial – que dará início ao processo judicial. O art. 319 do Código de Processo Civil aponta os elementos que deverão constar em exordiais: I - o juízo a que é dirigida; II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII - a opção do autor pela realizaçãoou não de audiência de conciliação ou de mediação. Verifique cada um dos itens relacionados e os adeque tanto ao caso concreto quanto às noções de direito material pertinentes. Tenha em mente o seguinte a respeito do Juízo competente 8 em relações de consumo: a ação poderá ser proposta no domicílio do autor (o próprio consumidor), conforme dispõe o art. 101, inc. I do CDC. Quanto ao valor da causa, sugere-se atenta leitura dos art. 292, incisos V e VI do CPC, de cujo teor pode-se extrair que, havendo dano moral pleiteado, o valor da causa corresponderá ao valor pretendido (aquele que você apontar na exordial); e se houver outros danos, como os emergentes e os lucros cessantes, todos devem ser somados (morais e patrimoniais) para se chegar ao valor da causa corretamente fixado, que deverá ser apontado ao final da exordial, como sabemos, e é útil para fixação de valores de despesas e honorários processuais, por exemplo. Chegando ao fim de nossa breve discussão. Segue, ainda, outra importante recomendação: sempre aponte o valor pretendido a título de indenização por dano extrapatrimonial (seja moral ou estético) e busque quantificá-lo de acordo com os conhecimentos que você tem sobre entendimentos jurisprudenciais anteriores, com os seguintes parâmetros argumentativos: condição econômica do ofensor, seu grau de culpa, assim como a repercussão social do fato. Há outros parâmetros, mas esses são suficientes, por ora, para a exposição de um bom raciocínio. Por fim, no que tange aos ritos (procedimentos) a serem seguidos, será utilizado o procedimento comum, porquanto assim dispõe o art. 318 do CPC, a não ser que algum procedimento especial seja previsto; ou, se for possível e a parte assim optar, pela utilização do procedimento especial previsto na Lei nº 9.099/95, que estabelece as normas em relação ao Juizado Especial Cível. Em tempo: regra mais famosa dos Juizados Cíveis é aquela segundo a qual, para que se possa utilizar esse procedimento, o valor da causa não poderá ser superior a quarenta vezes o salário mínimo. Durante a primeira leitura, extraia a ideia geral da questão, perguntando-se o seguinte: qual ou quais são os problemas da minha cliente? Estruture essa resposta em três pontos essenciais: (a) identifique quem causou os problemas (o requerido); e (b) faça uma lista dos danos sofridos pelo cliente, dividindo-os em patrimoniais (emergentes e lucros cessantes) e danos extrapatrimoniais (morais e estéticos). Em um segundo momento separe as peculiaridades, como valores, datas e locais, de modo a preencher, na peça processual, o disposto no artigo 319 do CPC; se necessário utilizá-lo para a redação da peça que você entender adequada. Ademais, memorize a sequência “FFP”, e lembre-se de que toda peça processual deverá conter Fatos, Fundamentos jurídicos e Pedidos. Vamos peticionar! 9 Ao final, lembre-se de identificar todos os envolvidos na questão processual, demonstrando ao juiz que analisará sua causa todo o ocorrido, com clareza. Ainda, em todas as suas petições, coloque o local da residência de seu cliente, a data em que protocolizada a petição e seu nome completo (do advogado, sem identificar sua prova com seu nome, é claro), seguido de seu número de inscrição na OAB e sua assinatura, que poderá ser representada pela expressão assinado digitalmente.
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