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Filme: O menino que descobriu o vento. O menino que descobriu o vento é baseado na vida real de um menino do Malaui. O filme emociona, conta a história do menino africano que descobriu o vento, ajuda a refletir sobre nossas atitudes, mostra de forma incisiva, a miséria de um povo que vive sobre um solo riquíssimo. Na historia, conhecemos o menino William (Maxwell Simba), que aos 13 anos o menino com a força interior de vários adultos juntos, é o depósito de todas as esperanças do pai, Trywell (Chiwetel Ejiofor), que investe todo dinheiro que ganha na lavoura na educação do caçula. Temos também o contato com a força da natureza logo no inicio do filme. No Malauí de 2001, o homem destrói a vegetação local em busca de progresso. A resposta chega como uma pancada no coração e na boca do estômago de todos, inclusive de quem está assistindo ao filme: a chuva persistente seguida de uma seca dura inviabiliza a produção rural e afeta diretamente a renda, da família de William e de tantas outras que não conhecem outra forma de se sustentar. “A terra inunda porque eles (homens) estão derrubando as árvores”, ensina o filme. Comida vira artigo de luxo, sendo alvo de saques entre os próprios agricultores. A irmã de William, Anne, vai para a capital com o namorado, mesmo a contragosto dos pais, “uma a menos para alimentar”, diz resignado Trywell. A historia dos Kamkwamba tem uma dura conexão com a realidade do nordeste brasileiro. O menino, único entre os que sobraram na região a ir à escola, tem dificuldade em convencer o pai e os outros adultos que é possível gerar energia eólica “como eles fazem na América”. O jovem William demostrava ter experiência com construções, em várias cenas aprece consertando motores e rádios como quem quisesse consertar a própria vida O jovem então tinha 14 anos e fez um moinho de cinco metros de altura utilizando uma bicicleta quebrada, uma pá de ventilador de trator, um velho amortecedor e árvores de eucalipto azuis. Depois de ligar o moinho de vento a uma bateria de carro para armazenamento, William foi capaz de alimentar quatro lâmpadas e carregar os telefones celulares dos vizinhos. Este sistema foi ainda equipado com interruptores de luz caseiros e um disjuntor feito de pregos, fios e ímãs. O moinho foi posteriormente estendido: passou a ter doze metros para melhor captar o vento acima das árvores. Um terceiro moinho bombeava água para irrigação. A engenhoca permitiu que o pai de Kamkwamba, junto com toda a família, conseguisse romper uma violenta seca após inundação que submetia os moradores de Malawi à fome e miséria sem nenhuma ajuda do governo.
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