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Profª. Msc. Mariana de Mello Zanim Michelazzo Espesso revestimento epitelial estratificado pavimentoso A saliva inicia o processo de digestão e contém imunoglobulina A (IgA) Agentes antimicrobianos, como a lisozima, auxiliam no controle e equilíbrio da microbiota oral A presença do equilíbrio da flora evita a superpopulação de bactérias patogênicas Anomalias do desenvolvimento ➢Palatosquise ➢Queilosquise Podem ser primárias (endogamia) ou secundárias (induzidas) PRIMARIAS Baixa variabilidade genética Pode ocorrer em qualquer espécie Induzidas pelo consumo de plantas tóxicas pela mãe durante a gestação (bovinos, ovinos e suínos) Gatas tratadas com Griseofulvina durante a gestação SECUNDARIAS Caquexia pela dificuldade de preensão, mastigação ou deglutição do alimento e animais com palatosquise podem aspirar conteúdo alimentar e desenvolver pneumonia aspirativa ICC é um exemplo típico de causas de congestão Congestão e aumento de volume edematoso da língua pode indicar doença da língua azul em carneiros Congestão aguda e cianose associadas a úlceras na mucosa labial superior e porção ventral da língua, são comuns em cães com uremia Petéquias são sinais de septicemia Hemorragias mais extensas (equimoses e sufusões) acompanham as inflamações locais, os traumas e as diáteses hemorrágicas Petéquias na superfície ventral e no freio da língua de cavalos são sugestivas de anemia infecciosa equina Samambaia Dicumarina Def. Vit K Trombocitopenia Úlceras em felino com uremia Necrose de lígua em cão com uremia Petéquias na gengiva de equino Podem ser difusas (estomatite) ou localizadas Os processos localizados são denominados segundo a região acometida, por exemplo: faringe, faringite; língua, glossite; gengiva, gengivite ... Nas estomatites superficiais, as lesões se limitam ao epitélio de revestimento da mucosa Nas estomatites profundas, as lesões alcançam o tecido conjuntivo Estomatite vesicular Típica de algumas infecções virais: Febre aftosa, em bovinos, suínos e ovinos; Diarreia viral bovina (BVD), em bovinos e suínos; Febre catarral maligna (FCM), em bovinos e ruminantes selvagens; Estomatite vesicular, em bovinos, suínos e equinos; Doença vesicular dos suínos, em suínos; Exantema vesicular, em suínos; Calicivirose felina e doenças autoimunes, como pênfigo vulgar e penfigoide bolhoso Imagem: internet Úlceras na mucosa oral de equino Imagem: internet Úlceras na mucosa oral de bovino Laboratório de Patologia Animal - UEL Úlceras na língua de suíno Imagem: internet Úlceras na mucosa oral de humano Estomatites profundas Dependendo do organismo invasor, pode ser purulenta, necrótica, gangrenosa ou granulomatosa Invasão do tecido conjuntivo da boca por microrganismos Alimentação grosseira e causas iatrogênicas Estomatites profundas Fusobacterium necrophorum causa estomatite necrótica em bezerros alimentados com forragem rica em lignina (lesiona a mucosa), apresenta lesões com placas diftéricas ou fibrinonecróticas e odor fétido Estomatite necrótica em bezerro: Ulceração da mucosa com exsudato piogranulomatoso Estomatites profundas Actinobacillus lignieresii causa a ACTINOBACILOSE (língua de pau) em ruminantes, caracterizada por inflamação em tecidos moles, comumente língua e linfonodos da cabeça e pescoço . Coco-bacilo gram-negativo, comensal do trato digestório de bovinos Alimentos fibrosos ou grosseiros e erupções ou abrasões dentárias Dessas 505 amostras, 24 foram de actinobacilose (5%), 10 de actinomicose (2%) e seis de mastite estafilocócica (1%) http://www.scielo.br/pdf/pvb/v34n8/10.pdf http://www.scielo.br/pdf/pvb/v34n8/10.pdf Actinobacilose (língua de pau) Imagem pertencente ao banco de imagens da Cornell University (http://w3.vet.cornell.edu/nst/). Corte transversal da língua Língua e linfonodos submandubular afetados em ovino com Actinobacilose Estomatites profundas Actinomyces bovis causa a ACTINOMICOSE que é uma osteomielite que afeta a mandíbula de ruminantes, com reação granulomatosa no osso provocando osteólise e cavitações na estrutura do osso lamelar. A lesão clássica é localizada na mandíbula e, mais raramente, na maxila Bacilo filamentoso gram-positivo, comensal da cavidade oral Lesões da mucosa oral por corpos estranhos ou outros agentes proporcionam a invasão dos tecidos pelo microrganismo A osteomielite desenvolve-se por extensão direta da infecção na gengiva ou periodontal ou através dos vasos linfáticos Bovino com Actinomicose mandibular Mandíbula bovina com cavitações derivadas da necrose óssea desenvolvida durante a Actinomicose Actinomyces israelii Bacilo filamentoso intralesional – inflamação granulomatosa ▪ Hiperplasia gengival Papilomatose oral: é uma neoplasia benigna transmissível, originária das células da camada espinhosa, induzida pela infecção causada por um papilomavírus Carcinoma de células escamosas: é uma neoplasia maligna de queratinócitos da camada espinhosa, extremamente invasivo, destrutivo e de crescimento rápido Hiperplasia gengival em cães Papilomatose oral em cão Carcinoma de células escamosas Carcinoma de células escamosas Melanoma: neoplasia de alta malignidade e de prognóstico desfavorável, comum em cães. Podendo ser pigmentado (melanótico) ou não pigmentado (amelanótico) Fibrossarcoma: é a segunda neoplasia maligna mais frequente na cavidade oral de gatos e a terceira em cães. A gengiva é o local mais acometido. Aparece como massas únicas e unilaterais, firmes, brancoacinzentadas a róseas, de superfície lisa e sésseis, pouco frequentemente ulceradas Melanoma oral Melanoma oral Melanoma oral - citologia Cálculos salivares ou sialólitos: são frequentes em cavalos, formados pela deposição de minerais (carbonato de cálcio) sobre um corpo estranho Sialoadenites: ocorre como parte de doenças sistêmicas ou locais, tais como raiva, FCM, cinomose e garrotilho. São vistas, também, na deficiência de vitamina A em que ocorre metaplasia escamosa do epitélio dos ductos, levando à estase salivar e infecção secundária. Mucocele ou Sialocele: devem-se à estagnação do fluxo salivar e podem ser causadas por estenose congênita, obstrução dos ductos por corpos estranhos, sialólitos ou estreitamento do lúmen devido a inflamações Cálculos salivares ou sialólitos Mucocele ou sialocele Mucocele ou sialocele TIMPANISMO Estágios Características da Eructação 1 – Separação as bolhas gasosas formadas durante a fermentação ruminal normal atravessam a ingesta e se coalescem com o gás livre do saco dorsal 2 – Deslocamento por uma contração do rúmen, o gás livre é deslocado para a frente e para baixo, em direção à cárdia 3 – Transferência quando a cárdia se abre e o gás passa para o esôfago 4 – Esofágico por uma contração retrógrada do esôfago, o gás é empurrado para a faringe 5 - Faringopulmo nar pela abertura do esfíncter nasofaringeano, o gás passa aos pulmões, onde parte é absorvida e parte é exalada na expiração É a distensão dos pré-estômagos por acúmulo excessivo de gases, decorrente de falha na eructação Pode ser classificado em primário (espumoso) e secundário (patológico) Primário: falha no 1º estágio, ocorre por causas nutricionais, é agudo. Há aumento da tensão superficial e estabilidade das bolhas gasosas que ficam presas à ingesta na forma de espuma ➢ agentes tensoativos – leguminosas, proteínas solúveis, concentrado fino Secundário: falhas nos estágios 2, 3 e 4, onde a causa pode ser atonia ruminal, obstruções físicas e funcionais do cárdia e/ou obstrução esofágica ➢Atonia ruminal pode ser derivada de lesão do nervo vago (por compressão ou inflamação), ou tbem por acidose lática, aderências do rúmen ao peritônio, ou alimentos muito fibrosos A morte ocorre por ANOXIA O aumento da pressão intra-abdominalcomprime o diafragma, inibe os movimentos respiratórios, expulsa o sangue das vísceras abdominais em direção à cabeça Há exsudação de sangue pelos orifícios naturais no cadáver são comuns petéquias no tecido subcutâneo do pescoço e do tórax, na traqueia e nas serosas No esôfago observa-se a demarcação linear da congestão (linha de timpanismo) Desequilíbrio úlc. gastroduodenais úlc. região de corpo efeitos líticos do ácido clorídrico e pepsina capacidade da mucosa se manter íntegra Fatores relacionados a hipersecreção gástrica: ➢ Secreção basal anormalmente alta (função trófica da gastrina) ➢Gastrinomas (neoplasias do pâncreas secretoras de gastrina) ➢Aumento dos níveis de histamina, associado a mastocitomas ou mastocitoses Fatores relacionados a diminuição da resistência da mucosa: ➢Agentes antiinflamatórios não esteroides, pois bloqueiam a ação das ciclo-oxigenases (COX) que impedem a produção de prostaglandinas ➢As PGE2 estimula a produção de bicarbonato, mucinas e faz vasodilatação ➢O ác. Acetilsalicílico é lipossolúvel e lesa a membrana celular permitindo que o ác. Clorídrico se difunda nas células ➢ Refluxo duodenal, pois contém substâncias lipossolúveis (sais biliares, alcoóis e lisolecitina) que também vão “digerir” a membrana celular da mucosa estomacal ➢Glicocorticoides e estresse, pois promovem o decréscimo da renovação do epitélio, redução das PGE2 e estimulam o aumento da gastrina ➢Redução do afluxo sanguíneo por isquemia da mucosa, pois leva a menor secreção de bicarbonato Úlceras agudas (recentes) estão associadas a hemorragias As crônicas apresentam bordos com tecido de granulação e necrose Se houver perfuração da úlcera, haverá grave hemorragia e extravasamento de conteúdo gástrico e/ou duodenal, com consequente pancreatite e peritonite CANINE, STOMACH UREMIC ULCERS http://noahsarkive.cldavis.org EQUINE, STOMACH GASTRIC ULCERATION EQUINE STOMACH CHRONIC ULCER CAUSA CONSEQUÊNCIA ❖ Seja qual for a causa da doença entérica, haverá impactos na habilidade para comer ou inapetência ❖Consequentemente haverá: ✓Redução na taxa de crescimento ✓Perda de peso ou caquexia ✓Hipoproteinemia ✓Anemia ✓Desidratação ✓Desequilíbrio acidobásico A digestão e a assimilação dos nutrientes tem três fases: 1. Fase Intraluminal: mediada pelas secreções biliares e pancreáticas (tripsinogênio, lipases e amilases) 2. Fase Epitelial: depende dos enterócitos absortivos do ápice das vilosidades. Eles absorvem e fazem digestão enzimática intracitoplasmática. 3. Fase Absortiva: passagem dos nutrientes para as circulações linfática (quilomícrons) e sanguínea. Insuficiência pancreática: seja qual for a causa, é a principal influenciadora na má absorção intraluminal. A perda dos enterócitos apicais (funcionais), compromete a fase epitelial, pois não haverá absorção dos nutrientes no intestino delgado. Isso pode ocorrer por ressecção intestinal, atrofia das vilosidades, deficiência congênita ou adquirida das enzimas intracitoplasmáticas. A fase absortiva pode ser prejudicada por congestão dos órgãos abdominais – cirrose, ICC obstruções linfáticas por inflamação ou neoplasias... A má absorção de gorduras pode ocorrer em qualquer fase. São causas comuns: ✓ Atrofia ou fibrose pancreática: as células epiteliais do pâncreas não conseguem produzir e secretar lipases. ✓ Não formação e não emulsificação das micelas devido à colestase intra-hepática, obstrução biliar ou redução da absorção de sais biliares no íleo. ✓ Não formação do quilomícron causada pela indiferenciação de enterócitos no intestino atrófico e, consequentemente, não reesterificação de ácidos graxos. ✓ Não absorção do quilomícron causada por linfangiectasia, enterite granulomatosa, linfossarcoma, que impedem da drenagem linfática. As sequelas da má absorção de lipídios são: ✓ Esteatorreia, caracterizada pelo excesso de gordura nas fezes; ✓ Deficiência de vitaminas lipossolúveis; ✓ Má absorção de cálcio, magnésio e zinco (por formação de sabões); ✓ Aumento de absorção de oxalatos; ✓ Diarreia originária do cólon. A deficiência da absorção dos carboidratos tbém é influenciada por doenças pancreáticas, pela deficiência na produção de amilases. Bezerros e bovinos velhos possuem pouca amilase e digerem mal os carboidratos (amido). A atrofia das vilosidades levam a redução de oligossacaridases e tbém vão prejudicar a absorção dos carboidratos. A deficiência na digestão e absorção causam acúmulo de carboidratos na luz intestinal, criando um efeito OSMÓTICO, atraindo muita água, levando à diarreia Rotavirus e Coronavirus causam diarreia neonatal por atrofia das vilosidades e não absorção dos carboidratos Deficiência de cobre tbém causa diarreia osmótica. As proteínas, da mesma forma, podem deixar de ser absorvidas. Assim como os minerais e vitaminas. Desequilíbrio da microbiota normal propiciam o crescimento de bactérias patogênicas ou patógenos oportunistas. Bactérias do cólon podem ascender ao intestino delgado Estase intestinal e diminuição da peristalse contribuem para o desequilíbrio da microbiota Disponibilidade anormal de nutrientes podem favorecer a multiplicação de Clostridium perfringens que libera suas toxinas, causando necrose no local ou efeitos sistêmicos (enterotoxemia) Escherichia coli possui diversas cepas com virulência maior ou menor. Quando em desequilíbrio, uma cepa patogênica libera toxina solúvel Shiga-like que tem efeitos sistêmicos. Causa a doença do edema em suínos. Outras E. coli tem capacidade de adesão nos enterócitos apicais das vilosidades, causando diarreia secretória por estimularem a secreção de eletrólitos e águas por essas células. Salmonella enterica tbém possuem diversas cepas e são invasivas, entram pelo epitélio, causam inflamação aguda, erosão da mucosa e efusão de líquidos. Brachyspira hyodysenteriae causa a disenteria suína, infectando principalmente o intestino grosso Brachyspira pilosicoli e Lawsonia intracellularis causam colite espiroquetal e enteropatia proliferativa dos suínos, por invadirem os enterócitos e células caliciformes O principal mecanismo da diarreia, nessas infecções bacterianas, é a MÁ ABSORÇÃO Invasão da mucosa por micobactérias como Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis causam a paratuberculose em ruminantes Caracterizadas por enterite granulomatosa, linfangite e linfadenite, com atrofia das vilosidades e perda de proteínas Rhodococcus e Yersinia infectam os tecidos linfoides associados a mucosa intestinal, provocando linfadenite supurativa ou caseosa. Histophilus somni e Pasteurella causam bacteremia e septicemia, podendo vir pela corrente sanguínea de outros locais, ou começarem pelo intestino. •SPECIES: • EQUINE •ORGAN: • INTESTINE-SMALL •DIAGNOSIS: • DIFFUSE GRANULOMATOUS ENTERITIS OVINE; DIFFUSE EROSIVE AND NECROTIZING ENTERITIS CAMPYLOBACTER SP. •SPECIES: • BOVINE •SYSTEM: • GASTROINTESTINAL •ORGAN: • INTESTINE-SMALL •DIAGNOSIS: • JEJUNUM GRANULOMATOUS ENTERITIS JOHNE'S DISEASE •SPECIES: • BOVINE •SYSTEM: • GASTROINTESTINAL •ORGAN: • INTESTINE-SMALL •DIAGNOSIS: • INTESTINE-SMALL FIBRINOUS ENTERITIS E. coli •SPECIES: • EQUINE •SYSTEM: • GASTROINTESTINAL •ORGAN: • INTESTINE-SMALL •DIAGNOSIS: • INTESTINE-SMALL CLOSTRIDIAL ENTERITIS São classificadas em SIMPLES e ESTRANGULADA Simples: quando ocorre apenas o impedimento da passagem ✓ É mais grave quanto mais próxima for do estômago (duodeno e jejuno) ✓ Há acúmulo de secreções gástricas, biliares, pancreáticas e líquidos da ingesta e rapidamente acumula gás da fermentação bacteriana e alimentar ✓ As alças antes da obstrução se distendem, há sequestro de água e eletrólitos do sangue... ✓ As espécies que vomitam, o fazem e desidratam rapidamente, perdem cloro e potássio, ficando em alcalose metabólica - ÓBITO A obstrução simples na porção aboral do intestino (íleoe IG) tbém causam distensão e desidratação, porém menos graves Há supercrescimento bacteriano pela estase intestinal A obstrução pode ser completa ou incompleta e adquirir caráter crônico Qualquer que seja o local da obstrução, a característica macroscópica será a distensão das alças, com acúmulo de gá e líquido. A distensão prejudica o retorno venoso, então os vasos da serosa ficam congestos SPECIES: • FELINE •SYSTEM: • GASTROINTESTINAL •ORGAN: • INTESTINE-SMALL •DIAGNOSIS: • SMALL INTESTINE INTESTINAL OBSTRUCTION (DOORSTOP COVER) Na obstrução estrangulada a consequência é HIPÓXIA, pela interrupção do fluxo sanguíneo. Há perda na integridade da mucosa e com isso não há absorção de água e eletrólitos, efusão de líquidos e sangue para o lúmen Bactérias anaeróbicas se proliferam, produzem muito gás e distensão (Clostridium sp.) causando gangrena na mucosa, com possível ruptura No lúmen há absorção das toxinas e enterotoxemia Se houver ruptura, haverá peritonite séptica •ORGAN: • INTESTINE •DIAGNOSIS: • Hair ball with intestinal obstruction. São três as causas básicas de obstrução intestinal: ✓ obstruções mecânicas, que provocam o fechamento do lúmen intestinal; ✓ obstrução nervosa, também conhecida como íleo paralítico; ✓ obstrução vascular, causada por trombose ou embolismo e no caso de redução da perfusão. As obstruções mecânicas são: estreitamento congênito (atresias e estenoses) e adquirido (inflamações, traumatismo e neoplasias); obstruções por corpos estranhos exógenos ou endógenos (fecalólitos ou enterólitos) e parasitas; obstruções por compressão externa por aumento de volume de estruturas adjacentes. Todos esses exemplos são causadores de obstruções simples Algumas obstruções mecânicas provocadas por compressões externas, como no caso de hérnias estranguladas, torção ou vólvulo e intussuscepção, desenvolvem obstruções estranguladas INTESTINOS Enterite: intestino delgado Colite: intestino grosso Tiflite: ceco Proctite: reto Duodenite: duodeno Jejunite: jejuno Ileíte: íleo Gastroenterite (colite): estômago + intestinos A classificação das enterites leva em consideração o infiltrado inflamatório e o exsudato produzido Morfologicamente, existem quatro tipos básicos: ✓ Catarral ✓ Hemorrágica ✓ Fibrinosa ✓ Necrótica (diftérica) Tipos adicionais levam em consideração os achados histológicos e a natureza do infiltrado inflamatório: eosinofílica, linfoplasmocitária, granulomatosa, histiocitária etc. Nas inflamações agudas há sempre atrofia das vilosidades, hipotonia intestinal, dilatação, paredes finas, hiperemia tanto na serosa quanto na mucosa e conteúdo fluido amarelado ou brancacento (dependendo da descamação epitelial) Pode haver evidenciação das Placas de Peyer O tipo de exsudação classificará a enterite Nas inflamações crônicas tbem há atrofia das vilosidades, mas com hipertrofia das criptas, intestino mantém o tônus e a parede está mais espessa. Normalmente o conteúdo é mais espesso e aderido à mucosa •ORGAN: • INTESTINE •DIAGNOSIS: • Acute necrohemorrhagic enteritis •CAUSE: • Salmonellosis, Salmonella parathyphi •SPECIES: • EQUINE •SYSTEM: • GASTROINTESTINAL •ORGAN: • INTESTINE •DIAGNOSIS: • INTESTINE ACUTE ENTERITIS PERITONITIS •SPECIES: • BOVINE •SYSTEM: • GASTROINTESTINAL •ORGAN: • INTESTINE-COLON •DIAGNOSIS: • ACUTE COLITIS - MALIGNANT CATARRHAL FEVER •SPECIES: • EQUINE •SYSTEM: • GASTROINTESTINAL •ORGAN: • INTESTINE-COLON •DIAGNOSIS: • COLON PYOGRANULOMATOUS COLITIS;LYMPHADENITIS RHODOCOCCUS equi LYMPH NODE •SPECIES: • CANINE •SYSTEM: • GASTROINTESTINAL •ORGAN: • INTESTINE-COLON •DIAGNOSIS: • GRANULOMATOUS COLITIS BOXER •ORGAN: • INTESTINE-COLON •DIAGNOSIS: • Chronic multifocal necrotic granulomatous colitis •CAUSE: • Mycotic colitis •ORGAN: • INTESTINE •DIAGNOSIS: • Chronic multifocal granulomatous colitis •CAUSE: • Histoplasmosis
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