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Calcificação Patológica

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Mariana Marques - TXXIX 
Calcificação Patológica 
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INTRODUÇÃO 
 CALCIFICAÇÃO NORMAL: no corpo humano adulto encontra-se entre 1-2kg de cálcio (99% 
armazenado em ossos e dentes e 1% outras formas) 
 CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA: deposição de sais de cálcio em tecidos que normalmente e 
biologicamente não são calcificados. 
 
TIPOS 
 Distrófica: processo de calcificação patológica em que o tecido foi obrigatoriamente lesado 
previamente, essa área lesada pode apresentar uma predisposição para que ocorra a calcificação, 
muito relacionada com algumas formas de necrose (destruição das membranas celulares com 
exposição de fosfolípídeos), mas não ocorre hipercalcemia (não depende dos níveis plasmáticos) 
 
 Metastática: processo de calcificação patológica que acomete tecidos saudáveis devido ao excesso de 
cálcio circulante (hipercalcemia – excesso de cálcio no sangue favorece a calcificação de tecidos 
íntegros) 
 Decorrente da absorção aumentada de cálcio no tubo gastrintestinal ou da mobilização excessiva 
de cálcio dos ossos por imobilização prolongada, osteólise (desgaste ósseo), hiperparatireoidismo 
(excesso do hormônio paratormônio, responsável pelo equilíbrio do cálcio, vitamina D e fósforo 
presente no sangue e nos tecidos) 
 
RESUMINDO 
 
 
 
 
 
 
Mariana Marques - TXXIX 
ASPECTOS MORFOLÓGICOS 
 Calcificação distrófica: ocorre mais localizada 
 Calcificação metastática: atinge principalmente o estroma dos rins e pulmões, estômago, coração, 
artérias e córnea. 
 
 
 Macroscopia: 
Mostra grânulos nos órgãos 
afetados, de consistência 
firme, arenosa, resistentes 
ao corte, com coloração 
esbranquiçada. 
 
 
 Microscopia: 
Encontra-se uma deposição de 
material basofílico amorfo 
 
 
 
CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS 
 Dependem do local e da intensidade da deposição dos sais. 
 Normalmente o depósito de cálcio é considerado inofensiva e imóvel, apesar de permanente e 
irreversível. 
 A calcificação distrófica geralmente não tem grandes efeitos prejudiciais sobre o organismo, exceto 
quando afetando válvulas cardíacas (causando estenose e insuficiência valvular e cardíaca), 
complicando ateroscleroses ou potenciando a ocorrência de litíases. 
 Quando ocorre nos granulomas tuberculosos, nos abscessos crônicos e nos aneurismas 
verminóticos, a calcificação pode ser benéfica, uma vez que encarcera o agente agressor 
 Em órgãos tubulares (ductos e vesículas) a calcificação pode envolver núcleos orgânicos de detritos 
celulares e favorecer a formação de cálculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mariana Marques - TXXIX 
 A calcificação metastática não causa disfunção clínica significativa, sendo a condição hipercalcêmica 
mais importante, exceto quando afeta pulmão (pode ocorrer deficiência respiratória) ou rins (causando 
insuficiência renal) 
 A metaplasia óssea ou ossificação heterotópica é uma consequência comum das calcificações, 
ocorrendo transformação de fibroblastos e das células mesenquimais indiferenciadas em 
osteoblastos e a formação de tecido osteóide (matriz óssea formada a partir de osteoblastos ativos 
e que ainda não foi calcificada) 
 
CÁLCULOS 
 NÃO são consideradas calcificações patológicas 
 
 Consistem em massas esferoidais, ovoides ou facetadas, sólidas, concretas e compactas, de 
consistência argilosa ou pétrea. 
 Se formam no interior de órgãos ocos (bexiga, vesícula biliar), cavidades naturais (peritoneal, vaginal, 
testicular), condutos naturais (ureter, colédoco, ducto pancreático ou salivar) ou no interior de vasos. 
 
 Nomenclaturas: Termo designativo do local de origem + Sufixo LITÍASE 
→ Exemplos: 
 Cálculos Biliares – Colelitíase 
 Cálculos Urinários – Urolitíase 
 Cálculos Brônquicos – Broncolitíase 
 Cálculos Salivares – Sialolitíase 
 Cálculos Vasculares – Flebólitos 
 
 Causa: Precipitações sucessivas de sais Inorgânicos ao redor do núcleo orgânico formam camadas 
concêntricas dos elementos depositados. 
 Consequências: dores, lesão, infecção e perda de função 
 
Mariana Marques - TXXIX

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