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Padrão de herança ligado ao cromossomo X

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Mariana Marques – T29 
 
Herança ligado ao cromossomo X 
 Padrão de Herança: modo pelo qual indivíduos com uma doença rara se distribuem num 
heredograma e se relacionam com a “família”. Há três tipos, cromossômica, multifatorial e monogênica. 
 
 Herança monogênica: padrão de herança que determina características anatômicas, fisiológicas ou 
comportamental determinado por um gene (alteração de um único gene caracteriza esse padrão de herança) 
 Autossômico (Cromossomos 1-22) {
Dominante − 55%
Recessivo − 35% 
 
 Sexual (cromossomos X {
Dominante < 1%
Recessivo − 9% 
 e cromossomo Y- holândrica) 
 
 Heranças de características ligadas ao sexo: cromossomo X ou Y 
 Herança Ligada ao Sexo 
 Genes localizados na porção não homóloga do cromossomo X 
 Herança restrita ao sexo 
 Localizada na porção não homóloga do cromossomo Y (são 
chamadas de regiões diferenciais, apresentarão genes 
presentes apenas naquele tipo de cromossomo. Esses genes 
não terão homólogos no outro cromossomo sexual) 
 Herança influenciada pelo sexo 
 Genes localizados em cromossomos autossômicos que sofrem 
influência dos hormônios sexuais. 
 
 Compensação de dose gênica 
 Hipótese de Lyon estabelece que um cromossomo X em cada célula é inativado ao acaso (pode ser o 
cromossomo de origem materna ou paterna) no início do desenvolvimento embrionário das fêmeas. 
 Chamam-se as mulheres de “mosaicos”, pois, em relação aos cromossomos sexuais, elas apresentam dois 
tipos de células. 
 A presença de dois cromossomos é essencial para a determinação sexual, seja ele XX ou XY, quando isso não 
ocorre o desenvolvimento sexual é comprometido (exemplo: Síndrome de Turner) 
 
 Herança ligada ao X 
 Ocorre quando genes localizados ao cromossomo X não possui correspondência no Y. 
 Quando o homem possuir um alelo para o caráter recessivo ligado ao sexo, esse caráter irá manifestar-se. 
 Na mulher esse caráter recessivo só se manifestará quando o alelo estiver em dose dupla. 
 A maioria das doenças ligadas ao X é recessiva. 
 Características: 
 Expressa nos cromossomos X- afeta mais os homens (são comuns os saltos de geração) 
 O pai não transmite para o filho (homem) pois para ele enviará o cromossomo Y 
Mariana Marques – T29 
 
 
Hemofilia: doença caracterizada pela deficiência na produção de fatores de coagulação do sangue. 
Determinada por um gene presente no cromossomo X. Os indivíduos portadores do alelo XH são capazes de produzir 
a proteína responsável pela coagulação do sangue, enquanto o alelo Xh não produz essa proteína. 
 
 HEMOFILIA A 
 
→ Sangramentos nos tecidos moles, nos músculos e nas articulações 
(sangramento espontâneo ou devido a traumas) 
→ Atividade deficiente do fator VIII de coagulação sanguínea. 
→ Mutações no gene F8C (HEMA) - fator VIII 
- Deleção: 5% casos - ausência total do fator VIII 
- Mutações ponto e inserções: maioria dos casos 
- Inversões: raros 
 
→ Hemofilia A e B possuem características de 
Epidemiologia: 
triagem que não definem o tipo, sendo necessária 
a dosagem específica dos fatores de coagulação. 
→ Portadores com nível baixo de F VIII 
(comportam-se como hemofílicas leves) - A 
gravidade clínica/tendência hemorrágica depende 
dos níveis de F VIII no plasma. 
 
→ Manifestações clínicas: RN - Locais mais comuns de 
sangramento: coto umbilical, circuncisão, hematomas 
intramusculares ou viscerais, 90% dos pacientes com doença 
severa tiveram sangramento aos 3-4 anos, as hemorragias 
podem se exteriorizar por hematúria, epistaxe, hematomas, 
sangramento retroperitonial e intra-articular e hemartroses 
(sangramento dentro do espaço articular) → diagnostico 
laboratorial e tratamento por reposição do gene deficiente. 
Mariana Marques – T29 
 
Distrofia muscular de Duchenne: causa enfraquecimento e atrofia progressiva 
dos músculos. 
 Manifesta-se por volta dos quatro anos de idade, quando os 
meninos começam a apresentar dificuldades em movimentos 
comuns do cotidiano como se levantar de uma cadeira ou subir 
uma escada (pais observam uma “postura desajeitada” e 
fraqueza muscular dos filhos) 
 Normalmente não chegam a se reproduzir e por encontrarem-
se muito comprometidos quando atingem idade sexual, por esse 
motivo, não são encontradas mulheres com distrofia a muscular. 
 
→ Sintomas: fraqueza muscular generalizada, a criança aprende a 
andar tardiamente, tem dificuldade de se equilibrar, cai 
frequentemente, tem modo de andar instável e desajeitado, 
desenvolvimento da panturrilha (não pelo desenvolvimento da 
musculatura, mas à substituição por tecido conjuntivo e adiposo), entre 
os 7-12 anos o doente deixa de conseguir andar, passando a usar 
cadeira de rodas para sua locomoção, na adolescência, a doença 
começa a afetar os braços e troncos, pode afetar o coração e a 
respiração, pois a DMD enfraquece os músculos que auxiliam os 
pulmões e o coração, degeneração muscular progressiva, sendo que 
90% dos pacientes morrem antes dos 20-25 anos de idade. 
 Sinal característico de levantar: Manobra de Gowers (apoia 
as mão nos joelhos) 
 A DMD é o maior gene conhecido em seres humanos 
→ A falta ou deficiência da distrofina (promove integridade estrutural do 
citoesqueleto): provoca alterações musculares e destruição das células do 
tecido muscular (debilitação dos músculos). A ausência desregula a entrada 
de Cálcio na fibra. 
→ Músculo com DMD numa distrofia: anormalidades genéticas em proteínas 
que dão suporte estrutural ao sarcolema (necrose). Fibras necróticas → tecido 
de reparação. Com o passar dos anos a regeneração eficiente vai diminuindo 
e o músculo é substituído por tecido fibroadiposo. 
→ Diagnostico laboratorial e tratamento realizado com fisioterapia e ingestão 
de corticoides. 
 
A- Músculo normal 
B- Músculo com distrofia

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