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SISTEMA NERVOSO(ANATOMIA)

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ESTUDO DIRIGIDO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL:ANATOMIA 
PRINCIPAIS PERGUNTAS 
1)Conceitue o sistema nervoso 
O sistema nervoso pode ser compreendido como um conjunto complexo de células(neurônios, células de Schwann,astrócitos,ependimócitos e etc) tecidos e órgãos fundamentais(encéfalo, cérebro, cerebelo, tronco encefálica e etc) que estabelecem uma rede de comunicação do organismo com o próprio e o meio. Em suma, cada parte desse complexo tem a função de ,direta ou indiretamente, captar mensagens do exterior e do próprio corpo ,bem como estímulos do ambiente e “intrepetá-los",”arquivá-los" e “enviar respostas “aos respectivos efetores. Ademais ,cabe citar que possui divisões e subdivisões. 
2-Quais as classificações dos neurônios?
A priori, cabe ressaltar que os neurônios podem ser classificados segundo sua projeção axonal,geometria dentrítica e o número de processos provenientes do seu corpo celular .Ademais, a classificação baseada na estrutura são multipolares (possuem mais de dois prolongamentos celulares,os detritos que se ramificam do corpo celular possuem vários prolongamentos ),bipolares ( possuem apenas um dentrito ,que se ramificam em dois “eixos" de prolongamento que partem de um oxônio),pseudounipolares( apresenta um prolongamento que parte do corpo celular, dividindo-se posteriormente em dois.Um dos ramos assume o papel de dentrito e o outro de axônio e neurônios unipolares(possuem apenas um axônio)
 3-O que é fluxo axoplasmático?
O fluxo axoplasmático nada mais é do que o trânsito(transporte)de substâncias produzidas pelo corpo celular do axônio através de seu citoplasma ele é de suma necessidade no processo de regeneração do axônio não somente para proporcionar material para reconstrução de um novo axônio, como também devido ao seu papel de estabelecer comunicações entre corpo e a extremidade distal do axônio. 
4) Descreve os componentes celulares do sistema nervoso.
O sistema nervoso é formado por dois “grupos" celulares ,que provém das células neuroepteliais:
NEURÔNIOS: células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno/externo),possibilitando ao organismo e execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase. Para tais funções usam de suas propriedades a exitabilidade e a condutibilidade. Tais células são compostas por corpo celular ou pericário (estrutura que há síntese protéica, onde ocorre ocorre a convergência das correntes elétricas geradas na árvore dendrítica e local que procede as funções da célula, possui um núcleo no centro), dendritos (prolongamentos especializados em receber e transportar os estímulos das células sensoriais, dos axônios e de demais neurônios) , axônios( prolongamentos únicos especializados na condutância de impulsos ,que transmitem informações do neurônio para demais células- nervosas , musculares e etc -alguns possuem uma camada de mielina que aceleram o movimento do impulso ) e os terminais pré-sinápticos (local onde os axônio encontram fim, designados para rápida conversão do sinal elétrico do neurônio em um sinal químico, forma com um órgão efetor ou um detrito a zona sináptica) .Ademais ,os neurônios têm baixíssimo poder de regeneração.
CÉLULAS DA GLIA:
Fornecem um ambiente fisiológico para neurônio 
ASTRÓCITOS: formato de estrela, com incontáveis prolongamentos, em grandes quantidades. Apresentam sob duas formas: astrócitos protoplasmáticos,localizados na substância cinzenta e astrócitos fibrosos, localizados na subst branca . Essas células têm a função de sustentação, composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios .
OLIGODENDRÓCITOS: produzem as bainhas de mielina que servem de isolantes elétricos para os neurônios do SNC. Os oligodendrócitos têm prolongamentos que se enrolam em volta dos axônios, produzindo a bainha de mielina.
 MICRÓGLIA: células pequenas com poucos prolongamentos, presentes tanto na substância branca, como na substância cinzenta. São células fagocitárias e derivam de precursores trazidos da medula óssea pelo sangue, representando o sistema mononuclear fagocitário no sistema nervoso central.
CÉLULAS DE SCHWANN: as células de Schwann têm a mesma função dos oligodendrócitos, porém se localizam em volta do sistema nervoso periférico. Cada célula de Schwann forma uma bainha de mielina em torno de um segmento de um único axônio. Ao contrário, os oligodendrócitos têm prolongamentos por intermédio dos quais envolvem diversos axônio. Essa bainha de mielina atua como isolante elétrico e contribui para o aumento da velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio, porém, não é contínua, entre uma célula de Schwann e outra existe uma região de descontinuidade da bainha, o quacarreta a existência de uma constrição (estrangulamento) denominada nódulo de Ranvier.
EPENDIMÓCITOS: são células cúbicas ou colunares, com núcleo ovoide e cromatina condensada. Suas funções são revestir os ventrículos encefálicos e o canal central da medula.
GLICÓCITOS GANGLIONARES: como função dar apoio aos neurônios para que eles possam realizar suas atividades sem nenhum tipo de interferência.Entre as principais funções dessas células estão a fagocitose (eliminação) de restos celulares ou de substâncias estranhas, sustentação e nutrição dos neurônios. Existem diversos tipos de gliócitos, sendo que cada um desempenha uma função específica em determinada região do cérebro.
5) Distingua fibras nervosas mielínicas e amielínicas. 
As fibras nervosas mielínicas apresentam em seu axônio a bainha de mielina( estrutura lipídica sintetizada pelas células se schwann / oligodendrócitos ) ,logo os impulsos têm maior velocidade de propagação, pois sua transmissão é de forma saltatória pelos nódulos de ranvier,já que a bainha isola o axônio envolvido por ela. A somar, as fibras amielínicas não tem tal bainha o que faz com que o impulso seja transmitido de forma contínua, percorrendo o neurônio em um espaço de tempo bem maior. 
6) Diferencie células nervosas sensitivas das motoras.
Primeiramente, os nervos permitem a comunicação dos centros nervosos com os órgãos receptores (sensoriais) ou, ainda, com os órgãos efetores (músculos e glândulas). De acordo com o sentido da transmissão do impulso nervoso, os nervos podem ser: Também chamadas de sensitivos ou aferentes: quando transmitem os impulsos nervosos dos órgãos receptores até o sistema nervoso central; Motores ou eferentes: quando transmitem os impulsos nervosos do sistema nervoso central para os órgãos efetores;
7) Descreva as divisões de estudo do Sistema Nervoso.
 Primeiramente, cabe dizer que a maneira como o sistema nervoso está subdividido é, de certa forma, arbitrária. Todos os seus elementos funcionam em conjunto, de maneira que não há limites claros estabelecidos. No entanto, as definições tradicionais das subdivisões fornecem um arcabouço teórico útil para permitir a discussão sobre o sistema nervoso e suas conexões .Portanto, esse é dividido em: 
DIVISÃO ANATÔMICA:
Sistema Nervoso Central (SNC) :(encéfalo e medula espinhal) formado pelo encéfalo e a medula espinhal . Ele é recoberto por três “membranas” ,as meninges. A membrana externa é a dura-máter; a intermediária é a aracnóide; e a delicada membrana interna é chamada de pia-máter. Dentro do SNC, alguns neurônios que compartilham funções semelhantes se agrupam em agregados chamados núcleos.
O Sistema Nervoso Periférico (SNP):(nervos cranianos e medulares) é formado pelas partes do sistema nervoso que se localizam fora da dura-máter Esses elementos incluem receptores sensoriais para os vários tipos de estímulos, a porção periférica dos nervos espinhais e cranianos, e todas as porções periféricas do sistema nervoso autônomo. Os nervos sensoriais que levam informações da periferia para o SNC são chamados de nervos aferentes (do latim, ad + ferens, ou trazer para). Inversamente, os nervos motores periféricos que levam as informações do SNC para os tecidos periféricos são chamados de nervos eferentes (do latim, ex + ferens, ou levar para fora). Gânglios periféricossão agrupamentos de células nervosas concentradas em pequenas estruturas ou aglomerados localizados fora do SNC.
.
DIVISÃO EMBRIOLÓGICA:
O tubo neural se forma da placa neural( área espessa da ectoderme neural na região dorsal média,que surge por volta da terceira semana ,induzida pela notocorda e mesoderma paraxial)
*A placa Neural cresce progressivamente tornando-se mais espessa e adquire um sulco longitudinal denominado Sulco Neural que se aprofunda para forma a Goteira Neural. Os lábios da Goteira Neural se fundem e forma o Tubo Neural, o Ectoderma não diferenciado, então, se fecha sobre o Tubo Neural isolando-se assim do meio externo. No ponto em que este Ectoderma encontra os lábios da goteira neural, desenvolvem-se células que forma de cada lado uma lâmina longitudinal denominada Crista Neural, situada dorso lateralmente ao Tubo Neural.
Ademais, o tubo neural formado dá origem, primeiramente, ao prosencephalon( que posteriormente dará origem ao telencéfalo e ao diencéfalo),mesencephalon e o rhombencéfalo( o qual dará origem ao metencéfalo e ao mieloencéfalo).
DIVISÃO MORFOFUNCIONAL:
 SN Somático ou Voluntário: sistema nervoso somático é um sistema complexo. É a parte do sistema nervoso responsável por transportar informações sensoriais para o sistema nervoso central. Isto é: o sistema nervoso somático é responsável pela comunicação do corpo com o ambiente externo.O SNS age através dos músculos esqueléticos, regulando ações voluntárias e reflexas. Através de seus receptores, este sistema captura as mudanças que ocorrem.
Componente aferente:envia informações dos receptores viscerais ao SNC
Componente eferente:envia informações do SNC para a membrana estriada esquelética
SN Visceral:O sistema nervoso autônomo coordena as funções da vida vegetativa, que buscam manter a homeostase do organismo. A maioria dos órgãos que são regulados por este sistema recebe dois tipos de nervos: um que irá estimular suas funções, outro que irá inibi-las.
Componente aferente:envia informações dos receptores viscerais ao SNC
Componente eferente:envia informações do SNC para a membrana muscular lisa(vísceras e vasos),glândulas e músculo cardíaco. esse ainda é subdividido em: SN parassimpático e SN simpático
DIVISÃO SEGMENTAR:
Pode-se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso segmentar e sistema nervoso supra-segmentar.A segmentação no sistema nervoso é evidenciada pela conexão com os nervos.
Pertence a ele todo o sistema nervoso periférico, mais aquelas partes do sistema nervoso central que estão em relação direta com os nervos típicos, ou seja, a medula espinhal e o tronco encefálico.O cérebro e o cerebelo pertencem ao sistema nervoso supra-segmentar. Assim, nos órgãos do sistema nervoso supra-segmentar, a substância cinzenta localiza-se por fora da substância branca e forma uma camada fina, o córtex, que reveste toda a superfície do órgão.
Já nos órgãos do sistema nervoso segmentar não existe córtex, e a substância cinzenta pode localizar-se por dentro da branca, como ocorre na medula.O sistema nervoso segmentar surgiu na evolução antes do supra-segmentar e, funcionalmente, pode-se dizer que lhe é subordinado.
Assim, de um modo geral, as comunicações entre o sistema nervoso supra-segmentar e os órgãos periféricos, receptores e efetuadores, se fazem através do sistema nervoso segmentar.
8) Na divisão segmentar do Sistema Nervoso, como a fibras nervosas mielinizadas estruturam morfofuncionalmente o córtex cerebral e a medula vertebral?
As fibras nervosas, ou neurofibras, são prolongamentos citoplasmáticos finos que compõem a estrutura dos neurônios. No sistema nervoso, essas fibras exercem a função de conduzir impulsos nervosos e ocorrem em dois tipos: dendritos e axônios.De acordo com a sua função, as fibras nervosas podem ser revestidas por um invólucro lipoprotéico denominado bainha de mielina, sendo que aquelas que apresentam essa estrutura são as neurofibras mielinizadas, enquanto aquelas que não a possuem são chamadas de neurofibras não mielinizadas. No sistema nervoso central, a bainha de mielina provém dos oligodendrócitos; já no sistema nervoso periférico, são originárias das células de Schwann. De modo geral, os dendritos não são mielinizados.
A bainha de mielina funciona como um isolante elétrico (devido à sua composição lipídica) e acelera a propagação dos impulsos nervosos pelo neurônio, além de impedir que tais impulsos sejam dispersos entre neurofibras vizinhas. Essa rapidez da condução dos impulsos nervosos se deve, principalmente, à presença dos nódulos de Ranvier, que são pontos de separação da bainha de mielina. Os espaços sem mielina provocam movimentos em saltos, o que estimula a transmissão dos impulsos nervosos.
As fibras nervosas são estruturas importantes na formação dos nervos, órgãos responsáveis pela transmissão do impulso nervoso. Cada neurofibra, seja ela mielinizada ou não, é revestida por uma camada de tecido conjuntivo, denominado endoneuro. Esse feixe de neurofibras, por sua vez, é envolto por outra camada de tecido conjuntivo: o perineuro. Por fim, esses conjuntos de feixes se organizam para formar os nervos, sendo revestidos por uma terceira camada de tecido conjuntivo, chamada epineuro. O endoneuro, o perineuro e o epineuro contêm vasos sanguíneos, que transportam oxigênio e nutrientes a todas as fibras nervosas.
9) Descreva as vértebras da coluna vertebral nos segmentos cervical, torácico, lombar e 
sacral. Cite as diferenças estruturais dos acidentes ósseos vertebrais.
VÉRTEBRAS DA CERVICAL ``Cs´´
São as menores vértebras e se distinguem das demais por um forame no processo transverso. A primeira, a segunda e sétima vértebra cervical apresentam características especiais e serão estudadas separadamente. A posição anatômica das vértebras é facilmente identificada pelo processo espinhoso que é posterior e inferior.A cervical é a parte da coluna vertebral que ocupa a região do pescoço e se estende até a região do tórax.Região composta de 7 vértebras .
Tem como característica superiores e inferiores orientadas transversalmente:Forames transversários,processo espinhoso bífido,corpo vertebral pequeno
ATLAS C1:É a primeira vértebra cervical e recebe esse nome por sustentar, assim como o titã da mitologia grega, o globo da cabeça. Sua característica mais marcante é não possuir corpo vertebral. Funciona como um apoio ao crânio, é a vértebra responsável por ser articular com o Áxis e permitir os amplos movimentos que possuímos entre a cabeça e a coluna vertebral.Posição anatômica: fóvea dental é anterior; face articular superior (a maior) é superior.
AXIS C2:É a segunda vértebra cervical e tem esse nome por formar um eixo de rotação para a cabeça (crânio), através do Atlas, ao redor do seu dente. Sua característica mais marcante é o seu dente, que a distingue facilmente das demais vértebras. Graças a esse tipo de articulação podemos fazer o movimento de rotação da cabeça. Também conhecido vulgarmente como movimento de “não”, quando dizemos “não” com a rotação da cabeça Posição anatômica: o dente é anterior e superior.
C7:É bem parecida com as demais, porém possui um processo espinhoso longo e bem proeminente, sendo esta sua característica especial. Por isso recebe o nome de vértebra proeminente.A 5º vértebra cervical apresenta um processo espinhoso bífido, bifurcado. Na maioria das pessoas esse é o padrão mais encontrado.Posição anatômica: o processo espinhoso é posterior e inferior. vista anterior vista posterior vista lateral.Com exceção da 1ª e 2ª vértebras cervicais, atlas (C1) e áxis (C2), respectivamente, todas as vértebras possuem 7 elementos básicos:Corpo;Processo Espinhoso;Processo Transverso;Processos Articulares;Lâminas;Pedículos;Forame Vertebral
As demais vértebras (C3,C4,C5,C6) ,apresentam os elementos básicos apresentados acima.
VÉRTEBRAS TORÁCICAS ``Ts``
 As doze vértebras torácicas são ossos fortes que estão localizados no meio da coluna vertebral na parte posterior do tórax, entre as vértebras cervicais acima e as vértebras lombares abaixo. Como vértebras típicas,elas são separadas por discos intervertebrais. No entanto, existem várias características anatômicas que as tornam bastante distintas em comparação com outros grupos de vértebras.
Além disso, várias vértebras torácicas são "especiais" de certa forma, seja em termos de sua estrutura ou fornecendo um marco importante que os médicos usam para se orientar e localizar outras estruturas anatômicas. Dois músculos também interagem com essas doze vértebras, sendo estes o músculo espinhal torácico e o músculo longuíssimo.
CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS :
Corpo: formato de coração, aumento de tamanho à medida em que desce em direção à coluna lombar Processo espinhoso: proeminência óssea pontiaguda Facetas costais (transversa, superior e inferior): superfície articular para a cabeça da costela Processo transverso: emerge do arco vertebral, com uma pequena superfície côncava para articular-se com o tubérculo da costela Facetas articulares superior e inferior:superfícies articulares para as vértebras adjacentes Lâmina: imbricação óssea que cobre a vértebra subjacente e se conecta com pedículos para proteção da medula espinhal Forame intervertebral: forame bilateral (direito e esquerdo) para a passagem das raízes nervosas da medula espinhal.
CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS 
Presença de facetas para a articulação com as costelas (todas exceto T11 e T12)
Processos espinhosos são mais pontiagudos do que em outras vértebras e formam ângulos agudos inferiormente 
Corpo maior do que o das vértebras cervicais, porém menor do que o das lombares
 As vértebras torácicas estão localizadas na porção média da coluna vertebral, especificamente inferiores às vértebras cervicais e superiores às vértebras lombares. Essas vértebras se estendem pela maior parte da área da cavidade torácica.Existem 12 vértebras torácicas (denominadas como T1 a T12) encontradas em adultos humanos, distribuindo-se entre as vértebras cervicais e lombares, com um tamanho em geral maior do que as vértebras cervicais mas menor do que as lombares. Existe um par de costelas correspondente ligado a cada uma das 12 vértebras torácicas. Isso é único, já que nenhuma outra vértebra possui costelas ligadas a elas. As vértebras torácicas aumentam de tamanho conforme elas descem em direção às vértebras lombares; isso é devido ao fato de que as vértebras lombares devem ser capazes de suportar mais peso corporal quando a pessoa está de pé, graças aos efeitos da gravidade.
Em resumo, os principais componentes anatômicos das vértebras torácicas são:
· Corpo
· Processo espinhoso
· Facetas costais: faceta costal transversa, faceta costal superior e faceta costal inferior
· Processo transverso
· Facetas articulares superior e inferior
· Lâmina
· Forame intervertebral
· Forame vertebral
Características únicas das vértebras torácicas incluem a presença de facetas de cada lado dos corpos para se articular com as cabeças das costelas, e facetas nos processos transversos de todas, exceto a décima primeira e décima segunda vértebras, para se articular com os tubérculos das costelas. Além disso, os processos espinhosos são relativamente mais pontiagudos do que em outras vértebras, e formam ângulos agudos inferiormente.
O corpo de uma vértebra torácica possui um formato que lembra um coração, e é maior do que o das vértebras cervicais, porém menor do que o das lombares. O corpo possui ainda facetas costais pequenas, lisas e levemente côncavas, para ligação das costelas. As costelas geralmente se inserem entre duas vértebras, de forma que cada vértebra contribui para a articulação com metade da superfície articular. Cada vértebra possui portanto um par de facetas articulares superiores que se voltam posteriormente e um par de facetas inferiores que se voltam anteriormente (exceto T12). Isso quer dizer que uma costela irá articular com a faceta costal inferior da vértebra superior e com a faceta costal superior da vértebra inferior.
Vértebras torácicas individuais
· Primeira vértebra torácica (T1): Possui uma face articular inteira para a primeira costela, de cada lado, e uma semi-faceta para a metade superior da cabeça da segunda costela. O processo espinhoso é espesso, longo e quase horizontal. Os processos transversos são longos, com as incisuras vertebrais superiores mais profundas do que as encontradas nas outras vértebras torácicas. O nervo espinhal 1 passa sob T1.
· Segunda vértebra torácica (T2): A vértebra T2 é maior que a vértebra T1. O nervo espinhal torácico 2 passa sob T2.
· Terceira vértebra torácica (T3): O nervo espinhal torácico 3 passa sob T3.
· Quarta vértebra torácica (T4): As vértebras T4 e T5 se encontram no mesmo nível que o ângulo do esterno. O nervo espinhal torácico 4 passa sob T4.
· Quinta vértebra torácica (T5): As vértebras T5 e T4 encontram-se no mesmo nível que o ângulo do esterno. A traqueia se ramifica em seus brônquios principais ao nível de T5. O nervo espinhal torácico 5 passa sob T5.
· Sexta vértebra torácica (T6): O nervo espinhal torácico 6 passa sob T6.
· Sétima vértebra torácica (T7): O nervo espinhal torácico 7 passa sob T7.
· Oitava vértebra torácica (T8): As vértebras T8 e T9 se encontram no mesmo nível que o processo xifoide. O nervo espinhal torácico 8 passa sob T8.
· Nona vértebra torácica (T9): A vértebra T9 pode não possuir hemi-facetas inferiores, mas algumas pessoas possuem duas hemi-facetas de cada lado, o que consequentemente significa que T10 não terá facetas inferiores. O processo xifoide do esterno encontra-se ao mesmo nível que T9 no plano axial. O nervo espinhal torácico 9 passa sob T9.
· Décima vértebra torácica (T10): T10 possui uma faceta articular completa (não hemi-faceta) de cada lado, que está localizada na superfície lateral do pedículo. Entretanto, não haverá nenhuma faceta inferiormente, uma vez que as costelas seguintes possuem somente uma faceta em suas cabeças. O nervo espinhal torácico 10 passa sob T10.
· Décima primeira vértebra torácica (T11): Nesse nível, a vértebra T11 começa a lembrar as dimensões e a estrutura de uma vértebra lombar. As facetas articulares para as cabeças das costelas são grandes e visibilizadas primariamente nos pedículos, que são mais espessos e mais fortes em T11 e T12, em relação a T1 a T10. O processo espinhoso de T11 é curto e quase horizontal. Os processos transversos são muito curtos, tuberculados em suas extremidades, e não contêm facetas articulares. O nervo espinhal torácico 11 passa sob T11.
· Décima segunda vértebra torácica (T12): T12 é semelhante a T11, mas pode ser distinguida por suas superfícies articulares inferiores, que são convexas e direcionadas lateralmente, semelhante às das vértebras lombares. Essa vértebra é a que mais se assemelha às vértebras lombares, também por seus processos transversos que são subdivididos em três elevações – os tubérculos superior, inferior e lateral. Os tubérculos superior e inferior correspondem aos processos mamilares e acessórios das vértebras lombares. T12 é uma vértebra de progressão anatômica lógica para as vértebras lombares, de acordo com sua estrutura e função. O nervo espinhal torácico 12 passa sob T12.
VERTEBRAS LOMBARES´´ls´´
Existem 5 vértebras lombares(L1,L2,L3,L4 e L5)
As vértebras lombares estão localizadas na parte inferior da coluna vertebral, inferiormente ao tórax, e superiormente à pelve e ao sacro. Como essas vértebras são as principais responsáveis por sustentar o peso da metade superior do corpo (e permitir movimento), elas são logicamente os maiores segmentos da coluna vertebral.
Essas vértebras são caracterizadas pela ausência de forame transverso no interior de seus processos transversos, e também pela ausência de facetas ao lado de seus corpos.
CARACTERISTICAS ANATOMICAS :
os principais componentes anatômicos das vértebras lombares são:
· Corpo vertebral
· Arco vertebral
· Processo espinhoso
· Pedículos e lâmina
· Forame vertebral
· Processos/facetas articulares superiores e inferiores
· Processos transversos
Características distintas das vértebras lombares incluem um espesso e robusto corpo vertebral, um processoespinhoso pontiagudo e quadrilateral, para o ligamento de fortes músculos lombares, e processos articulares que são orientados diferentemente dos encontrados em outras vértebras. O corpo vertebral é grande, mais largo lateralmente do que longitudinalmente, e mais espesso na frente que atrás. Ele também é achatado ou levemente côncavo superiormente e inferiormente, côncavo posteriormente, e limitado profundamente anterior e lateralmente.
Cada vértebra lombar possui um corpo vertebral e um arco vertebral. O arco vertebral consiste de um par de pedículos e um par de lâminas, que envolvem o forame vertebral que por sua vez suporta sete processos. Os pedículos são muito fortes e direcionados posteriormente desde sua origem na parte superior do corpo vertebral. Como resultado, as incisuras vertebrais inferiores possuem profundidade considerável. Os pedículos também modificam sua morfologia de L1 a L5, aumentando em largura de 9 mm até 18 mm em L5. O ângulo no plano axial também aumenta de 10 para 20 graus de L1 a L5.
VÉRTEBRAS ESPECIFICAS:
Primeira vértebra lombar (L1) – L1 está grosseiramente alinhada com a extremidade anterior da nona costela, no nível chamado de plano transpilórico (já que o piloro do estômago é encontrado neste nível).
Quinta vértebra lombar (L5) – L5 é significativamente diferente em morfologia, com seu corpo sendo muito mais profundo anteriormente do que posteriormente, o que permite a articulação com as proeminências sacrovertebrais. O processo espinhoso é menor, existe um intervalo mais largo entre os processos articulares inferiores e os processos transversos são mais espessos e emergem do corpo, bem como dos pedículos.
VÉRTEBRAS SACRAIS ´´Ss´´
O saco consiste em cinco vértebras sacrais fundidas.Está´localizado entre a coluna lombar(ângulo lombossacral)e o cóccix e faz parte da pelve.Seu principal papel é transmitir todo o peso da parte superior do corpo a pelve para que daí alcance os membros inferiores.
O sacro tem uma base,um ápice e tres superfícies( pélvica,posterior,lateral).Dentro de seu centro está o canal sacral.Posição anatômica:Superiormente a base e posteriormente a crista sacral média.O canal sacral contém a cauda equina da medula espinhal.Os forames sacrais (anterior,posterior) permitem a saída dos nervos espinhais.As cristas sacrais(média,interno sacro é constituído por cinco vértebras fundidas).Porém,na juventude se encontram ainda separadas e durante a puberdades cartilagens que as separam sofrem o processo de ossificação produzindo um osso único. É grande e triangular, estando situado na parte posterior da pelve. Sua face ventral é côncava e a face dorsal convexa caracterizando uma cifose.
CÓCCIX
É um pequeno osso triangular situado na extremidade caudal da coluna vertebral, sendo formado por quatro ou cinco vértebras fundidas.O cóccix se articula com o sacro e é composto por três a quatro vértebras coccígeas fundidas. Tem duas superfícies (pélvica, posterior), processos transversos curtos e cornos coccígeos. O cóccix é um ponto de fixação para os músculos glúteo máximo e coccígeo.O filum terminal da medula espinhal termina ao nível da primeira vértebra coccígea e mais espesso na frente que atrás.Ele também é chamado ou levemente côncavo superiormente e inferiormente, côncavo posteriormente, e limitado profundamente anterior e lateralmente.
DIFERENÇAS ESTRUTURAIS DOS ACIDENTES ÓSSEOS VERTEBRAIS
Os acidentes das vértebras Atlas e Áxis são no:
processo transverso,forame vertebral,forame transverso,face articular superior para o côndilo occipital,face articular inferior para o Axis,face articular superior para o atlas,face articular inferior,dente do áxis ,processo espinhoso
Os acidentes das vértebras cervicais C1-C4 são :
face articular para o côndilo occipital,face articular para o ligamento transverso,dentre, atlas C1,atlas C2,C3,C4
Os acidentes das vértebras C4-C7 sao no:
corpo da vértebra,forame vertebral, forame transverso,processo espinhoso,processo transverso 
Os acidentes das vértebras torácicas são no:
corpo,forame,pedículo fóvea costal superior,incisura vertebral superior(forma a margem inferior do forame intervertebral),forame vertebral,face articular superior,ângulo da face articular,lâmina, fóvea costal transversa, processo espinhoso,
Em especial ,na vértebra T12 existem alterações devido a acidentes nas:
processo e face articular superior,corpo,processo transverso,fóvea costal,processo e face articular inferior,processo espinhoso.
Os acidentes nas vértebras lombares acontecem no:
corpo vertebral,pedículo,forame vertebral,processo transverso,processo acessório,processo articular superior,processo mamilar,lâmina,processo espinhoso.
Os acidentes do sacro acontecem no:
base do sacro,parte lateral,superfície articular lombossacra,promontório,asa,parte sacral da margem pélvica(linha terminal), cristas transversas, forame sacras anteriores
10) Quais são as estruturas articulares que estabilizam as vértebras para impedir o 
pinçamento da medula espinhal e raízes espinhais?
É preciso explorar como a coluna vertebral é mantida unida como uma unidade. Os corpos vertebrais adjacentes são unidos por sínfises chamadas de discos intervertebrais. As exceções são C1-C2 e após S2, onde essas sínfises não existem.
Os discos intervertebrais são compostos por um anel externo fibroso (anel fibroso) que envolve um núcleo gelatinoso (núcleo pulposo). Suas funções são servir como amortecedores de impacto, evitar o atrito e permitir um pequeno grau de flexibilidade entre as vértebras. A coluna lombar é a mais suscetível a hérnias discais devido à sua localização e ao seu papel significativo na sustentação do peso. Os corpos vertebrais das vértebras cervicais também estão conectados pelas articulações uncovertebrais (fendas de Luschka).
Os corpos vertebrais e os discos intervertebrais são reforçados por dois ligamentos longitudinais fibrosos. O ligamento longitudinal anterior se estende ao longo da face ântero lateral externa dos corpos vertebrais desde a base do crânio até o sacro. Seu papel é limitar a extensão e evitar a hiperflexão da coluna. O ligamento longitudinal posterior cursa dentro do canal vertebral ao longo da face posterior dos corpos vertebrais, de C2 até o sacro. Sua principal função é prevenir a herniação posterior dos discos intervertebrais. 
A estabilidade é dada basicamente por duas estruturas:
ARTICULAÇÕES
Articulações dos arcos vertebrais
Os arcos vertebrais adjacentes estão conectados por articulações sinoviais chamadas de articulações (facetas) zigoapofisárias. Elas são formadas entre as facetas articulares superiores e inferiores. Essas articulações facilitam a flexão e a extensão das colunas cervical e torácica. Elas também permitem movimentos rotacionais da coluna torácica.
Os arcos vertebrais são fortalecidos por vários ligamentos acessórios:
· Ligamento flavum - conectam lâminas adjacentes. Evitam a avulsão da lâmina durante uma flexão súbita da coluna vertebral.
· Ligamentos interespinhosos - conectam os processos espinhosos de vértebras próximas.
· Ligamento nucal - estende-se do crânio (protuberância occipital) aos processos espinhosos de C7, onde se funde com o ligamento supraespinhoso. 
· Articulações craniovertebrais
· Existem duas articulações craniovertebrais (sinoviais) formadas entre o crânio e as vértebras atípicas da coluna cervical: atlanto-occipital e atlanto-axial. As articulações atlanto-occipitais são formadas entre as massas laterais do atlas (C1) e os côndilos occipitais do crânio. Elas permitem flexão, extensão e inclinação lateral da cabeça. Graças a elas, você pode balançar a cabeça em aprovação a algo. As articulações atlanto-axiais (duas laterais e uma mediana) estão localizadas entre as vértebras C1 e C2. Elas proporcionam um movimento rotacional ou trocóide da cabeça, como ao fazer um “não” com a cabeça
· Ligamento supraespinhoso - uma longa faixa que liga as pontas dos processos espinhosos
.Várias membranas e ligamentos também conectam o atlas, o áxis e o crânio. A membrana atlanto-occipital (anterior, posterior)se estende entre as bordas do forame magno e o atlas, limitando o movimento das articulações atlanto-occipitais. Os ligamentos alares e a membrana tectória ligam o áxis ao osso occipital e ao assoalho da cavidade craniana, respectivamente. Evitam a rotação excessiva das articulações atlanto-axiais. O crânio, o atlas e o axis estão interligados pelo ligamento cruciforme do atlas
Articulações costovertebrais
As articulações costovertebrais (sinoviais) caracterizam a junção entre as vértebras torácicas e as costelas. Um dos tipos de articulações costovertebrais (articulação costo corporal) une a cabeça das costelas com as facetas costais de dois corpos vertebrais adjacentes (T2-T9), um superior e outro inferior. As articulações costo corporais se articulam com a faceta costal de uma única vértebra em T1, T10 e T11. Elas permitem que as costelas rotacionam, subam e desçam durante os movimentos respiratórios. O segundo tipo de articulação costovertebral (articulação costotransversal) se forma entre o tubérculo costal e o processo transverso da vértebra correspondente (T1-T10).As duas articulações são reforçadas por três ligamentos costotransversários (medial, lateral, superior). Estes se estendem dos processos transversos até o pescoço ou até os tubérculos das costelas, respectivamente. Além disso, os ligamentos radiado e intra-articular da cabeça da costela também sustentam essas articulações. Eles se estendem para os lados dos corpos vertebrais e para os discos intervertebrais interconectados.
Articulações sacroilíacas
Por último, mas não menos importante, o sacro da coluna vertebral e os ossos ilíacos estão envolvidos na formação das articulações sacroilíacas. Elas ocorrem entre as superfícies auriculares correspondentes e as tuberosidades desses dois ossos. Os ossos sacroilíacos permitem muito pouca mobilidade, estando envolvidos na transmissão do peso da parte superior para a parte inferior do corpo
 A estabilidade das articulações sacroilíacas é mantida pelos ligamentos sacroilíacos (anterior, interósseo, posterior), sacrotuberal e sacroespinhoso. Os dois últimos também se ligam ao cóccix além do ílio e do sacro.
DISCOS INTERVERTEBRAIS
 É uma estrutura ímpar no organismo. Não se encontra nenhuma estrutura semelhante à ele no organismo, sendo este de grande importância para a anatomia, fisiologia e biomecânica do organismo. Tem papel fundamental na sustentação da coluna vertebral, tendo como função primária a absorção de impactos e distribuição de cargas. O disco também tem como função manter as vértebras unidas, fazendo assim a função de um ligamento.
Essa estrutura possui dois componentes principais:
· Anel fibroso: composto basicamente por fibrocartilagem, onde os feixes colágenos formam-se de forma concêntrica, cercando o núcleo interno. Essa porção é composta basicamente por colágeno tipo I, sendo esta considerada a porção mais externa da estrutura.
· Núcleo pulposo: caracteriza-se por um líquido viscoso rico em ácido hialurônico, composto histologicamente por células arredondadas e pequena quantidade de colágeno tipo II, denominado gel de mucoproteína. 
Essas estruturas estabilizam-se através de , tais como: ligamento longitudinal anterior e ligamento longitudinal posterior, sendo esses responsáveis pela manutenção do posicionamento dos discos entre as vértebras
11)Descreva a medula espinal macroscopicamente, seus segmentos e dermátomos.
 A, medula espinhal é a porção alongada do sistema nervoso central, que se inicia logo abaixo do bulbo, no forame magno, atravessando o canal das vértebras , estendendo-se até a primeira ou segunda vértebra lombar, atingindo entre 44 e 46 cm de comprimento. A medula espinhal ocupa toda a extensão do canal vertebral no indivíduo adulto. Da ponta da medula espinhal sai um filamento terminal, que vai até o cóccix.A medula espinhal tem a forma de um cordão arredondado e dela se originam 31 pares de nervos espinhais. A medula pode ser dividida em 6 partes: cervical superior, dilatação cervical, dorsal, lombar, cone terminal e filamento terminal. Os nervos espinhais que saem pelas vértebras recebem o nome das vértebras, por exemplo, os nervos torácicos saem entre as vértebras torácicas.
O conjunto de raízes nervosas no final da medula espinhal recebe o nome de cauda eqüina, por causa de sua aparência.As duas regiões dilatadas recebem o nome de intumescência cervical e lombar. Os nervos destinados aos membros superiores localizam-se na intumescência cervical(C4-T1), e os destinados aos membros inferiores, na intumescência lombar(T11-L1).A formação dessas intumescências está relacionada ao acúmulo de neurônios e consequentemente de fibras nervosas.Ao redor da medula encontra-se o líquido cefalorraquidiano que banha todo o Sistema nervoso Central.A medula espinhal está envolvida pelas mesmas três meninges que envolvem o cérebro: dura-máter, aracnóide e pia-máter.
A superfície da medula possui sulcos longitudinais que percorrem toda sua extensão são divididos em sulcos (mediano,posterior,fissura mediana anterior e sulco lateral posterior).Na medula, a substância cinzenta localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de uma borboleta,ou em ``H´´.A substância branca é formada por fibras,a maioria delas mielinizadas,que sobem e descem na medula e que podem ser agrupados de cada lado em três funículos ou cordões (funículos anteriores,laterais e posteriores).Apresenta raízes que ligam os nervos espinhais a medula espinhal.
A palavra dermátomo possui origem grega, significando “áreas da pele”. Os dermátomos são na verdade áreas teóricas específicas do corpo humano, que são derivadas de células de um certo somito. As áreas se espalham de acordo com o nervo espinhal dominante responsável por sua inervação.
Os processos patológicos, principalmente infeções víricas, que ocorrem em certos nervos espinhais ou nos seus gânglios frequentemente manifestam-se como lesões cutâneas na área do dermátomo respetivo, pelo que estar familiarizado com a localização dos dermátomos específicos ajuda a diagnosticar a condição facilmente.
DIVISÃO DOS DERMÁTOMOS:
Parte superior do corpo
C2 – Protuberância occipital
C3 – Fossa supraclavicular
C4 – Articulação acromioclavicular
C5 – Fossa antecubital lateral
C6 - Polegar
C7 – Dedo médio
C8 – Dedo mínimo
T1 – Fossa antecubital medial
T2 – Ápice da axila
Parte inferior do corpo
· L1 – Parte ântero-superior da coxa
· L2 – Parte ânterior média da coxa
· L3 – Côndilo femoral medial
· L4 – Maléolo medial
· L5 – Dorso da terceira articulação metacarpal
· S1 – Calcanhar lateral
· S2 – Fossa poplítea
· S3 – Tuberosidade isquiática
· S5 – Área perianal
Face
Existem ainda três outros pontos de testes de dermátomos que são inervados pelo nervo trigêmeo (NC V), e não pelas raízes espinhais. As três divisões trigeminais são responsáveis pela inervação da face.
· V1 Nervo oftálmico – Parte superior da face
· V2 Nervo maxilar – Parte média da face
· V3 Nervo mandibular – Parte inferior da face
12) Como são formadas as raízes nervosas? Cite quantas são e classifique-as
As raízes nervosas têm origem na medula espinhal(segmentos da medula espinal) e são estruturas que recebem e emitem os impulsos de quase todo o corpo.Essas raízes nervosas conectam os nervos a medula por meio de dois pares de fibras nervosas(anterior e posterior). Uma das raízes do nervo raquidiano é conectada à região dorsal da medula, sendo, por isso, chamada de raiz dorsal. A outra raiz, por sua vez, conecta-se à região ventral da medula, recebendo o nome de raiz ventral
Raiz anterior: é formada por fibras nervosas mielínicas (radículas) provenientes de corpos celulares localizados nas colunas anteriores da medula espinal. Esses neurônios são denominados de neurônios motores inferiores (“via motora de Sherrington”). Os neurônios motores inferiores recebem informações dos neurônios provenientes do giro pré-central (neurônios motores superiores). A emergência das fibras nervosas da raiz anterior do nervo espinal ocorre no sulco ântero-lateral da medula espinal.
 Raiz posterior:nessa raiz está localizado o gânglio sensitivo do nervo espinal, formado por corpos celulares de neurônios pseudounipolares. O prolongamento central desses neurônios se dirige para a medula espinal, na altura do sulco póstero-lateral, comunicando-se com os neurônios da coluna posterior da medula espinal. 
Saindo através dos orifícios intervertebrais , cada uma delas leva a informação ou a sensibilidade para uma área particular do organismo.As raízes nervosas estão organizadas aos pares
Existem ao todo 31 raizes divididas em:
8 cervicais(C1-C8), 12 torácicas(T1-T12),5 lombares(L1-L5),5 sacrais(S1-S5) e 1 coccígeo (Co1).Cabe ressaltar. que o conjunto de raízes nervosas no final da medula espinhal recebe o nome de cauda eqüina, por causa de sua aparência 
13) Quais são as intumescências da medula espinal? Cite as suas morfo funcionalidades
Primeiramente,cabe salientar o que é a intumescência- região dilatada da medula espinhal , elas são áreas em que fazem conexão com as grossas raízes nervosas que formam o plexo lombossacral e branquial, destinados à inervação dos membros superiores e inferiores .A formação de intumescência é formada pela maior quantidade de neurônios e , portanto de nervos que entram e saem da medula
Intumescência cervical:estende-se da C4 até a T1 da medula espinhal 
Intumescência lombossacral:vai da T11 até a L1 da medula espinhal
14)Descreva os envoltórias da medula espinhal.
Meninges são as três membranas de tecido conjuntivo que revestem o encéfalo e a medula espinhal, tendo como objetivo protegê-los. Estas três camadas, de fora para dentro são: dura-máter, aracnóide e pia-máter
DURA MÁTER:A dura-máter é a meninge localizada mais externamente, formada por um tecido conjuntivo denso, contínuo com o perióstio dos ossos da caixa craniana. Já a dura-máter que envolve a medula espinhal, é separada do perióstio das vértebras, originando entre ambos, o chamado espaço epidural, onde são encontradas algumas estruturas como: veias, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. A parte da dura-máter que está em contato com a aracnóide é um local de fácil clivagem, onde em algumas situações patológicas, pode haver o acúmulo de sangue externamente à aracnóide, no chamado espaço subdural. Este, por sua vez, não existe em condições normais.
ARACNOIDE:A aracnóide é uma membrana sem vascularização que se divide em duas partes: uma em contato com a dura-máter e sob a forma de membrana, e a outra formada por traves que conecta a aracnóide com a pia-máter. Os espaços entre as traves dão origem ao espaço subaracnóide, onde está presente o líquido cefalorraquidiano , protegendo o sistema nervoso central contra traumatismos. Nesta membrana, existem saliências formadas devido à expansão da aracnóide que perfura a dura-máter, recebendo o nome de vilosidades. Estas estruturas possuem a função de transferir o líquido cefalorraquidiano para o sangue. Este líquido atravessa a parede da vilosidade e a do seio venoso, até chegar à corrente sanguínea
PIA-MÁTER:A pia-máter é extremamente vascularizada e encontra-se aderida ao tecido nervoso, contudo não está em contato com as células ou fibras nervosas. Entre esta membrana e os elementos nervosos encontram-se prolongamentos dos astrócitos, que formando uma camada muito fina, unem-se à face interna da pia-máter. Os vasos sanguíneos entram no tecido nervoso através de túneis revestidos por esta membrana, chamados de espaços perivasculares. Antes destes vasos se transformarem em capilares, a pia-máter desaparece
15)Descreva a anatomia interna da medula espinhal
Tal como outras partes do sistema nervoso central, a medula espinhal possui substância cinzenta e branca e pode ser dividida em quatro superfícies: uma anterior, uma posterior e duas laterais. Essas superfícies apresentam fissuras (anteriores) e sulcos (anterolateral, póstero-lateral e posterior).
A substância cinzenta é a parte central em forma de borboleta da medula espinal e é composta por corpos celulares neuronais. Compreende os cornos anteriores, laterais e posteriores. A substância branca envolve a substância cinzenta e é composta por axônios. Ela contém vias neurais que conectam o cérebro com o resto do corpo. Solidifique seu conhecimento sobre as estruturas da medula espinhal com nossos materiais de estudo interativos
Ademais, a medula espinhal é vascularizada por ramos das artérias vertebrais e segmentares.
A artéria vertebral dá origem às artérias espinhais anterior e posterior. Artérias segmentares, tais como as artérias cervical profunda, cervical ascendente e intercostal posterior, dão origem a 31 pares de ramos arteriais radiculares que suprem as raízes dos nervos espinhais.Veias com nomes semelhantes acompanham as artérias. As vias espinhais anterior e posterior drenam para as veias radiculares, que então desembocam na rede venosa epidural. Esta rede acaba drenando para os seios venosos durais.O suprimento de sangue é sempre uma parte inevitável de qualquer unidade de estudo de anatomia
Tratos da medula espinhal
Os tratos da medula espinhal são encontrados na sua substância branca. A substância branca, tanto da metade esquerda quanto da metade direita da medula, é dividida em três funículos: anterior, lateral e posterior
Tratos Ascendentes
a) Tratos da coluna dorsal ( funículo dorsal): Os fascículos grácil e cuneiforme conduzem informação sensorial primária da propriocepção, consciente dos sentidos de posição e de vibração e do trato profundo (epicrítico ou discriminativo) e estereognosia, originada em receptores do mesmo lado do corpo. São neurônios sensoriais de primeira ordem e as fibras não se cruzam na medula, mas na decussação sensitiva bulbar, deixando um vão, o IV ventrículo.O fascículo grácil conduz a informação originada nos segmentos medulares abaixo de T6 estando presente, portanto, em todos os níveis medulares. O cuneiforme por sua vez, conduz informação originada acima de T6 e só está presente nos níveis cervicais e torácicos superiores. Ramos colaterais destes neurônios formam dois pequenos feixes de fibras que descendem por alguns segmentos antes de fazerem sinapses no interior da medula. São o fascículo septomarginal e o interfascicular.
b) Trato Espinotalâmico: Conduz informação sobre dor, temperatura ( lateral), pressão e tato leve- protopático ( anterior) até o tálamo, mas só a originada na metade contralateral do corpo. As fibras de pequeno diâmetro que transportam as sensações citadas cursam em direção superior por um ou dois segmentos (no caso das fibras que originarão o trato Espinotalâmico lateral) ou vários segmentos (no caso das fibras que originarão o trato Espinotalâmico anterior) na periferia da ponta cinzenta dorsal.Estas extensões ascendentes de fibras aferentes, o fascículo dorsolateral ou trato de Lissauer, fazem, então, sinapse com neurônios da coluna dorsal, especialmente nas lâminas I, II e V. Depois de uma ou mais sinapses, as fibras subseqüentes cruzam para o lado oposto da medula para ascender como trato espinotalâmico ou sistema ventrolateral, localizado nos funículos lateral e ventral.
c) Via Espinorreticular: Cursa pela região ventrolateral da medula, originando- se de neurônios medulares e terminando ( sem cruzamento) na formação reticular do tronco cerebral. Este trato representa um papel importante na sensação da dor, especialmente a da dor crônica profunda e faz parte da via Paleoespinotalâmica.
d) O trato Espinomesencefálico é também uma via cruzada que ascende em associação com o trato espinotalâmico, conduzindo informação nociceptiva. Ficam incluídas neste trato as fibras espino tectais que se dirigem para o teto do mesencéfalo, e as fibras que conduzem informação para a substância cinzenta periaqueductal e para outras estruturas do cérebro médio.
e) Trato Espinocerebelar Dorsal: Contém fibras não- cruzadas do núcleo dorsal de Clarke e conduzem informação proprioceptiva inconsciente, subindo através do pedúnculo cerebelar inferior para terminar no córtex paleocerebelar.
f) Espinocerebelar Ventral: Este sistema está envolvido no controledos movimentos. Transmite informações de propriocepção inconsciente e detecção dos níveis de atividade do trato córtico-espinhal.Este trato é bem menos calibroso que seu homônimo dorsal, apesar de ser mais extenso. As fibras sobem através do pedúnculo cerebelar superior para o córtex paleocerebelar. Como as fibras sobem bilateralmente, este trato é de pouco valor para localizar lesões na medula.
Tratos Descendentes:
a) Córtico-Espinhal: A maior via descendente e também a mais proeminente é o trato Córtico-Espinhal lateral, conduzindo informação do córtex motor contralateral do telencéfalo para a medula. Como este trato contém fibras que cruzaram ou debruçaram ao nível da parte inferior do bulbo, suas fibras inervam os neurônios motores inferiores do mesmo lado na medula. O Córtico- Espinhal anterior, por outro lado, é bem menos proeminente e formado por fibras que só se cruzam pouco antes de terminar, na própria medula.Sua importância clínica é mínima, devido as suas pequenas dimensões. As fibras do trato Córtico- Espinhal terminam nas colunas cinzentas ventrais e na base da coluna dorsal. Os neurônios motores que suprem os músculos das extremidades distais recebem aferência monossináptica direta do trato piramidal. Outros neurônios motores são inervados por interneurônios.Cerca de um terço das fibras deste trato se projeta para a coluna cinzenta dorsal, a fim de atuar como modificadores da informação aferente, permitindo que o cérebro suprima certos estímulos que chegam enquanto presta atenção a outros.
b) Fascículo Septomarginal e Interfascicular: O primeiro só aparece na metade inferior da medula, nos níveis de entrada das fibras que vão formar o fascículo grácil. O Interfascicular, por outro lado, só aparece na metade superior da medula, nos níveis de entrada das fibras que formam o fascículo cuneiforme.São dois pequenos feixes de fibras que descendem por alguns segmentos antes de fazerem sinapses no interior da medula.
c) Trato Rubro- Espinhal: Origina- se no núcleo vermelho ou rubro contralateral e cursa pelo funículo lateral. O trato se projeta para os interneurônios nas colunas cinzentas espinhais e tem participação na função motora.
d) Trato Vestíbulo- Espinhal: As fibras originam- se do núcleo vestibular lateral no tronco cerebral e descem sem cruzamento pelo funículo anterior da medula. Ele modula a atividade dos neurônios motores inferiores, em resposta à informação sensorial de origem vestibular. Esse trato possui uma divisão medial e outra lateral, ambas descendem pelo funículo anterior
e) Sistema Retículoespinhal: Origina-se na formação reticular do tronco encefálico, sendo que a originária da ponte descende pelo funículo anterior e a de origem bulbar, pelo funículo lateral e desce pelos funículos anterior e lateral. As fibras que terminam nos neurônios da coluna cinzenta dorsal podem modificar a transmissão da sensibilidade do corpo, especialmente a dor. As que terminavam nos neurônios cinzentos anterirores influenciam os neurônios motores gama e, por este meio, diversos reflexos espinhais.
f) Sistema Autonômico Descendente: Originando- se do hipotálamo e do tronco cerebral, estas fibras se projetam para os neurônios simpáticos pré- ganglionares na medula toracolombar ( coluna lateral) e para neurônios parassimpáticos pré- ganglionares nos segmentos sacros.
g) Tratos Tectoespinhais lateral e medial: Origina no teto mesencefálico.
Desce pelo funículo anterior contralateral para terminar nos interneurônios cinzentos ventrais. Ele produz a rotação da cabeça, em resposta a estímulos súbitos, visuais ou auditivos.
h) Fascículo Longitudinal Medial: Origina dos núcleos vestibulares do tronco cerebral. Algumas de suas fibras descem pela medula cervical para terminar nos interneurônios cinzentos ventrais. Ele coordena os movimentos da cabeça e dos olhos. Estes dois últimos sistemas de fibras descendentes só estão presentes em cada lado nos segmentos cervicais da medula.
i) Trato Rafeespinhal: Origina- se, em grande parte, do núcleo magno da rafe do bulbo, terminando nas lâminas externas da ponta dorsal. Esta via inibe a transmissão da informação sensorial que chega à medula.
Fibras Intersegmentares:A maioria destas fibras curtas ascende ou desce adjacente à substância cinzenta. São o fascículo próprio. As fibras sensoriais primárias, conduzindo informação sobre dor, temperatura e tato, bifurcam- se ao entrarem na medula. Seus ramos ascendem e descendem por diversos segmentos medulares, pelo fascículo dorsolateral de Lissauer, antes de fazerem sinapse na ponta dorsal.
Fibras Intrasegmentares:Estas fibras estabelecem conexões com neurônios na metade oposta da medula e cruzam a linha média pela comissura branca anterior.
 
	
 
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