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Resumo de patologia oral (alterações de desenvolvimento de tecidos moles e duros da cavidade oral)

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Universidade Iguaçu – Patologia Oral 
Davi Azevedo da Silva 
Insta: _davi_azevedo 
Fendas orofaciais: 
• Processos nasais: inicia-se ao 
final da 4º semana de 
desenvolvimento 
• Lábio superior: 6º e 7º semana 
de desenvolvimento 
• Distúrbios no processo de união 
ou fusão →Fendas orofaciais 
• Palato primário: pré-maxila 
• Palato secundário: palato duro e 
palato mole 
 
Fenda Labial: 
• Falha defeituosa do processo 
nasal mediano com o processo 
maxila 
• Ocorre em 25% dos casos 
• Sendo 80% unilateral e 20% 
bilateral 
• 70% ocorrem no lado esquerdo 
 
Fenda Palatina: 
• Falha na fusão das cristas 
palatinas 
• Ocorre em 30% dos casos 
• Mais comum em mulheres 
• Associada a sequência de Pierre 
Robin 
 
Fenda labial + Fenda Palatina → 
Predileção sexo masculino→ 45% 
 
Fenda Facial Lateral: 
• Causada pela falta da fusão dos 
processos maxilares e 
mandibulares 
• Ocorre em 0,3% dos casos 
• Pode ser uni ou bilateral 
• Associada a desordens: 
disostose mandibulofacial, 
microssomia hemifacial, disostose 
acrofacial de Nager, sequência de 
ruptura amniótica. 
 
Fenda Facial Oblíqua: 
• Falha da fusão do processo 
nasal lateral com processo 
maxilar 
• Estende-se do lábio superior ao 
olho 
• Associada a fenda palatina 
• Rara 
 
Fenda Mediana do lábio superior: 
• Resulta da falha da fusão dos 
processos nasais medianos 
• Associada a Síndromes: 
síndrome orodigitofacial e 
síndrome de Ellis-Van Creveld 
Universidade Iguaçu – Patologia Oral 
Davi Azevedo da Silva 
Insta: _davi_azevedo 
• Rara 
 
Tratamento das fendas: 
• Multidisciplinar 
• Cirurgias primárias e 
secundárias 
• Primeira correção do lábio 
seguido do palato e uso de 
aparelhos protéticos e 
ortodônticos 
• Aconselhamento genético para 
pacientes que possuem casos na 
família 
 
Síndromes: 
• Condições genéticas que podem 
ser autossômicas dominantes, ou 
autossômicas recessivas ou de 
padrão hereditário ligado ao 
cromossomo X 
• Resultante de anomalias 
cromossomais ou idiopáticas. 
 
Anomalia ou sequência de Pierre 
Robin: 
• Condição bem reconhecida 
• Fenda palatina, micrognatia 
mandibular e glossoptose 
• Pacientes apresentam intensa 
dificuldade respiratória 
• A fenda palatina tem formato 
de U sendo mais larga que a fenda 
palatina isolada 
• Síndrome de Stickler e Síndrome 
Velocardiofacial 
 
Síndrome de Eagle: 
• Adultos predileção pelo sexo 
feminino 
• Alongamento do processo 
estiloide ou calcificação do 
complexo ligamentar estilo-
hióideo 
• Bilateral 
• Dor facial (deglute, vira a 
cabeça ou abre a boca), disfagia, 
otalgia, dor de cabeça, vertigem e 
síncope transitória 
• Amigdalectomia 
• Síndrome da artéria carotídea 
ou síndrome estiloióideo 
• Tratamento: corticosteroides e 
excisão cirúrgica 
 
Síndrome de Crouzon (disostose 
craniofacial): 
• Mutação de gene receptor 2 do 
fator de crescimento 
fibroblastico (FGFR2) no 
cromossomo 10q26 
Universidade Iguaçu – Patologia Oral 
Davi Azevedo da Silva 
Insta: _davi_azevedo 
• Fechamento prematuro das 
suturas:( estenose craniofacial) 
• Braquicefalia (cabeça em 
forma de torre) 
• Escafocefalia (cabeça em 
forma de navio) 
• Trigonocefalia (cabeça de 
forma triangular) 
• Apresentam órbita rasa e 
maxila pouco desenvolvida 
(hipoplasia de 1/3 médio) 
• Radiografias de crânio com 
aspecto de “metal martelado” 
• Tratamento: Cirúrgico 
• ESCAFOCEFALIA: quando 
uma sutura sagital se fecha cedo, 
o crânio torna-se longo, estreito e 
em forma de cunha 
• BRAQUICEFALIA: quando a 
sutura coronal se funde 
prematuramente, o crânio torna-
se alto, em forma de torre (30% 
dos casos) 
• TRIGONOCEFALIA: quando o 
osso frontal adquire forma de 
quilha, devido ao fechamento da 
sutura frontal 
 
Síndrome de Apert 
(acrocefalossindactilia): 
• Acrobraquicefalia (crânio em 
forma de torre) 
• Hipertelorismo e proptose 
ocular 
• Osso occipital Plano e Fronte 
alta 
• Radiografias de crânio 
apresentam impressões digitais 
iguais às de Crouzon 
• Respiração bucal (1/3 médio 
hipoplásico) 
• Prognatismo 
• Fenda de palato mole ou úvula 
bífida 
• Sindactilia nas mãos e pés( 
segundo , terceiro e quarto dedo) 
• Tratamento: cirúrgico 
 
Lábio duplo: 
• Caracterizado pelo crescimento 
exuberante de tecido na mucosa 
labial 
• Lábio superior 
• Pode ser congênito ou adquirido 
associado a síndrome de Ascher: 
Lábio duplo, blefaroclasia 
(hiplerplasia das glândulas 
lacrimais e prolapso do tecido 
adiposo palpebral), aumento 
tóxico da tireóide 
• Tratamento: casos simples não 
tem necessidade e mais graves 
simples excisão cirúrgicas 
Universidade Iguaçu – Patologia Oral 
Davi Azevedo da Silva 
Insta: _davi_azevedo 
Grânulos de fordyce: 
• Glândulas sebáceas na mucosa 
oral 
• Múltiplas pápulas amareladas 
ou brancoamareladas 
• Mucosa jugal e lateral do 
vermelhão do lábio superior 
• Adultos 
• Assintomática 
• Não necessita de tratamento 
 
Leucoedema: 
• Negros 
• Adultos 
• Aparência difusa da mucosa, 
opalescente e 
branco/acinzentada/leitosa 
• Estrias esbranquiçadas ou 
rugosas 
• Bilateral 
• Desaparece quando a bochecha 
é esticada 
• Não necessita de tratamento 
 
Microglossia: 
• Língua anormalmente pequena 
• Síndrome de hipogênese dos 
membros oromandibulares 
• Tratamento: depende do 
tamanho da língua, podendo ser 
cirúrgico e ortodôntico 
 
Macroglossia: 
• Condição incomum caracterizada 
pelo crescimento exagerado da 
língua 
• Malformações vasculares e 
hipertrofia muscular 
• Crianças 
• Síndrome de Beckwith-
Wiedemann ---> hipotireoidismo --
-> aumento difuso, liso e 
generalizado da língua 
• Onfalocele 
• Visceromegalia 
• Gigantismo 
• Hipoglicemia neonatal 
 
Outras condições relacionadas 
com a macroglossia: 
• Amiloidose, neurofibromatose e 
neoplasia endócrina múltiplo tipo 
2B (multinodular) 
• Linfangioma (granulosa, 
múltiplas elevações) 
• Síndrome de Down (fissurada e 
papilar) 
Universidade Iguaçu – Patologia Oral 
Davi Azevedo da Silva 
Insta: _davi_azevedo 
• Hiperplasia hemifacial 
(unilateral) 
• Pacientes edêntulos (elevada e 
espalhada lateralmente) 
• Tratamento: depende da 
gravidade 
 
Anquiloglossia: 
• Caracteriza-se pelo freio da 
língua curto 
• Meninos 
• Mordida aberta anterior e 
problemas periodontais 
• Fonação e deglutição 
• Tratamento: frenectomia 
 
Língua fissurada: 
• Comum 
• Varias fissuras ou sulcos na 
superficie dorsal da língua 
• Assintomática à discreta 
queimação e dor 
• Adultos 
• Homens 
• Síndrome de Melkerson-
Rosental 
• Não há necessidade de 
tratamento 
 
Língua pilosa: 
• Acúmulo de ceratina nas papilas 
filiformes 
• Fumantes, antibioticoterapia, 
higiene bucal deficiente, 
debilitação geral, radioterapia, 
bochechos com antiácidos ou 
oxidantes, proliferação de 
bactérias e fungos 
• Linha média espalhando-se 
para borda lateral e anterior 
• Castanhas, amarelas ou negras 
• Tratamento: higienização 
 
Varicosidades: 
• Veias dilatadas e tortuosas 
• 60 anos – Idosos 
• Variz sublingual (mais comum) 
• Múltiplas bolhas papulares ou 
elevadas, azul purpúreas 
• Ventre e borda lateral da língua 
• Assintomática 
• Geralmente não há necessidade 
de tratamento 
 
Exostoses: 
• Protuberâncias ósseas 
localizadas na cortical óssea 
• Adultos 
Universidade Iguaçu – Patologia Oral 
Davi Azevedo da Silva 
Insta: _davi_azevedo 
• Assintomáticas 
• Exostoses vestibulares, 
exostoses solitárias, exostoses 
reacionais 
• Tratamento: cirúrgico quando 
exposto ao traumatismo 
constante, dolorosas ou ulceradas 
 
Torus palatino: 
• Massa dura de osso localizada 
na linha média do palato duro 
• Classificações (toro plano,toro 
alongado,toro nodular,toro 
lobular)• Assintomáticos 
• Mulheres 
• Adultos jovens 
• Tratamento: pacientes 
edêntulos ou interfere na função 
da cavidade oral 
 
Torus mandibular: 
• Desenvolve-se ao longo da 
superfície lingual da mandíbula 
• Bilateral 
• Assintomático 
• Homens 
• Adultos jovens 
• Menos comum que o toro 
palatino 
• Tratamento: quando há 
necessidade de prótese 
 
Defeito de Stafne: 
• Área radiotransparente abaixo 
do canal mandibular entre 
molares e ângulo da mandíbula 
• Bem circundada com borda 
esclerótica 
• Unilaterais 
• Homens 
• Meia idade --> idosos 
• Não há necessidade de 
tratamento 
 
Cistos: 
Cavidade patológica, 
muitas vezes preenchida por 
líquido ou material semissólido, 
sendo revestida por epitélio, com 
patogênese muitas vezes 
incertas, tende a ter um 
crescimento lento. 
 
Cisto palatino do recém-nascido: 
• Também chamado de Pérolas de 
Epstein (rafe palatina) ou 
nódulos de Bohn (disperso no 
palato próximo ao palato mole) 
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Davi Azevedo da Silva 
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• Palato – criança recém-nascida 
• Pequenas pápulas brancas ou 
branco-amareladas, variando de 1 
a 3mm 
• 2 a 6 cistos 
• Tratamento: regridem 
espontaneamente 
 
Cisto nasolabial: 
• Lábio superior, lateral a linha 
média resultando na elevação da 
asa do nariz 
• Localizado próximo à cartilagem 
da asa do nariz 
• Localizada inteiramente em 
tecidos moles 
• Assintomático 
• 4º e 5º década de vida 
• Mulheres 
• Bilaterais 
• Tratamento: Excisão cirúrgica 
 
Cisto globulomaxilar: 
• Entre canino e incisivo lateral 
superior 
• Radiograficamente: lesão radio 
transparente unilocular bem 
localizada entre os ápices dos 
dentes 
• Cisto raro, intraósseo, localizado 
exclusivamente na maxila 
• Pêra invertida e desloca as 
raízes dos dentes 
• Abaulamento da cortical 
vestibular 
• Tratamento: enucleação 
cirúrgica e dente adjacente sem 
vitalidade tratamento 
endodôntico 
 
Cisto nasopalatino: 
• 1% da população 
• Assintomáticas 
• Remanescentes do ducto naso-
palatino -> estrutura 
embrionária que liga a cavidade 
nasal e oral na região do canal 
incisivo 
• Lesão radiolúcida circunscrita 
próxima ou na linha média da 
região anterior de maxila, entre 
os ápices dos incisivos centrais 
• Formato de pera ou de coração 
• Teste de sensibilidade positivo 
 
Tumefação da região anterior do 
palato →Drenagem →Dor Em 
qualquer idade → 4ª e 6ª década 
Masculino → Enucleação 
Prognóstico Excelente 
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Davi Azevedo da Silva 
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Cisto epidermóide da pele: 
• Lesões benignas raras dos 
cistos foliculares da pele 
• Advindos de inflamações do 
folículo piloso 
• São comuns na área da cabeça, 
pescoço e costas 
• Pode estar associada a 
síndrome de Gardner 
• Homem 
• Adultos jovens: cistos na face 
• Adultos mais velhos: cistos nas 
costas 
• Tratamento: Excisão cirúrgica 
conservadora 
 
Hemi-hiperplasia (hemi-
hipertrofia): 
• Caracterizado por crescimento 
acentuado e assimétrico de uma 
ou mais partes do corpo 
• Causas frequentes: anomalias 
vasculares ou linfáticas, 
distúrbios do SNC, disfunções 
endócrinas, anomalias 
cromossômicas 
• Mais comum em mulheres e do 
lado direito 
• Macroglossia unilateral 
 
Atrofia hemifacial progressiva: 
• Síndrome de Romberg ou Parry-
Romberg, Golpe de espada “coup 
de sabre” 
• Doença rara, de etiologia 
desconhecida, caracterizada por 
atrofia facial unilateral, que 
afeta pele, subcutâneo, músculo 
e, raramente, estruturas 
osteocartilaginosas 
• Duas primeiras décadas de vida 
• Mulheres 
• Enoftalmia (afundamento do 
globo ocular para dentro da 
órbita), boca e nariz desviado 
para o lado afetado, atrofia 
unilateral da língua 
 
 
Alteração de desenvolvimento 
tecidos duros da cavidade bucal 
 
Anormalidades dentárias: 
•Anomalias dentárias → divididas 
entre influenciadas por fatores 
ambientais, idiopáticas ou ainda 
de natureza hereditária. 
•Frequência de até 90% das 
crianças. 
•Traumatismos, durante a 
gestação e a ocorrência de 
Universidade Iguaçu – Patologia Oral 
Davi Azevedo da Silva 
Insta: _davi_azevedo 
doenças, consumo de 
medicamentos na infância, 
doenças sistêmicas. 
•Problemas de ordem social e 
psicológica, interferindo na 
qualidade de vida das crianças. 
 
Ameloblastos → células 
produtoras de esmalte → 
estímulos → anormalidades do 
desenvolvimento do esmalte 
 
Defeitos do esmalte causado por 
fatores ambientais 
 
Classificação: 
Hipoplasia → Opacidade difusa 
→ Opacidade demarcada 
 
Hipoplasia de esmalte: 
•Fator ambiental → impede que 
seja depositada a matriz 
proteica do esmalte 
•Redução da espessura ou da 
quantidade da deposição de 
esmalte 
•Calcificação comprometida 
•Presença de ranhuras e/ou 
fossetas em largas áreas 
•Bege, marrom ou amarelo-
escuro 
•Normalmente em vários dentes 
 
Opacidade difusa do esmalte: 
•Fator ambiental na fase de 
maturação ou mineralização da 
matriz do esmalte → mudanças 
na translucidez ou opacidade do 
esmalte. 
•Não afeta sua espessura → 
mas a translucidez do esmalte 
podendo ter o aumento da 
opacificação branca 
•Não possui uma delimitação 
exata → mancha de coloração 
esbranquiçada que não apresenta 
limites nítidos 
•Pode ser localizada em poucos 
dentes ou em vários 
 
Opacidade demarcada do 
esmalte: 
•Tem espessura normal do 
esmalte → com opacidade 
alterada, porém bem demarcada 
•Localizado em um ou mais 
dentes → localizado 
•Coloração da opacidade pode 
variar entre branca, castanha, 
amarela e marrom 
 
 
Universidade Iguaçu – Patologia Oral 
Davi Azevedo da Silva 
Insta: _davi_azevedo 
Alterações no esmalte dentário 
 
Hipoplasia de Turner: 
•Causada por doença 
inflamatória periapical nos 
dentes decíduos adjacentes 
•Dente afetado é chamado de 
dente de Turner 
•Alteração da coloração do 
esmalte ou até mesmo a 
totalidade da coroa 
 
Fluorose dentária: 
• São manchas, em geral 
esbranquiçadas, que aparecem 
nos dentes por excesso de flúor 
• Geralmente de forma simétrica 
• Acomete crianças de 0 a 12 
anos em regiões onde a água é 
fluoretada ou possui nível de 
fluoreto natural maior que 4 
mg/L e em trabalhadores da 
indústria de flúor. 
• Consumo em excesso de creme 
dental fluoretado 
 Segundo o Índice Dean a fluorose 
dentária pode ser classificada em: 
Classificação Aparência do 
esmalte 
Normal A superfície do 
esmalte está 
lisa, lustrosa, 
geralmente, de 
cor branca 
cremosa pálida 
Questionável A superfície do 
esmalte está 
lisa, lustrosa, 
geralmente, de 
cor branca 
cremosa pálida 
Muito leve Pequenas 
manchas 
brancas e 
opacas 
espalhadas 
irregularmente 
no dente, 
envolvem até 
25% de sua 
superfície total 
Leve Manchas 
brancas mais 
extensas, até 
50% da 
superfície total 
do dente 
Moderada Manchas 
brancas em 
quase 100% da 
superfície 
dentária, o 
desgaste é 
observado junto 
à pequenas 
manchas 
acastanhadas 
Severa Toda superfície 
do esmalte 
comprometida 
por mancha, 
grande 
Universidade Iguaçu – Patologia Oral 
Davi Azevedo da Silva 
Insta: _davi_azevedo 
desgaste e 
manchas 
acastanhadas 
envolvem boa 
parte do 
elemento dental 
 
Hipoplasia sifilítica: 
• Causada pela sífilis congênita 
→ doença bacteriana materna → 
bebê contrai intraútero 
• Quadro de hipoplasia de 
esmalte 
• Incisivo de Hutchinson → dente 
anterior → chave de fenda 
• Molar em amora → dentes 
posteriores → mesa oclusal 
constrita e um formato do 
esmalte irregular se 
assemelhando a uma amora 
 
 
Perda de estrutura dentária pós 
desenvolvimento 
 
Abrasão → Atrição → Erosão → 
Abfração 
 
Abrasão: 
• Perda patológica do esmalte → 
agente externo como pasta 
abrasiva ou forte escovação• Forma entalhes cervicais 
horizontais → na vestibular, 
expondo dentina e cemento, os 
defeitos tem margens definidas 
duras e lisas 
 
Atrição: 
• Perda da estrutura dentária → 
contato entre dentes 
antagonistas, durante a oclusão e 
a mastigação 
• Ocorre principalmente na face 
incisal e oclusal 
• São facetas grandes, planas, 
lisas e brilhantes 
• Exposição Pulpar, sensibilidade 
dentinária (Raro) 
• Outros fatores: Contato 
prematuro e bruxismo 
 
Erosão dentária: 
• Perda da estrutura dentária → 
processo químico → substâncias 
ácidas 
• Ocorre na face vestibular de 
dentes anteriores ficando com 
aspecto de colher rasa na cervical 
dos dentes 
• Dentes posteriores ocorre na 
oclusal, formando uma depressão 
côncava na região de cada cúspide 
Universidade Iguaçu – Patologia Oral 
Davi Azevedo da Silva 
Insta: _davi_azevedo 
Abfração: 
• Perda de estrutura dentária 
causada por estresse oclusal ou 
trauma oclusal 
• Geralmente afeta um único 
dente, tende a ter um formato 
em V e ocorre na região cervical, 
pode se estender para região 
subgengival 
• Pode causar sensibilidade 
dentinária 
 
Tratamento: 
• Pequeno desgaste → não 
necessita de tratamento 
• Grandes → necessidade de 
intervenção → gerar perda 
dentária 
• Tratamento depende da 
gravidade 
 
Instrução de higiene oral 
→Psicólogo →Redução de 
ingestão de ácidos → Placa 
miorelaxante →Alívio oclusal → 
Tratamento restaurador → 
Tratamento endodôntico / 
reabilitação protética 
 
Descoloração dentária por 
fatores ambientais: 
• Descoloração → escurecimento 
do dente 
• Fatores externos ou internos 
• Clareamento dentário / 
tratamento protético 
• Extrínsecas: Acúmulo de 
pigmentos exógenos sobre a 
superfície do dente. Tabaco, 
vinho, medicações e outros 
• Intrínsecas: Surge secundária a 
fatores endógenos que resultam 
na pigmentação da dentina. 
Alterações hipoplásicas e 
hipocalcificadas do esmalte. 
Dentinogênese imperfeita. 
Amelogênese Imperfeita. 
Fluorose 
 
Manchas extrínsecas 
 
Distúrbios localizados da 
erupção: 
 
• Impactação primária: Quando 
os dentes cessam a erupção 
parando de emergirem 
Impactados: barreira física. 
Inclusos: Perda de força eruptiva 
 
 
Universidade Iguaçu – Patologia Oral 
Davi Azevedo da Silva 
Insta: _davi_azevedo 
 • Anquilose: Interrupção da 
erupção após a aparição dentária, 
ocorre pela fusão anatômica do 
cemento dentário ou dentina com 
o osso alveolar. 1º e 2º década de 
vida, 1º molar decíduo, mandíbula. 
Radiograficamente ocorre a 
ausência do ligamento periodontal 
 
Alterações de desenvolvimento 
quanto ao número de dentes: 
 
• Anodontia total: ausência total 
de dentes 
• Hipodontia ou anadontia parcial: 
falta de desenvolvimento de um 
ou até 6 dentes; uma das 
anomalias de desenvolvimento 
mais comuns; 2º Pré-molares, 
Incisivos laterais; predominância 
em mulheres 
• Oligodontia: tipo de hipodontia. 
Oligodontia – Indica a falta de 
desenvolvimento de seis ou mais 
dentes 
• Hiperdontia: desenvolvimento 
de um número maior de dentes, e 
os dentes adicionais são chamados 
de supranumerários; 95% região 
anterior de maxila; predominância 
masculina; hiperdontia de um 
dente – 76% a 86%; hiperdontia 
de dois dentes – 12% a 23%; 
hiperdontia de três ou mais 
dentes – menos de 1% 
 
Tratamento: 
• Nem sempre é necessário 
• Utilização de prótese, aparelho 
ortodôntico e implantes. 
 
Hipodontia ou anodontia parcial 
Associada à Síndromes: 
• Displasia ectodérmica 
hipohidrótica (Várias ausências 
ICS / 1 M) 
• Ellis-Van-Creveld 
• Crouzon 
• Down 
• Sturge-Weber 
 
Hiperdontia 
 • MESIODENTE: Dente 
extranumerário, erupcionado 
entre os incisivos 
 • DISTOMOLAR: Dente 
extranumerário, erupcionado na 
distal dos 3º molares 
• PARAMOLAR: Dente 
extranumerário, erupcionado na 
palatina dos molares 
 
Universidade Iguaçu – Patologia Oral 
Davi Azevedo da Silva 
Insta: _davi_azevedo 
 
Tratamento 
• Exodontia 
• Pode ser mantido caso seja um 
dente decíduo e o paciente tenha 
ausência do permanente 
 
Alteração de desenvolvimento 
das dimensões dos dentes 
 
MICRODONTIA: 
 • A microdontia isolada é comum 
 • O incisivo lateral superior e os 
terceiros molares são os mais 
afetados 
• Diâmetro mesio-distal é 
reduzido 
• Coroa em forma de cone sobre 
uma raiz em tamanho normal 
• Mulheres 
 
MACRODONTIA 
• Homens 
• São dentes fisicamente maiores 
que o normal 
• Gigantismo hipofisário e 
hiperplasia pineal com 
hiperinsulismo 
• A macrodontia isolada → 
incisivos ou caninos, 2 pré-molares 
e terceiros molares 
• Frequente de modo bilateral 
 
Tratamento 
• Não se faz necessário com 
exceção de alterações estéticas 
 
Transposição dentária 
• Alteração na posição de dois 
dentes adjacentes durante o 
desenvolvimento ou quando da 
erupção de um dente 
• Posição normalmente ocupada 
por um dente não adjacente 
• Mais frequentemente são os 
caninos superiores e os 1º pré-
molares 
 
Dente natal ou neonatal 
• Dente natal → aparece na 
cavidade bucal no momento do 
nascimento do bebê 
• Dente neonatal → aparece na 
cavidade bucal nas primeiras 
semanas de vida 
• Uma radiografia intra-oral 
odontológica (periapical) 
mostrará se o dente pertence à 
série normal da dentição decídua 
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Davi Azevedo da Silva 
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(95%) ou se se trata de um 
dente supranumerário (5%) 
 
Geminação 
• Na Odontogênese → tentam se 
separar → dente com coroa bífida 
• Tentativa de um dente se 
dividir ficando com uma coroa 
bífida e uma única raiz 
• Maior frequência nas regiões 
anterior e superior da maxila 
• Incisivos e caninos são mais 
acometidos 
• Contagem de dentes normal 
 
Fusão 
• Odontogênese → tentaram se 
fusionar 
• Tentativa de dois germes 
dentários se unirem geralmente a 
união ocorre na região da coroa, 
pela confluência da dentina 
• Maior frequência nas regiões 
anterior e inferior da mandíbula 
• Incisivos e caninos são mais 
acometidos 
• Na contagem falta um dente → 
há um mais largo 
 
 
Concrescência 
• Tentativa de dois dentes se 
unirem pelo cemento 
• Ligação ao longo da superfície 
radicular 
 
Cúspides acessórias 
 
Cúspide de carabelli: 
• Localizada na superfície 
palatina da cúspide mesiolingual 
de um molar superior 
 • Pronunciada no primeiro molar 
e é menos volumosa nos segundos 
e terceiros molares 
 
 Cúspide em garra: 
• Cúspide adicional bem 
delimitada localizada na 
superfície de um dente anterior e 
que se estende pelo menos até 
metade da face envolvida 
• Lateral superior permanente e 
incisivo central 
 
Dente evaginado: 
• Se caracteriza por uma 
elevação semelhante a uma 
cúspide de esmalte localizada em 
um sulco central ou crista lingual 
da cúspide vestibular de pré –
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molares ou molares permanentes, 
sendo geralmente bilateral 
• Predominância na arcada 
inferior 
• Causam interferência oclusal 
 
Tratamento 
 • Somente se faz necessário caso 
interfira na oclusão 
 
Dente invaginado 
• Invaginação do esmalte 
coronário em direção à coroa → 
região do cíngulo 
• Pode acometer qualquer dente 
anterior, tendo predileção pelo 
incisivo lateral superior 
• Quando a invaginação e mais 
profunda se assemelha um dente 
dentro do outro sendo chamado de 
den-in-dente 
Tratamento 
• Restauração; Tratamento 
Endodôntico; Exodontia 
 
Esmalte ectópico 
• Presença de esmalte em 
localizações incomuns 
principalmente na raiz do dente 
PÉROLA DE ESMALTE 
• Estruturas hemisféricas, 
podem consistir inteiramente em 
esmalte ou conter dentina e polpa 
subjacentes 
• Frequente Molares Superiores 
seguido de molares inferiores 
PROJEÇÕES CERVICAIS DEESMALTE 
• Extensão triangular do esmalte 
coronário que se desenvolve na 
superfície vestibular dos molares, 
cobrindo diretamente a 
bifurcação 
• Frequentes em molares 
inferiores 
• Envolvimento periodontal da 
furca, a desenvolvimento a cistos 
inflamatórios 
Tratamento 
Pérola de esmalte: 
• Boa Higiene Bucal 
• Remoção Total – Conter Tecido 
pulpar vital 
Extensão cervical de esmalte: 
• Acesso a área - Higiene 
Apropriada 
• Aplainamento ou a excisão de 
esmalte 
 
 
 
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Taurodontia 
• Aumento do corpo e da câmara 
pulpar com deslocamento apical do 
soalho pulpar e da bifurcação das 
raízes 
• Diagnóstico → Radiográfico 
Classificação: 
• Hipotaurodontia – leve 
• Mesotaurodontia – moderado 
• Hipertaurodontia - severo 
• Unilateral ou Bilateral 
• Mais frequente em permanente 
do que em decíduos 
• Pode estar associada a uma 
síndrome específica: Amelogênese 
imperfeita, Displasia 
cranioectodérmica, Klinefelter, 
Displasia ectodérmica 
Tratamento: 
Não requer tratamento 
específico 
 
Hipercementose 
• Deposição excessiva de cemento 
ao longo da raiz normal 
• Radiograficamente → maior 
espessamento na raiz e de forma 
rômbica 
• Molares inferiores → seguidos 
de segundos pré-molares 
inferiores e superiores e primeiros 
pré-molares inferiores 
• Predominante em adultos 
 Tratamento 
• Não requer tratamento 
especifico 
 • Requer cuidados quando tem 
necessidade exodontia 
 
Dilaceração 
• Angulação anormal da 
curvatura da raiz 
• Menos frequente → dente 
• Incisivos superiores 
permanentes e mais frequentes 
nos molares 
Tratamento 
• Não requer tratamento 
específico 
• Necessita de cuidado no caso de 
exodontia 
• Risco de perfuração em caso de 
tratamento endodôntico 
 
Raízes supranumerárias 
• Aumento do número de raízes 
dos dentes, comparado com o 
descrito na literatura 
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• Molares permanentes 
(especialmente terceiro molar), 
caninos inferiores e pré-molares 
Tratamento 
• Não requer tratamento 
• Necessita de sua detecção em 
caso de exodontia e tratamento 
endodôntico 
 
Amelogênese Imperfeita 
• Alteração dentária de caráter 
hereditário que afeta o esmalte 
• Caráter genético, sendo a 
terapia voltada para reabilitação 
estética e funcional 
• Pode afetar de um a todos os 
dentes das dentições decídua e 
permanente 
• Alterações de desenvolvimento 
na estrutura do esmalte, na 
ausência de uma alteração 
sistêmica 
• Esmalte pode ser hipoplásico, 
hipocalcificado e hipomaturado 
• Podem apresentar-se 
descolorados, sensíveis ou 
propensos a desintegração pós-
eruptiva ou pré-eruptiva 
Tratamento 
• Voltado para parte estética e 
funcional 
Hipoplásica → Hipomaturada → 
Hipomineralizada ou 
hipocalcificada 
 
Amelogênese Imperfeita 
Hipoplásica 
• Deposição inadequada da 
matriz do esmalte → fossetas e 
ranhuras, geralmente localizadas 
na vestibular 
• Podendo ter o tamanho da 
cabeça de um alfinete, estando 
alinhado em fileiras ou linhas e 
ocorrer pigmentação nessas 
áreas 
• Esmalte entre elas está normal 
 
Amelogênese Imperfeita 
Hipomaturada 
• Defeito na maturação da 
estrutura dos cristais de esmalte 
• Dentes tem forma normal → 
manchas opacas variando entre 
branco, marrom e amarelo 
• Esmalte mais macio e solta em 
lasca desde a dentina 
 
 
 
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Amelogênese Imperfeita 
Hipomineralizada ou 
Hipocalcificada 
• A matriz do esmalte é 
depositado apropriadamente → 
não ocorre significativa 
mineralização → erupciona o 
esmalte apresenta uma coloração 
amarelo acastanhado 
• O esmalte é facilmente 
removido com um auxílio de uma 
cureta → mantido o esmalte 
próximo a cervical 
• Em uma anamnese o paciente 
pode relatar que outros 
familiares apresentam o mesmo 
problema, devido seu caráter 
hereditário 
 
Dentinogênese imperfeita 
• Distúrbio de desenvolvimento de 
dentina na ausência de qualquer 
desordem sistêmica 
• Classificada em 3 tipos : 
Dentina/ osteogênese imperfeita 
(Tipo 1) → Apenas defeitos 
dentinários (Tipo 2) → Igual ao 
1 e 2, porém com exposição pulpar 
múltipla (Tipo 3) 
 Raízes curtas e grossas 
 Radiograficamente a tipo 1 e 2 
apresentam obliteração da polpa 
e coroa em forma de sino 
 Tipo 3 dentina delgada e a 
camada pulpar e canais 
radiculares amplos, conferindo 
aspecto de concha 
 
Odontodisplasia regional ou dente 
fantasma 
• Anomalia rara e de etiologia 
desconhecida → não hereditária 
• Relacionado com infecções, 
traumas, alterações metabólicas 
e anomalias de desenvolvimento 
• Que pode acometer tanto a 
dentição decídua quanto a 
permanente 
• Ela se caracteriza por uma 
severa hipoplasia de esmalte e 
dentina, cujos dentes afetados 
são friáveis e mais susceptíveis a 
cárie e a fratura 
• Coroas pequenas, irregulares, 
com coloração amarela ou 
amarronzada 
• Radiograficamente, os dentes 
alterados apresentam esmalte 
muito delgado e dentina em torno 
de uma polpa alargada e 
radiolúcida → imagem pálida e 
tênue; dando origem ao termo 
“dente fantasma” 
• Irrupção dos dentes pode estar 
retardada ou até não ocorrer 
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• Dentes anteriores; decíduos (2 
dentições) ou permanentes

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