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Formação Reticular

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Amanda Gonçalves Jesus da SIlva - M2 2020.2/UFRJ Macaé
Formação Reticular
➔ Grupo de núcleos difusos/dispersos ao longo da parte mais central
mediana do tronco encefalico, de parte do diencefalo e da medula cervical
➔ Ocupa posição central, através de 3 colunas
➔ Ex: Subst nigra e área tegmentar ventral, locus ceruleus, núcleo
tuberomamilar do hipotálamo, núcleos da RAFE (neurônios que formam a
linha mediana - RAFE)
➔ Estabelece conexões com o hipotálamo, com o cerebelo, com a medula
espinal, com os neurônios sensitivos (principalmente) dos nervos
cranianos, com o córtex cerebral
➔ Envolvimento funcional:
- Controle do SN Autônomo,
- Controle da atividade elétrica cortical;
- Sono e vigília,
- Controle neuroendócrino,
- Controle da motricidade somática,
- Controle eferente da sensibilidade,
- Comportamentos motivados,
- Integração de respostas motoras estereotipadas
★ TÁLAMO
- Um grupo nuclear da formação reticular pode se projetar para o núcleo
reticular do tálamo e outro para os núcleos intralaminares
- Centro mediano do tálamo (um dos núcleos inespecíficos - núcleos
intralaminares ) recebe sinais da formação reticular
- Núcleos intralaminares alteram o nível de atividade de áreas específicas
do córtex
- Núcleo reticular do tálamo exerce ação inibitória sobre os núcleos
específicos talâmicos, mediada pela formação reticular.
PRINCIPAIS NÚCLEOS DA FORMAÇÃO RETICULAR
1. Núcleos da RAFE
- Estendem-se do bulbo o mesencéfalo (8 núcleos)
- Serotoninérgicos (projetam-se pro tálamo - vias intralaminares - e
do tálamo ao córtex, ou diretamente pro córtex)
- Vias serotoninérgicas ativam os núcleos reticulares, que
aumentam sua atividade durante o sono, e inibem os núcleos
específicos
- É inibida pelos núcleos colinérgicos e noradrenérgicos
- Mais importante núcleo: NÚCLEO MAGNO DA RAFE (rafe mediana)
- Regulação da dor (via da analgesia) e indução do sono
2. Locus Ceruleus
- No assoalho do IV ventrículo da ponte
- Neurônios noradrenérgicos (projetam-se pro tálamo - vias
intralaminares - e do tálamo ao córtex, ou diretamente pro córtex)
- Responsável pelo sono paradoxal (Sono REM)
- Envolvido no despertar: Estímulos sonoros súbitos (como
despertador) e sensoriais no geral estimulam o locus ceruleus a
partir de sua via auditiva, fazendo com que o locus espalhe
informações com alta frequência para o tálamo, para o córtex , para
o cerebelo e para a medula, causando, por conseguinte, o despertar
- Preocupações nos mantêm despertos: Existem numerosas
projeções do córtex pré frontal ao locus ceruleus e, quando estamos
preocupados/pensando muito, o córtex estimula o locus ceruleus,
causando um feedback positivo
➔ Vigília, sono REM e não REM no eletroencefalograma, no eletromiograma
e no eletrooculograma :
➔ Núcleos da RAFE e Locus Ceruleus formam o Sistema Ativador
Reticular Ascendente (SARA) - regulam o nível de atividade de várias
áreas do cérebro
3. Substância Cinzenta Periaquedutal (central)
- Circunda o aqueduto cerebral
- Importante na regulação da dor (via da analgesia)
4. Area Tegmentar Ventral
- Parte ventral do tegmento do mesencéfalo, medialmente à
substância nigra
- Origina a via mesolímbica dopaminérgica que vai para diversas
áreas, principalmente o núcleo accumbens e o hipotálamo
- Neuronios dopaminergicos
- Regulação do comportamento emocional
- Teoria dopaminérgica da esquizofrenia (hiperatividade na via
dopaminérgica mesolímbica)
5. Núcleos Colinérgicos do Mesencéfalo
- Regulam o estado de vigília e o sono (quando estão mais ativos,
estamos em vigília e, quando menos ativos, estamos sonolentos)
- Projetam-se para o núcleo reticular do tálamo, para inibi-lo. Uma vez
inibido, o núcleo reticular diminui sua inibição dos núcleos
específicos do tálamo, que ficam mais ativos (Os núcleos
reticulares estão mais ativos durante o sono, ativados pelas vias
serotoninérgicas)
- Os núcleos específicos do tálamo aumentam espontaneamente a
atividade do córtex, favorecendo o estado de vigília
6. Núcleo tuberomamilar do hipotálamo
- Regulam o estado de vigília e o ciclo do sono (quando está mais
ativo, estamos em vigília e, quando menos ativo, estamos
sonolentos)
- Histaminérgico
7. Núcleos integrativos (centros do vômito, vasomotor, respiratório)
- Mais abaixo
● Hipótese do mecanismo causal que regula o despertar e o
adormecimento:
➔ Na retina, existem neurônios que aumentam seu disparo quando está
escuro. Esses neurônios, por meio do nervo óptico, alcançam o núcleo
supraquiasmático que, por sua vez, dispara um sinal que termina na
glândula pineal. Noradrenalina é liberada na glândula pineal, que começa
a produzir melatonina, fato que induz o controle do sono e da vigília
CONTROLE EFERENTE SOBRE A SENSIBILIDADE
➔ Importância:
Atenção Seletiva:
- Seleção das informações sensoriais que chegam ao SNC
- Fibras eferentes da formação reticular modulam ativamente a passagem
dos impulsos
Vias da Analgesia (sistema portão):
- Começam na substância cinzenta periaquedutal
- Substância cinzenta periaquedutal deflagra estímulos que alcançam o
núcleo magno da RAFE
- Núcleo magno da RAFE, por meio de fibras RAFE-espinhais, liberam
serotonina no corno posterior da medula espinal
- Modulação da entrada de impulsos dolorosos
- Vía espinorreticular e via espino mesencefálica (quando estimulada,
ativa a via da analgesia endógena. Pode ser estimulada por estresse)
- Substância gelatinosa (portão da dor): Onde neurônios aferentes que
trazem sinais do tecido lesionado terminam e liberam substância P. Essa
substância P ativa, pelo neurônio de primeira ordem, ativa o neurônio de
segunda ordem. O neurônio de segunda ordem cruza o plano mediano,
sobe e leva o sinal em direção aos núcleos reticulares e ao tálamo
- A via da analgesia endógena, por meio do interneurônio inibitório, libera
encefalina que fecha o "portão" da dor, reduzindo o influxo de sinais
relacionados a dor (onde a morfina e remédios opióides atuam)
CONTROLE DA MOTRICIDADE SOMÁTICA
- Ativação/inibição de neurônios motores medulares (musculatura axial e
apendicular proximal)
- Neurônios da formação reticular do bulbo e da ponte dão origem a
vias/tratos retículo espinais: Anterior ou pontina (facilitatória) e a lateral
ou bulbar (inibitória)
- Controle da motricidade voluntária (conexão com o córtex motor)
- Controle involuntário do equilíbrio, tônus e postura (conexões com o
cérebro)
- Padrões complexos e estereotipados de movimentos (locomoção, por ex)
CONTROLE DE REFLEXO E RESPOSTAS MOTORAS ESTEREOTIPADAS
- Centros geradores/integradores de padrões de atividade motora
estereotipada: Vômito, deglutição, locomoção, mastigação, movimentos
oculares, ritmo respiratório
- Centro locomotor: FR do mesencéfalo
- Núcleo parabducente (centro controlador do olhar conjugado horizontal):
FR do mesencéfalo
- Centro da deglutição: FR da ponte
- Centro do vômito: FR do bulbo (reflexo do vômito). Envolve os nervos
vagos (causa contração da parede muscular lisa do estômago e o
fechamento do esfíncter cárdico, que aumenta a pressão estomacal.
Quando o esfíncter abre, o vômito sobe pelo esôfago), hipoglosso
(estimula a musculatura da língua a fim de que ela fique protraída), ativa
motoneurônios no corno anterior (onde encontra-se o nervo frênico, que
contrai o diafragma, músculo da inspiração ) e lateral da medula (causam
a contração dos músculos abdominais, da expiração). Neurônios pós
ganglionares simpáticos fecham o esfíncter pilórico, impedindo que o
conteúdo do estômago vá para o intestino
- Centro respiratório (controle do ritmo respiratório): FR do bulbo - Centro
apnêustico e centro pneumotáxico
- Centro vasomotor(controle do ritmo cardíaco e do calibre do vaso): FR do
bulbo

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