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Patologia do Sistema Reprodutor Feminino - Patologia Sistêmica

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@carolpliners 
 
As patologias podem ser 
classificadas/separadas em: Anomalias 
congênitas maiores; Vagina e Vulva; Ovário 
e Ovidutos; Útero e Cérvix; Placenta e 
Feto; Glândula mamária. 
 Anomalias Congênitas Maiores: 
Acabam resultando de anormalidades no 
fenótipo sexual, ou causam infertilidade. 
Os animais que são acometidos são 
machos, fêmeas ou ambíguos. 
-Hermafroditas: Possuem tanto tecido de 
ovário quanto testículo, maioria com XX. 
Sua confirmação vem da 
genotipagem/ultrassonografia e histologia 
dos órgãos. 
 
 
-Pseudo-hermafrodita: Condição 
intersexual na qual o animal nasce com 
órgãos genitais que não são 
evidentemente masculinos ou femininos, 
ou seja, ocorre ambiguidade/’’confusão’’. 
-Quimerismo: Ocorre quando os óvulos 
geneticamente diferentes se fundem na 
2ª e 3ª semana de gestação e dão 
origem a um indivíduo somente. 
 
 
 
 
 @carolpliners 
-Síndrome de Freemartin ou 
Freemartinismo: Resulta de quando a 
placenta é compartilhada entre os fetos 
no útero, causando a troca de sangue e 
antígenos que levam características 
sexuais diferentes para os machos e para 
fêmeas. Quando esses antígenos 
misturam, o feto poderá desenvolver 
características do outro sexo. 
 
 Vulva e Vagina (Doenças 
Inflamatórias) 
-Vulvite e Vaginite: Nesse caso, observa-
se hiperemia da mucosa vulvovaginal, com 
quantidades variáveis de exsudato. 
Também é visto erosão e ulceração da 
vulva e vagina. 
-Vulvovaginite pustular infecciosa: É 
provocada pelo HVB1, causam lesões na 
genitália externa (pústulas na mucosa 
vaginal e ulcerações) em machos/fêmeas 
e abortos em bovinos. Ocorre por 
transmissão venérea ou pelo sêmen. 
-Durina / Mal do Coito: É uma doença 
de cavalos, burros e mulas acometidas 
pelo Trypanosoma equiperdum durante o 
acasalamento que resultam em sinais 
neurológicos (rigidez, claudicação e 
paralisia) e emagrecimento, ulceração e 
fibrose da genitália externa. 
 Vulva e Vagina (Neoplasias): 
- TVT/ Tumor Venéreo Transmissível: 
transmitido durante a cópula, pode haver 
envolvimento de outros locais, como a 
conjuntiva e a pele, ocorrendo, às vezes, 
metástases através do contato direto 
(cheirando ou lambendo genitais), as 
lesões costumam aparecer na base do 
pênis do macho e na vagina/vulva da 
fêmea começando pequenas, mas 
aumentando com o tempo. 
- Leiomioma: São nódulos firmes, 
esbranquiçados e bem delimitados que, 
geralmente, projetam-se na mucosa 
vaginal. 
-Melanoma da vulva. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalos
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Trypanosoma_equiperdum&action=edit&redlink=1
 @carolpliners 
 Ovários e trompas uterinas: 
-Hidrossalpinge: É a dilatação da tuba 
uterina com acúmulo de transudato 
(causado por processo inflamatório 
crônico) em consequência de obstrução 
congênita ou adquirida. A tuba com 
Hidrossalpinge fica dilatada, com acúmulo 
de líquido e com a parede delgada/fina e, 
às vezes, translúcida. 
-Salpingite: É o processo inflamatório da 
tuba uterina. É alteração que se dá em 
todas as espécies domésticas, sendo mais 
comum em vacas, porcas e coelhas. A 
Salpingite é, em geral, de origem 
infecciosa e, na maioria das vezes, é 
bacteriana. 
 
-Piossalpingite: Processo inflamatório da 
tuba uterina com acúmulo de exsudato 
purulento. 
 
-Hipoplasia ovariana: Desenvolvimento 
incompleto de um ou ambos os ovários, 
sendo caracterizada pela ausência ou 
número reduzido de folículos no córtex 
ovariano. Podendo ser uni ou bilateral e 
pode ser parcial ou total. 
 
 
 @carolpliners 
-Cistos Paraováricos: Corresponde a 
qualquer formação cística localizada ao 
lado do ovário. 
-Ooforite: Processo inflamatório ovariano 
que pode ser causado por diversos 
agentes infecciosos (Tuberculose; 
Brucelose e Herpesvírus Bovino Tipo 1 / 
HVB1). 
 Neoplasias de Ovários: 
– Teratoma ovárico: Sendo originário de 
células da linhagem germinativa que se 
diferenciam em diversos componentes 
(Pele e anexos, cartilagem, osso e medula 
óssea, dente, tecido adiposo, tecido 
nervoso). 
 
 Útero (Doenças não inflamatórias) 
-Torção de útero: Esse processo é mais 
comum na vaca, embora ocorra em todas 
as espécies domésticas. Ocorre 
geralmente quando o útero está com o 
tamanho aumentado (devido piometra). A 
rotação/torção compromete a circulação 
sanguínea, causando um infarto/falta de 
oxigenação. Em casos em que o animal 
está gestante, o feto pode 
apodrecer/mumificar/apodrecer. 
 
-Ruptura do útero: Como há hemorragia 
ao se romper, pode provocar choque 
hipovolêmico. A ruptura pode causar, ainda, 
peritonite nos casos em que há 
contaminação do lúmen uterino. 
 
 
 
 @carolpliners 
-Prolapso Uterino: Acontece com maior 
frequência em ruminantes, em especial em 
vacas, sendo caracterizado por inversão e 
exposição do útero através da vagina. 
Como consequência do prolapso, há edema, 
congestão e, eventualmente, isquemia e 
necrose da parede do útero. Cadelas 
podem apresentar prolapso uterino com 
frequência bem mais baixa do que a 
observada em vacas. 
 
-Mucometra e Hidrometra: Essas duas 
condições são semelhantes, sendo 
diferenciadas apenas pelo aspecto do 
conteúdo uterino. Mucoso no caso da 
Mucometra. Fluido no caso da Hidrometra, 
o que, por sua vez, depende do grau de 
hidratação da mucina. 
-Adenomiose: Desordem ginecológica, 
caracterizada pela localização de glândulas 
e estroma endometriais por entre os 
feixes musculares do miométrio (ou seja, 
estão no lugar errado). 
 
-Endometriose: Processo no qual há 
implantação de tecido endometrial em 
superfícies serosas (podendo envolver 
perimétrio, ovário ou outras estruturas), 
mas que só acontece que apresentam o 
fenômeno da menstruação. A 
endometriose se dá em razão do refluxo 
de tecido endometrial através da tuba 
uterina por ocasião da menstruação. 
 
 Útero (Doenças inflamatórias) 
– Endometrite: Inflamação do endométrio, 
que incluem hiperemia e edema 
endometrial com acúmulo de quantidades 
variáveis de exsudato no lúmen uterino. 
– Metrite: Inflamação de todas as 
camadas do útero (endométrio, miométrio 
e perimétrio). 
-Piometra: É a inflamação uterina com 
acúmulo de grande quantidade de 
 @carolpliners 
exsudato purulento no lúmen uterino. A 
piometra na cadela pode ser aberta ou 
fechada, dependendo da abertura ou não 
da cérvix. Nos casos de piometra aberta, 
há drenagem de exsudato fétido de 
origem uterina por via vaginal enquanto, 
na piometra fechada, há retenção do 
exsudato no lúmen uterino, com distensão 
acentuada dos cornos uterinos. 
Clinicamente, a piometra na cadela é 
caracterizada por poliúria e polidipsia, 
associadas à secreção vulvar purulenta ou 
hemorrágica, nos casos de piometra 
aberta, e distensão abdominal, 
principalmente nos casos de piometra 
fechada. 
 
 
 
 
 
 
 Útero (Neoplasias) 
- Leiomiomas: Nódulos múltiplos que não 
estão somente no útero, mas também na 
cérvix e vagina; 
 
 Placenta e Feto: 
– Feto mumificado: Morte fetal sem 
expulsão e com desidratação, ausência de 
bactérias líticas e a cérvix fechada; 
 
 
 
 @carolpliners 
– Feto macerado: Similar a anterior, mas 
com bactérias líticas. 
 
– Aborto: Expulsão do feto antes do 
desenvolvimento; 
– Natimorto: Expulsão do feto morto no 
parto. 
 Glândula Mamária: 
-Mastite/Mamite: Ocorre em todas as 
espécies domésticas, embora seja mais 
usual e mais importante em bovinos, 
particularmente em vacas leiteiras. Os 
agentes causadores de mastite, na 
maioria dos casos, chegam à glândula 
mamária por via ascendente, pelo canal do 
teto. Também acontecem infecções 
mamárias por via hematógena e, 
eventualmente, por extensão direta de 
lesões dos tetos ou do úbere. 
 
 
 
Os Agentes causais na (vaca), são: 
– Streptococcus agalactiae (tecido de 
granulação e fibrose); 
– Staphylococcus aureus(mastite 
necrotizante e hemorrágica); 
– Coliformes (E. coli, Enterobacter, 
Klebsiella Pneumoniae); 
– Mastite Purulenta: Mycoplasma bovis; 
– Mastite Granulomatosa: Aplicação de 
medicações contaminadas ou 
Mycobacterium bovis;

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