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GESTÃO DE OBRAS Júlia Hein Mazutti Introdução à gestão de obras Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Reconhecer os conceitos atuais de gestão e planejamento de obras. � Identificar as principais etapas de um gerenciamento de obras e suas inter-relações. � Discutir o papel e as responsabilidades dos stakeholders. Introdução Uma boa gestão é essencial para que uma obra seja bem-sucedida. Para isso, deve-se elaborar um plano de gestão de qualidade e realista. O plano de gestão permite que o responsável pela obra identifique se as etapas do projeto estão sendo cumpridas com satisfatoriedade, ou seja, se os custos, a qualidade e os prazos da obra estão seguindo o planejado. Neste capítulo, você vai estudar alguns aspectos essenciais para rea- lizar uma gestão de obra de qualidade. Primeiramente, você vai com- preender os conceitos iniciais sobre gestão. Em seguida, vai entender as quatro etapas essenciais que envolvem a gestão de obras: concepção e viabilidade, detalhamento do projeto e do planejamento, execução e finalização. Vai conhecer, também, o ciclo PDCA (planejar, desenvolver, checar e agir), um conceito muito utilizado por empresas para promo- ver a melhoria contínua das atividades de um projeto. Por fim, você vai aprender sobre a importância da gestão de todas as pessoas impactadas pela obra, desde os acionistas da empresa até os vizinhos da obra, os chamados stakeholders. Conceitos de gestão e planejamento de obras Para começar este capítulo, é recomendável que se faça uma pergunta: o que é gestão e planejamento de obras? A primeira etapa para respondê-la é ver a gestão e o planejamento de obras como o gerenciamento de um grande projeto. Agora, observe o significado e a relação de algumas expressões a seguir. � Projeto e obra: uma obra nada mais é do que um projeto. O projeto é um esforço temporário com o objetivo de criar um produto único, como destacado pelo Guia de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (PROJECT..., 2017). Veja no Quadro 1 a diferença entre projeto e operação continuada. Fonte: Adaptado de Mattos (2010). É projeto: Não é projeto: Construção de um galpão para armazenamento de grãos Movimentação diária dos grãos com equipamento Ampliação de uma usina de concreto Operação cotidiana da usina de concreto Instalação de uma fábrica de peças pré-moldadas Fabricação de peças pré-moldadas Construção de um hotel de 10 andares Operação e manutenção do hotel Quadro 1. Diferença entre projeto e operação continuada � Planejamento: pode ser entendido como a antecipação das etapas da obra, ou seja, se você criar um planejamento para sua obra, estará criando um conjunto de ações prevendo o bom andamento das atividades. � Gestão ou gerenciamento: é o ato de gerir ou administrar. Sendo um gestor, você terá uma visão geral do planejamento de sua obra e, a partir disso, tomará decisões com o objetivo de melhorar o andamento do projeto. Sabendo de tais conceitos, é possível agora compreender a gestão e o planejamento de obras como o conjunto de esforços feitos para que o projeto Introdução à gestão de obras2 seja bem-sucedido. Mais profundamente, o Guia PMBOK (PROJECT..., 2017) destaca o gerenciamento de projetos como a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto para atender aos seus requisitos. O gerenciamento ainda é realizado com a aplicação adequada de processos de gerenciamento de projetos identificados para o projeto, permitindo que as organizações o executem de forma eficiente. O Quadro 2 apresenta algumas das consequências do bom ou do mau gerenciamento de projetos. Fonte: Adaptado de Project Management Institute (2017). Consequências Bom gerenciamento Mau gerenciamento Cumprimento dos objetivos do negócio Prazos perdidos Satisfação das expectativas das partes interessadas Estouro de orçamento Aumento da previsibilidade Má qualidade Aumento das chances de sucesso Retrabalho Entrega de produtos certos no momento certo Expansão descontrolada do projeto Resolução de problemas e questões Perda de reputação para a organização Resposta a riscos em tempo hábil Partes interessadas insatisfeitas Otimização do uso de recursos organizacionais Incapacidade de alcançar os objetivos para os quais o projeto foi empreendido Identificação, recuperação e eliminação de projetos com problemas Gerenciamento de restrições (escopo, qualidade, cronograma, custos e recursos) Equilíbrio da influência de restrições do projeto (exemplo: aumento do escopo pode aumentar custos ou o prazo) Melhor gerenciamento das mudanças Quadro 2. Consequências do bom ou do mau gerenciamento de projetos 3Introdução à gestão de obras Também é importante compreender quais os principais motivos que levam ao mau gerenciamento de um projeto. Afinal, nenhum gestor administra seu negócio para que ele fracasse. Para isso, Mattos (2010) destaca quatro aspectos principais que levam a um gerenciamento deficiente: � Planejamento e controle como atividades de um único setor: todos os setores da empresa devem estar cientes e concordarem com o pla- nejamento proposto. Além disso, o planejamento deve ser atualizado de acordo com as necessidades da obra ao longo do tempo. � Descrédito por falta de certeza nos parâmetros: em razão da comple- xidade de uma obra, deve-se contar com incertezas na elaboração do seu planejamento. Essas incertezas devem ser encaradas como parâmetros a serem atualizados ao longo da obra, gerando atualizações do planejamento. � Planejamento excessivamente informal: o planejamento de obras não reside simplesmente na orientação passada pelo engenheiro ao mestre de obras. Necessita-se um planejamento global formal, que facilite a comunicação entre os setores da empresa, visando aos resultados a longo prazo. � Mito do tocador de obras: por vezes, o mercado valoriza excessiva- mente o engenheiro que toma decisões rápidas e tem postura ativa, o chamado tocador de obra. Isso pode distanciar o engenheiro do seu real papel de seguir um planejamento previamente elaborado. Um planejamento deficiente ou com pouco controle é uma das principais causas da redução da produtividade, das perdas elevadas e da baixa qualidade da obra (MATTOS, 2010). Principais etapas do gerenciamento de obras Você é encarregado de realizar o gerenciamento da obra de um prédio. Por onde você deve começar e que etapas deve seguir? O gerenciamento da obra acompanha o ciclo de vida da obra e este é tipicamente dividido em quatro etapas (MATTOS, 2010; LIMMER, 1997), como mostra a Figura 1. Introdução à gestão de obras4 Figura 1. Ciclo de vida da obra e suas etapas. Fonte: Adaptada de Mattos (2010). % pronto 100% Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 tempo A Figura 1 vista anteriormente apresenta uma evolução típica dos pro- jetos. No eixo vertical apresenta-se a porcentagem da obra que está pronta ou finalizada e no eixo horizontal, o passar do tempo. Você pode observar que nas primeiras etapas a evolução da obra é lenta, sendo acelerada na etapa 3 e novamente lenta na última etapa. A seguir, entenda melhor cada uma das etapas. Etapa 1: concepção e viabilidade Como gestor, nesta etapa inicial, é preciso concluir se a obra pode ser feita, se há clientes, se há capital financeiro e se a obra será lucrativa. Primeiramente, verifica-se a necessidade de a obra ser implantada em um determinado local. Por exemplo, se há necessidade de implantar um pré- dio comercial no centro de uma cidade, pois não há mais salas vagas para implantação de novos negócios nas redondezas. Em seguida, verifica-se a viabilidade econômica da obra, ou seja, o custo preliminar da obra é estimado e verifica-se se o capital financeiro disponível é suficiente para realizar a obra e se há um bom custo-benefício. Desenvolve-se também nesta etapa o projeto básico da obra, de maneira a obter informações sobre o orçamento, as especificaçõese a identificação dos serviços necessários para a realização da obra (MATTOS, 2010). 5Introdução à gestão de obras Imagine você como gestor de uma obra. Você tem dois projetos básicos, um de um prédio residencial de sete andares e outro de um shopping com quatro andares, com lojas e salas comerciais. Com o projeto básico e os dados históricos dos custos de obra de sua empresa, você tem uma ideia de quanto vai custar cada um dos empreendi- mentos. Sabendo também, aproximadamente, o lucro da empresa com a venda dos apartamentos e a venda de salas comerciais, você pode estimar o custo-benefício desses projetos. Com isso, você pode decidir qual projeto se adequa mais à sua empresa. Você acabou de passar pela etapa 1, de concepção e viabilidade da sua obra. Etapa 2: detalhamento do projeto e do planejamento Nesta etapa haverá uma visão mais aprofundada e detalhada da obra por meio de cronogramas, de especificação dos materiais e equipamentos, de todos os projetos para a execução da obra e de diretrizes de gerenciamento. O projeto executivo da obra é realizado nesta etapa. Todos os elementos necessários para a execução da obra são detalhados, incluindo projetos ar- quitetônicos, estruturais, geotécnicos, elétrico, hidráulico e todos que forem necessários para a obra em questão. Com o projeto executivo, pode-se realizar um orçamento mais aprofun- dado e com menor margem de erro. Nesta etapa, se obtém uma visão dos custos dos serviços, materiais e equipamentos. O planejamento da obra é elaborado nesta etapa. Com ele, é possível obter um cronograma de obra realista, com prazos e etapas a serem cumpridas dentro da obra. Os materiais, os serviços e o capital financeiro necessários para cada estágio da obra também são detalhados no planejamento. O planejamento é a chave do sucesso para qualquer empreendimento. Por meio dele, o gestor define prioridades, estabelece sequências de execução, compara alternativas e monitora todo o seu projeto (MATTOS, 2010). Introdução à gestão de obras6 Etapa 3: execução Nesta etapa, a obra física é realizada. O gestor deverá seguir o planejamento e garantir o bom andamento das atividades. Todos os serviços de construção são realizados. Desde os serviços iniciais de campo, passando pela construção civil, de instalações elétricas e sanitárias, até a finalização dos últimos arremates da obra. O controle de qualidade deve acompanhar a realização desta etapa. Ve- rifica-se se durante o andamento da obra se todos os elementos contratuais estão sendo cumpridos. A fiscalização e a análise do progresso das atividades são essenciais nesta etapa. Isso garantirá o cumprimento do planejamento ou a necessidade de adaptação do planejamento inicial. Etapa 4: finalização O gestor terá nesta etapa o objetivo de colocar a obra em operação, ou seja, deixá-la pronta para o cliente. Nesta etapa, são realizadas as inspeções finais da obra. É possível observar se a obra está pronta para ser entregue ao cliente e são realizados testes de operação e funcionamento das instalações. Ocorre também a resolução das últimas possíveis pendências. Ao final, a transferência de responsabilidades sobre a obra é realizada, ou seja, entrega-se a obra ao cliente e assina-se o termo de recebimento de- finitivo da obra. Ciclo PDCA Você já ouviu falar em PDCA? A expressão vem do inglês plan, do, check and act. Em português, é traduzida para planejar, desenvolver, checar e agir. O ciclo também é chamado como círculo de controle e é muito utilizado na gestão de qualidade de empresas. O ciclo PDCA é um método iterativo de gestão que permite o controle e a melhoria contínua dos processos de um projeto. Um ponto muito importante do PDCA é que ele pode e deve ser utilizado diversas vezes durante um projeto. Para o caso do gerenciamento de obras, por exemplo, o PDCA pode ser utilizado em todas as etapas da obra. Para compreender melhor, observe o ciclo PDCA na Figura 2. 7Introdução à gestão de obras Figura 2. Ciclo PDCA. Fonte: Adaptada de Miranda (2017, documento on-line). Cada etapa do PDCA dentro do gerenciamento de obras foi descrita por Mattos (2010): � Planejar: nesta etapa, é realizada uma previsão das etapas construtivas da obra e suas interfaces, estabelecendo objetivos a se cumprir. Aqui, o projeto é estudado, as metodologias são definidas e o cronograma e as programações da obra são gerados. � Executar: aqui, é realizado fisicamente o que foi planejado. Os en- volvidos para realizar o planejamento são informados e motivados e a obra é executada. � Verificar: nesta etapa, é controlado o que está sendo feito, comparando o planejamento com o que já foi realizado. As possíveis diferenças com o planejamento são observadas. � Agir: nesta etapa, são implementadas ações corretivas para possíveis desvios do planejamento inicial. Deve-se reunir opiniões e sugestões de melhoria. Caso o planejamento esteja em dia, é possível encarar esta etapa como uma oportunidade de redução de prazos ou custos. Você pode compreender o ciclo pensando no planejamento e acompa- nhamento de uma obra. Durante as diversas etapas de uma obra, o gestor a planeja e espera que as atividades sejam realizadas em um determinado Introdução à gestão de obras8 tempo, com uma determinada qualidade. Em seguida, o gestor vai executar seu planejamento construindo a obra. Durante a construção, deve-se verificar se o planejamento inicial está realmente sendo cumprido e, caso não esteja, isso indicará ao gestor que ele deve fazer alguma coisa para compensar o desvio de planejamento. Isso pode acontecer em razão de atrasos na obra por muita chuva, falta de material no fornecedor, falta de operários, necessidade de corte de gastos, entre muitos outros fatores. Para melhorar isso, o gestor deverá tomar uma atitude e agir para que o problema seja solucionado da melhor maneira possível. Isso mudará o planejamento inicial, que deverá ser atualizado, o que leva o gestor novamente ao ponto inicial do ciclo PDCA. Você pode concluir, assim, que a aplicação do PDCA diversas vezes durante o andamento da obra é importante. Quanto mais vezes o PDCA for aplicado, maior controle o gestor terá sobre as atividades da obra. Assim, ele poderá atuar rapidamente e manter o cronograma da obra atualizado e realístico. O ciclo PDCA pode e deve ser utilizado diversas vezes durante o ciclo de vida do projeto. Isso aumentará o controle e a qualidade final da obra. Papel e responsabilidades dos stakeholders Você já ouviu falar em stakeholders? Não há tradução exata para o português, mas pode se entender como “partes interessadas”. A teoria dos stakeholders de Freeman, desenvolvida em 1984, define a expressão como sendo qualquer grupo ou indivíduo que seja afetado ou que possa afetar o cumprimento dos objetivos de uma organização (FREEMAN; MCVEA, 2001). Na construção civil, a gestão dos stakeholders tem um papel muito im- portante no sucesso da obra. Trata-se de como a empresa se relaciona com suas partes interessadas. A maneira com que a empresa se relaciona com seus stakeholders pode ter impactos positivos ou negativos no andamento do projeto. Os stakeholders são divididos em internos e externos. Observe a Figura 3. 9Introdução à gestão de obras Figura 3. Stakeholders internos e externos de uma empresa. Fonte: Adaptada de Freeman e McVea (2001). A seguir, veja a análise da classificação dos stakeholders conforme seu papel na empresa: � Stakeholders internos: são grupos que atuam dentro da empresa ou da obra, interferindo diretamente no seu andamento. Geralmente, têm vínculo contratual com a empresa. Podem ser funcionários, engenheiros, arquitetos, diretores, gerentes, donos, entre outros. � Stakeholders externos: são grupos que influenciam de maneira menos formal no projeto. Geralmente, são grupos afetados pela execução do empreendimento. Podem ser acionistas, clientes, empreiteiros, forne- cedores, governo, investidores, concorrentes, ambientalistas, vizinhosda obra, entre outros. Como você pode observar, existe uma gama muito grande de possibilida- des de stakeholders. Para cada obra é importante identificar qual o grupo de stakeholders que terá mais impacto nas suas atividades e no seu andamento. Cada stakeholder tem seu papel e sua responsabilidade dentro do ciclo de vida da obra. Os empregados devem erguer a obra; os acionistas financiam a obra; os diretores e gerentes devem assegurar o sucesso da obra; os clientes devem exigir qualidade e que os termos de contrato sejam cumpridos; os ambientalistas devem assegurar que a obra não prejudique o meio ambiente, e assim por diante. Introdução à gestão de obras10 A teoria dos stakeholders em si, como descrita por Freeman, Whicks e Parmar (2004), é pró-acionista. Isso quer dizer que a criação de valor para as partes interessadas é uma maneira de criar valor para os acionistas da empresa. Os autores afirmam que os gestores, ao criarem produtos que os clientes estão dispostos a comprar, ao oferecerem empregos que os trabalhadores querem ocupar, ao estabelecerem relacionamentos entre as partes envolvidas e ao estarem cumprindo o dever de bons cidadãos criando uma obra sustentável, estão criando valor para os acionistas. Para exercer uma boa gestão dos stakeholders, é preciso classificá-los, pois cada um tem um papel de diferente importância dentro do empreendimento. O poder de influenciar o andamento da obra, a urgência dos seus pedidos e o interesse que há sobre a obra são diferentes para cada stakeholder, e é importante para o gestor saber identificá-los. Dentre os diversos métodos possíveis para categorizar e priorizar os stakeholders, destaca-se o de Carroll e Buchholtz (2006): � Stakeholders primários: são os que têm interesses mais diretos dentro da empresa. Podem ser empregados, meio ambientalistas, acionistas, clientes, comunidades, gerações futuras, entre outros. � Stakeholders secundários: são os que têm papel mais representativo e indireto na empresa, mas mesmo assim podem exercer uma forte influência na sua reputação, podendo se tornar stakeholders primários. Podem ser mídia, governo, concorrentes, entidades ambientais, grupos de pressão, vizinhos do empreendimento, entre outros. Cada empreendimento tem seus stakeholders primários e secundários. Em uma determinada obra a mídia pode ser um secundário, em outra, primário. Além disso, durante as diferentes fases da obra, os stakeholders podem oscilar entre primários e secundários. Carroll e Buchholtz (2006) também utilizam as classificações a seguir: � Stakeholders-chave: são as partes essenciais para a sobrevivência da empresa. Podem ser os donosos ou acionistas, por exemplo. � Stakeholders estratégicos: são grupos que representam particular ameaça ou oportunidade para o empreendimento durante alguma fase do projeto. Por exemplo, durante a escavação de uma obra em uma região de importância histórica, grupos de arqueólogos podem ser uma ameaça; ou durante a fase de execução de painéis solares no seu prédio, 11Introdução à gestão de obras a mídia pode ser uma oportunidade para divulgar que seu projeto tem propósitos sustentáveis. � Stakeholders ambientais: não se enquadram nas categorias antes mencionadas e têm sua relevância de maneira particular para cada obra. Para ajudar a classificar os stakeholders, Carroll e Buchholtz (2006) propõem que o gestor se faça as seguintes perguntas: � Quem são? � Quais são seus interesses? � Que desafios e oportunidades apresentam ou podem apresentar para a empresa? � Quais responsabilidades a empresa tem com eles? � Quais estratégias e ações a empresa poderia adotar para gerenciar melhor os desafios e as oportunidades ligados a eles? Sendo gestor de uma obra, você pode perceber e concluir que a gestão dos seus stakeholders muitas vezes não será uma tarefa fácil. A identificação e classificação dos stakeholders mais importantes e a conciliação dos seus interesses são vitais para que a obra siga seu planejamento. A comunicação ativa entre as partes envolvidas e os esforços para mostrar que você entende e se preocupa com as necessidades de todos é essencial. CARROLL, A. B.; BUCHHOLTZ, A. K. Business & Society: ethics and stakeholder manage- ment. 7. ed. South-Western: Cengage Learning, 2006. FREEMAN, R. E.; MCVEA, J. A stakeholder approach to strategic management. Darden Business School Working Paper, n. 01-02, mar. 2001. Disponível em: <https://papers.ssrn. com/sol3/papers.cfm?abstract_id=263511.>. Acesso em: 24 set. 2008. FREEMAN, R. E.; WHICKS, A. C.; PARMAR, B. Stakeholder theory and “The corporate objective revisited”. Organization Science, v. 15, n. 3, p. 364-369, maio/jun. 2004. Dispo- nível em: <https://pubsonline.informs.org/doi/pdf/10.1287/orsc.1040.0066>. Acesso em: 24 set. 2008. Introdução à gestão de obras12 LIMMER, C. V. Planejamento, orçamentação e controle de projetos e obras. Rio de Janeiro: LTC,1997. MATTOS, A. D. Planejamento e controle de obras. São Paulo: Pini, 2010. MIRANDA, E. Ciclo PDCA: praticando o maravilhoso mundo da melhoria contínua. 27 ago. 2017. Disponível em: <https://www.gp4us.com.br/ciclo-pdca-na-pratica/>. Acesso em: 25 set. 2018. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Guia PMBOK: um guia do conhecimento em ge- renciamento de projetos. 6. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2017. 13Introdução à gestão de obras Conteúdo:
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