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HIDROGRAFIA BRASIL

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HIDROGRAFIA 
PROF MARCOS – GEOGRAFIA 
BACIAS HIDROGRÀFICAS 
O rio principal e seus afluentes formam uma bacia fluvial ou hidrográfica. 
Classificação de rios
Perenes = Mantém suas águas durante todo o ano
Intermitentes = Secam durante o período de escassez de chuva
Planaltos = mantém seu curso na região de planalto
Planícies = mantém seu curso na região de planícies
foz ou desembocadura
NASCENTES
CONTINENTE
afluente margem direita
curso inferior
OCEANO
curso médio
sub-afluente
afluente margem esquerda
curso superior
sub-afluente
A bacia hidrográfica e seus componentes
Nascente: área onde os olhos d'água dão origem a um curso fluvial. Não se deve pensar que a nascente seja um lugar bem definido. Por vezes ela constitui uma verdadeira área. Também denominadas de: cabeceira, fonte, minadouro, mina, lacrimal, pantanal, manancial, etc. 
Sub-afluente - rio de pequeno curso que escoa suas águas num afluente ou tributário de um grande rio. 
Afluente - curso d'água, cujo volume ou descarga contribui para aumentar outro no qual desemboca. Chama-se ainda de afluente o curso d'água que escoa num lago ou numa lagoa. 
Curso superior: parte do curso de um rio que está mais próxima de sua nascente, e onde pode predominar a erosão (desgaste) vertical. 
Curso médio: trecho intermediário do curso de um rio, onde se destaca a ação de transporte. 
A bacia hidrográfica e seus componentes
Curso inferior: parte final do curso de um rio onde se pode verificar o fenômeno do aluvionamento. 
Foz ou desembocadura: descarga de um rio dentro do mar, lago, lagoa, ou mesmo num outro rio. A forma da foz pode ser em dois tipos: estuário formada por um longo canal; delta se verifica o aparecimento de uma série de ilhas, braços e canais, ex.: o delta do Nilo, Mississipi, Pamaíba, etc.
Margem: terras emersas ou firmes junto às águas de um rio, lago ou lagoa. O observador de costas para montante, isto é, a nascente, terá do seu lado direito a margem direita e do lado oposto, a margem esquerda. 
A bacia hidrográfica e seus componentes
Confluência ou junção: local em que um rio se lança no outro.
Curso: canal de escoamento que se estende desde a nascente até a foz.. 
Débito ou vazão: quantidade de água que um rio escoa em um ponto qualquer de seu curso.
A bacia hidrográfica e seus componentes
Interflúvio: divisor de água ou linha de crista: corresponde às partes mais elevadas	do relevo, que separam duas vertentes, drenando as águas para bacias diferentes.
Leito: trecho recoberto pelas águas ao se escoarem, sendo sua largura variável,conforme a quantidade de água existente no canal fluvial.
Meandro: curva no traçado do rio. Os meandros são largos e semelhantes entre si e resultam da corrente, que escava a parte côncava da margem, zona de maior velocidade da água, e deposita no lado convexo da margem.
MEANDROS 
FLUXO DE ÁGUA
Meandros na bacia amazônica
TIPOS DE BACIAS
Exorreicas: o escoamento das águas é contínuo até o mar ou oceano.
Endorréicas: drenagens internas, não possuindo escoamento para fora do continente.
Arréicas: não há estruturação em bacias hidrográficas, como nas áreas desérticas e semidesérticas onde a precipitação é baixa.
Criptorréicas: quando os cursos são subterrâneos, como nas áreas calcáreas.
Estuário
Delta
HIDROGRAFIA - BRASIL
A maior parte da rede fluvial brasileira é constituída por rios de planalto;
Os rios de planície, menos numerosos, estão entre os maiores do país e do mundo, como o rio Amazonas, e o rio Paraguai. 
Todos os rios são exorréicos, ou seja, têm como destino final o oceano;
Só existem rios temporários no Sertão nordestino, que apresenta clima semiárido. 
BACIA HIDROGRÁFICA AMAZÔNICA
É a maior bacia hidrográfica do mundo, com 7.050.000 km², sendo que 3.904.392,8 km² estão em terras brasileiras. 
Sua largura média é de 5 quilômetros e possui 7 mil afluentes. 
Localiza-se em uma região de planície e tem cerca de 23 mil km de rios navegáveis, que possibilitam o desenvolvimento do transporte hidroviário. 
Encontro dos rios Solimões e Negro
BACIA AMAZÔNICA
Rios que formam a bacia:
1. Rio Amazônas
2. Rio Solimões
3. Rio Negro
4. Rio Xingu
5. Rio Tapajós
6. Rio Jurema
7. Rio Madeira
8. Rio Purus
9. Rio Branco
10. Rio Juruá
11. Rio Trombetas
12. Rio Uatumã
13. Rio Mamoré
Números do rio Amazonas 
O rio tem 7 mil afluentes. Sua bacia, com 3,9 milhões de quadrados, equivale a dois Méxicos. 
O ponto mais estreito do rio 
Fica em Óbidos, no Pará, com 1.800m entre as margens. Ali, o rio 200.000 m3 de água por segundo, suficiente para encher a Baía da Guanabara (RJ) em 1,5 minuto. 
O sobe e desce das águas 
O nível das águas varia em 10m, entre a estação seca, outubro-novembro, e a da cheia, junho. Nas grandes chuvas, a água 
sobe até 16 m em Manaus, e a distância entre as margens pode alcançar 50Km.
800 milhões de toneladas 
... é a quantidade anual de terra jogada pelo rio na foz, segundo a Universidade Federal do Pará. É como se as águas 
dissolvessem, todo mês, 1,6 Pão de Açúcar, a famosa pedra carioca de 75 milhões de toneladas. 
Os dois perdedores 
O Amazonas (7.100 km) ultrapassou dois outros rios que já foram os primeiros do mundo em extensão: o Nilo, no norte da 
África, e o Mississipi, nos Estados Unidos. Há dez anos, o Nilo (6.670 km) era o número um. Foi destronado quando os 
geógrafos decidiram que o Missouri não era um afluente, mas sim o formador do Mississípi, que passou então a ter 6.800 
km.
A Bacia Amazônica está localizada em uma região de planície e tem cerca de 23 mil km de rios navegáveis, que possibilitam o desenvolvimento do transporte hidroviário.
A navegação é importante nos grandes afluentes do Rio Amazonas, como o Madeira, o Xingu, o Tapajós, o Negro, o Trombetas e o Jari. 
Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
Possui uma área de 645.067,2 km² de extensão e o seu principal rio é o São Francisco, com 3.160 km de extensão.
 
É o maior rio totalmente brasileiro e percorre 5 estados (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe).
Os principais afluentes perenes são os rios Cariranha, Pardo, Grande e das Velhas. Seu maior trecho navegável se encontra entre as cidades de Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) com 1.371km de extensão. O potencial hidrelétrico do rio é aproveitado principalmente pelas grandes usinas de Xingó e Paulo Afonso.
Bacia Tocantins-Araguaia 
É a maior bacia localizada inteiramente em território brasileiro, com 813.674,1 km². Seus principais rios são o Tocantins e o Araguaia.
O rio Tocantins, com 2.640 km de extensão, nasce em Goiás e desemboca na foz do Amazonas. Possui 2.200 km navegáveis (Entre as cidades de Peixe-GO e Belém-PA) e parte de seu potencial hidrelétrico é aproveitado pela usina de Tucuruí, no Pará - a 2ª maior do país e uma das cinco maiores do mundo.
O Rio Araguaia nasce na serra do Caiapó, na divisa entre GO e MT, numa altitude aproximada de 850m. 
A construção da Hidrovia Araguaia-Tocantins, tem sido questionada pelas ONGs em razão dos impactos ambientais que ela pode provocar, cortando dez (10) áreas de preservação ambiental e 35 (trinta e cinco) áreas indígenas, afetando uma população de 10 mil índios 
Bacia Platina
É constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. 
É a segunda maior bacia hidrográfica do planeta, com 1.397.905 km2. Se estende por Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina. Possui cerca de 60,9% das hidrelétricas em operação ou construção do Brasil.
BACIA DO PARANÁ
Situada na parte central do Planalto Meridional brasileiro é essencialmente planáltica, ocupando o primeiro lugar em potencial hidrelétrico do País. É nela que se encontra a Usina de Itaipú, entre outras. Sua navegabilidade e a de seus afluentes vem sendo aumentada pela construção da Hidrovia Tietê-Paraná. 
BACIA DO PARAGUAI
O rio Paraguai possui cerca de 2.550 km de extensão ao longo dos territórios brasileiroe paraguaio. Tem sua origem na Chapada dos Parecis, a 100 km de Cuiabá (MT). Seus principais afluentes são os rios Miranda, Taquari, Apa e São Lourenço. Antes de se juntar ao rio Paraná para formarem o rio da Prata, o rio Paraguai banha o Paraguai e a Argentina. O rio Paraguai drena áreas de importância, como o Pantanal mato-grossense.
BACIA DO URUGUAI
Tem um trecho planáltico, com potencial hidrelétrico e outro de planície, entre São Borja e Uruguaiana (RS). 
Principais formações lacustres
As principais formações lacustres são encontradas no Rio Grande do Sul.
Destaque para a Lagoa dos Patos, Lagoa Mirim e Lagoa Mangueira.
Formações ligadas as restingas.
	Restingas são extensos cordões de sedimentos arenosos, depositados paralelamente a linha da costa por ação das correntes marinhas.
Bacia do Atlântico Sul: É formada por bacias pequenas e médias de rios que correm próximo ao litoral e deságuam no Oceano Atlântico. 
Trecho Norte-Nordeste: Formado por rios perenes que correm ao norte da Bacia Amazônica e entre as fozes dos Rios Tocantins e São Francisco. O principal é o Parnaíba. Sua foz, entre o Piauí e o Maranhão, forma o único Delta Oceânico das Américas. Cobre uma área de 2.700 km². 
Trecho Leste: Formado pelas bacias dos rios que correm entre a foz do São Francisco e a divisa entre os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Seu Rio mais importante é o Paraíba do Sul. 
Trecho Sudeste: Formado pelas bacias dos rios que estão ao sul da divisa dos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. O Itajaí, em Santa Catarina, é o Rio mais importante. 
1. Oiapoque
2. Gurupi
3. Parnaíba
4. Jequitinhonha
5. Doce 
TRANSPOSIÇÃO DO 
RIO SÃO FRANCISCO
O CAMINHO DAS ÁGUAS
43
A BACIA DO SÃO FRANCISCO
● 639 mil km2 
é a área da bacia.
● Municípios: 504
(9% do total do país)
● População: 12,8 milhões
● Extensão do Rio: 2.700 km
● Vazão média no foz: 2.850 m3/s
(superior a do Rio Nilo) 
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44
● ALTO SÃO FRANCISCO
De São Roque de Minas (MG)
até Pirapora (MG)
● Extensão: 702 km2
● Área: 100,076 km2
● População: 6,247 milhões
● Economia: indústria (laticínios,
têxtil,, mineração, pecuária,
agricultura (frutas e sementes)
● IDH: 0,549 a 0,802
● Altitudes: de 1.600 a 600 m
● Chuva: de 1.000 a 1.500 mm
● Temperatura: 23º C (média)
● Vegetação: florestas e cerrados
A BACIA DO SÃO FRANCISCO
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45
● MÉDIO SÃO FRANCISCO
De Pirapora (MG) até Remanso (Ba)
● Extensão: 1.230 km2
● Área da bacia: 402.531 km2
● População: 3,232 milhões
● Economia: agricultura (feijão, soja, 
milho, frutas), pecuária, indústria 
(laticínios, óleo).
● IDE: 0,343 a 0,724
● Altitudes: de 2.000 a 500 m
● Chuva: 600 mm a 1.400 mm
● Temperatura: 24º C (média)
● Vegetação: cerrado e caatinga
A BACIA DO SÃO FRANCISCO
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46
● BAIXO SÃO FRANCISCO 
De Paulo Afonso (Bahia) até a foz, 
entre SE e AL
● Extensão: 214 Km
● Área da bacia: 25.523 km2
● População: 1.373 milhão
● Economia: agricultura (cana, arroz,
frutas), pecuária, indústria (álcool, 
laticínios), e pesca.
● IDH: 0,364 A 0,534
● Altitudes: de 200 m até o nível
do mar, embora, na periferia, 
algumas serras atinjam 500 m.
● Temperatura: 25º C (média)
● Chuva: 800 mm a 1.300 mm
● Vegetação: caatinga e mata
A BACIA DO SÃO FRANCISCO
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47
POLIGONO DAS SECAS
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48
ENTENDA 
O PROJETO
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49
Prevê a construção de dois canais: um na direção norte, que abastecerá Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, e outro na direção leste, que levará a água para Pernambuco e Paraíba.
O eixo norte levará água aos rios Brígida e Terra Nova (PE), Salgado e Jaguaribe (CE), Apodi (RN) e Piranhas-Açu (RN). O eixo-leste abastecerá de água até o rio Moxotó (PE) e Paraíba (PB)
Para vencer as serras que separam o rio São Francisco desses rios serão construídas estações de bombeamento, aquedutos e túneis. o eixo norte terá 402 km de extensão, e o eixo leste, 220 km.
50
OUTRAS TRANSPOSIÇÕES
A distribuição das águas pelo projeto
ficará sob controle dos governadores, que terão sua força política ampliada. 
O projeto pretende por fim na 'indústria da seca', que usa a água levada por carros-pipa para conseguir votos.
 
CONTRAS
PRÓS
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51
CONTRAS
PRÓS
Como o custo da água será alto, ela só será usada em grandes fazendas. A população pobre não terá benefícios.
 
A prioridade é levar água para a população. Se houver uma sobra ela poderá ser usada na irrigação. 
OUTRAS TRANSPOSIÇÕES
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52
Como o rio produz 95% da energia do NE, a perda de água vai afetar a produção.
O custo do projeto R$ 4,5 bi, será compensado pela economia obtida nas secas. 
CONTRAS
PRÓS
OUTRAS TRANSPOSIÇÕES
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53
A água será levada por adutoras em longos trajetos sob o sol. A evaporação pode consumir a maior parte dela. 
A água do rio vai permitir um uso mais eficiente dos açudes, o que vai reduzir as perdas com a evaporação. 
CONTRAS
PRÓS
OUTRAS TRANSPOSIÇÕES
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54
A seca já reduziu sobradinho a 5% do seu volume. A represa não pode garantir água para outros Estados. 
A perda de energia que o projeto trará as usinas da Chesf é de apenas 1% e será compensada por outras regiões.
 
CONTRAS
PRÓS
OUTRAS TRANSPOSIÇÕES
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55

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