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PRÁTICA SIMULADA I CASO 13

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PRÁTICA SIMULADA I
Caso concreto 13
40° Exame de Ordem (Prova Prática - Profissional de Direito Civil) Modificado. 
Marcela, ao parar diante de faixa de pedestre, na cidade de Uberlandia/MG, teve seu veículo abalroado pelo automóvel conduzido por Eduardo e, em razão do acidente, teve sua mão direita amputada. Por esse motivo, propôs, contra Eduardo, ação de conhecimento pelo procedimento comum, pleiteando indenização, no valor de R$ 15.000,00, pelos danos materiais suportados, referentes a despesas hospitalares e gastos com remédios, e indenização por danos morais, no valor de R$ 60.000,00, pela amputação sofrida. 
O processo foi distribuído para o juízo da 1ª Vara Cível de Uberlandia/MG. Eduardo lhe informa que Marcela propusera, havia um ano, ação idêntica perante a 2ª Vara Cível de Uberlandia/MG e que o referido processo aguardava apresentação de réplica da autora. Eduardo lhe informa que gostaria que Marcela fosse condenada a lhe pagar indenização pelos prejuízos que suportou, no valor de R$ 10.000,00, sob a alegação de que ela teria parado o veículo, indevidamente, diante da faixa de pedestre, visto que, segundo relatou, não havia qualquer pessoa aguardando para atravessar a via, assim como tem duas testemunhas que a tudo assistiram e se puseram à disposição para relatar em juízo o ocorrido. 
Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Eduardo, redija a peça processual cabível, abordando todas as questões processuais e de direito material necessárias à defesa de seu cliente.
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CIVEL DA COMARCA DE UBERLANDIA-MG
Processo n° ....
EDUARDO, estado civil xxx, profissão xxx, inscrito no CPF sob o n° xxx, residente e domiciliado na rua xxx, número xxx, bairro xxx, por meio de seu advogado que esta subscreve (procuração em anexo), com endereço profissional localizado na rua xxx, número xxx, bairro xxx, nos autos da ação que lhe move MARCELA, estado civil xxx, profissão xxx, inscrita no CPF sob o n° xxx, residente e domiciliada na rua xxx, número xxx, bairro xxx. Vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, apresentar:
CONTESTAÇÃO
Com fulcro no artigo 336 do Código de Processo Civil, pelos motivos de fato e de direito expostos a seguir:
I. BREVE SINTESE DOS FATOS
A parte autora move ação de conhecimento pleiteando uma indenização, no valor de R$ 15.000,00 (Quinze mil reais), pelos danos materiais suportados, referentes a despesas hospitalares e gastos com remédios, e indenização por danos morais, no valor de R$ 60.000,00 (Sessenta mil reais), pela amputação sofrida. Pois alega que ao parar diante de faixa de pedestre, teve seu veículo abalroado pelo automóvel conduzido por Eduardo, e, em razão do acidente, teve sua mão direita amputada.
II. PRELIMINARES
Preliminarmente antes de adentrarmos ao mérito da ação, o caso em apresso encontra-se diante de prejudiciais de mérito, quais sejam, a litispendência. 
O código de processo civil dispõe que há litispendência quando se repete a ação em curso. Destarte a parte autora por volta de um ano atrás ingressou com uma ação idêntica a esta, que encontra-se em tramitação na 2° Vara cível de Uberlândia-Minas Gerais, o qual aguarda a apresentação da réplica da parte autora.
Desta forma, requer seja reconhecida a prejudicial de litispendência prevista no artigo 337 inciso IV §3° c/c artigo 485 inciso V ambos do código de processo civil devendo o processo ser extinto sem a resolução do mérito.
III. MÉRITO
Superadas as preliminares, passaremos a análise do mérito, neste caso vossa Excelência, o fato aconteceu por culpa exclusiva da parte autora senão vejamos.
 A parte autora parou de forma indevida na faixa de pedestres, posto que não havia sequer pedestres esperando para a travessia na faixa, fato este que podem ser comprovados pelas testemunhas que estão dispostas a prestar seus esclarecimentos dos fatos presenciados em juízo. 
Desta forma, a parte autora agiu de forma imprudente e negligente sendo a única principal responsável pelo ocorrido, devido ao fato de ter parado seu veículo de forma indevida, logo, é evidente que a parte requerida não contribuiu para a ocorrência do dano, por esse motivo não deve ser condenada.
IV. DA RECONVENÇÃO 
Nos termos no artigo 343 do código de processo civil, dispõe que é licito o réu propor reconvenção, no caso em apresso, a parte autora deve ser condenada ao pagamento de uma quantia no valor de R$ 10.000,00 (Dez Mil reais), referente aos prejuízos suportados pela parte ré, tendo em vista que a parte requerente não deu causa ao dano, sendo que a parte autora foi quem parou de forma indevida na faixa de pedestre quando não havia pedestres a atravessar. 
Portanto, requer seja realizada a reconvenção no valor de R$ 10.000,00 (Dez Mil reais).
 
V. DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer: 
a) Seja acolhida a preliminar, reconhecendo a existência de litispendência, artigo 485 do CPC, extinguindo o processo sem resolução de mérito, conforme o artigo 337 inciso IV §3° c/c artigo 485 inciso V ambos do código de processo civil;
b) A total improcedência dos pedidos formulados na inicial;
c) A procedência do pedido de reconvenção para que a parte autora seja condenada a pagar para a parte ré o valor de 10.000,00 (Dez Mil reais), referente aos prejuízos suportado pela requerida;
d) A condenação da parte autora ao pagamento de honorários advocatícios, conforme o artigo 85 do CPC, bem como as custas processuais;
e) Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, em especial testemunhal e documental, conforme o artigo 369 do CPC.
Dá-se a o valor da causa R$ 10.000,00 (Dez Mil reais).
Nestes termos, pede deferimento
LOCAL xxx Data xxx
ADVOGADO OAB xxx

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