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Interpretação e produção de texto Questionários 1 e 2

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IINTERPRETACAO E PROD TEXTOS D277_47407_R_20211 CONTEÚDO
Usuário WELLINGTON RODRIGO DA SILVA
Curso INTERPRETACAO E PROD TEXTOS
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I
Iniciado 02/03/21 19:59
Enviado 02/03/21 20:29
Status Completada
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 29 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
A imagem a seguir, produzida em abril de 1961, tornou-se muito famosa e ganhou o Prêmio Esso de
Jornalismo de 1962. Nela, vemos o então presidente Jânio Quadros, cujos posicionamentos e
temperamento provocavam polêmicas, caminhando na ponte que liga a cidade de Uruguaiana (RS) a Libres,
na Argentina, onde encontraria com Arturo Frondizi, presidente argentino. Algum tempo depois, o
presidente renunciou, com apenas 7 meses no governo.
Observe a fotogra�a e analise as a�rmativas.
 
Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2011/08/25/janio-uma-foto-que-interpreto
u-a-historia>. 
Acesso em: 05 jun. 2018.
I. Trata-se de uma fotogra�a que só tem sentido como um registro do momento histórico e, por isso, não
pode ser considerada um texto. 
II. A posição das pernas de Jânio Quadros tem apenas signi�cado cômico, exatamente da mesma forma que
teria se o protagonista fosse qualquer pessoa. 
III. A fotogra�a apresenta valor simbólico, pois o desequilíbrio e a indecisão dos passos representam a
incerteza política do período.
É correto o que se a�rma somente em:
III.
UNIP BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO
WELLINGTON SILVA 1
CONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_142244_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_142244_1&content_id=_1813442_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_49_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Pergunta 2
Resposta Selecionada: d. 
Considere a ilustração a seguir, que tem como inspiração o conto “O �autista do Hamelin”, escrito pelos
Irmãos Grimm, em que o personagem hipnotiza os ratos até eles se afogarem no rio, recebendo um
pagamento para isso. A segunda �gura ilustra esse conto.
Disponível em: <https://www.contioutra.com/40-ilustracoes-criticas-que-mostram-duras-verdades-do-mund
o-moderno/>. 
Acesso em: 31 jul. 2018. 
Disponível em: <http://maratonascomcafe.blogspot.com/2016/02/o-�autista-de-hamelin.html>. 
Acesso em: 31 jul. 2018.
Sobre as �guras, analise as a�rmativas a seguir. 
I. Na ilustração contemporânea, o personagem hipnotiza os seguidores da rede social como o do conto
hipnotizava os ratos. 
II. A ilustração não se constrói com base na intertextualidade, pois as personagens e as intenções do
�autista são alteradas. 
III. O conhecimento do conto não interfere na interpretação da ilustração contemporânea.
É correto o que se a�rma somente em:
I.
Pergunta 3
Considere a ilustração e as a�rmativas a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
 
Disponível em: <http://www.materiaincognita.com.br/wp-content/uploads/2012/04/TV-faz-mal-ao-cerebro.j
pg>. 
Acesso em: 20 jun. 2016.
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem o conhecimento das crianças,
contribuindo para um mundo mais bem informado. 
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que não promoviam o acesso à
informação como a internet faz atualmente. 
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam perda de autonomia do
raciocínio.
Está correto o que se a�rma somente em:
III.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: b. 
Considere a publicação de uma internauta que propõe alteração de um título jornalístico e analise as
a�rmativas.
I. A mudança no título não modi�ca o efeito de sentido porque não altera o fato. 
II. O título original permite, implicitamente, a leitura de que a mulher tem parcela de culpa no crime. 
III. O título alterado é mais impreciso e, por isso, rompe o compromisso com a veracidade.
É correto o que se a�rma somente em:
II.
Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
Considere o poema de Gonçalves Dias, escrito em 1843, e o de José Paulo Paes, escrito em 1973, e analise
as a�rmativas a seguir.
Canção do Exílio 
Gonçalves Dias 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves, que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais �ores, 
Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores, 
Que tais não encontro eu cá; 
Em cismar — sozinho, à noite — 
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu’inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá.
Disponível em: <http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/goncalves-dias-cancao-do-exilio/>. 
Acesso em: 31 jul. 2018.
Canção do Exílio Facilitada 
José Paulo Paes 
lá? 
ah! 
sabiá... 
papá... 
maná... 
sofá... 
sinhá... 
cá? 
bah! 
Disponível em: <https://erichcavalcanti.wordpress.com/2009/01/29/cancao-do-exilio-facilitada/>. 
Acesso: em 31 jul. 2018.
I. Não houve intertextualidade, pois o poema de José Paulo Paes não cita nenhum verso de Gonçalves Dias. 
II. O conhecimento do poema de Gonçalves Dias é necessário para a interpretação do poema de José Paulo
Paes. 
III. A oposição entre o aqui, lugar de enunciação do poeta, e o lá, marcado pelos prazeres e pelas belezas,
só aparece no poema de Gonçalves Dias, uma vez que a versão moderna apresenta palavras sem conexão.
É correto o que se a�rma em:
II, apenas.
Pergunta 6 0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: a. 
Considere o poema “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de Andrade, a propaganda da Soletur e as
a�rmações que seguem.
I. A criatividade da propaganda é percebida se o leitor observar a intertextualidade com o poema de
Drummond. 
II. A palavra “pedra” tem o mesmo sentido nos dois textos. 
III. Tanto o poema quanto a propaganda mostram a preocupação com o meio ambiente e com a
sustentabilidade.
É correto o que se a�rma apenas em:
I.
Pergunta 7
Leia a charge a seguir:
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: a. 
 
Disponível em: <http://pensadoranonimo.com.br/artista-russo-cria-desenhos-sarcasticos-que-farao-voce-pe
nsar/>. 
Acesso em: 25 fev. 2016.
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. Ao ilustrar a sel�e como a ponta do iceberg, a charge metaforiza o fato de que as imagens postadas nas
redes sociais mais escondem do que revelam.
PORQUE
II. A charge ilustra o comportamento do indivíduo contemporâneo que expõe recortes de situações em
busca da aprovação dos amigos virtuais.
Assinale a alternativa correta.
As duas asserções são verdadeiras e a segunda justi�ca a primeira.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: b. 
Observe a charge e analise as a�rmativas a seguir:
 
Disponível em: <https://www.pinterest.com/gaagabriel/a-evolucao-humana-chargues/>. 
Acesso em: 08 fev. 2015.
I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado primitivo e a chegada ao
desenvolvimento tecnológico, que melhora as condições de vida da população. 
II. O código de barras, na �gura, representa a “coisi�cação” do homem no atual sistema socioeconômico. 
III. A crítica da charge refere-se ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez que elas não são
acessíveisa todos. 
IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas tecnologias.
Está correto o que se a�rma somente em:
II.
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 9
Resposta Selecionada: e. 
Observe a ilustração e analise as a�rmativas.
Disponível em: <https://www.facebook.com/Observesempre/photos/a.1714801268760719.1073741828.170
9260422648137/2117806261793549/?type=3&theater>. Acesso em: 22 jul. 2018.
I. A ilustração não pode ser considerada um texto, pois não há nenhuma mensagem escrita nela. 
II. O objetivo da ilustração é mostrar que as pessoas, �echadas pelo cupido, apaixonam-se e desiludem-se. 
III. As setas que ferem um dos personagens representam as palavras proferidas que machucam.
É correto o que se a�rma em:
III, apenas.
Pergunta 10
Observe a tirinha e analise as a�rmativas a seguir.
 
Disponível em: <http://minhasatividadeseducativas.blogspot.com/2016/10/prova-de-interpretacao-e-eleme
ntos-da.html>. 
Acesso em: 31 jul. 2018.
I. Hagar compreendeu corretamente o que estava implícito na pergunta do colega. 
II. No texto, está implícito que Hagar considera ruim a comida feita pela sua esposa. 
III. A ambiguidade na pergunta do personagem que pede “algo pra dor de estômago” é provocada pela
supressão do verbo “curar”.
É correto o que se a�rma somente em:
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Terça-feira, 2 de Março de 2021 20h29min49s GMT-03:00
Resposta Selecionada: d. II e III.
← OK
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 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IIINTERPRETACAO E PROD TEXTOS D277_47407_R_20211 CONTEÚDO
Usuário WELLINGTON RODRIGO DA SILVA
Curso INTERPRETACAO E PROD TEXTOS
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 02/03/21 20:54
Enviado 03/03/21 16:34
Status Completada
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 19 horas, 39 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: a. 
Analise o grá�co e as a�rmativas a seguir.
Fonte: acervo pessoal
I. Em 2003, cerca de 55% da população encontravam-se nas classes D/E. 
II. De 2003 a 2014, observa-se o crescimento da classe C e o encolhimento das classes D/E e A/B. 
III. Em 2014, as classes mais pobres (D/E) representavam, aproximadamente, um quarto da população. 
IV. O grá�co sugere melhora na distribuição de renda no Brasil de 2003 a 2014.
Está correto o que se a�rma somente em:
I, III e IV.
Pergunta 2
Leia a charge a seguir.
UNIP BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO
WELLINGTON SILVA 3
CONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_142244_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_142244_1&content_id=_1813442_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_49_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta Selecionada: a. 
 
Fonte: acervo pessoal
Com base na leitura, analise as a�rmativas. 
I. A charge ilustra a evolução histórica da civilização e sugere que a humanidade caminha em direção ao
progresso. 
II. A charge relaciona positivamente o desenvolvimento tecnológico e o bem-estar dos cidadãos. 
III. A charge indica que o caminho para o progresso exige perseverança e só é possível no ambiente urbano.
Assinale a alternativa correta.
Nenhuma a�rmativa é correta.
Pergunta 3
Leia o artigo de Mônica Sousa, �lha do desenhista Mauricio de Sousa e inspiradora da personagem Mônica
das histórias em quadrinhos. Em seguida, observe a tirinha.
Somos todas donas da rua 
08/03/2016
“No começo, a Turminha era formada só de meninos: Franjinha, Cebolinha, Chico Bento. Até que
começaram a perguntar para o meu pai: ‘Cadê as meninas?’. Mauricio conhecia mais o universo dos
garotos. Foi aí que ele começou a olhar em volta e percebeu que poderia se inspirar nas �lhas. Em 1963,
Mônica estreou na tirinha do Cebolinha e encantou todo mundo com um jeito que não era considerado
exatamente feminino para a época. Ela era forte, decidida, dona da rua. Eu era também. 
Meu pai sempre me deixou ser do meu jeito, sem me limitar por ser menina. Para ele, minha autenticidade
(e de todos nós, seus dez �lhos) sempre foi importante. É só ver, nos gibis, as peculiaridades de cada
personagem baseado em nós. 
Quando uma menina ou mulher é mais, digamos, assertiva, logo leva a fama de mandona. Mas, para mim,
o que a Mônica sempre teve foi uma autocon�ança enorme, além de um grande sentimento de
responsabilidade em relação a seus amigos. 
Meninas em todo o Brasil e em vários países do mundo se identi�cam com a dentucinha, cuja força maior
não é a física: é a força de quem acredita em seus sonhos e capacidades. 
Na época em que a personagem nasceu, os anos 1960, as mulheres começavam a ganhar mais espaço no
mercado de trabalho. No ano de publicação da primeira tirinha em que a Mônica aparece, a russa Valentina
Tereshkova foi a primeira mulher a viajar ao espaço. Mas o caminho foi longo. Fazia pouco menos de três
décadas que as brasileiras haviam conquistado o direito ao voto. 
Em 1964, foi criada a Magali, mais delicada, conciliadora (além de comilona, claro!). Mais alguns anos e
chegou a Rosinha e tantas outras. Cada uma com seu jeito. Os meninos e meninas da Turma são
diferentes? Com certeza. Mas brincam de casinha, de futebol, de viagem espacial, do que quiserem brincar.
Juntos. 
E, como a Mônica nunca foi limitada pelo fato de ser menina, elas e eles também não são. Têm os mesmos
direitos e oportunidades. São iguais na diferença. Como são, naturalmente, as crianças. Ou como deveriam
ser. Mas as crianças, também naturalmente, seguem os exemplos dos adultos, não é? Por isso precisamos
ser bons exemplos para eles. 
Pois é, em pleno século 21, ainda há muito a conquistar. Como diretora executiva de uma grande empresa,
sou, do mesmo modo que a Mônica das historinhas, uma exceção. No Brasil, as mulheres ocupam apenas
5% das vagas nos conselhos das empresas e entre 8% e 16% dos cargos de alta liderança. 
Já temos uma mulher na Presidência, mas, no Congresso, são apenas 13 senadoras para um total de 81
vagas e 51 deputadas para 513 cadeiras na Câmara Federal. 
A nova geração tem a oportunidade de mudar esse quadro, com a nossa ajuda. 
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: b. 
A violência contra mulheres e meninas tem raízes na discriminação e na desigualdade e começa cedo,
portanto, a prevenção precisa acompanhar esse fator desde a educação de meninos e meninas, a �m de
promover relações de gênero mais respeitosas. 
Desde 2007, a Mônica é embaixadora do Unicef (Fundo das Nações Unidas pela Infância), emprestando sua
força para defender os direitos das crianças e adolescentes. Neste ano de 2016, a Mauricio de Sousa
Produções tem o orgulho de se tornar signatária dos princípios do ONU Mulheres. 
Fundamentada na visão de igualdade consagrada na Carta das Nações Unidas, a ONU Mulheres, entre
outras questões, trabalha para a eliminação da discriminação contra as mulheres e meninas e a realização
da igualdade entre mulheres e homens como parceiros e bene�ciários do desenvolvimento, direitos
humanos, ação humanitária e paz e segurança. 
Neste dia 8 de março, queremos mais que homenagens. Queremos respeito. Como a Mônica, as meninas
podem ser as donas da rua e do mundo.”
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/03/1747369-somos-todas-donas-da-rua.shtml
>. 
Acesso em: 17 mar. 2016.
Fonte: http://www.jornalopcao.com.br/posts/ultimas-noticias/a-menininha-do-vestido-vermelho-e-do-coelhi
nho-de-pelucia-conquistou-o-seu-lugar.
Com base na leitura, analise asa�rmativas. 
I. De acordo com o texto, a personagem Mônica representou, na época da sua criação, uma expressão das
conquistas das mulheres na nossa sociedade patriarcal. 
II. Segundo o texto, apesar dos avanços em relação à participação das mulheres na política, elas ocupam
cerca de 11% das vagas do Congresso Nacional. 
III. Os quadrinhos contradizem o que é exposto no texto sobre os papéis e as características dos
personagens, uma vez que o Cebolinha defende a divisão de tarefas de acordo com o sexo.
Está correto o que se a�rma em:
I e II.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir.
O brasileiro cordial 
Luiz Ru�ato
“Há dias, ao término de uma palestra para cerca de 300 estudantes de uma universidade privada em São
Paulo, me peguei pensando, ao olhar o auditório lotado de jovens: quantos de nós, ao deixar esse prédio,
chegarão ilesos em casa? Porque, nos dias que correm, a nossa vida vale tão pouco que sobreviver a mais
uma jornada é o máximo a que aspiramos. Todos nós conhecemos famílias destroçadas pela violência — e
pouco a pouco a sociedade paralisada de medo vai se tornando refém da própria impotência. 
Até o �nal do ano, estima-se que cerca de 65.000 pessoas terão sido assassinadas no Brasil, o que nos
coloca na melancólica liderança do ranking mundial de homicídios no mundo em números absolutos, ou o
11º em números relativos (levando em conta o tamanho da população). E, embora a sensação de violência
contamine a sociedade de forma geral, ela nos atinge de maneira particular, dependendo da classe social a
que pertencemos, da cor, idade e sexo, e da região do país que habitamos. 
De cada três pessoas mortas no Brasil, duas são negras — e 93% do total pertencem ao sexo masculino. Os
jovens entre 15 e 29 anos constituem 54% das vítimas. O Nordeste concentra sozinho 37% do total das
mortes no país, sendo Alagoas o campeão com uma taxa de 65 mortes por 1.000 habitantes, o dobro da
média nacional. A região concentra ainda as cinco capitais mais violentas: João Pessoa, Maceió, Fortaleza,
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
São Luís e Natal. As armas de fogo respondem por 80% dos crimes e quase 60% de todos os homicídios
estão relacionados direta ou indiretamente ao trá�co de drogas. E, o mais inquietante: 90% dos
assassinatos �cam impunes, porque nunca solucionados... 
Se as mulheres representam somente 7% do total das vítimas de homicídios, elas respondem pela quase
totalidade das ocorrências de estupro, que é uma agressão devastadora. O Brasil registra cerca de 53.000
casos de violência sexual por ano, que, estima-se, signi�ca apenas 10% do total —a maioria não chega a
denunciar o agressor por medo, vergonha ou falta de con�ança nas autoridades. 70% das queixas
envolvem crianças ou adolescentes e em dois de cada três casos o criminoso é pessoa próxima da vítima
(pai ou padrasto, irmão, namorado, amigo ou conhecido). 
[…] 
Talvez tenhamos que repensar o caráter do brasileiro. A�rmar que os brasileiros somos naturalmente
alegres é desconhecer a insatisfação latente que vigora nos trens, ônibus e vagões de metrô lotados. Falar
que os brasileiros somos tolerantes é desconhecer nosso machismo, nossa homofobia, nosso racismo.
Dizer que os brasileiros somos solidários é desconhecer nossa imensa covardia para assumir causas
coletivas. A frustração, como já alertou uma canção do Racionais MC, é uma máquina de fazer vilão. No
fundo, estamos empurrando a sociedade para o beco sem saída do autismo social.”
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/03/opinion/1433333585_575670.html (com adaptações).
Com base na leitura, analise as a�rmativas. 
I. O Brasil lidera o ranking da violência com a maior taxa de homicídios do mundo. 
II. O texto con�rma o estereótipo da cordialidade do brasileiro, uma vez que, embora haja violência no país,
o Brasil não participa de guerras e não é objeto de atentados terroristas. 
III. De acordo com o texto, jovens negros são o grupo mais atingido pelos homicídios. 
IV. No Brasil, registram-se anualmente mais de 35 mil queixas de abuso sexual contra crianças e
adolescentes. 
V. Estima-se que, no Brasil, o número de casos de violência sexual ultrapasse 500 mil ao ano.
É correto o que se a�rma apenas em:
III, IV e V.
Pergunta 5
Resposta Selecionada: b. 
Leia o texto a seguir:
Criminologia 
Eduardo Galeano
“A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. 
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. 
A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. 
Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo. 
Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de
prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.”
Fonte: https://dissencialistas.wordpress.com/2012/10/11/eduardo-galeano-criminologia. Acesso em: 24 ago.
2016.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. 
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de
cidadãos. 
II. Quando o autor a�rma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer que o sistema prisional tem vagas
insu�cientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões. 
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos.
Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados. 
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as
prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres.
Está correto o que se a�rma somente em:
I.
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 6
Leia o texto e a charge:
Certas expressões populares se tornam de tal forma parte de nosso vocabulário e repertório que é como
se sempre tivessem existido. Dor de cotovelo, chorar as pitangas, dar com os burros n’água, engolir um
sapo ou salvo pelo gongo, tudo é dito como se fosse a coisa mais natural e normal do mundo. 
Mas se mesmo as palavras mais corriqueiras têm uma história e sua própria árvore etimológica,
naturalmente que toda e qualquer expressão popular, das mais sábias e profundas às mais bestas e sem
sentido, tem uma origem, ora curiosa e interessante, ora sombria e simbólica de um passado sinistro. 
Pois muitas das expressões que usamos no dia a dia e que hoje comunicam somente seu sentido funcional
– aquilo que atualmente a frase “quer dizer” – são originárias de um vergonhoso e longo período da história
do Brasil: a escravidão. Ainda que os sentidos originais tenham se diluído em algo trivial, essa origem
permanece, como em toda palavra ou frase comum, feito um DNA marcando nossa própria história. 
O Brasil foi o país que mais recebeu escravos no mundo, e o último país independente do continente
americano a abolir a escravidão. Conhecer o sentido original e a história de uma expressão é saber, a�nal,
o que é que estamos falando. Por isso, esta seleção de expressões populares criadas durante o período da
escravidão no Brasil – uma época que faz parte de nosso passado, mas que exerce ainda forte in�uência
sobre nossa realidade atual. 
Tem caroço nesse angu 
A expressão, que signi�ca que alguém estaria escondendo algo, tem sua origem em um truque realizado
pelos escravos para melhor se alimentarem. Se geralmente o prato servido era composto exclusivamente
de uma porção de angu de fubá, a escrava que lhes servia por vezes conseguia dar um jeito de esconder
um pedaço de carne ou alguns torresmos embaixo do angu. A expressão nasceu do comentário de um ou
outro escravo a respeito de certo prato que lhe parecesse suspeito. 
Para inglês ver 
Essa expressão tem sua origem na escravidão e também no mau hábito ainda atual brasileiro de aprovar
leis que não “pegam” (que ninguém cumpre e nem é punido por isso). Em 1830, a Inglaterra exigiu que o
Brasil criasse um esforço para acabar com o trá�co de escravos e impusesse en�m leis que coibissem tal
prática. O Brasil acatou a exigência inglesa, mas asautoridades daqui sabiam que tal lei simplesmente não
seria cumprida – eram leis existentes somente em um papel, “para inglês ver”. 
Bucho cheio ou encher o bucho 
Expressões mais comuns em Minas, eram usadas tanto pelos escravos quanto por seus exploradores,
evidentemente que com outra conotação da que se usa hoje. Atualmente signi�cam estar bem alimentado,
de barriga cheia; na época, signi�cavam a obrigação que os escravos que trabalhavam nas minas de ouro
tinham de preencher com ouro um buraco na parede, conhecido como “bucho”, para só então receber sua
tigela de comida. 
Meia tigela 
A partir da expressão anterior, a história segue, dando origem à expressão “meia tigela”, que signi�ca algo
sem valor, medíocre, desimportante. Quando o escravo não conseguia preencher o “bucho” da mina com
ouro, ele só recebia metade de uma tigela de comida. Muitas vezes, o escravo que com frequência não
conseguia alcançar essa “meta” ganhava esse apelido. Tais hábitos não eram, porém, restritos às minas, e a
punição de retirar parte da comida era comum na maioria das obrigações dos escravos. 
Lavei a égua 
Por �m, a expressão “lavar a égua”, que quer dizer aproveitar, se dar bem, se redimir em algo, vem também
da exploração do ouro, quando os escravos mais corajosos tentavam esconder algumas pepitas debaixo da
crina do animal, ou esfregavam ouro em pó em sua pele. Depois pediam para lavar o animal e, com isso,
recuperar o ouro escondido para, quem sabe, comprar sua própria liberdade. Os que eram descobertos,
porém, poderiam ser açoitados até a morte.
Fonte: https://www.hypeness.com.br/2016/09/9-expressoes-populares-com-origens-ligadas-a-escravidao-e-
voce-nem-imaginava/. Acesso em: 28 ago. 2019 (com adaptações).
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
Fonte: acervo pessoal
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I. A charge não se vale do sentido �gurado da expressão popular, pois mostra a ação concreta de se lavar o
animal. 
II. A charge é uma crítica a políticos que agem de forma antiética e se bene�ciam �nanceiramente de obras
públicas, como no caso da transposição do Rio São Francisco. 
III. O texto mostra a origem escravocrata de expressões populares e atribui a alteração de sentido delas ao
�m do racismo na sociedade brasileira. 
IV. A permanência de expressões da época da escravidão no nosso cotidiano revela que a língua é um
fenômeno estático, que se desatualiza com facilidade.
É correto o que se a�rma apenas em:
II.
Pergunta 7
Leia o texto e os quadrinhos a seguir.
“O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que o negro ocupou
fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil em 1888 foi o último país a abolir a
escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não permitiu incluir o negro na ordem social
capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008). 
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade, inclusive escutamos
insultos raciais atuais exigindo que negros e negras voltem ‘para a senzala’. Mas será que o racismo contra
o negro brasileiro atualmente só existe por causa do ‘tempo do cativeiro’? Há pessoas racistas que nem
sabem e nem mencionam esse contexto. Elas a�rmam que não gostam de ‘negros’, tem raiva dos ‘pretos’ e
que estes são ‘fedidos’, ‘sujos’ e ‘preguiçosos’. O racismo opera cotidianamente por meio de piadas, causos,
ditos populares etc. A�nal de contas, temos uma variedade de expressões correntes na língua portuguesa
recheadas de racismo contra os negros.” 
Fonte: http://www.comfor.unifesp.br/wp-content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual/UNIAFRO/mod1/Disc3-U
nidade3-UNIAFRO.pdf. Acesso em: 13 jun. 2016.
 
Fonte: acervo pessoal
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas. 
I. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm se tornado cada vez mais
frequentes. 
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: a. 
II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm na linguagem seu
preconceito. 
III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata, que imperou até o �nal do
século XIX no Brasil. 
IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que os negros se
integrassem completamente à sociedade capitalista.
É correto o que se a�rma somente em:
II e III.
Pergunta 8
Leia o texto, de autoria de Vladimir Safatle, e analise as a�rmativas a seguir.
Quem tem o direito de falar? 
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de
silenciamento
“A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda
simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem
ser distribuídos. 
Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão su�ciente de
todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos ‘política’. Na verdade, a política é também uma
questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem
parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados de�ne o que somos e o que não somos capazes de ver, o que somos e
não somos capazes de sentir e perceber. De�nido o que vejo, sinto e percebo, de�ne-se o campo das
minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e o que está excluído do meu mundo. Percebam,
por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do
menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de
notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade impressionante deles reclamava
daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de so�smas primários, eles diziam basicamente a
mesma coisa: ‘parem de nos mostrar o que não queremos ver’, ‘isto irá quebrar a força de nosso discurso’. 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de
invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte
estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso
foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão
temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz parte das
dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes
decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas
alguma forma de ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz. Isso é o
que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de
violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos negros e
pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o
enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e
subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os
problemas das mulheres, e por aí vai. 
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia
de silenciamento identitário. Ao �nal, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos
problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das mulheres. 
Pensar a política como circuito deafetos signi�ca compreender que sujeitos políticos são criados quando
conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela
identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não
conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção
de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora codi�cada como região setorizada
do espaço comum. 
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar
qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do ‘qualquer um’ que faz parte de cada um de nós. É
quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos
hegemônicos de afetos. 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.”
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/234248-quem-tem-o-direito-de-falar.shtml. Acesso em:
13 jun. 2016.
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime autoritário,
não democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já que as
minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como imigrante, foi,
segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou con�itos políticos.
Assinale a alternativa correta.
Nenhuma a�rmativa é correta.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: b. 
Leia os quadrinhos e o texto do sociólogo Zygmunt Bauman.
Fonte: acervo pessoal
“A ‘sociedade de consumidores’ é um tipo de sociedade (recordando um termo, que já foi popular, cunhado
por Althusser) que ‘interpela’ seus membros (ou seja, dirige-se a eles, saúda-os, apela a eles, questiona-os,
mas também os interrompe e ‘irrompe sobre’ eles) basicamente na condição de consumidores. [...] Ela
avalia – recompensa e penaliza – seus membros segundo a prontidão e adequação da resposta deles à
interpelação. Como resultado, os lugares obtidos ou alocados no eixo da excelência/inépcia do
desempenho consumista se transformam no principal fator de estrati�cação e no maior critério de inclusão
e exclusão, assim como orientam a distribuição do apreço e do estigma sociais, e também de fatias da
atenção do público.” 
BAUMAN, Z. Vida para consumo. São Paulo: Nacional, 2008.
Com base na leitura, analise as a�rmativas.
I. Os quadrinhos e o trecho de Bauman tratam do valor do indivíduo na nossa sociedade, em que o
consumo é considerado um critério para inclusão ou exclusão social. 
II. O personagem dos quadrinhos está lendo uma frase de Bauman, com a qual concorda, pois a essência
de um indivíduo encontra-se em seu caráter. 
III. Segundo o sociólogo, a incapacidade de consumir implica a penalização social do indivíduo.
Assinale a alternativa correta.
I e III são corretas.
Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Quarta-feira, 3 de Março de 2021 16h35min52s GMT-03:00
Resposta Selecionada: d. 
Os quadrinhos a seguir mostram um problema na disseminação de informações via rede.
Fonte: www.malvados.com.br. Acesso em: 19 jul. 2015.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções. 
I. As facilidades de propagação de informações na sociedade em rede possibilitam a divulgação de textos
sem a correta referência, o que invalida a internet como forma de obtenção de conhecimento.
PORQUE
II. As redes sociais permitem o compartilhamento de textos sem a checagem de fontes, o que provoca,
muitas vezes, a disseminação de informações incorretas.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é falsa e a II é verdadeira.
← OK
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