Buscar

CASOS CONCRETOS - DIREITO TRIBUTARIO I- ALUNO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 1
Atividade financeira do Estado e Direito Financeiro
Tema
Introdução ao Direito Financeiro. Atividade financeira do Estado. Conceito. 
Elementos. Poder financeiro. Princípios do Direito Financeiro. Fontes do 
Direito Financeiro. Constituição financeira. Normas gerais de direito financeiro. 
Leis orçamentárias. 
Palavras-chave
Direito Financeiro. Atividade Financeira do Estado. Normas Gerais de direito financeiro. 
Leis orçamentárias. Princípios do direito financeiro.
Objetivos
O aluno deverá: 
- compreender o que é o Direito Financeiro
- identificar a Atividade financeira do Estado diante das demais atividades do Estado
- conhecer os princípios do Direito Financeiro
- identificar as fontes do Direito Financeiro
Estrutura de Conteúdo
1. Atividade financeira do Estado. 
 1.1. Conceito. 
 1.2. Elementos. 
 1.3. Poder financeiro. 
2. Fontes do Direito Financeiro. 
 2.1. Constituição financeira. 
 2.2. Normas gerais de direito financeiro. 
 2.3. Leis orçamentárias. 
3. Princípios do Direito Financeiro. 
 3.1. Princípios constitucionais
 3.2. Princípios doutrinários 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO CONCRETO
Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia 
Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de 
votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição ? 
ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste 
conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta 
compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida 
provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta 
argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se: a) Quais seriam estes argumentos? b) 
Pode o governador editar medida provisória? c) Cabe medida provisória em Direito 
Financeiro. 
OBJETIVA
Identifique qual das opções abaixo traz situação que será objeto de aplicação das regras 
do Direito Financeiro: 
a) realização de despesa pela Ordem dos Advogados do Brasil
b) processo de seleção de juízes para a carreira da magistratura estadual
c) projeção de receitas da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Estado do Rio de 
Janeiro
d) previsão de gastos com pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Considerações Adicionais
Para o estudo da Semana 1 recomendamos a leitura das seguintes obras: 
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 1.
ROSA JR., Luiz Emygdio F. da. Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário. Rio 
de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos I e II.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: 
Renovar, 2012. Capítulos I, II e IX.
https://www.youtube.com/watch?v=sLoXlm7CXto e 
https://www.youtube.com/watch?v=BUkff7UDLH4 – Aula do Saber Direito – Prof. 
Irapuã Beltrão
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 2
Despesa, Receita, Crédito e Orçamento Públicos
Tema
Despesa Pública. Conceito e classificações. Legalidade da despesa pública. 
Precatórios judiciais. Receita Pública. Conceito e classificações. Renúncia 
de receita. Crédito Público. Conceito e classificações. Técnicas 
instrumentais. Orçamento Público. Conceito. Processo de elaboração
Palavras-chave
Despesa pública, receita pública, crédito público e orçamento público
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- conhecer os elementos e objetos da atividade financeira do Estado pela análise de seus 
conceitos e classificações: despesa, receita, crédito e orçamento públicos;
- identificar a aplicação destes institutos na atividade financeira do Estado e seus mais 
importantes problemas: legalidade da despesa, renúncia, controle do crédito e do 
orçamento público.
Estrutura de Conteúdo
2. Elementos da atividade financeira do Estado
2.1.Despesa Pública. 
2.1.1. Conceito e classificações. 
2.1.2. Legalidade da despesa pública. 
2.1.3. Precatórios judiciais. 
 2.2. Receita Pública.
2.2.1. Conceito e classificações. 
2.2.2. Renúncia de receita. 
 2.3. Crédito Público. 
2.3.1. Conceito e classificações. 
2.3.2. Técnicas instrumentais. 
 2.4. Orçamento Público.
2.4.1. Conceito. 
2.4.2. Processo de elaboração.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao 
Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de 
reais. À época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da 
questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega 
todos os elementos da atividade financeira do estado. 
Indaga-se: 
1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um 
projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e 
como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso. 
2) Como ficaria com base na legislação atual?
Questão objetiva
Julgue os seguintes itens relativos à receita pública e marque a opção correta.
a) Todo tributo advém da Receita Originária.
b) Ingresso e receita constituem sinônimos.
c) Os tributos constituem receita derivada cobrada mediante atividade administrativa 
vinculada ou discricionária. 
d) Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é 
aquela em que o Estado atua através do seu poder de império.
e) Receita derivada é aquela em que o Estado atua como particular e receita originária é 
aquela em que o Estado atua através do seu poder de império.
Considerações Adicionais
Para o estudo da Semana 2 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 1.
ROSA JR., Luiz Emygdio F. da. Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário. Rio 
de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulo III.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: 
Renovar, 2012. Capítulos I, II e IX.
https://www.youtube.com/watch?v=0PVJw5y8uTY , 
https://www.youtube.com/watch?v=F5Q2VbcZKDE&list=PL4DEFC9207485680F e 
https://www.youtube.com/watch?v=ovqe_iEwm0g ? Aulas do Saber Direito ? Prof. 
Irapuã Beltrão
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 3
Controle e Fiscalização da AFE
Tema
Tribunal de contas. Conceito e função. Controle e fiscalização. Estrutura e 
organização. Lei de responsabilidade fiscal. Histórico. Natureza jurídica. 
Principais regras. 
Palavras-chave
Controle, Fiscalização, Tribunal de Contas, Responsabilidade Fiscal
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- compreender os métodos de controle e fiscalização do orçamento público;
- identificar a função e a estrutura dos tribunais de contas;
- apreender os limites e vedações impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Estrutura de Conteúdo
3. Controle e fiscalização
 3.1. Tribunal de contas. 
 3.1.1. Conceito e função. 
 3.1.2. Estrutura e organização. 
 3.2. Lei de responsabilidade fiscal. 
 3.2.1. Histórico. 
 3.2.2. Natureza jurídica. 
 3.2.3. Principais regras. 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no 
valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de 
Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele 
Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o 
Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a 
natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda: 
1) A aplicação de multasdo Tribunal de Contas é ato regular? 
2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram 
alcançadas pela coisa julgada? 
3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido 
na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos? 
Questão objetiva
O Tribunal de Contas
( ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de 
renúncia de receitas.
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle 
Externo.
( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional.
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea 
constitucional.
( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem 
multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo.
Considerações Adicionais
Para o estudo da semana 3 recomendamos a leitura das seguintes obras: 
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 1.
ROSA JR., Luiz Emygdio F. da. Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário. Rio 
de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos IV e V.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: 
Renovar, 2012. Capítulos VIII, X e XI. 
ATALIBA, Geraldo. Empréstimos Públicos e Seu Regime Jurídico. SP: RT, 1973.
http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/XIVCongresso/196.pdf
http://www.conjur.com.br/2015-dez-04/ricardo-lodi-pedaladas-hermeneuticas-pedido-
impeachment
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 4
Tributo e espécies tributárias
Tema
Tributos: Conceito e Classificações. Distinção entre preço público (tarifa) e 
taxa; pedágio.
Palavras-chave
tributo, classificações de tributos, espécies tributárias, taxa, preço público, tarifa
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- compreender o conceito legal de tributo em cada um de seus elementos;
- identificar as mais importantes classificações de tributos;
- distinguir entre taxa, preço público e tarifa.
Estrutura de Conteúdo
4. Tributos
 4.1. Conceitos de tributo. 
 4.1.1. Doutrinários (dever fundamental, norma de rejeição social etc.). 
 4.1.2. Legal (art. 3º do CTN). 
 4.2. Classificações das espécies tributárias. 
 4.2.1. Natureza econômica. 
 4.2.2. Função. 
 4.2.3. Repercussão.
 4.2.4. Cumulatividade.
 4.2.5. Quantidade de incidências. 
 4.2.6. Aspecto relevante.
 4.2.7. Vinculação à atividade estatal. 
 4.2.8. Cumulatividade.
 4.2.9. Espécies tributárias. 
 4.2.9.1. Bipartite.
 4.2.9.2. Tripartite.
 4.2.9.3. Quadripartites.
 4.2.9.4. Pentapartite.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
 Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a 
cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do 
contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às 
empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu 
salário-de-contribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a 
receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de 
contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a 
apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do 
Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e 
analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada 
e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida. 
Questão objetiva
(CETREDE – 2016) Como se chama o tributo que tem por características ser não 
vinculado a uma atividade estatal, admite, por expressa e excepcional previsão 
constitucional, destinação específica do produto da arrecadação e não admite previsão de 
restituição ao final de determinado período? 
A( ) Contribuição de intervenção no domínio econômico. 
B ( ) Contribuição social. 
C ( ) Empréstimo compulsório.
D ( ) Imposto.
E ( ) Taxa.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 4 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo IV.
________. Impostos Federais, Estaduais e Municipais. São Paulo: Saraiva. 2013.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Renovar. 2012 
Capítulo XIX.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros, 2012. 
1ª Parte: Capítulo II; 3ª Parte: Capítulos II, VI, VII e VIII.
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo II.
SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, 
2012. Capítulos 2 e 3.
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=210152
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 5
Constituição Tributária.
Tema
Constituição Tributária e Sistema Tributário Nacional. Federalismo Fiscal. 
Poder de tributar. Competência Tributária. Atributos da competência e 
espécies de competência tributária. 
Palavras-chave
Sistema Tributário Nacional. Constituição Tributária. Federalismo Fiscal. Competência 
tributária.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- identificar a Constituição Tributária e sua função;
- compreender o Sistema Tributário Nacional; 
- apreender o Federalismo Fiscal sua função; 
- identificar os atributos da Competência tributária e sua espécies. 
Estrutura de Conteúdo
5. Constituição Tributária 
 5.1. Sistema Tributário Nacional. 
 5.1.1. Conceito. 
 5.1.2. Classificações. 
 5.2. Federalismo Fiscal.
 5.3. Competência tributária
 5.2.1. Conceito. 
 5.2.2. Atributos.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO CONCRETO
A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve 
fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a 
legalidade e a Constitucionalidade da referida lei.
Questão objetiva
Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta.
a) A União Federal tem competência para instituir impostos extraordinários em caso de 
guerra.
b) Os Municípios têm competência para instituir impostos sobre a propriedade predial e 
territorial urbana.
c) Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois 
esta competência é exclusiva da União Federal.
d) As taxas e as contribuições de melhoria são consideradas, pela doutrina, tributos de 
competência comum.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 5 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo I (item 7) e capítulo V. 
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: 
Renovar. 2012. Capítulos XVIII e XIX.
NAVARRO COÊLHO, Sacha Calmon. Manual de Direito Tributário. Rio de Janeiro: 
Forense, 2012. Parte I.
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12339
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 6
Repartição de receitas tributárias
Tema
Federalismo fiscal. Discriminação de receitas da Federação. Repartição de 
receitas tributárias. Reformas tributárias. 
Palavras-chave
Federalismo fiscal. Repartição de receitas tributárias.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- compreender a estrutura do federalismo fiscal e sua função;
- apreender o significado do sistema de repartição de receitas tributárias;
- distinguir as espécies de repartição de receitas tributárias;
- identificar os limites e vedações da repartições de receitas tributárias; 
- analisar as constantes propostas de reforma tributária.Estrutura de Conteúdo
6. Federalismo fiscal
 6.1. Discriminação de rendas na federação. 
 6.1.1. Função. 
 6.2. Repartição de receitas tributárias. 
 6.2.1. Conceito e função. 
 6.2.2. Espécies. 
 6.2.3. Limites. 
 6.3. Propostas de reforma tributária
 6.3.1. Histórico de reformas
 6.3.2. Propostas atuais
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo 
em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao 
qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a 
competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se 
procede a alegação do Estado.
Questão objetiva
Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, 
MARQUE as da União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as 
dos Estados/DF para os Municípios (3): 
( ) 50% do IPVA; 
( ) 20% dos impostos de competência residual; 
( ) 50% do ITR; 
( ) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
( ) 25% do ICMS; 
( ) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
( ) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 6 recomendamos a leitura das seguintes obras: 
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo III.
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 6.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros, 2012. 
3ª Parte. Capítulo I.
SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, 
2012. Capítulo 4.
https://www.youtube.com/watch?v=MH2Ce5y3-T8 – Aula do Saber Direito da Profa. 
Vanessa Siqueira
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 7
Fontes do Direito Tributário.
Tema
ontes formais primárias e secundárias do Direito Tributário: Constituição, 
Emenda Constitucional, CTN, lei complementar em matéria tributária; 
medida provisória e demais fontes principais e secundárias.
Palavras-chave
Fontes formais do direito tributário. Legislação tributária. Constituição tributária. Normas 
gerais do direito tributário. Normas complementares.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- conhecer e classificar hierarquicamente as fontes formais do Direito Tributário;
- identificar o papel das leis complementares em matéria tributária;
- distinguir a função das espécies normativas no Direito Tributário; 
- conhecer as normas complementares do Direito Tributário. 
Estrutura de Conteúdo
7. Fontes formais do Direito Tributário
 7.1. Distinção entre os conceitos utilizados pelo CTN. 
 7.1.1. Lei em sentido estrito. 
 7.1.2. Legislação. 
 7.2. Classificação das fontes do direito. 
 7.2.1. Materiais ou formais. 
 7.2.2. Principais ou acessórias.
 7.2.3. Primárias ou secundárias. 
 7.3. Espécies de fontes do Direito Tributário e suas funções.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade 
contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação 
financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria 
em vigor imediatamente. Incialmente, os argumentos da afronta a duas limitações 
constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição 
de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o 
exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma 
preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de 
dispositivo constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo 
Tribunal Federal. 
Questão objetiva:
(FGV-2015) O Presidente, representando a República Federativa do Brasil, celebra 
tratado internacional com outros dois Estados soberanos, com o objetivo de incrementar a 
prestação de serviços de tecnologia para grandes projetos de infraestrutura. O acordo 
internacional, após todos os trâmites legislativos impostos pela ordem jurídica interna e 
internacional, passa a produzir seus efeitos, dentre os quais a isenção de todos os 
impostos incidentes nessa operação. Considerando que esses serviços estão incluídos na 
lista anexa da Lei Complementar nº 116/2003 e a jurisprudência do STF, é correto 
afirmar que o tratado é: 
A ( ) inconstitucional ao estabelecer isenção heterônoma, vedada pelo artigo 151, III, da 
Constituição Federal em vigor, o qual veda à União instituir isenções de tributos da 
competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios; 
B ( ) constitucional, pois a vedação constitucional se volta à União, nada impedindo que a 
República Federativa do Brasil, na qualidade de pessoa jurídica de direito público 
externo, celebre tratados e acordos internacionais de Direito Tributário;
C ( ) constitucional, pois, nos termos da Constituição Federal, os tratados e convenções 
internacionais sobre tributação, desde que aprovados, em cada Casa do Congresso 
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão 
equivalentes às emendas constitucionais; 
D ( ) inconstitucional, pois somente lei complementar federal poderia estabelecer isenção 
de tributos estaduais e municipais;
E ( )inconstitucional, pois a União somente pode conceder isenção de tributos de 
competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando 
simultaneamente conceder aos tributos de competência federal. 
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 7 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 2.
GRUPENMACHER, Betina Treiger. Tratados Internacionais em Matéria Tributária e 
Ordem Interna. São Paulo: Dialética, 1999.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. SP: Malheiros, 2012. 2ª Parte 
- Capítulos I e II.
SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, 
2012. Capítulos 6 e 7.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: 
Renovar, 2012. Capítulos III e VI.
https://www.confaz.fazenda.gov.br/menu-de-apoio/competências – site do CONFAZ para 
explicações sobre os convênios do ICMS
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/141296/Ril175%20-
%20Valerio%20Mazzuoli.pdf?sequence=2 – artigo do Prof. Valerio Mazuoli sobre os 
tratados
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 8
Hermenêutica tributária
Tema
Hermenêutica Tributária. Previsão legal para as técnicas e sua crítica. 
Interpretação do direito tributo tributário: fontes, métodos e resultados. 
Integração do direito tributário: métodos e limites. 
Palavras-chave
hemernêutica, interpretação e integração.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- compreender o conceito de hermenêutica;
- identificar e analisar os dispositivos do Código Tributário que pretendem regular a 
atividade hermenêutica;
- aplicar ao direito tributário as fontes e métodos de interpretação da legislação;
- identificar e aplicar os métodos de integração ao Direito Tributário. 
- compreender a norma geral antielisiva dentro do espectro da interpretação econômica.
Estrutura de Conteúdo
8. Hermenêutica tributária
 8.1. Conceitos. 
 8.1.1. Interpretação. 
 8.1.2. Integração. 
 8.2. Interpretação tributária. 
 8.2.1. Fontes. 
 8.2.2. Métodos. 
 8.2.3. Limites.
 8.3. Integração tributária
 8.3.1. Métodos
 8.3.2. Limites
 8.4. Interpretação econômica
 8.4.1. Norma geral antielisiva 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
O Município de Angra dos Reis promulgalei em 30.05.2006, estabelecendo a incidência 
do ITBI sobre as embarcações alienadas no território municipal, já que esses bens são 
garantidos por hipoteca, o que demonstraria a natureza imobiliária das embarcações. 
Ester efetua alienação de uma embarcação para Moisés (ambos domiciliados naquele 
Município, mediante contrato lavrado em cartório no dia 30.05.2007. Firme na legislação 
municipal, a Fazenda Pública de Angra dos Reis efetua o lançamento de ofício do ITBI. 
Ester apresenta impugnação na via administrativa, pleiteando o seu direito de não pagar o 
tributo em tela.
Examine o caso, em suas várias nuances, sob a ótica das normas do CTN sobre 
interpretação.
Questão objetiva
(FAURGS-2015) No que se refere à legislação tributária, assinale a alternativa que 
contém afirmativa correta.
A ( )Leis expressamente interpretativas não podem ser aplicadas a atos ou fatos pretéritos 
se contrariarem orientação favorável aos contribuintes já firmada pelos Tribunais 
Superiores.
B ( )Os conceitos utilizados pela Constituição da República para outorgar competência 
impositiva podem ser alterados pelo legislador do ente político que a titularizar, dada a 
sua autonomia tributária e financeira.
C ( )O Código Tributário Nacional admite a utilização da analogia para a aplicação das 
hipóteses de incidência tributária a fatos juridicamente semelhantes àqueles por elas 
previstos, com vistas à promoção da igualdade.
D ( )O legislador ordinário pode estabelecer que multa tributária menos gravosa somente 
se aplique a fatos futuros. multa ou imputação de débito tem a natureza de título 
executivo.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 8 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 7.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: 
Renovar, 2012 Capítulos IV e V.
BALEEIRO, Aliomar. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar. atualizada por 
Misabel DERZI. Rio de Janeiro: Forense, 1997. Capítulos I, II e III.
MACHADO, Hugo de Brito. Os Princípios Jurídicos da Tributação na Constituição de 
1988. SP: Dialética, 2001. 
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. SP: Saraiva, 2012. Capítulo IV.
XAVIER, Alberto. Os Princípios da Legalidade e da Tipicidade da Tributação. SP: RT, 
1978.
https://sachacalmon.com.br/publicacoes/artigos/a-interpretacao-literal-no-direito-
tributario-brasileiro/ - artigo disponível sobre a Interpretação literal
http://www.agu.gov.br/page/download/index/id/874277 – artigo disponível de autoria do 
Prof. Ricardo Lobo Torres
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 9
Valor Segurança Jurídica
Tema
Limitações constitucionais ao poder de tributar. Conceito e natureza 
jurídica. Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao 
valor segurança.
Palavras-chave
Limitações constitucionais ao poder de tributar. Conceito e natureza jurídica. Limitações 
constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor segurança
Objetivos
o final da aula, o Aluno deverá:
- conhecer as limitações constitucionais ao poder de tributar;
- compreender a importância da segurança jurídica para a tributação;
- identificar a aplicação do princípio da legalidade tributária;
- apreender o princípio da não surpresa em seus detalhamentos da irretroatividade, 
anterioridade e noventena.
Estrutura de Conteúdo
9. Limitações constitucionais ao poder de tributar
 9.1. Conceito e Natureza Jurídica.
 9.2. Valor segurança jurídica 
 9.2.1. Legalidade.
 9.2.2. Tipicidade.
 9.2.3. Não-surpresa
 9.2.3.1. Irretroatividade
 9.2.3.2. Anterioridade
 9.2.3.3. Noventena
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente 
em determinadas importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja 
declaração será feita neste exercício. Neste caso, inicia-se forte discussão sobre o tema da 
segurança jurídica e dos princípios tributários atinentes. Para verificação da 
constitucionalidade do tema, apresente o entendimento do STF e sua evolução até os dias 
atuais. 
Questão objetiva
(FUNDATEC-2015) Quanto aos princípios da legalidade e da anterioridade tributária, 
analise as assertivas abaixo: 
I. O princípio da legalidade tributária aplica-se a todos os tributos, mas se admite a 
alteração da alíquota de certos impostos federais, de caráter extrafiscal, desde que sejam 
atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei. 
II. Reserva absoluta de lei tributária designa a exigência de que a Administração 
Tributária se paute rigorosamente pelos ditames legais, não adotando condutas contrárias 
à legislação tributária. 
III. A anterioridade de exercício e a nonagesimal são aplicáveis a todos os tributos, de 
forma cumulativa, excetuadas hipóteses previstas taxativamente no texto constitucional. 
IV. Majoração de alíquota do ICMS, determinada por lei publicada em 1º de novembro 
de um ano, pode ser aplicada em 1º de janeiro do ano subsequente. 
Após a análise, pode-se dizer que:
 A ( ) Está correta apenas a assertiva I.
B ( ) Estão corretas apenas as assertivas I e II.
C ( ) Estão corretas apenas as assertivas I e III.
D ( ) Estão corretas apenas as assertivas II e III.
E ( ) Todas as assertivas estão corretas.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 9 recomendamos a leitura das seguintes obras:
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo IV.
CONTI, José Maurício. Princípios Tributários da Capacidade Contributiva e da 
Progressividade. São Paulo: Dialética, 1996.
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 7.
CRETTON, Ricardo Aziz. Os Princípios da Proporcionalidade e da Razoabilidade e Sua 
Aplicação no Direito Tributário. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001.
MACHADO, Hugo de Brito. Os Princípios Jurídicos da Tributação na Constituição de 
1988. São Paulo: Dialética, 2001.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: 
Renovar, 2012 Capítulos IV e V.
SITE DA UNESA NA INTERNET: diversos artigos sobre princípios constitucionais 
tributários decorrentes do valor Justiça.
http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2400 – Artigo 
do Prof. Adriano dos Santos Iurconvite sobre a anterioridade tributária
https://www.youtube.com/watch?v=hEFUquLMrRg – entrevista sobre a retroatividade de 
lei tributária sobre o impostos devidos por empresas
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 10
Valor Justiça Tributária
Tema
Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor justiça: 
isonomia (generalidade, universalidade), capacidade contributiva 
(aplicações e técnicas).
Palavras-chave
Isonomia, Generalidade, Universalidade, Capacidade contributiva.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- compreender a aplicação da isonomia no direito tributário;
- identificar e aplicar os princípios corolários da isonomia no direito tributário;
- apreender o princípio da capacidade contributiva e suas técnicas de aplicação.
Estrutura de Conteúdo
10. Valor justiça tributária
 10.1. Isonomia 
 10.1.1. Conceito e abrangência; 
 10.1.2. Princípios correlatos: generalidade, universalidade
 10.2. Capacidade contributiva;
 10.2.1. Conceito;
 10.2.2. Técnicas: personalização, proporcionalidade, progressividade, seletividade.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua legislação tributária relativa ao ITCMD 
para aumentar as alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua arrecadação. Em função 
disso, aumenta a alíquota do imposto para 4,5% (quando se tratar de transferências 
realizadas em montante de até 400.000unidades fiscais de referência) e de 5% (quando 
se tratar de transferências em montante superior a 400.000 unidades ficais de referência). 
Contribuinte questiona a alíquota progressiva do tributo diante de falta de autorização 
expressa da Constituição neste sentido. Assim tratando, analise como se posiciona o 
Supremo Tribunal Federal sobre o assunto.
Questão objetiva
O Decreto nº 3.000/99, conhecido na prática por RIR/99, estabelece, em seu art. 1º , que:
“O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza será cobrado e fiscalizado 
de conformidade com o disposto neste Decreto.”
Ao contemplar a cobrança do Imposto Renda sobre toda e qualquer forma de renda e 
provento, nos limites da Lei, o artigo está contemplando o critério da
A ( ) anterioridade.
B ( ) capacidade contributiva.
C ( ) generalidade.
D ( ) legalidade.
E ( ) universalidade.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 10 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 7.
TORRES, Ricardo Lobo. Tratado de Direito Constitucional Financeiro e Tributário. vol. 
III. Os Direitos Humanos e a Tributação: Imunidades e Isonomia. Rio de Janeiro: 
Renovar, 1999.
BALEEIRO, Aliomar. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar. atualizada por 
Misabel DERZI. Rio de Janeiro: Forense, 1997. Capítulos IV, V, VI, VII, VIII IX e 
XVII.
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. SP: Saraiva, 2012 Capítulo IV.
NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Imunidades. SP: Saraiva, 1992.
FERREIRA SOBRINHO, José Wilson. Imunidade Tributária. Porto Alegre: Sergio 
Fabris, 1996.
http://www.abdf.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2091:principi
o-da-seletividade-para-
o-icms-tributacao-de-energia-eletrica&catid=28:artigos-da-revista&Itemid=45 – Artigo 
sobre o princípio da
 seletividade
https://www.youtube.com/watch?v=XlT08kc8IsA – entrevista sobre a Não-
cumulatividade tributária
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 11
Valor Justiça Econômica
Tema
Limitações constitucionais vinculadas ao valor justiça na economia: não 
confisco, neutralidade, extrafiscalidade e não-cumulatividade.
Palavras-chave
Não-confisco, neutralidade, extrafiscalidade e não-cumulatividade.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- compreender o valor justiça tributária em sua aplicação com reflexos econômicos mais 
diretos. 
- identificar e aplicar a extrafiscalidade como uma das funções da tributação
- compreender o princípio implícito da neutralidade 
- compreender e aplicar o princípio da não-cumulatividade.
Estrutura de Conteúdo
11. Valor justiça tributária em aspecto econômico
 11.1. Breve contextualização da relação entre direito tributário e economia
 11.1.1. Não-confisco
 11.1.2. Extrafiscalidade. 
 11.1.3. Neutralidade. 
 11.1.4. Não-cumulatividade 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO CONCRETO
O Supermercado Vende Bem propõe uma ação para anular uma cobrança de ICMS que 
desconsiderava créditos de ICMS decorrentes do consumo de energia elétrica que, 
segundo o contribuinte, a energia elétrica utilizada para a comercialização de seus 
produtos não podia ser confundida com aquela utilizada para o uso ou consumo, pois a 
energia elétrica utilizada nas áreas comerciais (dentro dos supermercados) seria 
indispensável ao desempenho das atividades do estabelecimento, tais como na 
conservação de produtos congelados e refrigerados, na fabricação de pães e biscoitos, 
sendo posta em uso para proveito dos consumidores finais que não podem comprar às 
escuras. Neste sentido, como deve se manifestar o tribunal?
Questão objetiva
O princípio da não cumulatividade é 
A ( ) um atributo exclusivo do ICMS e do IPI. 
B ( ) princípio de tributação por meio do qual se pretende evitar a assim chamada 
“tributação em cascata” que onera as sucessivas operações e prestações com bens e 
serviços sujeitos a determinado tributo. 
C ( ) técnica de tributação aplicável também aos impostos reais, tais como o ITR e o 
IPTU. 
D ( ) suscetível apenas de interpretação restritiva e literal, à medida que institui um 
benefício fiscal ao contribuinte.
E ( ) um instrumento de transferência de riqueza indireta entre as Unidades da Federação 
inserido no pacto federativo, à medida que o crédito de ICMS a ser suportado pela 
Unidade da Federação de destino dos bens e serviços está limitado ao valor do imposto 
efetivamente recolhido em favor do Estado de origem.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 11 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 3.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: 
Renovar, 2012 . Capítulo VII.
AMARO, Luciano. . Direito Tributário Brasileiro. SP: Saraiva, 2012 Capítulo IV.
FALCÃO, Amílcar de Araújo. Interpretação e Integração da Lei Tributária in RDA no. 
40, p. 24/37.
CUNHA, Thadeu Andrade da. A interpretação econômica no Direito Tributário in 
Revista Forense vol. 335, p. 145-154.
https://www.youtube.com/watch?v=lGvK_HOU4LM – palestra sobre A não-
cumulatividade do PIS e da COFINS
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 12
Valor liberdade
Tema
Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor liberdade: vedação de 
limitação ao tráfego de pessoas e bens, proibição de diferença tributária em razão da 
origem ou destino, livre iniciativa, transparência, imunidades.
Palavras-chave
Liberdade fiscal. Vedação de tributação diferenciada em razão da origem ou destino. 
Proibição de tributação ao tráfego. Imunidades.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- conhecer o valor liberdade tributária
- identificar a abrangência da vedação de limitação ao tráfego de pessoas e bens e da 
proibição de diferença tributária em razão da origem ou destino como proteção à 
liberdade de locomoção
- compreender a relação entre o valor liberdade tributária e os princípios da livre 
transparência e da livre iniciativa
- apreender o conceito e aplicação da imunidade tributária.
Estrutura de Conteúdo
12. Valor liberdade tributária e valor federativo
 12.1. Liberdade tributária. 
 12.1.1. Vedação de limitação ao tráfego de pessoas e bens. 
 12.1.2. Proibição de diferença tributária em razão da origem ou destino.
 12.1.3. Transparência.
 12.1.4. Livre-iniciativa
 12.1.5. imunidade
 12.1.5.1. Conceito e institutos afins
 12.1.5.2. Imunidades específicas do art. 150 VI da Constituição 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
O Estado de Pernambuco, de forma a incrementar sua arrecadação tributária e ampliar a 
sua receita, decide criar alíquota diferenciada para veículos de fabricação estrangeira 
importados ao Brasil. Esta alíquota é maior do que as dos veículos nacionais. Desta 
forma, encaminha a proposta à sua assessoria jurídica que após pesquisa à jurisprudência 
das Côrtes Superiores lhe dá parecer. O parecer mais adequado deve ser em que sentido? 
Questão objetiva
Sobre as limitações ao poder de tributar, assinale a alternativa correta:
A ( ) O Município pode tributar imóveis de instituições de ensino, sem fins lucrativos, 
que estiverem locados a terceiros não alcançados pela imunidade tributária.
B ( ) É vedada a utilização de tributo com efeito de confisco, vedação que não alcança as 
multas tributárias.
C ( ) O Município pode instituir taxa para a entrada e circulação de pessoas e bens no seu 
território, de modo a preservar as vias e o patrimônio público.
D ( ) É vedado ao Município de Vila Velha instituir tributo diferenciado sobre serviços 
prestados por estabelecimentos domiciliados no Município de Vitória.
E ( ) As imunidades criadas pela Constituição têm natureza subjetiva, ou seja, visam 
beneficiar pessoas e não coisas.
ConsideraçõesAdicionais
Para complementar o estudo da Semana 12 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 8.
FALCÃO, Amílcar de Araújo. Fato Gerador da Obrigação Tributária. SP: RT, 1971.
ATALIBA, Geraldo. Hipótese de Incidência Tributária. SP: RT, 1973.
JARACH, Dino. O Fato Imponível. Trad. de Dejalma de Campos. SP: RT, 1989.
https://www.youtube.com/watch?v=9ziTQH-2ekk – palestra do Dr. Estevão Horvath 
sobre a imunidade dos livros, jornais e periódicos.
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 13
Valor Federativo
Tema
Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor 
federação: uniformidade geográfica, vedação de isenção heterônoma, 
imunidade recíproca.
Palavras-chave
Federalismo fiscal, imunidade recíproca, uniformidade geográfica, isençãoo heterônoma.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- conhecer valor federativo no âmbito tributário
- compreender o princípio da uniformidade geográfica
- compreender o princípio da vedação de isenção heterônoma
Estrutura de Conteúdo
13. Valor federativo
 13.1. Federalismo fiscal. 
 13.2. Uniformidade geográfica. 
 13.3. Vedação de isenção heterônoma. 
 13.4. Imunidade recíproca. 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
A prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê de IPTU para a Locadora de 
Veículos Localizada em terreno da Infraero ao lado do Aeroporto Internacional Plácido 
de Castro. A Locadora promoveu ação anulatória e o processo se encontra hoje no STF 
aguardando julgamento de recurso extraordinário. Neste sentido, apresente os argumentos 
favoráveis ao fisco e ao contribuinte.
Questão objetiva
Na hipótese da União, mediante tratado internacional, abrir mão de tributos de 
competência de Estados e Municípios, nos termos do decidido pelo Supremo Tribunal 
Federal (RE 229096), é correto afirmar que
A ( ) se caracteriza a denominada isenção heterônoma, vedada nos termos do art. 151, III, 
da Constituição Federal.
B ( ) se caracteriza violação ao princípio federativo, objeto de cláusula pétrea, nos termos 
do art. 60, § 4º , I, da Constituição Federal.
C ( ) o tratado é válido desde que acompanhado de medidas de “compensação tributária” 
em favor dos Estados e Municípios prejudicados.
D ( ) se insere a medida na competência privativa do Presidente da República, sujeita a 
referendo do Congresso Nacional, com prevalência dos tratados em relação à legislação 
tributária interna.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 13 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 8.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. SP: Saraiva, 2004. 
Capítulos IX, X e XI
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: 
Renovar, 2012 Capítulos XIII e XIV.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. SP: Malheiros, 2012 2ª Parte. 
Capítulo IV.
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. SP: Saraiva, 2012 Capítulos VIII e 
IX.
SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. SP: Dialética, 2012 
Capítulos 9 e 10.
CRETTON, Ricardo Aziz. A Teoria da Obrigação Tributária e Suas Vicissitudes 
Recentes no Brasil in Revista Dialética de Direito Tributário no. 10, p. 34-43.
https://www.youtube.com/watch?v=Cunb7cyECSQ – Pleno do STF reconhece 
imunidade tributária recíproca sobre todos os serviços dos Correios
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 14
Obrigação Tributária
Tema
Obrigação: conceito e relação com a obrigação do direito privado. Espécies 
de obrigação tributária: obrigação principal, obrigação acessória e dever 
jurídico instrumental. 
Palavras-chave
Obrigação tributária principal. Obrigação tributária acessória. Dever jurídico 
instrumental.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- compreender o conceito de obrigação tributária
- comparar a obrigação tributária com a obrigação do direito privado
- identificar o dever jurídico instrumental
- compreender a diferença entre a penalidade pecuniária e o tributo como objetos de 
obrigação tributária.
Estrutura de Conteúdo
14. Obrigação Tributária
 14.2. Conceito 
 14.2. Relação com a obrigação do direito privado. 
 14.3. Natureza da obrigação tributária
 14.4. Espécies de obrigação tributária
 14.4.1. Obrigação tributária principal
 14.4.2. Dever jurídico instrumental
 14.4.3. Penalidade pecuniária 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
A legislação do Imposto de Renda da Pessoa Física atribui ao contribuinte uma série de 
obrigações e deveres. Analise os dispositivos abaixo elencados e indique sua natureza 
específica. Em seguida, identifique o ato normativo que pode tratar de cada uma das 
matérias e o regime jurídico ao qual devem se submeter. 
A) Lei 7.713/1988
Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem qualquer dedução, ressalvado o 
disposto nos arts. 9º a 14 desta Lei.
B) Lei 7.713/1988
Art. 53. Os juros e as multas serão calculados sobre o imposto ou quota, observado o 
seguinte:
a) quando expresso em BTN serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN no 
mês do pagamento;
b) quando expresso em BTN Fiscal, serão convertidos em cruzados novos pelo valor do 
BTN Fiscal no dia do pagamento.
C) Instrução Normativa 1613/2016
Art. 2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 
2016, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2015:
I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi 
superior a R$ 28.123,91 (vinte e oito mil, cento e vinte e três reais e noventa e um 
centavos);
Questão objetiva
(FUNDATEC-2014) É correto afirmar que:
A ( ) Dado que a obrigação tributária seja acessória, não é possível a sua ocorrência sem 
a existência de obrigação tributária principal a ela relacionada.
B ( ) O objeto da obrigação tributária é a prestação, variando essa apenas em relação ao 
seu objeto
C ( ) No caso de haver uma obrigação tributária principal, somente poderá haver uma 
prestação como seu objeto.
D ( ) Na hipótese de ter sido pago o tributo previsto em lei, não é necessário o 
atendimento a exigência de obrigação tributária acessória.
E ( ) As penalidades pecuniárias tributárias são oriundas apenas dos casos de pagamento 
em atraso.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 14 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 9.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: 
Renovar, 2012 Capítulo XIV. Seção III.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. SP: Malheiros, 2012. 2ª Parte. 
Capítulo IV, itens 5 e 6.
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. SP: Saraiva, 2012. Capítulo X.
SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. SP: Dialética, 2012. 
Capítulo 11.
SZKLAROWSKY, Leon F. ?A Responsabilidade Tributária no Código Tributário 
Nacional? in RDT no. 2, p. 120-128.
https://www.youtube.com/watch?v=HnddSAxko00 – Palestra sobre o tema 
“Administração Tributária Eficiente, Obrigações Acessórias e Custo Brasil” – Everardo 
Maciel
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 15
Elementos da obrigação tributária
Tema
Elementos da obrigação tributária: hipótese de incidência e consequente.
Palavras-chave
Tipo tributário. Hipótese de incidência. Aspectos da obrigação tributária.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- identificar a hipótese de incidência da obrigação tributária
- compreender os elementos da obrigação tributária relativos à hipótese de incidência: 
material, temporal e espacial.
- compreender os elementos da obrigação tributária relativosao consequente tributário: 
subjetivos e quantitativos
.
Estrutura de Conteúdo
15. Elementos da obrigação tributária
 15.1. Hipótese de incidência
 15.1.1. Elemento material
 15.1.2. Elemento temporal
 15.1.3. Elemento espacial
 15.2. Consequente tributário
 15.2.1. Elementos subjetivos
 15.2.1.1. Sujeito ativo
 15.2.1.2. Sujeito passivo
 15.2.2. Elementos quantitativos
 15.2.2.1. Tributo fixo
 15.2.2.2. Tributo variável (base de cálculo e alíquota)
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Em processo administrativo discute-se a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a 
prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros. O ponto central do problema é 
se a base de cálculo para efeito do recolhimento do ISSQN seria o preço efetivamente 
pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou 
passagem escolar), posição adotada pelo contribuinte ou se o vigente no momento 
posterior em que se dá a efetiva prestação, posição adotada pelo Fisco. Considerando que 
no momento em que se deu a efetiva prestação o preço já estaria majorado, qual o seu 
parecer jurídico sobre o tema? qual dos elementos referente ao fato gerador integral está 
em discussão?
Questão objetiva
Tendo como referência o disposto no CTN, assinale a opção correta.
A ( ) A capacidade tributária passiva é plena e independe da capacidade civil.
B ( ) Não haverá incidência tributária sobre atividades ilícitas.
C ( ) A obrigação tributária principal nasce com o lançamento do fato gerador.
D ( ) Fato gerador corresponde ao momento abstrato previsto em lei que habilita o início 
da relação jurídico-tributária.
E ( ) A denominação do tributo e a destinação legal do produto de sua arrecadação são 
essenciais para qualificá-lo.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 15 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 
2012. Capítulo 9.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: 
Renovar, 2012. Capítulo XIV. Seção III.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. SP: Malheiros, 2012. 2ª 
Parte. Capítulo IV, itens 5 e 6.
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. SP: Saraiva, 2012. Capítulo X.
SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. SP: Dialética, 2012. . 
Capítulo 11.
SZKLAROWSKY, Leon F. A Responsabilidade Tributária no Código Tributário 
Nacional in RDT no. 2, p. 120-128.
http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?page=index.php?PID=103856 – 
Artigo sobre o tipo tributário
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I - CCJ0030
Semana Aula: 16
Responsabilidade tributária
Tema
Responsabilidade tributária: conceito e espécies. Responsabilidade por substituição, 
Responsabilidade por transferência e Responsabilidade por infrações: natureza e 
denúncia espontânea.
Palavras-chave
Responsabilidade tributária, Substituto Tributário. Responsabilidade por infrações.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- compreender o conceito de responsabilidade tributária;
- identificar a diferença entre responsabilidade tributária por substituição e 
responsabilidade tributária por transferência;
- conhecer a responsabilidade tributária por infrações.
Estrutura de Conteúdo
16. Responsabilidade tributária
 16.1. Conceito.
 16.2. Responsabilidade por substituição
 16.2.1. Conceito
 16.2.2. Espécies
 16.2.3. Conflitos
 16.3. Responsabilidade por transferência
 16.3.1 Conceito
 16.3.2. Espécies
 16.4. Responsabilidade por infrações
 16.4.1 Natureza 
 16.4.2. Denúncia espontânea
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com intuito de prestigiar seus 
funcionários resolveram pagar o 15º salário (criado por eles). Diante disso a sociedade 
por falta de planejamento ficou em dificuldades financeiras motivo que levou ao 
inadimplemento do IRPJ. O patrimônio da sociedade não era suficiente para arcar com a 
dívida tributária e a Receita Federal do Brasil resolveu redirecionar a execução fiscal 
contra o sócio Filipe. Responda se Filipe é parte legitima para figurar no polo passivo da 
execução invocando os fundamentos que sustentam a relação jurídica de direito material.
Questão objetiva
A responsabilidade tributária por sucessão
A ( ) é pessoal do espólio pelos tributos devidos pelo de cujus, desde a data da abertura 
da sucessão até a data da partilha ou adjudicação; também é pessoal a responsabilidade 
do cônjuge meeiro e sucessores a qualquer título, nos limites da meação, do quinhão ou 
legado, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação.
B ( ) abrange o tributo e as penalidades por infração à legislação tributária porventura 
cometidas pelo contribuinte e que não foram pagas, desde que tenha havido transmissão 
de bens imóveis por ato oneroso sem prova da quitação.
C ( ) é absoluta no caso de aquisição de imóvel em hasta pública para o adquirente, ora 
arrematante, desde que não se trate de processo de falência, pois, neste caso, a 
responsabilidade é afastada se o adquirente for parente do falido na linha reta ou colateral 
até terceiro grau.
D ( ) é solidária com o contribuinte nas hipóteses de fusão, cisão e incorporação de 
empresa, salvo se havia prova de quitação dos tributos no ato e não entraram como 
passivo no negócio jurídico.
E ( ) pode ser atribuída por ato normativo e decorrer de analogia, pois existe supremacia 
do interesse público sobre o particular na arrecadação tributária.
Considerações Adicionais
https://www.youtube.com/watch?v=4oxHX6NVDZw – Pleno do STF – Contribuinte tem 
direito a diferenças em regime de substituição tributária

Continue navegando