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Incontinência Urinária Feminina

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Incontinência Urinária Feminina
Professora: Zizi Peres
CONCEITO
É a perda involuntária de urina causando problema social e de higiene.
PREVALÊNCIA
Presente em 1:4 mulheres adultas (uma das doenças mais comuns na mulher)
A prevalência de incontinência urinária é maior do que hipertensos e diabéticos.
FATORES DE RISCO
Gestação
Parto via vaginal
Pós-parto
Climatério e Menopausa
Tabagismo
Excesso de peso
Constipação intestinal
Atividades de alto impacto
FISIOPATOLOGIA
Petros e Ulmsten (1990) propuseram a Teoria Integral da Continência, com o objetivo de explicar a Incontinência Urinária.
De acordo com essa teoria, os sintomas originam-se de alterações dos ligamentos, fáscias e músculos do assoalho pélvico.
Já que a tensão dos ligamentos e dos músculos do assoalho pélvico sobre as fáscias que determinam o fechamento e a abertura da uretra.
CLASSIFICAÇÃO DA INCONTINÊNCIA
Incontinência Urinária de Esforço (IUE): é a perda involuntária, que ocorre após exercício físico, tosse ou espirro;
Incontinência Urinária de Urgência (IUU): perda urinária acompanhada por forte desejo de urinar
Incontinência Urinária Mista (IUM): quando há associação da IUE e IUU.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
Toda perda de urina que ocorre quando a pressão intra-vesical excede a pressão intra-uretral, na ausência de atividade do detrusor, ocasionando perda involuntária de urina.
Esta perda pode ocorrer durante a atividade física, tosse, espirro ou risada.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA
Evolui um súbito e forte desejo de urinar. Pode ser após beber uma pequena quantidade de água ou quando a pessoa ouve barulho de água.
ANAMNESE
Os sintomas devem ser caracterizados de acordo com os seguintes fatores:
A frequência que ocorrem
A quantidade de urina perdida
O que provoca essa perda
O tipo de tratamento feito previamente
ANAMNESE
Quanto a história clínica, é importante investigar doenças que interferem diretamente nos sintomas urinários, como diabetes, insuficiência vascular, doença pulmonar crônica e condições neurológicas.
Como vários medicamentos afetam o Trato Urinário Inferior (TUI), é importante perguntar sobre o uso de:
Diuréticos
Anti-depressivos
Anti-hipertensivos
DIAGNÓSTICO
1- Urina de rotina e urocultura
É indispensável na avaliação primária da incontinência urinária e visa excluir infecção, anormalidades metabólicas e doenças renais.
DIAGNÓSTICO
2- Diário Miccional
A paciente registra por pelo menos 3 dias o horário de cada micção; a quantidade de urina eliminada; os episódios de incontinência ou qualquer outro sintoma urinário e, quando possível, o volume de ingestão de líquidos.
DIAGNÓSTICO
3- Questionário sobre a qualidade de vida em incontinência urinária
Existem diversos questionários validados para a população brasileira que avaliam o impacto da incontinência urinária na qualidade de vida e a severidade da incontinência urinária.
DIAGNÓSTICO
4- Estudo Urodinâmico
Tem por objetivo a reprodução dos sintomas apresentados pela paciente em ambiente controlado, sob condições mensuráveis, de modo que se possa determinar a causa da doença.
TRATAMENTO CLÍNICO
1 Medicamentoso
Tem por objetivo aumentar o tônus/resistência uretral, diminuir a atividade do detrusor e aumentar o trofismo do assoalho pélvico.
TRATAMENTO CLÍNICO
2 Estrógeno
Aumenta o tônus uretral, melhorando a resposta α-adrenérgica, além de melhorar a resposta ao fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico.
É mais indicado na pós-menopausa como tratamento adjuvante.
TRATAMENTO CLÍNICO
3 Pessários
Dispositivos colocados no canal vaginal, indicados para efeito compressor da uretra, além da função de reduzir prolapsos associados.
TRATAMENTO CONSERVADOR
Tem como intuito reestabelecer as funções dos músculos e dos nervos que compõem o assoalho pélvico. A fisioterapia tem papel de destaque nestes métodos.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
As cirurgias podem ser realizadas por acesso vaginal ou por acesso via retropúbica. Dentre as cirurgias para tratamento da Incontinência Urinária destacam-se:
Técnica de Marshall-Marchetti-Krantz
Burch
Sling
Tension-freevaginal tape
Tension-freevaginal tape obturator
TRATAMENTO CIRÚRGICO
1 Técnica de Marshall-Marchetti-Krantz
É uma técnica realizada via supra-púbica, em que suturas são realizadas na parede da uretra bilateralmente e fixadas ao periósteo na face posterior da sínfise púbica.
Apresenta índices de cura acima de 70%
Como complicações relata-se a osteíte púbica e maior risco de prolapso genital.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
2 Burch
Procedimento realizado via supra-púbica, onde 2 a 3 suturas são realizadas no tecido paravaginalbilateralmente no nível do colo vesical e da bexiga, sendo fixadas no ligamento iliopectíneo(ligamento ingunalaté o ramo do púbis).
Os índices de cura variam de 70 a 100%
Assim como a cirurgia de Marshall-Marchetti-Krantz, proporciona maior risco de prolapso genital e deve ser evitada nas pacientes com sobrepeso.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
3 Sling
Conjunto de diferentes técnicas que diferem apenas em 3 pontos: 
tipo de material utilizado, que pode ser orgânico (autólogo ou heterólogo) ou sintético;
Via de acesso: abdominal ou vaginal
Pontos de fixação
É indicada para pacientes com: 
IUE recidivada; 
Alto risco de falha cirúrgica (bronquite crônica, asma, flacidez congênita dos tecidos)
Praticantes de atividade física de alto impacto
Obesidade grave
Uso crônico de esteróides
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Taxa de cura de 70 a 100%
Slingé a colocação de uma faixa sob a uretra.
O slingautólogo tem como vantagem o baixo custo aliado à poucas complicações.
O slingsintético tem como vantagem uma incisão menos extensa e tempo cirúrgico reduzido.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
4 Tension-freevaginal tape (TVT)
Colocação de uma faixa de polipropileno auto-fixante e livre de tensão sob a uretra média, via supra-púbica.
Cura de 95% e tem como complicação a bexiga hiperativa.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
5 Tension-freevaginal tape obturator(TVT-O)
Colocação da TVT pela via transobturatória.
Menos complicações que a TVT.

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