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Resumo sobre Doenças Reumáticas

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25 de março de 2020
Resumo sobre Doenças Reumáticas
Doenças Reumáticas no Brasil
O reumatismo é considerado uma doença das articulações, músculos, ligamentos e tendões, de caráter não traumático, pode se manifestar em pessoas de qualquer idade. De acordo com o Ministério da Saúde, 15 milhões de brasileiros sofrem de reumatismo. 
Existem inúmeras enfermidades reumáticas, as mais conhecidas são a Artrite Reumatoide (AR) e a Osteoartrose (AO), que afetam cartilagens e articulações provocando dor, deformação e limitação de movimentos. As doenças reumáticas acometem também órgãos internos, como coração, pulmões e rins e até mesmo a pele, para a grande maioria delas, existem fundamentos imunológicos bem definidos. 
Um exemplo é o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) que, às vezes, começa pela inflamação do rim. Nesse caso, os primeiros sintomas são alterações na urina (presença de sangue e de proteína). Depois, o quadro vai se completando (as juntas incham, inflamam os músculos) e a doença adquire características reumáticas. Outro exemplo é a Febre Reumática (FR), doença que acomete principalmente crianças e pode começar pelo coração e não pelas articulações. Portanto, embora não seja fácil fazer o diagnóstico exato desde o início, atualmente, podemos contar com exames laboratoriais e um conhecimento maior das doenças, o que torna possível caracterizar e tratar corretamente cada tipo de reumatismo.
Segunda a Sociedade Brasileira de Reumatologia as doenças reumáticas mais comuns nos brasileiros são a OA, Fibromialgia (FM), AR e o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Sendo que a OA é uma doença articular degenerativa, a FM um reumatismo extra articular a AR e o LES doenças difusas do tecido conjuntivo. 
A Osteoartrite (OA), doença reumática mais comum, prevalece nos idosos do sexo feminino e com maior acometimento na articulação do joelho e da coluna, mais precisamente na região lombar. A segunda patologia reumática mais comum, a Fibromialgia, tem prevalência de 2% na população geral. A proporção de mulheres para homens é de aproximadamente 6 a 10:1. A maior prevalência está na faixa etária entre 30 e 50 anos.
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) apresenta incidência variável com prevalência a partir dos 30 anos de idade, é uma doença de distribuição universal, sendo muito mais frequente em mulheres do que em homens. Sobre Artrite Reumatoide (AR) tem característica de afetar mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumentam com a idade.
O principal sintoma das doenças reumáticas são as dores nas articulações, principalmente quando persistem por mais de seis semanas. Em geral, o incômodo vem acompanhado de inchaço, vermelhidão e calor nas áreas afetadas. Além disso, a dificuldade de movimentar as articulações, sobretudo ao acordar, pode ser um sinal de alerta para essas doenças. 
Dores e dificuldades ao realizar tarefas comuns como escovar os dentes, calçar os sapatos ou pentear os cabelos são características de doenças reumáticas, e é importante buscar auxílio médico assim que o paciente perceber a presença desses sintomas. É a partir do diagnóstico e do tratamento apropriado que o paciente aumenta sua chance de ter uma vida normal e sem dores, com baixo risco de perda de mobilidade e incapacidade física.
Cada doença reumática pode ter um tratamento diferente, dependendo de como afeta o organismo. Os tratamentos mais comuns são destinados as inflamações que afetam as articulações, por exemplo, o uso de anti-inflamatórios. O uso de medicamentos também pode ser associado à fisioterapia e às atividades físicas, e caso ocorra perda da função, deve-se procurar fazer uso de dispositivos apropriados e adequados, como por exemplo, bengalas e andadores.
As doenças reumáticas autoimunes, são tratadas com imunossupressores. O mais importante é que o paciente evite se automedicar e busque ajuda de um especialista na área para garantir um diagnóstico de sua condição e definir qual a melhor forma de tratamento. O diagnóstico é feito por um médico reumatologista, baseado no histórico clínico, exame físico e exames complementares, como radiografias ou ressonância magnética.
As metas que devem ser tentadas com empenho total no manejo do paciente reumático são:
1. aliviar a dor e o sofrimento; 
2. preservar a mobilidade; 
3. promover melhor qualidade de vida.
Um aspecto que não deve ser esquecido é que se deve minimizar ao máximo os aspectos negativos e os riscos do tratamento sem comprometimento da eficácia. Na abordagem do paciente com queixas musculoesqueléticas, é muito importante se estabelecer se a queixa é limitada a um segmento esquelético (regional) ou se há queixa difusa por várias articulações, músculos e tendões, com ou sem limitações funcionais, e o tempo de evolução. 
Paralelamente deve-se inquerir se há alguma manifestação sistêmica inespecífica, como febre, emagrecimento (ou até ganho de peso), cansaço ou mesmo fadiga até intensa. Jamais deve ser esquecido que, simultaneamente ao processo de investigação das queixas articulares, deve-se ficar atento aos sintomas e sinais de outros sistemas orgânicos. 
É fundamental que estudemos a epidemiologia das doenças abordadas nos baseando na necessidade de avaliar o seu impacto na saúde da população e auxiliar nos cuidados de saúde. Estudos epidemiológicos para essas doenças apresentam algumas dificuldades, como estabelecer quando a doença realmente inicia, definir o critério a ser utilizado para o diagnóstico, além da demora entre o começo dos sintomas e a procura por atendimento especializado.
Curiosidade: No dia 12 de outubro é celebrado o Dia Mundial de Conscientização Sobre as Doenças Reumáticas.
Fontes de referência: 
1. Hospital Sírio-Libanês
2. Biblioteca Virtual em Saúde
3. Site Drauzio Varela
4. Sociedade Brasileira de Reumatologia

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