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Disciplina: Seminário Integrador I Nome da atividade: Atividade Avaliativa II Aluno: Paulo Vinícius Silva Machado Pólo: CEDERJ – Belford Roxo. Matrícula: 19213110145 Artigo de Referência: Resumo do artigo: Revisitando as origens do ensino de graduação em Administração Pública no Brasil (1854-1952), Fernando de Souza Coelho e Alexandre Mendes Nicolini. 2014. Questão 1 a) “O objetivo deste artigo é rever as origens desse ensino para compreender sua evolução e institucionalização na educação superior nacional.” (NICOLINI; COELHO, 2014, p. 367). b) “Esse esforço contribui para a construção da memória da área de conhecimento de administração no Brasil, em geral, e do seu ensino (e pesquisa), em particular.” (NICOLINI; COELHO, 2013, p. 367). c) “Baseado em ampla revisão bibliográfica e em uma razoável análise documental” (NICOLINI; COELHO, 2014, p. 367). d) “O artigo desvela três momentos nítidos, conexos e sucessivos entre o Segundo Império e o final do Estado Novo que precedem a institucionalização desse curso superior na década de 1950.” (NICOLINI; COELHO, 2014, p. 367). Questão 2 O excerto faz referência à época da maioridade, onde as articulações dos políticos para que D. Pedro II assumisse o trono, foram os precursores para o estudo da administração pública, que de acordo com as discussões, era assimilada ao bacharelado em ciências jurídicas, conforme estudo aprofundado de Silva em análise documental de leis, portarias e pareceres sobre o ensino de administração pública no Segundo Império. Questão 3 O excerto faz alusão aos debates, no início, sobre a inclusão das disciplinas de “Ciências Administrativas e Direito Administrativo” no estudo da Administração Pública, que na época era chamado de “Ciências Sociais”. Esses estudos se assemelhavam em seus conteúdos, e gerou uma grande polêmica sobre a diferenciação dessas disciplinas. Questão 4 1 Os fundamentos da escola clássica de administração, nos Estados Unidos (EUA) e Europa Ocidental, eram: a divisão do estudo entre Política e Administração que precisavam estar juntas, porém, com conceitos diferentes, de acordo com Woodrow Wilson (1887); da teoria da burocracia de Max Weber, que tem como base a racionalidade da organização humana; da organização do trabalho de Frederick Taylor, de 1911, que tem como base: técnicas para melhor aproveitamento do trabalhador; E por fim, da gestão administrativa de Henry Fayol em 1916. Questão 5 A formação de bacharelado para Administração Pública, até o ano de 1930, era mais visto como funções organizacionais e pedagógicas. Por ser julgado muito semelhante aos estudos das Ciências Jurídicas, não se obteve sucesso na implantação de um curso superior exclusivo para aquela área. Porém, a partir da década de 30, na Era Vargas, as perspectivas começaram a melhorar. Em virtude da implantação de um “Estado administrativo”, ao qual se começaram inúmeros projetos para a melhoria do País, como: As indústrias de base, abertura de várias empresas, etc. Se fez necessário uma boa administração, e começaram a enxergar com bons olhos as funções administrativas. Sob a influência da Escola clássica de administração, que se baseavam em conceitos que ajudaram e muito a alcançar os objetivos do Estado. Com isso, o estudo da administração foi aceito e implantado. Questão 6 O fato histórico que marca o lançamento das bases para a edificação de um Estado administrativo no pais é a Segunda República, a partir do governo de Getúlio Vargas. Ao qual teve um grande avanço econômico no País, abrindo-se mais indústrias, mais empresas públicas e privadas, gerando assim, mais empregos. Dentro desse cenário, a administração ganhou mais espaço, e com isso, foram criadas duas instituições importantes: Instituto de Organização Racional do Trabalho (Idort) e o Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp), o primeiro dentro do espaço da organização industrial, o último dentro do sistema governamental, introduzidos pelos princípios da escola clássica. Questão 7 2 A partir de 1943, promovia-se a abertura de um centro de estudo específico para a Administração, a FGV, através de dirigentes da Dasp. Porém, até o início de suas atividades, o ensino de Administração passou por alguns processos que dificultaram sua autonomia. Sendo, na época, assimilada ao estudo das Ciências Econômicas. Em função disto, em 1946, a Universidade de São Paulo (USP) teve grande influência, criando a Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA). Mas o exercício da profissão ainda não era regulamentado por lei. Até meados de 1960, as disciplinas de ciência administrativa eram incluídas nos estudos de ciências econômicas, que era oferecido pelo Instituto de Administração (IA), ao qual era responsável pelo desenvolvimento de pesquisas, assessorias e treinamentos em gestão na área da administração pública. Em virtude das reformas administrativas, o estado de São Paulo propôs o ensino não formal de Administração Pública, que seria ministrado pelo IA. Porém, o ensino ainda era visto como: “estudo complementar”. No entanto, era inegável a importância do técnico administrativo dentro das organizações, e com isso se reforçou a necessidade de um ensino superior exclusivo para a administração. Mesmo com toda dificuldade, a FGV iniciou autonomamente a graduação em administração. No ano de 1951, nas dependências do Instituto Brasileiro de Administração (Ibra), surgiu a Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP). Ao qual seus objetivos eram descobrir talentos administrativos. Além da modernização da administração dentro das organizações. O Brasil na época, por ser inexperiente na área, se baseou no ensino dos EUA. E assim, a grade curricular foi moldada de acordo com a necessidade da função. As primeiras turmas se formavam em três anos, até 1955, que depois passou para quatro anos de formação. Mas por ainda não ser um ensino regulamentado, a EBAP denominava como “Curso de formação”, que perdurou até 1964 com a oficialização do ensino superior. Sendo assim, aos poucos o curso superior de Administração foi ganhando forma, conquistando mais espaço dentro dos setores públicos e privados. Com presença em grandes universidades federais. Questão 8 O ensino da administração passou por vários processos até conquistar sua autonomia no aspecto acadêmico. Além disso, vale destacar que seus conhecimentos dentro da esfera pública e privada são de suma importância para o desenvolvimento de uma organização. 3 Nesse contexto, pode-se dizer que com o avanço da tecnologia, principalmente da internet, fez com que o ensino da administração fosse ofertado para mais pessoas, o que pode ser benéfico tanto para o estudante, quanto para quem ministra o ensino. Porém, esse método, pode trazer certas dificuldades, pois, no Brasil a modalidade de ensino a distância, traz muita insegurança e ainda não está enraizado nos costumes dos brasileiros. Face a isso, pode-se mencionar que o ensino a distância pode ser muito viável para o estudante e para os tutores, professores, etc. Exemplo: economia de tempo e dinheiro em virtude dos custos uma faculdade presencial, e do tempo de descolamento até ela. E no curso de administração pública, o estudante tem a capacidade de autodesenvolvimento, que posteriormente pode ser uma grande vantagem para ele, pois, o aluno necessita ter esses requisitos para um melhor aproveitamento da matéria. No entanto, para alguns isso pode ser uma desvantagem, porque nem todos conseguem ter autodisciplina para levar o ensino adiante. Além de que, no Brasil, vemos pouco incentivo para o uso dessa modalidade, se tratando de: qualidade de internet, promoção de métodos de ensino diferenciado, etc. Com isso, o estudante pode achar que o ensino a distância não valea pena, o que faz com o que essa metodologia de ensino perca a força. Sendo assim, pode se afirmar que dentro do conceito de administração pública, o ensino a distância pode ser um diferencial para o aluno, pois, nele o aluno poderá desenvolver habilidades de pesquisa, autodisciplina que um aluno de uma faculdade presencial pode não adquirir. Por outro lado, esse esforço, pode ser uma dificuldade, justamente por não conseguir essa autonomia nos estudos. Com isso, vemos que dentro do estudo da administração, precisa- se de uma melhor organização para que se possa ter um melhor aproveitamento da matéria. Referências Bibliográficas: (NICOLINI, Alexandre; COELHO, Fernando. Revisitando as origens do ensino de graduação em administração pública no Brasil (1854-1952). Rio de janeiro. 2014.) (JÚNIOR, Waltter. Teoria da burocracia de Max Weber. 2015. Disponível em: <https://www.estudoadministracao.com.br/ler/teoria-da-burocracia-de-max-weber/ >. Acesso em: 05 set. 2019.) (BEZERRA, Juliana. Taylorismo. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/taylorismo/ >. Acesso em: 05 set. 2019.) (TÉCNICO, Canal. 5 vantagens e desvantagens do EAD no ensino técnico. Disponível em: <https://canaltecnico.somosensinotecnico.com.br/vantagens-desvantagens-ead-ensino- tecnico/>. Acesso em: 10 set. 2019.) 4 https://www.estudoadministracao.com.br/ler/teoria-da-burocracia-de-max-weber/ https://canaltecnico.somosensinotecnico.com.br/vantagens-desvantagens-ead-ensino-tecnico/ https://canaltecnico.somosensinotecnico.com.br/vantagens-desvantagens-ead-ensino-tecnico/ https://www.todamateria.com.br/taylorismo/
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