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SP 4 - Consciência, escala de glasgow, dor e temperatura

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SP 4 - Consciência  
Perguntas: 
1) Diferencie consciência e inconsciência  
Consciência: ​é definida como a capacidade do indivíduo de reconhecer a si mesmo e                           
aos estímulos do ambiente.  
No estado de consciência lúcida funcionam adequadamente a capacidade de atenção                     
ou de concentração, as faculdades de fixar novos fatos e de rememorar o vivido e o                               
aprendido, a capacidade de compreender ou dar-se conta das coisas, a capacidade de                         
refletir sobre as questões objetivas e subjetivas e os complexos dispositivos de                       
orientação autopsíquica, alopsíquica e temporoespacial. No conceito neurofisiológico               
consiste em uma excitabilidade do Sistema Nervoso Central (SNC) aos estímulos                     
externos e internos sob o ponto de vista quantitativo e, também à capacidade de                           
integração harmoniosa destes estímulos internos e externos, passados e presentes,                   
sob o ponto vista qualitativo. 
 
As alterações da consciência podem consistir tanto no estado de alerta ou nível de                           
consciência quanto ao conteúdo da consciência, que englobariam as funções mentais                     
e cognitivas do indivíduo. Podendo variar entre dois extremos, desde uma                     
desorientação têmporo-espacial até um estado de coma profundo. Coma seria                   
definido como o estado máximo de inconsciência de si mesmo e do ambiente, mesmo                           
após estímulos de diversas modalidades e intensidades, em que o paciente                     
permanece de olhos fechados. Estados intermediários de alteração da consciência                   
podem anteceder a instalação do quadro e precisam ser reconhecidos. 
 
A sonolência ou LETARGIA é considerada um estado de diminuição do nível de                         
consciência em que o paciente consegue ser acordado com estímulos brandos.  
 
O ​estupor ​é considerado um estado de sonolência mais profunda em que o indivíduo                           
precisa receber estímulos vigorosos e repetidos para despertar. 
 
Entre os estados que levam a alteração do conteúdo da consciência encontra-se o                         
delirium​, caracteriza-se por desorientação, déficit de atenção, sensação de medo,                   
irritabilidade e alterações da percepção de estímulos sensoriais, como as alucinações                     
visuais. As alterações são mais evidentes no conteúdo da consciência, embora os                       
pacientes possam inverter o seu ciclo sono-vigília e alternar períodos de alerta e                         
agitação com períodos de sonolência. A demência seria caracterizada como um quadro                       
de ​perda permanente e progressiva​, em geral, evoluindo em meses a anos, das funções                           
cognitivas,​ sem alteração do estado de alerta ou nível de consciência.  
 
Alguns estados comportamentais podem ser algumas vezes confundidos com o coma.                     
O estado vegetativo persistente ou síndrome acognitiva é descrito como um estado                       
que pode emergir em pacientes que sofreram lesões graves ao SNC, muitas vezes                         
ficando em coma por algum período, em que há um retorno do estado de alerta, mas o                                 
paciente permanece com uma incapacidade de reagir ou interagir com estímulos                     
ambientais. Há retorno do padrão de sono e vigília e manutenção das funções                         
vegetativas, mas com quase completa ausência de funções cognitivas. Outros termos                     
têm sido utilizados para exprimir comportamentos semelhantes como coma vigil,                   
síndrome apálica, coma alfa, morte neocortical ou cerebral.  
 
A abulia é um comportamento em que há uma grave apatia com diminuição ou                           
ausência de comportamento emocional ou mental, em que o paciente nem fala ou se                           
movimenta espontaneamente, embora esteja alerta e reconheça estímulos do                 
ambiente. Geralmente ocorre em pacientes com lesões frontais bilaterais. 
 
A ​catatonia é um estado em que o indivíduo pode ficar mudo, e com diminuição                             
acentuada da atividade motora, geralmente associado a quadros psiquiátricos. 
 
A síndrome de Locked-in (estado de deaferentação) descreve um quadro em que                       
ocorre lesão de fibras descendentes supranucleares e piramidais (fibras                 
cortico-nucleares e cortico-espinhais) em que o paciente apresenta ​incapacidade de                   
movimentação dos membros, afonia, disfagia e ​limitação da movimentação                 
horizontal dos olhos. Esses pacientes estão acordados e algumas vezes conseguem se                       
comunicar por meio de piscamentos, evidenciando que não houve alteração da                     
consciência. Geralmente essa síndrome ocorre em pacientes com trombose da artéria                     
basilar e infarto isquêmico da base da ponte deve ser diferenciada do coma. Quadros                           
que podem se assemelhar são polineuropatias agudas, miastenia gravis e uso de                       
bloqueadores neuromusculares.  
 
Morte encefálica ocorre quando o dano encefálico é tão extenso que não há potencial                           
para recuperação estrutural e funcional do encéfalo e o mesmo não pode manter a                           
homeostase interna (funções cardiovasculares, respiratórias, gastrointestinais e             
controle da temperatura corpórea). Embora haja métodos artificiais para preservação                   
de órgãos periféricos (medidas de suporte cardiovascular e ventilação mecânica), um                     
corpo em morte encefálica desenvolve falência cardiovascular em alguns dias,                   
raramente em algumas semanas, apesar do mais meticuloso cuidado intensivo. O que                       
separa, pois o estado de coma do diagnóstico de morte encefálica é a irreversibilidade                           
do último, com repercussões sistêmicas sobre a homeostase de órgãos vitais, baseadas                       
em danos permanentes estruturais focais ou difusos no encéfalo.  
 
O sono consiste em uma alteração NORMAL da consciência, que ocorre de forma                         
recorrente e cíclica. Sendo um estado comportamental e uma fase fisiológica                     
necessária.  
 
A consciência é entendida como um processo contínuo que mantém relações entre o                         
córtex, formações do diencéfalo e formação reticular e está intimamente relacionada                     
com o estado de vigília do paciente.  
 
2) Quais os mecanismos neurofisiológicos para manter a consciência? 
 
O SAR do tronco encefálico é composto por vários grupos de neurônios que liberam 
noradrenalina, serotonina ou acetilcolina. As localizações e projeções amplas dessas 
populações neuronais. No caso dos neurônios do prosencéfalo envolvi- dos no 
controle de ciclos de sono-vigília, os neurônios pré óp ticos no hipotálamo liberam 
GABA e os neurônios do hipo tálamo posterior liberam histamina. Além disso, a 
orexina é produzida nos neurônios hipotalâmicos e parece ser importante na 
alternância de sono e vigília. 
 
 
● Estágios do sono 
  Há dois tipos de sono: o sono de movimentos rápidos dos olhos (REM) e o sono não                                 
REM (NREM), ou sono de ondas lentas. O sono REM é assim nomeado devido aos                             
característicos movimentos dos olhos que ocorrem durante esse estágio do sono .  
  O sono NREM é dividido em quatro estágios.  
Sono NREM 
  À medida que uma pessoa começa a adormecer, ela entra no ​estágio 1​, o EEG ​mostra                               
um padrão de baixa voltagem e frequência mista. O ​ritmo teta (4a 7 Hz) pode ser observado                                   
nesse estágio inicial do sono de ondas lentas. ​Ao longo do sono NREM, há alguma atividade                               
da musculatura esquelética, mas não ocorrem movimentos dos olhos. O ​estágio 2 do sono                           
NREM é marcado pelo aparecimento de ​ondas sinusoidais ​chamadas de fusos do sono (12 a                             
14 Hz) e ​ondas bifásicas ocasionais de alta voltagem chamadas de ​complexos K. No ​estágio                             
3 do sono NREM, um ​ritmo delta de alta amplitude (0,5 a 4 Hz) ​domina as ondas no EEG. ​É                                        
observada no ​estágio 4 do sono NREM A ​lentidão máxima do traçado com ondas de grande                               
amplitude​. ​Assim, a característica do sono profundo é um padrão de ondas lentas rítmicas,                           
indicado por uma acentuada sincronização; ele é algumas vezes referido como sono de                         
ondas lentas. Enquanto a ocorrência de ritmos teta e delta é normal durante o sono, seu                               
aparecimento durante a vigília é sinal de disfunção cerebral. 
 
Este estágio ​NREM do sono caracteriza-se pela secreção do ​hormônio do crescimento em                         
grandes quantidades, promovendo a ​síntese proteica​, o crescimento e reparação tecidular,                     
inibindo, assim, o ​catabolismo​.​[7] O sono NREM tem, pois, um papel anabólico, sendo                         
essencialmente um período de conservação e recuperação de energia física. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/NREM
https://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADntese_proteica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sono#cite_note-7
 
Sono REM 
  As ondas lentas de alta amplitude observadas no EEG durante o sono são                         
periodicamente substituídas por atividade rápida de baixa voltagem no EEG​, que se                       
assemelha àquelas observadas na vigília, no estado de atenção e no estágio 1 do sono. Por                               
essa razão, ​o sono REM é chamado também de sono parado​xal. Entretanto, o sono não é                               
interrompido; na verdade, o limiar para o despertar por estímulos sensoriais e pela                         
estimulação da formação reticular é elevado. ​Movimentos rápidos e errantes dos olhos                       
ocorrem durante o sono paradoxal e é por esse motivo que ele é também chamado de sono                                 
REM. 
Outra característica do sono REM é a ocorrência de potenciais fásicos grandes que se                           
originam dos neurônios colinérgicos na protuberância e passam rapidamente para o corpo                       
geniculado lateral e a partir deste para o córtex occipital. ​Eles são chamados de complexos                             
pontogení culo occipitais (PGO). O tônus dos músculos esqueléticos no pescoço é                   
acentuadamente reduzido durante o sono REM. 
  Humanos acordados no momento em que apresentavam as características do EEG do                       
sono REM geralmente relatam que estavam sonhando, enquanto indivíduos acordados de                     
um sono de ondas lentas, não. Essa observação e outras evidências indicam que o ​sono REM                               
e o sonho estão intimamente associados. 
  A atividade nas áreas de associação visual aumenta, mas há uma diminuição no córtex                           
visual primário. Isto é consistente com o aumento de emoção e a operação de um sistema                               
neural fechado seccionado das áreas que relacionam a atividade cerebral ao mundo externo. 
Nesta fase do sono, a atividade onírica é intensa, sendo sobretudo ​sonhos envolvendo                         
situações emocionalmente muito fortes. 
É durante essa fase que é feita integração da atividade cotidiana, isto é, a separação do                               
comum do importante. Estudos também demonstram que é durante o REM que                       
sonhos ocorrem. A fase representa 20 a 25% do tempo total de sono e surge em                               
intervalos de sessenta a noventa minutos. É essencial para o bem-estar físico e                         
psicológico do indivíduo. 
 
● Distribuição dos Estágios do Sono 
  Em uma típica noite de sono, um adulto jovem entra ​primeiro no sono NREM, passa                             
pelos estágios 1 e 2 e permanece de 70 a 100 min nos estágios 3 e 4.  
O sono então fica mais leve e se segue um período REM. Este ciclo é repetido em                                 
intervalos de cerca de 90 min durante a noite. Os ciclos são semelhantes, embora haja                             
menos estágios do sono 3 e 4 e mais sono REM com a proximidade da manhã.  
Assim, quatro a seis períodos de sono REM ocorrem por noite. ​O sono REM ocupa 80%                               
do tempo total ​do sono em recém-nascidos prematuros e 50% em recém-nascidos a                         
termo​. Portanto, a proporção de sono REM cai rapidamente e ​permanece estabilizada em                         
cerca de 25%​, até cair para cerca de 20% em idosos. ​Crianças têm mais tempo total de sono                                   
(8 a 10 h) quando comparadas com a maioria dos adultos (cerca de 6 h). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sonho
 
 
● Ritmos circadianos 
  A maioria, se não todas, ​as células vivas de plantas e animais apresentam                         
flutuações rítmicas nas suas funções em um ciclo circadiano. ​Normalmente, elas ficam                       
atreladas, isto é, sincronizadas ao ciclo de luz dia-noite do ambiente.  
  Se elas não sincronizam, elas se tornam progressivamente fora de fase com o                         
ciclo claro-escuro porque são mais longas ou mais curtas que 24 h. O ​processo de                             
sincronização é dependente, em muitos casos, ​dos ​núcleos supraquiasmáticos (NSQ)                   
localizados bilateralmente acima do quiasma óptico . ​Esses núcleos recebem                 
informações sobre o ciclo claro-escuro por meio de uma via neural especial, o trato                           
retino hipotalâmico . 
  Eferentes do NSQ desencadeiam sinais neurais e humorais que sincronizam uma                     
grande variedade de ritmos circadianos bem conhecidos, incluindo o ciclo sono-vigília e                       
a secreção do hormônio da pineal melatonina. 
   
 
● Mecanismos neuroquímicos de sono e vigília 
  Transições entre o sono e a vigília evidenciam um ritmo circadiano que                       
consiste em uma média de 6 a 8h de sono e 16 a 18h de vigília.  
  Núcleos tanto no tronco encefálico quanto no hipotálamo são críticos para as                       
transições entre esses estados de consciência. ​A a estimulação de alta frequência da                         
formação reticular do mesencéfalo (o SAR) produz a resposta de alerta no EEG e                           
desperta um animal dormindo. ​Lesões dessa área levam a um estado comatoso​. ​A                         
estimulação elétrica do hipotálamo posterior também produz despertar semelhante ao                   
provocado pela estimulação do mesencéfalo, enquanto a estimulação elétrica do                   
hipotálamo anterior e da região do prosencéfalo basal adjacente induz o sono. 
  Como descrito anteriormente, o SAR do tronco encefálico é composto por vários                       
grupos de neurônios que liberam no radrenalina, serotonina ou acetilcolina. No caso dos                         
neurônios do prosencéfalo envolvidos no controle de ciclos de sono-vigília, os                     
neurônios pré- ópticos no hipotálamo liberam GABA e os neurônios do hipo​ tálamo                       
posterior liberam histamina. 
  ​Uma teoria sobre a base das transições do sonopara a vigília envolve a                             
alternância de atividade recíproca de diferentes grupos de neurônios do SAR. Nesse                       
modelo (Figura 14–11), ​a vigília e o sono REM estão em extremos opostos. Quando a                             
atividade dos neurônios que contêm noradrenalina e serotonia (locus ceruleus e                     
núcleos da rafe) é dominante, há uma redução no nível de atividade dos neurônios que                             
contêm acetilcolina na formação reticular pontina. ​Esse padrão de atividade contribui                     
para o aparecimento do estado de vigília.  
  O reverso desse padrão leva ao sono REM​. Quando há um maior equilíbrio na                           
atividade dos neurônios aminérgicos e colinérgicos, o sono NREM ocorre. ​A orexina                       
liberada pelos neurônios hipotalâmicos pode regular as mudanças na atividade nesses                     
neurônios do tronco encefálico. 
    Além disso, uma liberação aumentada de GABA e uma liberação reduzida de                       
histamina aumentam a probabilidade de sono NREM por meio da desativação do                       
tálamo e córtex. A vigília ocorre quando a liberação de GABA é reduzida e a liberação de                                 
histamina é aumentada. 
 
 
3) Quais são os métodos de avaliação de consciência? (escala de Glasgow e etc..)  
A alteração do nível da consciência está compreendida entre o paciente                     
completamente alerta e o paciente em coma profundo. Para avaliar essa alteração,                       
padronizando a avaliação neurológica de uma maneira objetiva, reprodutível e                   
universal, foram criadas escolas denominadas:  
- Escala de Coma de Glasgow  
- Escala de Ramsay 
A avaliação do nível de consciência é o aspecto mais importante da avaliação                         
neurológica, da qual também faz parte o nível de consciência, os sinais pupilares e                           
oculares, os padrões respiratórios, as respostas motoras e a motricidade ocular. 
 
O Nível de Consciência (NDC) ou responsividade é regularmente avaliado porque uma                       
alteração no NDC precede todas as outras alterações nos sinais vitais e neurológicos.  
 
Escala de Coma de Glasgow 
A escala de Coma de Glasgow (ECG) é usada para avaliar a NDC com base em 3                                 
critérios: 
1) Abertura do olho 
2) Respostas verbais 
3) Respostas motoras  
 
Pontuação: 
- Trauma GRAVE = 3-8 
- Trauma MODERADO = 9-12 
- Trauma GRAVE = 13-15 
 
Ela é particularmente útil para monitorizar as alterações durante a ​fase aguda​, como                         
nos primeiros dias depois de um traumatismo craniano.  
Estudos recentes mostram que, a ECG, além de possuir grande eficácia e ser a escala                             
utilizada mundialmente para avaliar nível de consciência de pacientes graves, pode                     
trazer uma grande contribuição ao processo de recuperação das vítimas                   
principalmente de TRAUMA CRÂNIO ENCEFÁLICO, não só por auxiliar o trabalho                     
realizado pelos profissionais, mas também por fundamentar as metas e expectativas                     
das vítimas e dos familiares, facilitando assim o enfrentamento e a superação de                         
disfunções e incapacidades vivenciadas. 
● A ECG foi desenvolvida por Tesdale e Janett em 1974.  
● A ECG foi atualizada em ABRIL DE 2018 
 
 
A nova escala 
Quarenta anos depois, Sir Graham Teasdale conduziu um projeto que procurou                     
entender o atual uso da escala e que foi incorporado nas novas diretrizes. 
As mudanças não pararam e este mês o neurocirurgião e sua equipe publicaram um                           
estudo no ​Journal of Neurosurgery ​(publicação oficial da Associação Americana de                     
Cirurgiões Neurológicos) acrescentando outro importante fator para ser medido na                   
escala: a ​reatividade pupilar​. A modificação mais recente foi uma tentativa de obter                         
melhores informações sobre o prognóstico no traumatismo cranioencefálico,               
incluindo a probabilidade de morte, já que o estudo realizado pelos pesquisadores                       
revelou maior precisão na análise do estado de saúde do paciente. Nasceu então a                           
http://thejns.org/doi/full/10.3171/2017.12.JNS172780
http://thejns.org/doi/full/10.3171/2017.12.JNS172780
versão mais recente da escala, denominada ​escala de coma de Glasgow com resposta                         
pupilar (ECG-P)​. 
Mudança no score total: 1 a 15 pontos 
Na antiga versão da Escala de Coma de Glasgow, a pontuação variava de 3 a 15 pontos. 
Agora, na nova versão, a escala varia de ​1 a 15 pontos​. 
Isso acontece porque, na nova aplicação, pontuamos normalmente todos os outros                     
critérios e, após a nota final, ​o score da reatividade pupilar será subtraído​! 
Como assim? 
O cálculo do score será feito da seguinte forma: 
Escore final = Abertura ocular [1 a 4] + Resposta verbal [1 a 5] + Resposta motora [1 a                                     
6] – Reatividade Pupilar [0 a 2] 
Caso todos os critérios estejam normais, teremos um escore de 15 (afinal, as pupilas                           
normais significam 0 pontos a menos!). Entretanto, caso o paciente apresente a                       
menor pontuação em todos os critérios, teremos o escore final de 1! 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Imagine que você é chamado para avaliar um paciente que tenha sido projetado do                           
assento do passageiro de um carro em alta velocidade. Ele não faz movimentos                         
oculares, verbais ou motores espontâneos, nem em resposta às suas solicitações                     
verbais. Quando estimulados, os olhos dele não abrem e ele emite apenas sons                         
incompreensíveis, e os braços dele estão em flexão anormal. Este paciente pode ser                         
classificado como O1V2M3 pela escala de coma de Glasgow, dando uma pontuação                       
total de 6”. 
Nenhuma das pupilas reagem à luz, gerando uma pontuação de reatividade pupilar                       
igual a 2. Neste caso, a escala de coma de Glasgow com reação pupilar será de 6 menos                                   
2, ou seja, 4 pontos. “Com uma pontuação de 6 na escala de coma de Glasgow existe                                 
uma possibilidade de morte de 29% em seis meses. Quando a reatividade pupilar e a                             
ECG são combinadas para dar a escala de coma de Glasgow com reação pupilar, a                             
mortalidade aumenta para 39%”. 
 
 
Escala de Ramsey  
Todo paciente submetido ao coma induzido por medicação deve passar por uma                       
avaliação do nível de consciência e ser monitorizado pela equipe.  
O uso de analgo-sedação em terapia intensiva deve ser criteriosamente acompanhado                     
de rigorosa avaliação dos níveis de sedação atingidos, a fim de evitar uma sedação                           
profunda desnecessária, reduzindo o tempo de ventilação mecânica e internamento                   
(consequente diminuição dos custos hospitalares).  
O score para avaliação do nível de sedação mais utilizado atualmente foi proposto por                           
Michael A. E. Ramsay em 1974, e baseia-se em critérios puramente clínicos para                         
classificar o nível de sedação, seguindo a numeração de 1 a 6 para graduar ansiedade,                             
agitação ou ambas, até coma irresponsivo.  
As definições são simples e intuitivas, pode ser aplicada à beira do leito.  
 
 
Escala de coma de Jouvet  
- Ideal para acompanhamento ​em pacientes em recuperação após lesões 
neurológicas graves. 
Parâmetros: 
● Perceptividade 
● Reatividade inespecífica 
● Reatividade específica 
● Reatividadeautônoma 
 
4) Sistema somatossensorial (tato, dor e temperatura) 
 
Os receptores de calor possuem fibras do tipo C, ou seja, têm uma velocidade de                             
adaptação mais lenta, já que essas fibras são mais finas e não são mielinizadas. Os                             
receptores de frio são compostos por fibras delta, fibras finas porém mielinizadas,                       
portanto a percepção de frio é mais rápida que a percepção de calor. 
 
Via da coluna dorsal lemnisco medial = Trato fino, Vibração, Propriocepção e Pressão.  
 
a) Anatomia  
b) Fisiologia e vias (percepção tátil)  
 
R E C E P T O R E S . 
Receptores sensoriais: ​há muitos receptores sensoriais que transmitem informações 
sobre os ambientes interno e externo para o sistema nervoso central, MAS que não 
atingem a consciência. 
● Definição: são transdutores que convertem várias formas de energia do 
ambiente em potenciais de ação nos neurônios sensoriais.  
- Mecanorreceptores: ​receptores cutâneos para TATO e PRESSÃO 
- Propiorreceptores​: estão localizados ​MÚSCULOS, TENDÕES e ARTICULAÇÕES​ e 
transmitem infos sobre o COMPRIMENTO e TENSÃO MUSCULAR 
- Termorreceptores:​ detectam sensações de frio e calor (fibras C e A-delta) 
- ​Nociceptores:​ captam estímulos potencialmente nocivos, como DOR, calor e 
frio extremos 
- Fotorreceptores: ​são os BASTONETES e CONES da retina que respondem à luz 
- Quimiorreceptores​: se refere a receptores estimulados por uma alteração na 
composição química do ambiente nos quais estão localizados. Ex: receptores de 
PALADAR e OLFATO, receptores viscerais (nível de O2, pH, osmolaridade)   
 
 
 
Sensações táteis 
  As sensações táteis incluem tato, pressão, vibração, prurido e cócegas. ​Embora                     
percebamos as diferenças entre essas sensações, se originam pela ativação de alguns                       
dos mesmos tipos de receptores.  
  Vários tipos de ​mecanorreceptores encapsulados detectam as sensações de                 
tato, pressão e vibração. Outras sensações táteis, como sensação de cócegas e prurido,                         
são detectadas por terminações nervosas livres.  
  Receptores táteis na pele ou na tela subcutânea incluem corpúsculos táteis,                     
plexos da raiz do pelo, mecanorreceptores cutâneos tipos I e II, corpúsculos lamelados e                           
terminações nervosas livres. 
 
 
❖ Tato 
  As sensações de tato geralmente resultam da estimulação de receptores táteis                     
na pele ou na tela subcutânea.  
  Existem ​dois tipos de receptores de tato de adaptação rápida.   
  Corpúsculos táteis ​(corpúsculos de Meissner) são receptores sensíveis ao                 
toque localizados nas papilas dérmicas da pele sem pelos.  
  Cada corpúsculo é uma massa oval de dendritos envolvida por uma cápsula de                         
tecido conectivo. São abundantes nas extremidades dos dedos, mãos, pál- pebras, ápice                       
da língua, lábios, papilas mamárias, plantas dos pés, clitóris e glande do pênis.  
  Os ​plexos das raízes pilosas são encontrados na pele com pelos; consistem em                         
terminações nervosas livres enroladas em torno dos folículos pilosos. Os plexos das                       
raízes pilosas detectam movimentos na superfície da pele que perturbam os pelos. Por                         
exemplo, um inseto pousando sobre o pelo provoca movimento do corpo do pelo, que                           
estimula as terminações livres. 
    Existem, também, ​dois tipos de receptores táteis de adaptação lenta.                   
Mecanorreceptores cutâneos tipo I, também conhecidos como discos táteis ​(discos de                     
Merkel), são terminações nervosas livres achatadas discoides, que fazem contato com                     
as células epiteliais táteis ​(células de Merkel) do estrato basal. Esses receptores táteis                         
são abundantes nas extremidades dos dedos, mãos, lábios e órgãos genitais externos.  
  Mecanorreceptores cutâneos tipo II ​(corpúsculos de Ruffini) são receptores                 
encapsulados, alongados, localizados profundamente na derme, e em ligamentos e                   
tendões. ​Presentes nas mãos e abundantes nas plantas dos pés, são mais sensíveis ao                           
estiramento que ocorre quando os dedos ou os membros são movidos. 
 
❖ Pressão 
  Pressão é uma sensação contínua experimentada sobre uma área maior do que a                         
do tato, ​ocorrendo com a deformação dos tecidos mais profundos. ​Receptores que                       
contribuem para as sensações de pressão incluem corpúsculos táteis,                 
mecanorreceptores cutâneos tipo I e corpúsculos lamelados .  
  O corpúsculo lamelado (de Pacini) é uma grande estrutura oval composta por                       
uma cápsula de tecido conectivo multilaminado que envolve um dendrito. Assim como                       
os corpúsculos táteis, ​os corpúsculos lamelados se adapam rapidamente. São bem                     
distribuídos no corpo: na derme e tela subcutânea; nos tecidos subjacentes às túnicas                         
mucosas e serosas; em torno das articulações, dos tendões e dos músculos; no periósteo;                           
e nas glândulas mamárias, nos órgãos genitais externos e em determinadas vísceras,                       
como o pâncreas e a bexiga urinária. 
 
❖ Vibração 
  As sensações de vibração resultam de sinais sensoriais, repetidos rapidamente                   
a partir dos receptores táteis. Os receptores para as sensações de vibração são os                           
corpúsculos táteis e os corpúsculos lamelados. Os corpúsculos táteis detectam vibrações                     
de frequência mais baixa, e os corpúsculos lamelados, vibrações de frequência mais alta. 
 
 
 
❖ Prurido e cócegas 
  A sensação de prurido resulta da estimulação de ​terminações nervosas livres                     
por determinadas substâncias químicas, ​como a bradicinina, frequentemente, em                 
virtude de uma resposta inflamatória local. ​Acredita-se que terminações nervosas livres                     
medeiem a sensação de cócegas. Essa intrigante sensação se origina apenas quando                       
alguém o toca, mas não quando você toca a si mesmo. 
 
Sensações térmicas 
  Termorreceptores são terminações nervosas livres​. Duas sensações térmicas               
distintas – frio e calor – são mediadas por receptores diferentes. ​Os receptores de frio,                             
localiza dos na epiderme, são estimulados em temperaturas entre 10 e 40 °C.  
  Os receptores de calor estão localizados na derme e são mais ativos em                         
temperaturas entre 32 e 48 °C. ​Os receptores para calor e frio se adaptam rapidamente                             
no início do estímulo, mas continuam a gerar impulsos nervosos mais 
 
Sensações de dor 
  Os receptores sensoriais para dor, chamados nociceptores, são terminações                 
nervosas livres.  
  Os nociceptores são encontrados em praticamente todos os tecidos do corpo,                     
exceto no encéfalo, e respondem a vários tipos de estímulos.  
  A estimulação excessiva dos receptores sensoriais, o estiramento excessivo de                   
uma estrutura, as contrações musculares prolongadas, o fluxo sanguíneo inadequado                   
para um órgão ou a presença de determinadas substâncias químicas produzem a                       
sensação de dor.  
  A dor pode persistir mesmo após a remoção do estímulo produtor, porque as                         
substâncias químicas que provocam dor permanecem, e porque os nociceptores exibem                     
pouquíssima adaptação. 
  Existem ​dois tipos de dor: rápida e lenta. ​A percepção da ​dor rápida ocorre                           
muito rapidamente, em geral dentro de 0,1 segundo após a aplicação do estímulo. ​Essetipo de dor é conhecido como dor aguda, dor cortante ou ferroada. A dor sentida após                               
uma picada de agulha ou um corte de faca na pele são exemplos de dor rápida. A dor                                   
rápida não é sentida nos tecidos mais profundos do corpo.  
- Fibras A-delta = com mielina  
 
  A percepção da dor lenta começa 1 segundo ou mais após o estímulo ser                           
aplicado, aumentando gradualmente em intensidade por um período de vários                   
segundos ou minutos. ​Esse tipo de dor, que pode ser excruciante, é também ​referido                           
como dor crônica, ardente, contínua ou latejante. A dor lenta ocorre na pele e tecidos                             
mais profundos ou órgãos internos. Um exemplo é a dor associada com a dor de dente. 
- Fibras C = sem mielina (substância P)  
 
Sensações proprioceptivas 
  Sensações proprioceptivas nos permitem saber onde a cabeça e os membros                     
estão localizados e como estão se movendo, mesmo se não estamos olhando para eles,                           
de modo que podemos caminhar, digitar ou nos vestir sem usar os olhos. ​Cinestesia é a                               
percepção dos movimentos do corpo.  
  As sensações proprioceptivas se originam nos receptores denominados               
proprioceptores. Os proprioceptores estão localizados nos músculos esqueléticos               
(fusos musculares), ​nos tendões ​(órgãos tendíneos), ​nas articulações sinoviais e em                     
torno delas​ (receptores cinestésicos articulares), e na orelha interna​ (células ciliadas).  
  Aqueles proprioceptores engastados nos músculos, tendões e articulações               
sinoviais nos informam o grau de contração dos músculos, a quantidade de tensão nos                           
tendões e as posições das articulações. As células ciliadas da orelha interna monitorizam                         
a orientação da cabeça em relação ao solo e a posição da cabeça durante os movimentos.  
  Sensações proprioceptivas também nos permitem estimar o peso dos objetos e                     
determinar o esforço muscular necessário para executar uma tarefa. ​Por exemplo,                     
quando erguemos um objeto, percebemos rapidamente o seu peso e, em seguida,                       
exercemos a quantidade correta de esforço necessário para levantá-lo. 
  Os impulsos nervosos para a propriocepção consciente passam ao longo dos                     
tratos sensoriais, na medula espinal e no tronco encefálico, e são retransmitidos para a                           
área somatossensorial primária ​(giro pós-central) n​o lobo parietal do córtex cerebral                     
(ver Fig. 10.13).  
  Os impulsos proprioceptivos também passam para o cerebelo, no qual                   
contribuem para a função do cerebelo na coordenação dos movimentos especializados.                     
Como os proprioceptores se adaptam lentamente e apenas levemente, o encéfalo recebe,                       
de modo contínuo, impulsos nervosos relacionados à posição das diferentes partes do                       
corpo e faz os ajustes para assegurar a coordenação. 
 
● VIAS 
- Coluna dorsal lemnisco medial  
 
 
 
 
 
 
 
 
- Anterolateral ou espinotalâmico 
 
 
 
 
Via espinotalâmica LATERAL ou ÂNTERO LATERAL = DOR e TEMPERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Nervos  
Nervo Trigêmio 
- É um nervo craniano MISTO 
- Possui 3 ramos: 
● Ramo oftálmico​: testa, olhos e a frente do nariz (MENOR)  
- passa para a órbita por meio da fissura orbital superior  
● Ramo maxilar:​ maçãs do rosto, lábio superior, dentes superiores e cavidades 
oral e nasal. 
- passa através do forame redondo 
● Ramo mandibular:​ têmporas, queixo e dentes inferiores (MAIOR) 
- passa através do forame oval.  
 
Os axônios sensitivos no nervo trigêmeo conduzem impulsos nervosos para as 
sensações de tato, dor e temperatura (calor e frio).  
O nervo oftálmico​ contém axônios sensitivos provenientes da pele sobre a pálpebra 
superior, a córnea, as glândulas lacrimais, a parte superior da cavidade nasal, a parte 
lateral do nariz, a fronte e a metade anterior do escalpo.  
O nervo maxilar​ inclui axônios sensitivos provenientes da túnica mucosa da cavidade 
nasal, do palato, de parte da faringe, dos dentes superiores, lábio superior e pálpebra 
inferior.  
O nervo mandibular ​contém axônios sensitivos provenientes dos dois terços 
anteriores da língua (não gustatórios), da ​bochecha​ e túnica mucosa abaixo dela, 
dentes inferiores, pele sobre a mandíbula e lado da cabeça anterior à orelha e túnica 
mucosa do assoalho da boca.  
 
Nervo Vago 
- É um nervo craniano MISTO 
Passa pela Cabeça, pescoço, tórax e abdome  
 
 
 
Nervo acessório  
- É um nervo craniano MOTOR 
Dividido em:  
● nervo acessório cranial  
● nervo acessório espinhal  
Inerva o Músculo trapézio, músculo esternocleidomastóideo, constritores faríngeos, 
laringe​, músculos do palato mole (motor) 
Trajeto 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/laringe
O trajeto das fibras motoras eferentes do nervo acessório é o seguinte (do início no 
cérebro às suas terminações, na periferia): 
1. As fibras motoras eferentes emergem do núcleo ambíguo, que está localizado 
no tubérculo grácil, no tronco encefálico. 
2. As fibras também continuam a emergir ao longo do fascículo grácil. 
3. As fibras do núcleo ambíguo cursam na raiz cranial do nervo acessório, 
enquanto as fibras do fascículo grácil cursam na raiz espinhal do nervo 
acessório. 
4. Juntos estes dois ramos deixam o ​crânio​ em sua base, através do ​forame 
magno​. 
5. Após deixar o crânio, os feixes nervosos se fundem momentaneamente, 
formando o nervo acessório, sem misturar as suas fibras. 
6. Eles então se separam e as fibras do núcleo ambíguo formam sinapse no 
gânglio jugular superior do ​nervo vago​ (nervo craniano X). Daí em diante as 
fibras do nervo acessório cursam dentro do vago e terminam no nervo laríngeo 
recorrente, que inerva os ​músculos da laringe​, exceto o músculo 
cricotireóideo. 
7. Enquanto isso as fibras do fascículo grácil continuam como o ramo principal 
do nervo acessório, e inervam o ​músculo esternocleidomastóideo​ e o ​músculo 
trapézio​. 
8. Além de emergir do fascículo grácil e se fundir à raiz espinhal do nervo 
acessório, as fibras cursam ainda diretamente do fascículo grácil para os 
nervos espinhais cervicais C1-C4, e se fundem ao ramo principal do nervo 
acessório conforme ele desce do forame magno em direção à musculatura que 
ele inerva. 
 
5) Compreenda somestesia  
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cranio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/forames-e-fissuras-do-cranio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/forames-e-fissuras-do-cranio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-da-laringe
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-esternocleidomastoideo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-trapezio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-trapezio
 
 
6) Diferencie urgência e emergência  
 
 
Uma emergência corresponde a um ‘processo com risco iminente de vida, 
diagnosticado e tratado nas primeiras horas após sua constatação’. 2 Exige que o 
tratamento seja imediato diante da necessidade de manter funções vitais e evitar 
incapacidade ou complicações graves. Representa situações como choque, parada 
cardíaca e respiratória, hemorragia, traumatismo crânio-encefálico... 
 
Já a urgência significa ‘um processo agudo clínico ou cirúrgico, sem risco de vida 
iminente’.3 Nesse caso há risco de evolução para complicações mais graves ou 
mesmo fatais, porém, não existe um risco iminente de vida. Representa situações 
como fraturas, feridas lácero-contusas sem grandes hemorragias, asma brônquica, 
transtornos psiquiátricos... 
 
 
 
 
 
 
 
7) Relembre como funciona o BLS.● Escala de Coma de Glasgow (ECG)

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