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Anatomia boca faringe e laringe

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Maria Gabriela Medeiros – Turma 106 
 
Anatomia, Fisiologia e Semiologia da Boca, Faringe e Laringe 
Cavidade oral 
Anatomia da cavidade oral 
 A cavidade oral propriamente dita é a região interna aos dentes e gengivas, é delimitada anteriormente pela 
rima labial e musculo orbicular da boca, lateralmente pela região jugal, superiormente pelo palato duro e 
mole e inferiormente pelo assoalho da boca. 
1. Palato 
 Anteriormente é formado pelo osso maxilar (palato duro) e posteriormente pelo músculo palatofaríngeo 
(palato mole) 
 Palato mole fecha a nasofaringe durante a deglutição 
 Íntima relação com o assoalho do seio maxilar – favorece disseminação de bactérias para os seios 
maxilares em casos de infecção ou após cirurgias dentárias (sinusites odontogênicas) 
 Inervação 
o Palato duro – nervo nasopalatino e nervo palatino maior (ramos do V2, que é o mandibular) 
o Palato mole – nervos palatinos menores (ramos do V2) 
2. Assoalho da boca 
 Óstios de drenagem das glândulas submandibulares e sublinguais (carúncula lingual) 
 Constituído por musculatura 
o Genioglosso 
o Miloglosso 
o Hioideo 
o Digástrico 
3. Língua 
 Musculatura esquelética intrínseca (fibras inervadas pelo nervo hipoglosso NC XII - longitudinais superiores, 
longitudinais inferiores, transversas e verticais) + musculatura extrínseca (genioglosso, hipoglosso, 
estiloglosso, palatoglosso) 
 Papilas gustativas em sua superfície 
 Irrigação - artéria lingual (ACE) 
 Inervação: 
o Nervo Mandibular - é ramo do trigêmeo, V2, e através do ramo lingual dá sensação geral aos 2/3 
anteriores 
 Termorreceptores(temperatura), nociceptores (irritantes), mecanoceptores (textura) enviam 
informações aferentes pelo nervo trigêmeo para o tálamo e para o córtex somatossensorial 
o Nervo Facial – gustação nos 2/3 anteriores 
o Nervo Glossofaríngeo – sensação geral e gustação no 1/3 posterior 
o Nervo Vago – sensação geral e gustação na base da língua e região epiglótica 
o Nervo Hipoglosso – motor dos músculos da língua (exceto o palatoglosso) 
 
 
 
 
 
Maria Gabriela Medeiros – Turma 106 
 
4. Glândulas salivares maiores – a mucosa do palato duro, bochechas, língua e lábios contem inúmeras 
glândulas salivares menores que secretam saliva na cavidade oral; além delas existem as maiores, que são: 
A) Parótida – lateralmente ao ramo da mandíbula e anterior ao pavilhão auricular; o VII NC passa no seu 
interior e emerge em seu terço anterior; seu ducto é na mucosa jugal; inervada pelas fibras parassimpáticas 
do IX NC (hipoglosso) 
B) Submandibulares – seu ducto é inferiormente à língua; inervação pelos parassimpáticos do NC VII 
C) Sublingual - seu ducto é inferiormente à língua; inervação pelos parassimpáticos do NC VII 
 
Lesões mais comuns na cavidade oral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maria Gabriela Medeiros – Turma 106 
 
Fisiologia do sabor 
 Integração multisensorial do estímulos químicos e físicos sentidos na boca e que contribuem para ou 
modulam a percepção do sabor (expectativa perante o alimento) 
 A língua tem uma superfície com epitélio escamoso estratificado que concentra receptores gustativos 
A) Papilas circunvaladas – imediatamente anterior ao V lingual/ sulco terminal 
B) Papilas filiformes – não concede paladar , não tem botão gustativo (sensação de língua áspera e peluda) 
C) Papilas foliáceas 
D) Papilas fungiforme 
Obs: Botão gustativo que contem células especializadas na captação do gosto e distribuídas ao longo da 
língua; em cada local da língua onde temos as papilas encontramos os botões gustativos com captação e 
preferência de certos sabores 
Semiologia 
 Anamnese 
o Tempo de evolução 
o Presença de sintomas 
 Dificuldade de alimentação 
 Dor 
 Prurido 
 Alteração em outros sistemas 
o Recorrência e periodicidade das lesões 
o Duração 
o Antecedentes pessoais 
o Tipo de alimentação 
o Exposição a agentes químicos e físicos 
 Tabagismo 
 Álcool 
 Tratamentos tópicos/sistêmicos prévios 
 Exame físico 
o Estado nutricional 
o Região acometida 
o Numero de lesões e distribuição 
o Aspecto visual e palpação 
o Coloração 
o Bordas 
Faringe 
Anatomia da faringe 
A) Parte nasal / nasofaringe 
 Limitada superiormente pelo esfenoide, anteriormente 
pelas cóanas, óstios tubários lateralmente e coluna 
cervical posteriormente. 
 Estruturas importantes 
o Tuba auditiva 
Maria Gabriela Medeiros – Turma 106 
 
o Adenoide / tonsila faríngea – pode aumentar e ocluir o óstio da tuba auditiva  otite secretora, 
otite crônica 
o Fosseta de Rosenmuller – região retrotubária principal origem de carcinomas da nasofaringe 
 
B) Parte oral / orofaringe – compreende do palato mole até o ápice da epiglote 
 Limites: anteriormente pelo palato mole (os 2 pilares, isto é, o pilar anterior que é o músculo palatoglosso, 
pilar posterior que é o músculo palatofaríngeo e entre os pilares se encontra a amigdala palatina); 
posteriormente, coluna cervical (contato íntimo, contando com os músculos constritores da faringe 
revestindo) 
 
C) Parte laríngea / hipofaringe – ápice da 
epiglote até o esfíncter esofagiano 
 Encontra-se a transição da faringe com o esôfago 
(posteriormente) e com a laringe (anteriormente) 
 Visualizada apenas indiretamente com espelho de 
Garcia ou laringoscópio 
 Constituída de músculos constrictores que se 
ancoram na rafe mediana formando estrutura 
tubular; 
 Encontramos um tecido de defesa na mucosa (MALT 
– tecido linfoide secundário espalhado difusamente). 
Macroscopicamente encontramos esse tecido 
linfoide em grupos sob a forma de um Anel linfático 
de Waldeyer: 
o Tonsilas palatina – entre o pilar anterior e o pilar amigdaliano posterior; estão na lateral da 
orofaringe 
 A menos que sejam removidas, geralmente se atrofiam com o envelhecimento 
o Tonsilas faríngeas / adenoide – localizadas no teto da nasofaringe 
o Tonsilas linguais – posteriormente, na língua 
o Tonsilas tubáricas 
o Nódulos linfáticos da faringe 
Obs: o que diferencia uma da outra é a proporção de produção de imunoglobulina entre uma e outra. 
Histologia e Imunologia 
Essas estruturas formam um anel linfoide de proteção; não são capsuladas, diferente dos linfonodos, mas são 
revestidas por um epitélio especial (com junção epitelial frouxa, isto é, epitélio reticular) que permite migração com 
captação de antígeno e conta também com criptas que permitem o contato com o meio externo também para 
captação antigênica. No seu interior ocorre ativação de imunidade específica, produção de imunoglobulina 
especifica (IgA a nível local e IgG a nível sistêmico) 
Maria Gabriela Medeiros – Turma 106 
 
Semiologia 
1. Oroscopia – 
a. Vestíbulo 
b. Mucosa jugal 
c. Mucosa labial 
d. Elementos dentários (pacientes com dentes mal conservados tem colonização por anaeróbios e 
podem desenvolver certas faringites) 
e. Palato 
f. Parte oral da faringe (parede posterior, tonsilas palatinas) 
i. Normal é que as tonsilas estejam entre o pilar anterior e 
pilar posterior e não se projetem medialmente; 
Classificar o grau de hiperplasia da tonsila – 
grau 1 a 4 
 
2. Laringoscopia indireta – exame limitado porque gera reflexo nauseoso, necessita de anestesia tópica 
 
3. Exames endoscópicos – anestesia tópica com xilocaína + vasoconstictor; 
faz parte do exame físico do otorrino! 
a. Endoscopia flexível (nasofibrolaringoscopia) – feito pela fossa nasal descendo até a faringe; paciente 
pode falar durante o exame; 
b. Endoscopia rígida (telelaringoscopia) – limitação de o paciente não poder falar então não avalia 
funcionalmente deglutição, fala, canto por causa da tração da língua; 
 
4. Radiografia simples 
5. Tomografia – importante para patologias infecciosas; Ex: paciente com faringoamigdaliteabcesso 
cervical 
 
6. RNM – importante para analisar complicações infecciosas para extensões da cavidade oral e faríngeae 
também investigação tumoral 
Maria Gabriela Medeiros – Turma 106 
 
Laringe 
 Estrutura músculo-ligamentar cartilaginosa a nível de C3-C6, dividida em regiões de 
A. Supraglote – do bordo da epligote ate a prega vocal 
B. Glote – bidimensional (espaço entre as duas pregas vocais) 
C. Subglote (das pregas vocais até a cartilagem cricoide) – do nariz até a subglote temos a VAS 
 Localiza-se anteriormente ao esôfago, acima da traqueia e abaixo da hipofaringe. 
Anatomia da laringe 
 Arcabouço 
o Osso hioide – fixa a larínge com a musculatura laríngea no pescoço 
o Cartilagens – 9 no total 
Ímpares 
 Tireóidea – com proeminência laríngea (pomo de adão nos homens) 
 Cricoidea – formato circular completo diferente da tireoide que é aberta atrás; na frente 
mais fino e atrás mais gordinho (anel de sinete) 
 Epiglótica – se encontra posteriormente à raiz da língua e ao hioide; sua extremidade 
superior larga é livre e a extremidade inferior, afilada, o pecíolo epiglótico, está fixada pelo 
ligamento tireoepiglótico ao ângulo formado pelas lâminas da cartilagem tireóidea. O 
ligamento hioepiglótico fixa a face anterior da cartilagem epiglótica ao hioide; na deglutição 
se fecha para que o alimento passe para a via digestiva 
Pares 
 Aritenoidea – formato triangular; cada uma tem um ápice superior, um processo vocal 
anterior e um processo muscular que se projeta lateralmente a partir da base. O ápice tem a 
cartilagem corniculada e se fixa à prega ariepiglótica. O processo vocal permite a fixação 
posteriormente do ligamento vocal e o processo muscular é importante como alavanca em 
que se fixam músculos vocais como cricoaritenoide posterior e lateral. Assim, a cartilagem 
aritenoide é articulada na cricoide; é onde se fixam as pregas vocais (elas vão da cartilagem 
tireoide e se fixam no processo vocal da aritenoide) 
 Cuneiforme 
 Corniculada 
o Membranas 
 Tireohioidea - A margem posterior de cada lâmina da tireoide projeta-se em sentido 
superior, como o corno superior, e inferior, como o corno inferior. A margem superior e os 
cornos superiores fixam-se ao hioide pela membrana tireo-hióidea. 
 Cricotireoidea – Cricotireoidectomia 
Maria Gabriela Medeiros – Turma 106 
 
 Quadrangular – do bordo da epiglote até as aritenoides; 
A membrana quadrangular é composta de tecido conectivo 
inelástico, que encontra-se aderido às margens laterais das 
cartilagens aritenoides e à epiglote. Como sua borda inferior é 
móvel, ela é conhecida como ligamento vestibular, ou corda vocal 
falsa. 
 
A margem superior livre da membrana quadrangular forma o 
ligamento ariepiglótico que ao ser coberto por túnica 
mucosaprega ariepiglótica; as cartilagens corniculada e cuneiforme se apresentam como 
nódulos na parte posterior das pregas ariepiglóticas 
 
 Cone elástico / membrana triangular - 
São ligamentos intrínsecos: O ligamento vocal (imagem da 
esquerda) está localizado entre as cartilagens aritenoide e 
tireoide. O cone elástico (imagem da direita) se estende 
superiormente da cartilagem tireoide, do ligamento vocal 
e da cartilagem aritenoide inferiormente, até a borda 
superior da cartilagem cricoide. 
o Ligamentos 
 Glossoepiglotico 
 Tiroepiglótico 
 Faringoepiglótico 
 Ariepiglótico / muro epiglótico – delimita o que é faringe do que é laringe 
 Cricotireoideo –mediano : a cricoide fixa-se à margem inferior da cartilagem tireóidea pelo 
ligamento cricotireóideo mediano e ao primeiro anel traqueal pelo ligamento cricotraqueal. 
No local onde a laringe está mais próxima da pele e mais acessível, o ligamento 
cricotireóideo mediano pode ser percebido como um ponto mole durante a palpação 
inferior à cartilagem tireóidea 
 Quando todos os outros métodos para estabelecer uma VA tiverem sido esgotados 
ou determinados como inadequados, o acesso pode se dar pela membrana 
cricotireoidea 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/epiglote
Maria Gabriela Medeiros – Turma 106 
 
 
o Músculos intrínsecos – ajustam a tensão nas pregas vocais para fonação 
Adutores das pregas vocais 
 Cricotireóideo (CT) - quando contrai, aumenta 
tensão na prega vocal porque rebaixa a 
tireoide anteriormente e estira a prega vocal, 
modulando a fala e gerando sons agudos. 
 Tireoaritenoide (musculo vocal) – feixe medial 
e feixe lateral; contribui para o timbre vocal, 
compõe a prega vocal; inclina a cartilagem 
tireoideana de volta a posição para relaxar os 
ligamentos vocais. O musculo contrai pro 
ligamento vocal poder relaxar; 
 Aritenoide obliquo 
 Aritenoide transverso 
 Cricoaritenoide lateral – ativado na deglutição e na fonação porque precisamos que as 
pregas vocais estejam fechadas 
Abdutor das pregas vocais 
 Cricoaritenoideo posterior (CAP) – quando contrai, faz rotação externa das aritenoides e 
abre as pregas vocais, facilitando a inspiração, por isso musculo respiratório, é o único 
abdutor!! 
 
o Músculos extrínsecos - permitem a movimentação da laringe e do hioide durante a 
deglutição/fonação/respiração
 Supra hioideos – elevam hioide e laringe 
 Infrahioideos - rebaixam hioide e laringe
o Irrigação 
 Arteria laríngea superior – ramo da A. tireóidea superior (Carótida Externa) 
 Artéria laríngea inferior – ramo do tronco tireocervical (Subclávia) 
o Drenagem venosa 
 Veias laríngeas  veias tireoideanas superior e inferior 
o Drenagem linfática 
 Linfáticos da laringe superior às pregas vocais linfonodos cervicais profundos superiores 
 Linfáticos da laringe inferior às pregas vocais  linfonodos paratraqueais/pré-traqueais 
cervicais profundos inferiores 
o Inervação – ramos do nervo vago; lesões no vago (tumores comprimindo o nervo/ aneurisma de 
aorta/ cirurgia de tireoide) alterações laríngea 
 Sensitiva – nervo laríngeo superior 
Maria Gabriela Medeiros – Turma 106 
 
 Ramo interno – sensitivo e autônomo  perfura a membrana tireo-hioideia 
 Ramo externo – motor  musculos constrictores da faringe e musculo musculo 
cricotireoide 
 Paralisia ou lesão do nervo laríngeo superior causa anestesia de mucosa laríngea 
superior e há inatividade do mecanismo protetor contra entrada de corpos 
estranhos  engasgo com facilidade 
 Motora – nervo laríngeo inferior (recorrente) 
 Ramos anterior e posterior 
 O cricotireoide é o único musculo instrínseco inervado pelo laríngeo superior 
 Como supre todos os músculos intrínsecos da laringe com exceção do cricotireoideo, 
o nervo laríngeo inferior ou laríngeo recorrente é o motor primário da laringe e 
portanto sua lesão leva a paralisia de prega vocal com rouquidão; 
 
Obs: a rouquidão pode ser causada por qualquer condição que resulte em vibração 
inadequada ou coaptação das pregas vocais (inflamação da laringe – laringite aguda/ cordas 
vocais edemaciadas na laringite crônica / inflamação subglotica e inchaço na síndrome do 
crupe; lesão nas cordas vocais – papiloma/ pólipo / hiperqueratose; neoplasia) 
Obs: a sensação na laringe é transmitida acima das pregas vocais pelo nervo laríngeo 
superior e abaixo das pregas vocais pelo nervo laríngeo recorrente 
 
 
 
 
Histologia 
 Epitélio estratificado com adesão intercelular por fibras de colágeno alta porque precisa aguentar o trauma 
mecânico e com colunas na superfície para formar canais de irrigação para manter a hidratação durante a 
vibração formando aspecto rugoso hidratado; 
 Presença de células de defesa (células de langehans) intraepitelial 
 Presença de proteoglicanos, acido hialurônico na lamina própria, glisosaminoglicano para formar uma malha 
flexível frouxa importante para função vibratória 
Fisiologia 
1) Respiração – condução de ar para VA inferior 
2) Deglutição – proteção da VA inferior por meio do fechamento das pregas vocais na deglutição e da elevação 
da laringe 
3) Fonação – comunicação 
a. A produção da fala começa na geração da força a partir da exalação/expiração que propicia pressãoo 
subglóticasobre as pregas vocais (vibração das cordas vocais) gerando puffs de ar (frequência 
fundamental); o ar empurra a prega e ela se fecha por ser elástica, vibrando de forma cíclica e 
gerando uma onda com ressonância; a fonação acontece pela vibração das pregas vocais quando o 
Maria Gabriela Medeiros – Turma 106 
 
ar atravessa a laringe na expiração. Essa vibração das pregas vocais e da mucosa gera uma onda 
sonora de acordo com a tensão, massa e posição das pregas. 
4) Força de abertura: pressão subglótica x forças de fechamento (elasticidade da prega vocal + efeito de 
bernoulli); quando a parte de cima fechou, a de baixo ainda está aberta, gerando o aspecto de onda: 
 
 
Semiologia – os mesmos exames da faringe 
 Laringoscopia direta – única forma de visualização direta da laringe, a olho nu, 
importante para diagnóstico e tratamento, sem a necessidade de abertura externa 
do pescoço

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