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Em 2 de setembro de 1835, Samuel Morse estendeu um fio de cerca de 550m entre duas salas de aula da Universidade de Nova Iorque, onde lecionava, e transmitiu uma série de sinais sem significado. Impressionado, o estudante Alfred Vail convenceu Morse a desenvolver o sistema na empresa de seu pai em Nova Jersey. Em 6 de janeiro de 1838, Vail passou a seu pai a primeira mensagem, utilizando um primitivo código de pontos e traços que formavam números, depois aperfeiçoado e simplificado por seu inventor para representar todo o alfabeto. Estava criado o Código Morse. Antes do telégrafo elétrico, o mundo já conhecia outras modalidades de telegrafia, como as linhas de telegrafo acústico, que existiam já no século IV aC; os sinais de fumaça dos índios durante o dia, e até mesmo o “telégrafo das selvas”, usando tambores feitos com troncos de árvores. TelegrafiaTelegrafia A palavra telégrafo foi criada em 1792, usando os vocábulos gregos tele (à distância) e graphos (escritor). O mérito de Morse – e de seu código – foi resolver a questão da padronização nas transmissões telegráficas. Antes, cada país possuía seu próprio sistema A primeira tentativa de instalar a telegrafia entre continentes terminou a 380 milhas da costa da Irlanda, em 1857, quando o cabo submarino se partiu. Após várias outras tentativas, somente em 1865 iniciou-se o serviço transatlântico contínuo. Quando Reuter recebeu por telegrama a notícia da morte da Abraham Lincoln, em 1865, a informação foi denunciada como mentira lançada por especuladores da Bolsa de Londres. Mas era verdade, e assim o telégrafo e a agência Reuters firmaram-se nas áreas da comunicação e da informação.
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