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07 História da Imprensa

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HISTÓRIA DA IMPRENSA 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
bHistória da Imprensa 
Acredita-se que a impressão mecânica de textos, em papel, começou na china, por volta do segundo 
século da era cristã. No século 15, popularizou-se na europa, com técnicas de tipografia. 
Há muitos milhares de anos, os humanos primitivos teriam deixado suas marcas para delimitar es-
paço ou para outras funções do cotidiano. Muitas chegaram até nós como arte rupestre. Por volta de 
6.000 anos atrás, formas rudimentares de escrita surgiram no oriente médio e no egito. 
Há cerca de 5.000 anos, símbolos gráficos, gravados em placas de xisto, eram usados em túmulos, 
na península ibérica. Na antiguidade, textos eram escritos em pedra, argila, couro, papiro e outros 
meios. Diários manuscritos existiram no império romano, publicados pelo senado. 
 
O papel já era fabricado na china no século 2 da era cristã. Superfícies, com textos em alto relevo, 
existiam no oriente, há muito tempo. Assim, alguém teria tido a brilhante ideia de pintar uma dessas 
superfícies e pressionar uma folha de papel para obter uma cópia do texto. 
Por volta do final do século 2, os chineses desenvolveram um mecanismo rudimentar para impressão 
em papel. Textos eram esculpidos, em relevo, em uma superfície, que recebia um tratamento de tinta. 
Cópias desses textos eram produzidas pela pressão da superfície sobre papel. 
Por volta do século 6, as técnicas de impressão chinesas já estavam mais sofisticadas. O texto era 
inicialmente escrito em papel, então era aplicado, com a tinta fresca, sobre uma superfície ou bloco 
de madeira com uma fina camada de pasta de arroz, que absorvia a tinta. A parte da madeira, com o 
arroz sem tinta, era esculpida em baixo relevo, produzindo, assim, a superfície para impressão. 
 
HISTÓRIA DA IMPRENSA 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
A obra impressa mais antiga conhecida é um rolo de papel com o sutra do diamante, um texto bu-
dista, em chinês, impresso no ano 868, encontrado, em 1900, por um monge, na rota da seda, em du-
nhuang, na china. Tem 27,6 cm de largura por 499,5 cm de comprimento e foi impresso por uma su-
perfície de madeira. 
Em meados do século 11, o alquimista chinês bi sheng inventou um modo de impressão com caracte-
res reutilizáveis, feitos de cerâmica. Esses caracteres eram colocados em uma chapa de ferro, reves-
tida com um tipo de resina, de acordo com o texto a ser impresso. A chapa era levemente aquecida e 
depois resfriada, endurecendo o conjunto. Após a impressão, a chapa era novamente aquecida e os 
caracteres, retirados. 
No início do século 14, um tratado sobre tecnologia teria sido impresso na china, utilizando-se carac-
teres (tipos) móveis, feitos em madeira. 
Na coreia, em 137o, foi impressa a mais antiga obra conhecida, utilizando-se tipos móveis metálicos. 
Tratou-se do texto budista conhecido como yukjodaesa beopbo dangyeong. Em 1377, outro texto bu-
dista coreano, conhecido como jikji, foi impresso da mesma forma. Ambos estão no acervo da biblio-
teca nacional da frança. 
Na europa, o papel chegou no século 12, através da rota da seda. A impressão usando talha em ma-
deira, conhecida como xilografia, apareceu no século 14. Na primeira metade do século 15, pequenos 
livros, com textos religiosos, e gramáticas de latim, foram publicados com essa técnica. 
 
Nos anos 1430 ou antes, o uso de tipos móveis metálicos apareceu na europa e foi aperfeiçoado pelo 
alemão johannes gutenberg. Ele introduziu uma liga metálica, com chumbo, para os tipos, muito mais 
durável, e melhorou métodos de impressão. Em 1455 ou antes, gutenberg publicou uma bíblia, em 
latim vulgar, de impressionante qualidade gráfica, iniciando uma revolução na imprensa. 
A imprensa proporcionou grande acesso à informação e foi uma das alavancas do renascimento. Pro-
liferaram-se universidades e jornais. Seguiram-se revoluções culturais. A primeira grande instituição 
vitimada foi a igreja católica, com a reforma protestante. 
Nos séculos seguintes, os mecanismos de impressão foram aperfeiçoados, ganhando velocidade, au-
tomação e cores. 
Em Portugal 
Em portugal, as primeiras impressões ocorreram na segunda metade do século 15. As primeiras 
obras conhecidas, publicadas em língua portuguesa, foram o sacramental (1488), uma obra pastoral 
de sánchez de vercial, e o tratado de confissom (1489), um manual religioso impresso em chaves, 
HISTÓRIA DA IMPRENSA 
 
3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
norte do país. Em 1495, foi publicado o vita christide ludolfo de saxónia (c.1295-1377), por ordem da 
rainha d. Leonor, pelos impressores alemães, estabelecidos em lisboa, valentim fernandes da morá-
via e nicolau da saxónia. 
O primeiro jornal periódico foi a gazeta, lançada em novembro 1641, em lisboa, após a restauração 
da coroa portuguesa. Mas os jornais só se popularizaram, em portugal, após a revolução de 1820. 
 
História da imprensa no brasil 
No brasil, a notícia escrita começou na bahia, com a carta de caminha. Em 1627, o baiano frei vicente 
do salvador foi o primeiro brasileiro a escrever um livro de história do brasil. Mas o primeiro a ter um 
livro publicado foi outro baiano, o escritor manoel botelho de oliveyra (1636-1711). Tratou-se da obra 
teatral hay amigo para amigo(coimbra, 1663). 
A imprensa teve seu início oficial no brasil em 13 de maio de 1808, com a fundação da impressão ré-
gia, no rio de janeiro, pelo príncipe regente dom joão. A gazeta do rio de janeiro, da impressão régia, 
foi o primeiro jornal publicado no brasil. Seu primeiro exemplar foi lançado em 10 de setembro de 
1808. 
Antes disso, em junho de 1808, começou a circular no brasil o correio braziliense, um jornal clandes-
tino e independente, impresso em londres, por hypolito josé da costa (1774-1823). Hypólito, que foi 
anteriormente diretor da imprensa régia, em portugal, foi perseguido e preso por suas atividades nas 
"casas maçônicas". Fugiu da prisão, em 1805, indo para londres. 
 
Antes de 1808, os portugueses não viam com bons olhos a publicação de material impresso no brasil, 
obviamente por facilitarem as revoluções. 
É possível que as primeiras impressões com tipos móveis no brasil tenham sido feitas no recife, no 
século 17, durante o domínio holandês. Existem referências a uma tipografia que funcionou, também 
em recife, em 1706, e outra no rio de janeiro, em 1747, ambas de duração efêmera, pois foram logo 
fechadas por ordem de portugal. 
HISTÓRIA DA IMPRENSA 
 
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Com a impressão proibida no brasil, o século 18 viu a circulação de panfletos manuscritos, muitas ve-
zes anônimos, como aqueles da conjuração baiana, do jornalista baiano cypriano barata. 
A primeira gazeta de propriedade privada, publicada no brasil, nasceu na bahia, em maio de 1811, 
com o nome de idade d'ouro do brazil e circulou até 1823. Na época, o ministro dos negócios estran-
geiros e da guerra, o cobnde de linhares, condicionou sua criação à existência de um revisor, papel 
aceito pelo conde dos arcos. 
A censura prévia no brasil continuou até 1821, quando foi abolida pelo príncipe regente d. Pedro. In-
felizmente, a censura retornou em outras épocas do brasil independente. 
 
No início do século 20, os jornais eram os principais meios de comunicação em massa no mundo. A 
concorrência era grande e existiam jornais matutinos e vespertinos. O século 20 foi tecnologicamente 
desafiador para a imprensa (censura e perseguição sempre existiram). Os paradigmas da comunica-
ção de massa mudaram algumas vezes. 
Nos anos 1920, chegou o rádio e não se pagava mais pela notícia. As emissoras precisavam, então, 
de patrocinadores. Nos anos '50 chegou a televisão e sua revolução das imagens. 
Se o século 20 foi difícil para as empresas de comunicação, o século 21 chega avassalador. A mídia 
impressa dá seus últimos suspiros. A televisão tem seus dias contados. Em poucos anos, todo o con-
teúdo da tv será transmitido pela internet para quando e onde os internautas quiserem ver. O youtube 
tv foi lançado emmarço de 2017. 
Até o século 19, a imprensa era principalmente regional. No século 20, a imprensa foi dominada por 
poucos e grandes grupos de comunicação para as grandes massas, processo que requeria bastante 
capital e concessões do governo. 
A evolução nos meios de comunicação 
Primeiro eram sinais e grunhidos. 
Depois os humanos inventaram a falar e as novidades eram espalhadas, boca a boca. Esse foi o 
mais revolucionário meio de comunicação de todos os tempos. Ainda hoje, funciona muito bem, ape-
sar dos mal-entendidos. Também deu origem às fofocas, um eficiente meio de integração social. 
http://www.historia-bahia.com/conjuracao.htm
http://www.salvador-turismo.com/conde-arcos/praca.htm
HISTÓRIA DA IMPRENSA 
 
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Outra revolução foi a invenção da escrita, que permitiu a comunicação através dos tempos. Depois 
chegaram os arautos, que gritavam as notícias oficiais, lidas em um manuscrito. E chegou a im-
prensa, um eficiente meio de comunicação em massa. 
Em seguida chegaram o telégrafo, o telefone, o rádio, a tv e a internet, além de outros meios interme-
diários. 
O século 21 será marcado pela comunicação das grandes massas para as grandes massas e será 
dominado por mentes educadas para entenderem padrões no caos. As grande corporações já dispu-
tam espaço na internet com adolescentes que possuem apenas um computador em seu quarto. Mas 
a informação de qualidade sempre terá seu lugar e muitas empresas encontrarão seu espaço. 
Surgimento da Imprensa 
A imprensa é a junção das ferramentas e veículos de comunicação que são responsáveis pelo exercí-
cio do jornalismo. A origem do termo vem da “prensa móvel”, um processo gráfico que foi pesquisado 
e inaugurado por johannes guttenberg em 1440 e séculos depois, no início do século xviii foi adap-
tado para fabricar jornais. Os jornais foram o primeiro recurso, para uma função social que evoluiu 
ainda mais posteriormente através do surgimento do rádio, da televisão, e da internet. 
O autor bira câmara ressalta a importância do surgimento da imprensa para a sociedade. Segundo 
ele: “principal veículo para a difusão das idéias durante os últimos quinhentos anos, a mídia impressa 
interpenetra todas as esferas de atividade humana. Nenhum evento político, constitucional, eclesiás-
tico e econômico, nem os movimentos sociais, filosóficos e literários podem ser compreendidos sem 
levar em conta a influência da imprensa sobre eles. O comércio de obras impressas teve importante 
participação no desenvolvimento econômico de todos os ramos da indústria e do comércio”. 
Bira câmara também relata que “antes de gutemberg os livros eram impressos por matrizes de blocos 
de madeira gravados, um processo dispendioso e demorado. Gutemberg teve a idéia de utilizar tipos 
móveis fabricados de uma liga de chumbo e antimônio. Desde o primeiro livro impresso por esse pro-
cesso, em 1455, até o final do século xv, o invento espalhou-se pela europa civilizada, multiplicando-
se as edições, sobretudo de livros religiosos e autores clássicos. Só em veneza havia mais de 200 ti-
pografias, entre outras a famosa aldina, cujas impressões de qualidade notável abrangeram em pou-
cos anos quase todos os autores gregos, além dos latinos e hebraicos”. 
No artigo intitulado “o primeiro século da imprensa” câmara descreve ainda que “em 1450, gutemberg 
contraiu um empréstimo com joão fust para dedicar-se a uma obra de fôlego: a produção de uma bí-
blia – a bíblia de 42 linhas. Mas ao terminar o terceiro fólio da obra ele estava quebrado; para es-
tampá-la, com mais de seiscentas folhas, além do metal, tinta, pergaminho e papel, foram necessá-
rios seis prelos e a ajuda do gravador e calígrafo pedro schoeffer. 
Antes de terminá-la, esgotados os seus recursos e possibilidades, gutemberg teve de entregar a im-
prensa com todos os seus petrechos ao prestamista, incluindo os cadernos prontos da bíblia e os ma-
teriais adquiridos para concluí-la. A obra veio a lume em 1456, logo depois que joão fust tomou posse 
da oficina de gutemberg. Este in-fólio de 641 folhas, em dois volumes, é o primeiro ‘fruto perfeito da 
tipografia’. Não traz data, procedência nem nome do impressor, mas ficou conhecida para sempre 
como a bíblia de gutemberg”. 
A imprensa como é conhecida hoje, é resultado de um processo milenar precedido pela evolução da 
escrita e pelas formas rústicas de se reproduzir informações. Há relatos de que um século antes da 
criação da prensa móvel, já havia um processo de prensar selos cilíndricos em um material composto 
de cera e argila. E apesar da revolução de tempo e espaço causada pela internet, da globalização, de 
um contexto onde a notícia é captada e transmitida ao vivo, e novos maquinários de captação e trans-
missão de imagens estão em constante aprimoramento, o termo imprensa permanece, em referencial 
a esta origem. 
O ser humano sempre teve necessidade de transmitir informações para seus semelhantes. No pas-
sado, usamos diversas técnicas para isso. A escrita rupestre nas paredes das cavernas ou em outros 
objetos encontrados no ambiente, como ossos e folhas é um bom exemplo. Com o tempo, evoluímos 
e começamos a utilizar materiais mais sofisticados. Passamos a usar o papiro e o pergaminho, mas 
ainda mantendo o objetivo de passar adiante os nossos registros. 
https://www.infoescola.com/comunicacao/imprensa/
https://www.infoescola.com/sociologia/movimentos-sociais/
https://www.infoescola.com/design-grafico/tipografia/
https://www.infoescola.com/design-grafico/tipografia/
HISTÓRIA DA IMPRENSA 
 
6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Muitos especialistas consideram esses casos os primórdios da imprensa. Para quem não sabe, essa 
palavra serve para designar o coletivo de veículos que se prestam a transmitir as informações para 
outros. Portanto, é correto afirmar que qualquer entidade ou organização (mesmo que mal organizada 
em seu princípio) que passe adiante as novidades se enquadra nessa categorização. 
Mas existe uma qualidade muito importante da imprensa que também precisa ser observada: a regu-
laridade de publicações. Por isso, alguns historiadores acreditam que a designação só começa a ser 
realmente válida a partir do momento que aperfeiçoamos a técnica de reprodução de textos por meio 
do uso dos tipos móveis. É aí que entra a caso da prensa de johannes gutenberg. Esse foi o equipa-
mento que simplesmente deu origem a palavra “imprensa” e mudou o mundo naquela época. 
A prensa de gutenberg 
 
Embora o primeiro jornal de papel date do século viii d.c (na china) e a primeira publicação periódica 
tenha sido feita pelo imperador augusto no século i, foi depois da criação da prensa de gutenberg em 
1440 que esses conceitos finalmente se uniram. O artefato usava o que é chamado de tipos, uma 
grande quantidade de pequenos objetos que imprimem determinada forma no papel quando pressio-
nados contra ele. É como se fosse uma carimbo sendo pressionado contra uma folha em branco. 
Quando rearranjados, poderiam imprimir uma grande quantidade de texto em pouco tempo, o que 
permitiu a veiculação de vários periódicos. O processo de criação desses papéis impressos é o que 
deu origem ao nome “imprensa”. Hoje, porém, o termo adquiriu um conceito mais amplo, fazendo re-
ferência aos diversos veículos que se prestam a transmitir informações. 
Ainda naquela época, no século xv, mais um conceito importante foi cunhado. Em veneza, as folhas 
eram vendidas pelo preço de uma gazeta, o nome dado a moeda local. É aí que surgiu o termo usado 
para nomear muitos jornais publicados na idade moderna e até em tempos contemporâneos. Vai di-
zer que você nunca ouviu falar sobre os jornais gazeta do povo (pr), gazeta brasiliense (go) ou gazeta 
esportiva (online)? 
A massificação da imprensa e a industrialização 
Mas a história da imprensa começou a tomar forma com a sua massificação. Nos séculos xviii e xix, 
durante a revolução industrial, a humanidade viu diversos avanços tecnológicos facilitarem algumas 
atividades. Uma delas foi aimpressão de novos jornais e periódicos, que viu nesse período o maior 
crescimento da história. Foi durante esse período que grandes marcas, como the times, the guardian 
e the new york times surgiram. 
Além do surgimento de máquinas que facilitavam o processo de prensa, os governantes de nações 
também ajudaram a solidificar o conceito de imprensa. Embora em sua maioria os interesses tenham 
disso egoístas, como a tentativa de favorecimento pessoal ou algo do gênero, o apoio aos jornais 
acabou favorecendo o segmento como um todo. 
Um bom exemplo foi o que aconteceu durante a guerra civil dos estados unidos, em 1861. A divisão 
no país gerou conflito de interesses entre aqueles que controlavam a imprensa. Porém, mesmo assim 
os dois lados da batalha foram cobertos. O the guardian, à propósito, foi o primeiro jornal a enviar cor-
respondentes para cobrir os dois lados do embate. Também foi durante esse período que os jornais 
inventaram as manchetes, títulos com letras grandes para chamar atenção. 
HISTÓRIA DA IMPRENSA 
 
7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
A imprensa no brasil 
 
No brasil, a imprensa começou a ser desenvolvida oficialmente a partir de 1808. Aqueles mais ligados 
em história vão lembrar o que aconteceu durante esse período. Foi nesse ano que a família real 
transmigrou para o nosso país fugindo das tropas francesas que iriam invadir portugal. Nesse perí-
odo, a veiculação de jornais ou qualquer outro periódico era proibida por aqui. Todas as publicações 
em terras brasileiras eram consideras ilegais e subversivas. Nada poderia circular sem a permissão 
da coroa portuguesa. 
Oficialmente, a imprensa nasceu no rio de janeiro, no dia 13 de maio de 1808. Nessa data foi criada 
da imprensa régia, hoje chamada de imprensa nacional, criada pelo então príncipe regente dom joão. 
Porém, foi somente no dia 10 de setembro desse mesmo ano que o primeiro jornal. A gazeta do rio 
de janeiro finalmente começou a circular em território nacional. É por isso que essa data foi inicial-
mente considerada o dia nacional da imprensa. Porém, em 1999, a data foi modificada e passamos a 
fazer essa comemoração no dia 1º de junho. 
Papel da imprensa na sociedade 
Do século xix até os dias atuais, muitas coisas mudaram. A chegada de novas tecnologias mudaram 
drasticamente como os profissionais praticam o jornalismo. Estamos falando de meios como o rádio, 
a televisão e a internet. Porém, o papel da imprensa continua sendo extremamente importante e con-
tinuará a ser por muito tempo. 
A prova de que a imprensa é essencial é o fato de muitos a considerarem o quarto poder de uma de-
mocracia. Ela dividira espaço com o poder judiciário, o poder legislativo e o poder executivo ela ajuda 
a manter equilibrada a balança de uma sociedade igualitária e justa. Porém, como diz o ditado: um 
grande poder exige uma grande responsabilidade. 
É por isso que nas mãos de pessoas inescrupulosas, a notícia pode se transformar em caso de 
abuso e manipulação de informação. Manchetes sensacionalistas e notas falsas podem causar um 
estrago sem tamanho. Por outro lado, quando usada com seriedade e profissionalismo, a imprensa é 
uma arma incomparável à favor dos direitos humanos e um poderoso veículo contra as injustiças so-
ciais. Com o poder de dar forças, agregar e inspirar, a imprensa registra o passado e promove a 
construção de um futuro justo e igualitário. 
E tudo isso fica bastante evidente no juramento do jornalista no ato de sua colação de grau: 
“juro, no exercício das funções de meu grau de jornalista, assumir meu compromisso com a verdade 
e com a informação. Juro empenhar todos os meus atos e palavras, meus esforços e meus conheci-
mentos para a construção de uma nação consciente de sua história e de sua capacidade. Juro, no 
exercício do meu dever profissional, não omitir, não mentir e não distorcer informações, não manipu-
lar dados e, acima de tudo, não subordinar em favor de interesses pessoais o direito do cidadão à in-
formação”. 
Os incunábulos 
As primeiras obras foram impressas manualmente, linha por linha. Estes livros eram em geral em ta-
manho grande (in-fólio). O tipógrafo deixava espaço para as letras iniciais de uma frase para serem 
HISTÓRIA DA IMPRENSA 
 
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desenhadas à mão no devido lugar. Estas obras impressas com tipos móveis foram denominadas in-
cunábulos, e este termo abrangia tanto o livro como uma folha única, ou imagem impressa nos pri-
meiros tempos da imprensa com tipos móveis, não escrito à mão. Refere-se às obras produzidas en-
tre 1455, data aproximada da publicação da bíblia de gutenberg, até 1500. São muito raros e valio-
sos. A sua origem vem da expressão latina in cuna, “no berço”, referindo-se assim ao berço da tipo-
grafia. O termo foi usado pela primeira vez por bernhard von mallinckrodt, no tratado de ortu et pro-
gressu artis typographicae (“da ascensão e progresso da arte tipográfica”, colônia, 1639), onde apa-
rece a frase prima typographicae incunabula, “a primeira infância da tipografia”. Em muitos lugares a 
tipografia só chegou no início do século xvi, mas convencionou-se que o limite dos chamados incuná-
bulos seria o ano de 1500. O termo passou a denotar também os livros impressos até o recente sé-
culo dezessete. 
Mas esta data foi uma convenção arbitrariamente escolhida e não reflete o notável desenvolvimento 
do processo de impressão por volta do ano 1500. Incunábulo normalmente se refere aos primeiros 
livros impressos, produzidos ao mesmo tempo em que alguns livros ainda eram copiados à mão. No 
século quinze, colecionadores de livros mais exigentes não admitiam livros impressos em suas biblio-
tecas pessoais. 
Uma característica dos incunábulos é não possuírem página de rosto e, em algumas obras, constava 
no final o “impressum”, isto é, as indicações onde o livro fora impresso e por quem, mais a data da 
finalização da obra. No início do livro, às vezes constava o índice do texto, seguido, da obra propria-
mente dita, onde declarava o título e a autoria de quem o escrevera. A primeira letra era muitas vezes 
“iluminada” (técnica de ilustrar com pintura o início do texto). 
Em berlim existe o catálogo central de todos os incunábulos impressos até 1500 com as suas respec-
tivas localizações. 
Há dois tipos de incunábulos: o livro impresso a partir de um único bloco de madeira esculpido para 
cada página, processo chamado de xilografia, e o tipográfico, feito com tipos móveis individuais de 
metal agrupados em uma prensa de impressão, na tecnologia difundida por gutenberg. Muitos auto-
res empregam o termo incunábulo apenas para livros produzidos pelo processo tipográfico. 
 
A expansão gradual da imprensa foi garantida pela grande variedade dos textos escolhidos para im-
primir e pelos estilos dos tipos que eram usados na impressão. Muitos dos primeiros caracteres eram 
baseados em modelos locais de escrita ou derivaram das várias formas européias de escrita gótica. 
Mas também haviam algumas fontes derivadas de escrituras documentárias (como a maioria dos ti-
pos de caxton), e, particularmente na itália, tipos calcados em escrituras manuscritas e baseados em 
caligrafias à pena. Estas fontes tipológicas, derivadas de estilos de caligrafia manual, são freqüente-
mente usados até hoje, apenas modificados, na forma digital. 
Os impressores tendiam a se estabelecer em centros urbanos onde residiam os estudiosos, os religi-
osos, os advogados, os nobres e os profissionais que formavam sua clientela principal. A maioria dos 
primeiros impressos era composta de pequenas obras escritas no latim herdado da tradição medie-
val. Mas como os livros ficaram mais baratos, começaram a aparecer também trabalhos redigidos nos 
vários vernáculos (ou traduções de pequenas obras). 
História do rádio e da televisão 
HISTÓRIA DA IMPRENSA 
 
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O rádio e a televisão têm sido de muita utilidade para a população brasileira e mundial. Vemos com 
certa tristeza o desvirtuamento de finalidades das duasgrandes invenções da humanidade. O rádio 
possui 70 anos de história no brasil. ‘a invenção do rádio é creditada ao inventor e cientista italiano 
guglielmo marconi, nascido em 1874 na cidade de bolonha. Desde menino demonstrando interesse 
pela física e eletricidade, marconi foi o primeiro a dar explicação prática aos resultados das experiên-
cias de laboratório anteriormente realizadas por heinrich hertz, augusto righi e outros. Pelos resulta-
dos dos estudos de hertz, marconi concluiu que tais ondas poderiam transmitir mensagens e, assim, 
em 1895, fez suas primeiras experiências, com aparelhos rudimentares, na casa de campo de seu 
pai.’ 
Aqui na terrinha um grande estudioso, padre roberto landell de moura, gaúcho de nascimento, é con-
siderado pelos brasileiros como o inventor do rádio, visto que com suas experiências conseguiu su-
plantar marconi, pois teve a proeza de transmitir a voz através de seu invento, enquanto marconi, 
apenas sinais. 
O pai da radiodifusão no brasil coube a roquette pinto. Conhecido como um dos principais antropólo-
gos do brasil, edgard roquete pinto, ‘o pai do rádio’ no país, demonstrou grande interesse em relação 
aos meios de comunicação, em especial ao rádio. Em situação embrionária no brasil, roquette previu 
imediatamente o seu uso como um difusor de cultura popular. O sucesso da primeira irradiação no 
brasil, em 1922, durante as comemorações do centenário da independência, realizada no alto do cor-
covado, no rio de janeiro, transmitindo o discurso do então presidente epitácio pessoa, foi a gota 
d’água para os planos da primeira emissora brasileira, embora na cronologia da comunicação eletrô-
nica de massa brasileira o surgimento do rádio no brasil seja marcado com a fundação da rádio clube 
de pernambuco por oscar moreira pinto, no recife, em 6 de abril de 1919. 
Criação do iconosópio 
No ceará, a proeza coube a joão demétrio dummar. Há um quê dos personagens de ficção na trajetó-
ria de joão demétrio dummar. O cearense, que nasceu na síria no início do século passado, que mi-
grou com a família para o brasil, que passou por belém, que chegou ao ceará aos sete anos, que vi-
veu parte de sua juventude no crato, que honrou a tradição do homem de negócios e que se tornou, 
ainda na década de trinta, um empresário de comunicação. Isso quando sírios e libaneses ainda nem 
sonhavam em se tornar personagens simpáticos e bonachões nos romances de jorge amado. 
João dummar era simpático – registro feito por familiares, companheiros de trabalho e amigos – e ti-
nha o que hoje chamaríamos de determinação de empreendedor. Um pioneiro que conseguiu ver 
uma fresta no futuro do ceará dos anos 20. Um negociante, dono de seu próprio negócio ou firma – 
como se costumava dizer –, que percebeu o potencial do advento da radiodifusão e só se deu por sa-
tisfeito quando fundou a ceará rádio clube em 1934, ‘começando a difundir a arte e a música para 
todo o estado’. 
Como vêem, o rádio tem lindas histórias para ser contadas, bem como a televisão, um dos objetos 
mais utilizados no mundo. Hoje em dia é difícil encontrar uma residência que não possua um apare-
lho de televisão, embora já existisse desde 1926. A televisão foi inventada por john baird, um esco-
cês. No entanto, a partir de 1934, quando vladimir zworykin, um russo, foi viver nos eua, criou o ico-
noscópio, quando surgiram as primeiras aplicações práticas. O iconoscópio permitia decompor uma 
imagem em milhares de pontos convertidos num sinal modulado. 
Promoção de televisores 
A televisão tem um papel importantíssimo na sociedade atual, sendo o meio de comunicação de 
maior impacto junto à opinião pública. Até o final da ii guerra mundial, o dono da situação era ‘sua ex-
celência’ o rádio, mas a televisão se expandiu definitivamente na década de 50, com a multiplicação 
das vendas de aparelhos. A televisão fez-se agente de uma revolução que impôs o audiovisual como 
uma realidade central da cultura e do quotidiano de larguíssimas camadas da população. 
A televisão no brasil tem sua pré-estréia no dia 3 de abril de 1950 – com a apresentação do frei josé 
mojica, padre cantor mexicano. As imagens não passam do saguão dos diários associados, na rua 
sete de abril, em são paulo, onde havia alguns aparelhos instalados. A televisão no brasil começou 
em 18 de setembro de 1950, trazida por assis chateaubriand, que fundou o primeiro canal de televi-
http://pt.wikipedia.org/wiki/18_de_setembro/o18%20de%20setembro/t_blank
http://pt.wikipedia.org/wiki/1950/o1950/t_blank
http://pt.wikipedia.org/wiki/Assis_Chateaubriand/oAssis%20Chateaubriand/t_blank
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canal_de_televis%C3%A3o/oCanal%20de%20televis%C3%A3o/t_blank
http://pt.wikipedia.org/wiki/Televis%C3%A3o/oTelevis%C3%A3o/t_blank
HISTÓRIA DA IMPRENSA 
 
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são no país, a tv tupi. Desde então a televisão cresceu e hoje representa um fator importante na cul-
tura popular moderna da sociedade brasileira. A tv digital no brasil teve início às 20h30 do dia 2 de 
dezembro de 2007, inicialmente na cidade de são paulo, pelo padrão japonês. 
No ceará foi lançada a pedra fundamental em maio de 1959. A tv ceará só entraria no ar em 26 de 
novembro de 1960, ano em que fortaleza tinha cerca de 500 mil habitantes e apenas 200 televisores, 
muitos deles adquiridos bem antes, em promoções feitas pelas grandes lojas da época: casa parente, 
flama, cimaipinto, livraria alaor, ceará gás butano, a cruzeiro, armazém paissandu e outras. 
Velhas lavagens cerebrais 
No dia 23 de maio, a ceará rádio clube comemorou seu 48º aniversário do lançamento de sua pedra 
fundamental onde funcionaria o canal 2, dos diários associados. Instalada na estância castelo, onde 
hoje fica a holding do grupo edson queiroz, na avenida antônio sales, foi a primeira emissora de tele-
visão do estado, servindo de escola pra muita gente boa, como emiliano queiroz, renato ‘didi’ aragão, 
ayla maria, augusto borges, paulo limaverde, b. De paiva, joão ramos, wilson machado, guilherme 
neto, ary sherlock, hiramisa serra, karla peixoto, assis santos e muitos outros. 
Uma história linda, cheia de nuanças positivas, rádio e televisão serviram para a divulgação da cul-
tura e a história do povo brasileiro e dos acontecimentos de destaque no cenário mundial. É lamentá-
vel que nos dias de hoje esta cultura esteja deixando a desejar, tanto no rádio como na televisão. A 
falta de vocação profissional deu lugar ao benefício próprio. Os dois canais de comunicação estão 
servindo de trampolim para pretensos profissionais galgarem posições mais altas, procurando mostrar 
serviço para os incautos e visando a abiscoitar um cargo político. 
O rádio também passa por estes momentos cruciais. É lamentável que este trampolim esteja desca-
racterizando os dois veículos de comunicação e, além do mais, profissionais sem escrúpulos e edu-
cação usam os meios de comunicação para verbalizar sua linguagem de duplo sentido, estendendo-
se a pornografia explícita. Banalizam a violência e dizimam a cultura aos poucos. Os horários arren-
dados pelo rádio e a televisão têm proporcionado uma queda na qualidade da programação destes 
veículos. 
Vamos batalhar por um rádio e uma televisão de melhor qualidade e acabar com o estigma de que a 
beleza física seja mais importante do que a vocação profissional. E o perigo ronda a rádio e a televi-
são com a concessão de espaços para emissoras religiosas e de caráter político, que no frigir dos 
ovos só serve para iludir o povo através das velhas lavagens cerebrais. 
O surgimento do rádio e da televisão 
O rádio auxiliou não só na propagação de informações, como também no lançamento dos esportes 
comentados e na musicalização do cotidiano. No ano de 1863, em cambridge, na inglaterra, james 
clerck maxwell, professor de física experimental, demonstrou teoricamente a provável existência das 
ondas eletromagnéticas. A partir desta revelação outros pesquisadores se interessaram pelo assunto, 
como o alemão henrich rudolph hertz (1857-1894).Hertz comprovou a propagação radiofônica por meio do ar em 1887, o que determinou que os antigos 
“quilociclos” passassem a ser chamados de “ondas hertzianas” (hz) ou “quilohertz”. A industrialização 
de equipamentos, contudo, deu-se com a criação da primeira companhia de rádio, fundada em lon-
dres pelo cientista italiano guglielmo marconi. 
 
O funcionamento dos aparelhos de emissão e recepção de sinais já havia sido testado por marconi 
em 1896, a partir do momento em que o cientista identificou a importância comercial dos telégrafos. 
Até então o rádio era algo como uma “telegrafia sem fio”, algo já bastante útil e inovador para a 
época, tanto que outros cientistas e professores se dedicaram a melhorar esta função. Oliver lodge 
(inglaterra) e ernest branly (frança), por exemplo, inventaram o “coesor”, um dispositivo que melho-
rava a detecção de ondas. 
 
A mudança de sintonia dos rádios, por meio da possibilidade de seleção da frequência, foi alcançada 
por oliver lodge, em 1897, quando inventou o circuito elétrico sintonizado. Enquanto isso, roberto lan-
dell de moura, padre e cientista brasileiro, construiu diversos aparelhos que, além de totalmente rele-
vantes para a história do rádio, contribuíram para descobertas fundamentais para o desenvolvimento 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Televis%C3%A3o/oTelevis%C3%A3o/t_blank
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil/oBrasil/t_blank
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_popular/oCultura%20popular/t_blank
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil/oBrasil/t_blank
http://pt.wikipedia.org/wiki/TV_Digital/oTV%20Digital/t_blank
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil/oBrasil/t_blank
http://pt.wikipedia.org/wiki/2_de_dezembro/o2%20de%20dezembro/t_blank
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http://pt.wikipedia.org/wiki/2007/o2007/t_blank
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HISTÓRIA DA IMPRENSA 
 
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de novas técnicas de difusão e de captação de ondas. 
 
Na década de 1920, a empresa norte-americana westinghouse dá início à “era do rádio” com a cria-
ção do microfone, a partir de modificações específicas no bocal do aparelho telefônico. Além desta 
invenção, obtida por seus engenheiros, a westinghouse foi responsável pela radiofusão em si, com a 
fabricação de aparelhos de rádio para as tropas na primeira guerra. 
 
Com o fim do conflito mundial, vários aparelhos ficaram estocados nas fábricas, sendo que para esti-
mular a venda para com o grande público, a empresa instalou antenas nos pátios de suas fábricas, 
para que fosse transmitida música para as comunidades locais. A consequência foi a transformação 
do rádio em um meio de comunicação com apelo em diversos países. 
 
A fim de que se compreenda o motivo da época ter ficado conhecida como a “era do rádio”, basta ve-
rificar que nos eua a rádio crescia surpreendentemente: em 1921 eram quatro emissoras, mas no fi-
nal de 1922, os norte-americanos contavam com 382 emissoras. A televisão, por sua vez, seria uma 
revolução no modo do homem ver o mundo: à distância (telever), todos os objetos e locais conheci-
dos no planeta, sem a necessidade do contato ou ida aos mesmos. 
 
A história e o desenvolvimento da televisão se relacionam a diversas pesquisas e descobertas cientí-
ficas dos séculos xix e xx. A transmissão de imagens a distância era uma tentativa constante entre os 
cientistas, sendo que descobertas como a do selênio, em 1817, pelo químico sueco jons jakob ber-
zelius, propiciaram o estudo e desenvolvimento desta ação por meio da corrente elétrica. 
 
Contudo, os estudos pioneiros e o próprio invento da televisão é atribuído ao alemão paul nipkow, 
que analisava a ideia do envio de imagens a distância, sendo que em suas concepções poder-se-ia 
decompor a imagem em pontos, que seriam posteriormente transformados em impulsos elétricos por 
uma célula fotoelétrica e enviados por um fio para um receptor, ocorrendo o processo inverso para 
composição da imagem. 
 
Nipkow criou então um disco com furos em expirais que “varriam” uma imagem, no qual cada furo ge-
rava uma luz, convertida em corrente elétrica por uma célula de selênio, que por sua vez acenderia 
uma lâmpada, iluminando então outro disco oposto ao primeiro, gerando a imagem num écran. Este 
invento foi denominado “disco de nipkow”, servindo de pilar para o desenvolvimento da televisão e 
colocando nipkow como o pioneiro do desenvolvimento da tv. 
A televisão iniciou-se, oficialmente, na alemanha e posteriormente na frança, que inclusive utilizava-
se da torre eiffel como ponto emissor. Na década de 1920, as primeiras transmissões eram realizadas 
em caráter de teste pelo escocês john logie baird, que utilizou-se de um sistema mecânico baseado 
no “disco de nipkow”. Na mesma década, nos estados unidos, dois cientistas desenvolviam ideias vol-
tadas à transmissão de imagens a distância. 
 
O russo wladimir zworykin e o americano philo t. Farnsworth, mesmo sem qualquer tipo de contato na 
época, foram considerados os inventores da televisão, no que se refere à base de seu funciona-
mento. Farnsworth concebeu, em 1925, por meio de diversas fórmulas, o diagrama de uma válvula 
transmissora de imagens, enquanto zworykin foi convidado pela rca para a produção do primeiro tubo 
de imagem para televisão, o qual ficou conhecido como orticon e passou a ser produzido em escala 
industrial em 1945, sendo primeiramente apresentado em nova york, em 1936. 
 
As novas tecnologias de produção de imagem movimentaram a década seguinte, no que se refere à 
implantação da tv em cores, que já havia sido estudada desde 1929, sendo apenas em 1954 inicia-
das as transmissões em cores nos estados unidos, com o uso do padrão ntsc (national television sys-
tem committee): 
 
A alemanha, em 1967, inicia o uso de uma variação do padrão americano, batizado de pal (phase al-
ternation line), com a correção de deficiências do ntsc, sendo colocado em funcionamento, no mesmo 
ano na frança o secam (séquentiel couleur à mémoire – cor sequencial com memória). No brasil, a 
primeira transmissão colorida foi realizada pela embratel, que transmitiu, mas em caráter fechado, a 
copa do mundo de 1970. Em 1972, foi realizada a primeira transmissão pública em cores, para todo 
brasil, com a cobertura da festa da uva, em caxias do sul (rs). 
 
Nos anos 1970 começou a ser desenvolvida uma tecnologia revolucionária, que viria décadas depois: 
HISTÓRIA DA IMPRENSA 
 
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a televisão digital. Os japoneses, por meio de um consórcio de estações de tv, deram início a estudos 
voltados à televisão de alta definição, chamada de hdtv (high definition television). No começo dos 
anos 1980, eram realizados os testes iniciais desta tecnologia, para que no decorrer da década, euro-
peus, norte-americanos e japoneses alcançassem um padrão próprio, mesmo que em caráter experi-
mental, a fim de que as demandas dos consumidores fossem atingidas: começava, nos anos 1990, a 
era da tv digital. 
 
Três padrões de transmissão digital seriam adotados pelo mundo: o padrão norte-americano atsc (ad-
vanced television systems comitee), o padrão japonês isdb (integrated services digital broadcasting) e 
o padrão europeu dvb (digital video broadcasting), cada um com suas vantagens e desvantagens. 
Contudo, a escolha de um padrão estimula a reflexão dos países consumidores, em torno do tipo de 
serviço almejado como, por exemplo, o tipo de transmissão, no qual aspectos político-econômicos 
possuem grande influência. 
 
O brasil adotou o padrão japonês, visto que se saiu superior nos testes de comparação com outros 
padrões e possui vantagens na transmissão para dispositivos móveis, o que garante grande mobili-
dade e portabilidade em territórionacional. Ao contrário dos outros padrões, o isdb utiliza uma faixa 
de frequência para transmissão tanto terrestre como via satélite, apresentando padrões de codifica-
ção superiores, permitindo com uma única faixa de frequência a transmissão de um volume maior de 
dados. 
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