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Mapa mental - Títulos Executivos Extrajudiciais

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Tratam-se de documentos ou
atos aos quais a lei confere
força executiva, cabendo ao
credor promover o
procedimento executório em
face do devedor a fim de
satisfazer a prestação
obrigacional pendente. Em outras
palavras, para proceder à
execução com base em título
executivo extrajudicial, a posição
do título executivo extrajudicial
é idêntica à posição das
sentenças.
 
T ÍTULOS
EXECUT IVOS
EXTRAJUD IC IA IS 
O crédito referente às
contribuições ordinárias
ou extraordinárias de
condomínio edilício,
previstas na respectiva
convenção ou aprovadas
em assembleia geral,
desde que
documentalmente
comprovadas
O instrumento de
transação
referendado pelo
Ministério Público, pela
Defensoria Pública, pela
Advocacia Pública,
pelos advogados dos
transatores ou por
conciliador ou
mediador credenciado
por tribunal
todos os demais
títulos aos
quais, por
disposição
expressa, a lei
atribuir força
executiva
o crédito
decorrente de
foro e laudêmio
escritura pública ou
outro documento
público assinado pelo
devedor
o documento
particular assinado
pelo devedor e
por duas
testemunhas
o contrato de
seguro de vida
em caso de
morte
A certidão de dívida
ativa da Fazenda
Pública da União,
dos Estados, do
Distrito Federal e
dos Municípios,
correspondente
aos créditos
inscritos na forma
da lei
a letra de câmbio,
a nota
promissória, a
duplicata, a
debênture e o
cheque
O contrato
garantido por
hipoteca, penhor,
anticrese ou
outro direito real
de garantia e
aquele garantido
por caução
o crédito,
documentalmente
comprovado,
decorrente de aluguel
de imóvel, bem como
de encargos
acessórios, tais como
taxas e despesas de
condomínio
O certidão expedida
por serventia notarial
ou de registro relativa
a valores de
emolumentos e demais
despesas devidas pelos
atos por ela
praticados, fixados nas
tabelas estabelecidas
em lei
Duplicata: trata-se de título de crédito
emitido em favor do vendedor ou
prestador de serviço contra o
adquirente da mercadoria ou do serviço.
A duplicata é circulável via endosso. O
endosso é uma forma de transmissão
dos títulos de crédito. O proprietário do
título faz o endosso lançando sua
assinatura no verso do documento. A
duplicata precisa ser aceita pelo sacado
para ter força executiva. O aceite é o
reconhecimento da validade da ordem,
mediante a assinatura do sacado, que
passa então a ser o aceitante. Se não
for aceita, deve estar protestada e
acompanhada do comprovante de
entrega da mercadoria. O protesto é a
apresentação pública do título ao
devedor, para o aceite ou para o
pagamento. A apresentação é o ato de
submeter uma ordem de pagamento ao
reconhecimento do sacado. Pode
significar também o ato de exigir o
pagamento. A duplicata não terá força
executiva se houver a recusa do aceite
pelos meios e nas condições legais. Os
títulos de crédito devem ser
apresentados no original em juízo para a
cobrança executiva.
a letra de câmbio, a
nota promissória, a
duplicata, a
debênture e o
cheque
Letra de câmbio: é uma ordem
de pagamento em que alguém
chamado sacador (credor) se
dirige a outrem denominado
sacado (devedor) para pagar a
terceiro (beneficiário da
ordem).Em outros termos, é a
ordem dirigida ao devedor
para que pague a dívida em
favor de terceiro.
Nota promissória: é promessa
de pagamento emitida pelo
próprio devedor em favor do
credor. 
Debênture: é título de crédito
emitido por sociedade anônima
a fim de obter empréstimos
junto ao público, expandindo
seu capital. Gozam de privilégio
geral em caso de falência.
Cada debênture é título
executivo pelo valor que
indica, dando oportunidade
para a execução por quantia
certa. 
Cheque: é uma ordem de
pagamento à vista em favor
do credor emitido por uma
pessoa (devedor) contra uma
instituição bancária. O cheque
e a nota promissória
independem de protesto. O
protesto será necessário
apenas para tornar a
promissória exigível frente a
endossadores e respectivos
avalistas. 
Fica nítido o caráter da
abstratividade, autonomia e
literalidade expostos na circulação
nesses títulos. Porém, a duplicata (Lei
5474/68) tem nítido caráter causal
advindo de uma operação comercial.
CARTULAR IDADE : É PREC ISO EX IB IR O
T ÍTULO OU CÁRTULA PARA QUE SE
POSSA SER T IDO COMO CREDOR
(ORIG INAL ) . R ISCO DE C IRCULAÇÃO
DO OR IG INAL . COM O PROCESSO
ELETRÔN ICO A D ISCUSSÃO PERDEU
IMPORTÂNC IA .
 
 
LITERALIDADE: SOMENTE SE PODE
CONSIDERAR O QUE ESTEJA EXPRESSAMENTE
CONTIDO NO TÍTULO. DEVEM ESTAR
EXPRESSOS OS REQUISITOS LEGAIS PARA
SUA EMISSÃO E IDENTIFICADOS VALOR,
DEVEDOR E TODOS OS ELEMENTOS
FUNDAMENTAIS PARA
PROPOSITURA DA EXECUÇÃO.
 
ABSTRAÇÃO: FAZ SURGIR DIREITO
AUTÔNOMO, DESVINCULADO DA CAUSA OU
ORIGEM (ABSTRAÇÃO). EM REGRA NÃO
INTERESSA A CAUSA DEBENDI, NÃO PODENDO
AS EXCEÇÕES PESSOAIS EVENTUALMENTE
EXISTENTES EM RELAÇÃO A SUJEITO
DISTINTO DO EXEQUENTE SEREM OPOSTAS
NA EXECUÇÃO (RESTRIÇÃO A MATÉRIA DOS
EMBARGOS). NO CASO DAS DUPLICATAS O
ACEITE E ENDOSSO SÃO CAPAZES DE
AFASTAR A SUA CAUSALIDADE. RECONHECIDO,
O TÍTULO CIRCULANDO SUPRIME, PARA O
COMPRADOR ACEITANTE. TODA E QUALQUER
ALEGAÇÃO EXCEPCIONAL COM FUNDAMENTO
NO CONTRATO INICIAL. O CREDOR DE BOA-FÉ
DE DUPLICATA ACEITA NAÕ PODERÁ SER
AFETADO POR QUESTÕES LIGADAS AO
NEGÓCIO JURÍDICO SUBJACENTE.
 
 
escritura pública
ou outro
documento público
assinado pelo
devedor
pode-se considerar título executivo
extrajudicial todo ato jurídico
(documento) escrito, que contenha
os requisitos da liquidez e da
certeza (art.586).
 
 
CELEBRADO O NEGÓCIO JURÍDICO PERANTE O
TABELIÃO, IRÁ LAVRAR ESCRITURA PÚBLICA,
DOTANDO O INSTRUMENTO DE FÉ PÚBLICA.
GERALMENTE É APRESENTADA SOB A FORMA
DE TRASLADO (CÓPIA DO INSTRUMENTO) OU
DAS CERTIDÕES EXTRAÍDAS PELO NOTÁRIO.
TIPO LEGAL ABERTO:
QUALQUER OUTRO
DOCUMENTO PÚBLICO
ASSINADO PELO DEVEDOR.
STJ
 “A MELHOR INTERPRETAÇÃO
PARA A EXPRESSÃO
DOCUMENTO PÚBLICO É O
SENTIDO DE QUE TAL
DOCUMENTO É AQUELE
PRODUZIDO POR
AUTORIDADE, OU EM SUA
PRESENÇA, COM A
RESPECTIVA CHANCELA,
DESDE QUE TENHA
COMPETÊNCIA PARA TANTO”.
“CONTRATO DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
FIRMADO COM A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA É
DOCUMENTO PÚBLICO,
HÁBIL A EMBASAR A
COMPETENTE AÇÃO DE
EXECUÇÃO”.
“NOTAS DE EMPENHO E
AUTORIZAÇÕES DE
DESPESAS SÃO
DOCUMENTOS PÚBLICOS
E, PORTANTO, HÁBEIS À
EXECUÇÃO, POR
EXPRESSA
DETERMINAÇÃO LEGAL”.
o documento
particular assinado
pelo devedor e por
duas testemunhas
O documento particular assinado pelo devedor e
por duas testemunhas também tem força executiva.
Na realidade, trata-se do ato praticado pelo
devedor assumindo uma obrigação e a promessa de
cumpri-la. Entretanto, o CPC condicionou a eficácia
executiva de tais documentos à assinatura de duas
testemunhas
TIPO LEGAL ABERTO – QUALQUER
DOCUMENTO, DESDE QUE
CONTENHA OBRIGAÇÃO CERTA,
LÍQUIDA E EXIGÍVEL. A ASSINATURA
DAS TESTEMUNHAS É
INDISPENSÁVEL.
STJ
DESNECESSIDADE
DE QUE AS
TESTEMUNHAS
SEJAM PRESENCIAIS
(FIGURA
MERAMENTE
DECORATIVA).
NÃO É NECESSÁRIO
RECONHECIMENTO
DE FIRMA DO
DEVEDOR E
TESTEMUNHAS.
O instrumento de transação
referendado pelo Ministério
Público, pela Defensoria Pública,
pela Advocacia Pública, pelos
advogados dos transatores ou
por conciliador ou mediador
credenciado por tribunal
A transação pode ser levada a juízo para
homologação, caso em que se formará
título executivo judicial. Mas, se em vez de
homologada pelo juízo, for referendada
pelo Ministério Público, Defensoria Pública,
Advocacia Pública, pelos advogados
dos transatores ou pelo conciliador ou
mediador credenciado por tribunal, o título
será extrajudicial.
A lei não se contenta com a assinatura, mas
exige o referendo, isto é, a aprovação do
acordo por parte dos entes que o
subscrevem ou dos advogados das partes.
.As assinaturas asseguram que o acordo foi
voluntário e que os transatores tinham
conhecimento do seu conteúdo.
Mesmo que os subscritores não sejam
advogados das partes, o título, ainda assim,
terá eficácia executiva, já que eles servirão
como testemunhas. Mas, se o advogado
for constituído por ambos os transatores, a
sua assinatura,apesar de única, será
bastante para garantir força executiva ao
instrumento de transação.
A TRANSAÇÃO RELATIVA A
ALIMENTOS DEVIDOS A
IDOSO E CELEBRADA
PERANTE O MEMBRO DO
MP É TITULO EXECUTIVO
EXTRAJUDICIAL
 
(LEI FED.
10741/2003)
O contrato garantido por
hipoteca, penhor, anticrese
ou outro direito real de
garantia e aquele
garantido por caução
São os direitos reais de
garantia, acessórios a uma
obrigação principal. O bem
sobre o qual a garantia recai
fica afetado ao pagamento do
débito e, se houver
excussão, o credor terá direito
de preferência a levantar o
produto.
O que se executa não é o direito real, mas a
dívida garantida por ele. É título executivo o
documento que contém obrigação de pagar
dívida líquida, quando garantida por hipoteca,
penhor, anticrese ou outro direito real de
garantia. Poderá haver execução se a garantia
real constar do mesmo instrumento em que
ficou consignada a dívida, ou de documento
distinto. Já as cauções são garantias que visam
assegurar ao credor o pagamento. Podem ser
de duas espécies: real e fidejussória.
A caução real é aquela em que um bem é
afetado ao pagamento da dívida, para que, em
futura excussão, o produto sirva
prioritariamente para pagar o credor
beneficiário. Insere-se na categoria dos direitos
reais de garantia, como a hipoteca, o penhor e
a anticrese.
A caução fidejussória é a que decorre da
fiança, que poderá ser legal, judicial ou
convencional.
A fiança é sempre um contrato acessório e
terá a mesma natureza do contrato principal.
Se ela é dada como garantia de uma obrigação
consubstanciada em título executivo
extrajudicial, também terá essa natureza. Por 
exemplo: a dada em
contrato
escrito de locação será
título extrajudicial. Já se
o contrato garantido
não tem força
executiva, a fiança também
não poderá ter.
o contrato de
seguro de vida
em caso de
morte
O contrato de seguro de vida é
aquele em que o segurador se
compromete a, em caso de
falecimento do segurado, pagar
determinada indenização ao
beneficiário por ele instituído.
Os contratos de seguro de
acidentes pessoais não são
títulos executivos.
A transação pode ser levada a juízo para
homologação, caso em que se formará
título executivo judicial. Mas, se em vez de
homologada pelo juízo, for referendada
pelo Ministério Público, Defensoria Pública,
Advocacia Pública, pelos advogados
dos transatores ou pelo conciliador ou
mediador credenciado por tribunal, o título
será extrajudicial.
PODE SER JUNTADA, NO
LUGAR DO CONTRATO,
APÓLICE DE SEGURO, POIS
MUITAS VEZES –
PRINCIPALMENTE NO SEGURO
EM GRUPO – É INVIÁVEL
EXIGIR O CONTRATO DO
BENEFICIÁRIO.
EXCLUÍDO O
CONTRATO DE
SEGURO DE
ACIDENTES PESSOAIS
DE QUE RESULTE
INCAPACIDADE DO ROL
DE TÍTULOS
EXECUTIVOS.
NO CASO DE SEGURO
OBRIGATÓRIO DE DANOS
PESSOAIS CAUSADOS POR
VEÍCULOS AUTOMOTORES DE VIA
TERRESTRE, OU POR SUA CARGA,
A PESSOAS TRANSPORTADAS OU
NÃO, A LEI 6194/1974 ESTABELECE
QUE SERÁ OBSERVADO O
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
(SUMÁRIO NO CPC/73 E COMUM
NO CPC/2015).
ARAKEN: A DEMONSTRAÇÃO
DE INCAPACIDADE DO
SEGURADO DECORRE DE
PROVA “CUJO RESULTADO
COMPORTA CONTROVÉRSIA,
O QUE jUSTIFICARIA SUA
EXCLUSÃO DO ROL DOS
TÍTULOS EXECUTIVOS.
o crédito
decorrente
de foro e
laudêmio
Foro é a renda anual que o
enfiteuta deve pagar ao proprietário do
imóvel, e laudêmio é o valor devido pelo
alienante ao senhorio direto, sempre
que se realizar a transferência do
domínio útil, por venda ou dação em
pagamento.Ainda que não mais seja permitida
a constituição de novas
enfiteuses, proibidas pelo art.
2.038 do CC de 2002, as
anteriores persistem.
o crédito,
documentalmente
comprovado, decorrente
de aluguel de imóvel, bem
como de encargos
acessórios, tais como
taxas e despesas de
condomínio
DESNECESSÁRIA ASSINATURA
DE 02 TESTEMUNHAS NO
CONTRATO DE
LOCAÇÃO.
O ALUGUEL OU RENDA DO IMÓVEL, O
IPTU, ÁGUA, ENERGIA, E
OUTROS, PODEM SER OBJETO DE
EXECUÇÃO. INCLUI CONDOMÍNIO
COBRADO PELO LOCADOR AO
LOCATÁRIO E NÃO PELO CONDOMÍNIO
AO LOCADOR (NESSE CASO PERMITE-
SE A EXECUÇÃO, MAS PELA LEI
FEDERAL 4591/1964) .
A EXECUÇÃO DE ENCARGOS
ACESSÓRIOS DEPENDE DE
COMPROVAÇÃO DE PRÉVIO
PAGAMENTO PELO LOCADOR A
TERCEIRO. DEVE SER COMPROVADA
DOCUMENTALMENTE.
A EXISTÊNCIA DE TÍTULO EXECUTIVO
EXTRAJUDICIAL NÃO IMPEDE A PARTE
DE OPTAR PELO PROCESSO DE
CONHECIMENTO, A FIM DE OBTER
TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL (785,
CPC/2015)
A certidão de dívida ativa
da Fazenda Pública da
União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos
Municípios,
correspondente aos
créditos inscritos na
forma da lei
A execução fundada nestes
títulos é a fiscal, regida pela Lei
n. 6.830/80.
A DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA OU NÃO,
CORRESPONDENTE AO PRINCIPAL,
CORREÇÃO MONETÁRIA, JUROS,
MULTA DE MORA E DEMAIS
ENCARGOS PREVISTOS EM LEI OU
CONTRATO.
A CDA É TÍTULO QUE NÃO NECESSITA
DA PARTICIPAÇÃO DO DEVEDOR,
PODENDO SER EMITIDO
UNILATERALMENTE PELA FAZENDA
PÚBLICA.
O crédito referente às
contribuições ordinárias ou
extraordinárias de condomínio
edilício, previstas na
respectiva convenção ou
aprovadas em assembleia
geral, desde que
documentalmente
comprovadas
A nova lei considera título executivo
o crédito decorrente das despesas
condominiais, tanto ordinárias quanto
extraordinárias. Contudo, para que se
viabilize a execução, é indispensável
que a despesa tenha sido prevista na
convenção ou que tenha sido
aprovada em assembleia geral, o que
deve ser comprovado
documentalmente.
A inicial da execução deve
vir instruída com tais documentos. Se
eles não existirem, a cobrança das
despesas condominiais deverá ser
feita por processo de conhecimento.
Não há óbice à execução das
prestações vencidas e das vincendas,
a partir do momento em que se
forem vencendo.
Enunciado 86 da I
Jornada de
Direito
Processual Civil
da
Justiça Federal
“As prestações vincendas até o
efetivo cumprimento da obrigação
incluem-se na execução de título
executivo extrajudicial (arts. 323 e 318,
parágrafo único, do CPC)”.
O certidão expedida
por serventia notarial
ou de registro
relativa a valores de
emolumentos e demais
despesas devidas
pelos atos por ela
praticados, fixados
nas tabelas
estabelecidas em lei
Tais certidões têm força de
título executivo extrajudicial e
permitem o ajuizamento do
processo de execução.
Os Tabelionatos
Oficiais de Registros Públicos
poderão emitir certidão, que
goza de presunção de fé
pública, para cobrança dos
emolumentos ou despesas
relativas aos atos praticados.

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