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execução e liquidação de sentença

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Execução de Título ExtrajudicialExecução de Título ExtrajudicialExecução de Título Extrajudicial
Possibilidade de a alienação de bens pelo devedor (reduzindo-o à insolvência) caracterizar
fraude.
Interrupção da prescrição (se feita no prazo estabelecido de 10 dias, a interrupção retroage à
data da propositura da demanda - art. 802).
Constituição do devedor em mora (incide os encargos da mora: juros e multa).
Art. 798. Ao propor a execução, incumbe ao exequente:
I - instruir a petição inicial com:
a) o título executivo extrajudicial;
b) o demonstrativo do débito atualizado até a data de propositura da ação, quando se tratar de
execução por quantia certa;
c) a prova de que se verificou a condição ou ocorreu o termo, se for o caso;
d) a prova, se for o caso, de que adimpliu a contraprestação que lhe corresponde ou que lhe
assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a sua prestação senão
mediante a contraprestação do exequente;
II - indicar:
a) a espécie de execução de sua preferência, quando por mais de um modo puder ser realizada;
b) os nomes completos do exequente e do executado e seus números de inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica;
c) os bens suscetíveis de penhora, sempre que possível.
Parágrafo único. O demonstrativo do débito deverá conter:
I - o índice de correção monetária adotado;
II - a taxa de juros aplicada;
III - os termos inicial e final de incidência do índice de correção monetária e da taxa de juros
utilizados;
IV - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;
V - a especificação de desconto obrigatório realizado.
EFEITOS DA CITAÇÃO:
ATOS BÁSICOS DA EXECUÇÃO
Petição Inicial
Deferimento da Inicial: citação ao executado para
oferecimento de embargos (15 dias) + fixação de honorários
em 10%
Indeferimento da Inicial
Intimação do devedor para pagar em três dias sob pena de
penhora (se pago no prazo, honorários reduzem pela metade) pagamento da obrigação
(extingue a execução)
Penhora e Avaliação de bens do devedor
15 dias para Embargos (da data do mandado de intimação,
independente de ter ou não havido penhora). Honorários são
dobrados se rejeitados os embargos
ARRESTO EXECUTIVO
Quando o oficial de justiça não encontra o devedor, porém encontra seus bens (art. 830 CPC). O
oficial deve lavrar termo de arresto e nomear depositário (zela pela preservação dos bens).
PENHORA E DEPÓSITO
A penhora individualiza os bens do patrimônio do devedor, que ficam afetados ao pagamento do
débito e poderão ser excutidos. Recai sobre quantos bens são necessários para pagamento da
dívida + juros + custas + honorários advocatícios.
Por AUTO: quando realizada por oficial de justiça (caso o credor requeira, ou o devedor não
entregue a posse ao depositário)
A TERMO: quando há certidão imobiliária ou certidão que ateste existência de veículos (dispensa
participação do oficial de justiça).
Penhora no ROSTO DOS AUTOS: recai sobre eventual direito do executado (discutido em
processo judicial)
Penhora de CRÉDITOS: recai em bens corpóreos ou incorpóreos (créditos).
Arts. 861; 866; 844; 851; 908; 
PLURALIDADE DE PENHORAS SOBRE MESMO BEM:
Art. 908. Havendo pluralidade de credores ou exequentes, o dinheiro lhes será distribuído e
entregue consoante a ordem das respectivas preferências.
§ 1º No caso de adjudicação ou alienação, os créditos que recaem sobre o bem, inclusive os de
natureza propter rem, sub-rogam-se sobre o respectivo preço, observada a ordem de preferência.
§ 2º Não havendo título legal à preferência, o dinheiro será distribuído entre os concorrentes,
observando-se a anterioridade de cada penhora.
MÉTODOS DE EXPROPRIAÇÃO 
ADJUDICAÇÃO: forma indireta de satisfação do credor, que se dá pela transferência, a ele ou aos
terceiros legitimados, da propriedade dos bens penhorados
ALIENAÇÃO POR INICIATIVA PARTICULAR: feita pelo próprio credor, ou por meio de
corretores que deverão ser credenciados pela autoridade judiciária
LEILÃO JUDICIAL: pode ser eletrônico ou presencial, na primeira tentativa o valor é igual ou
maior ao da avaliação, na segunda, será não menor que 50% ao da avaliação.
Inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
Penhora incorreta ou avaliação errônea;
Excesso de execuções ou cumulação indevida de execuções;
Retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa
certa;
EMBARGOS À EXECUÇÃO
Tem natureza de ação de conhecimento (permite que o executado apresente defesa às alegações do
credor)
Devem ser opostos no prazo de 15 dias (Art. 231, CPC), e não se aplica ao prazo dos embargos o
art. 229 (litisconsorte).
Tem como objeto:
Incompetência absoluta ou relativa ao juízo da execução;
Qualquer matéria de defesa de processo de conhecimento.
Requerimento do embargante;
Preenchido os requisitos da tutela provisória;
Execução garantida por penhora, depósito ou caução suficiente.
EFEITO SUSPENSIVO
Liquidação de SentençaLiquidação de SentençaLiquidação de Sentença
Não existe liquidação de título executivo extrajudicial, e, para a execução o título deve ser líquido 
(aquele que indica a quantidade de bens ou valores que constituem a obrigação). 
pedido certo + determinado = sentença líquida
pedido certo + determinável = sentença ilíquida
Para conferir liquidez a um título ilíquido, entra-se com ação monitória (etapa intermediária, antes
da fase de cumprimento de sentença).
 
LIQUIDAÇÃO POR ARBITRAMENTO
Aquele que se presta, apenas, à apurar valores de um bem ou serviço. Demanda apresentação de
pareceres e documentos elucidativos pelas partes (pode haver nomeação de peritos), NÃO HÁ
AMOSTRAGEM DE FATOS NOVOS.
Obs: o magistrado, ao proferir sentença condenatória, estabelece a forma pela qual será liquidada.
Obs: Não sendo possível decidir de plano, após a intimação das partes para apresentar
documentos, nomeará um perito, o procedimento é o mesmo para produção de prova pericial.
Obs: não há honorários sucumbenciais, pois não existem fatos novos.
LIQUIDAÇÃO POR PROCEDIMENTO COMUM
Há necessidade de comprovação de fatos novos, ligados ao 'quantum'. Na petição inicial da
liquidação, o autor apresentará os fatos novos e eles serão a causa de pedir da liquidação.
fato novo sobre processo -> ação rescisória
fato novo sobre o valor -> liq. sent. p/ proc. comum
Não importa o procedimento da fase de conhecimento, a liquidação será feita pelo procedimento
comum.
O réu será intimado para apresentar contestação, sob pena de se presumirem verdadeiros os fatos
novos.
Obs: a fase de liquidação tem fim com decisão interlocutória.
Obs: não há oposição à promoção de uma liquidação de sentença nas hipóteses em que há danos
que se manifestem ou se agravem no tempo. Na primeira sessão, serão apurados os danos até o
momento, e os outros, posteriormente.
Obs: declarar a obrigação líquida no montante zero: ocorre quando a vítima não consegue provar o
valor dos danos que sofreu, ou quando o magistrado entende que este não sofreu nenhum dano.
Obs: ocorre em autos apartados, no juiz de origem.
LIQUIDAÇÃO EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Quando ocorre A.C.P., para defesa de direitos individuais e homogêneos, que gera sentença
genérica ilíquida, ao invés de entrar com um procedimento comum, a pessoa que sofreu com o
objeto da ação já pode entrar com liquidação de sentença genérica.
Nesse caso, como o autor não participou do processo de conhecimento, ele deve provar a condição
de legitimidade + dano + nexo de causalidade (o foco probatório é limitado, essas são as únicas
coisas que se tem que provar).
Cada um dos sujeitos entra com uma liquidação individual referente à sentença da A.C.P.
A liquidação forma um processo autônomo (não apenas uma fase), ajuizado pelas vítimas
individuais.
OBSERVAÇÕES COMUNS
Caso a sentença seja líquida e ilíquida, poderá haver cumprimento de sentença e liquidação de
sentença ao mesmo tempo.
É possível liquidação incidental (dentro do cumprimento de sentença), ex: obrigação de entregar
carro específico, o devedor o destrói, portanto, perde-se oobjeto do cumprimento de sentença,
tornando-a ilíquida, então, inicia-se uma liquidação por arbitramento, e, depois, cumprimento de
sentença novamente.
A liquidação pode ser requerida tanto pelo credor, quanto pelo devedor (exceto nas liquidações de
sentença genérica, onde só os credores estão legitimados).
A liquidação é um processo de conhecimento, já que serve para que o juiz diga qual o 'quantum', e
a decisão tem natureza declaratória (ela não cria o título, mas o torna exequível).
Quando há recurso pendente, desprovido de efeito suspensivo, o credor pode promover a
execução, ou a liquidação da sentença, se o recurso é provido, essas ações ficam sem efeito, e as
partes devem ser restituídas à situação anterior

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