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Mariana Marques – T29 Carboidratos Origem: célula vegetal → cloroplasto → clorofila Reações químicas de ligação (energia) Macromoléculas CARBOIDRATOS LIPÍDIOS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS Monossacarídeos Ácidos graxos + Glicerol Aminoácidos Energia/ calor Reserva de energia Estrutural Estrutural Regulação Funções: ● Gerar energia ● Armazenar energia ● Estrutural ● Diferenciação Celular ● Reconhecimento Celular Classificações: Monossacarídeos: → Menor unidade que formam os carboidratos → Não sofrem digestão → Possuem entrada livre nas células → Constituídos por uma única unidade de poli-hidroxi aldeído (aldose) ou poli- hidroxicetona (cetose) → Solúveis em água → Todos os monossacarídeos são agentes redutores (possuir pelo menos um carbono anomérico livre, assim a molécula pode ficar linear e sofrer oxidação- doar elétrons) → Na maioria dos açúcares redutores a glicose está em forma cíclica (forma mais estável no meio aquoso) → Podem sofrer oxidação (apenas na forma linear) a fim de gerar energia → Cada carbono liga-se a um grupo hidroxila → Um único carbono ligado a um grupo carbonil → Possuem pelo menos um carbono quiral (4 ligantes diferentes) → Conhecidos como isômeros (fórmula molecular igual e fórmula estrutural diferentes) → Isômeros Ópticos: possuem imagem especular (enantiômeros) Fórmula Geral: 𝐶𝑛 𝐻2𝑛𝑂𝑛 Mariana Marques – T29 → Nomeados “D” ou “L” de acordo com o carbono quiral mais distante do carbonil (apenas estruturas lineares) D: destrógeno (direita) (a maioria dos monossacarídeos mais estáveis é D) L: levógeno (esquerda) → Epímeros: diferem apenas em um único átomo de carbono (exceto o carbono quiral mais distante do carbonil) → Estruturas cíclicas em solução aquosa Aldose se fecham formando pirano (anel de 6 lados) (C1 fechando com C5) (carbono anomérico no pirano é o C1) Cetoses se fecham formando furano (anel de 5 lados) (C2 fechando com C5) (carbono anomérico no furano é o C2) → Carbono Anomérico: “C” no qual há o fechamento/abertura da molécula (“C” no qual tem a OH mais próximo do “O” do anel → Anômeros: isômeros cíclicos com estruturas em forma beta ou alfa (estarão sempre alterados -multirotação) Alfa: OH está para baixo no carbono anomérico Beta: OH está para cima no carbono anomérico Açúcar redutor (agente redutor): açúcar capaz de sofrer oxidação (pelo menos 1 carbono anomérico) só é capaz de sofrer oxidação se estiver em forma linear Dissacarídeos: → São constituídos por 2 unidades de monossacarídeos → Os 2 monossacarídeos são unidos por uma ligação chamada Ligação O-Glicosídica → Exemplos: Maltose: alfa glicose + glicose (alfa 1-4) (é um açúcar redutor) Formado da quebra dos polissacarídeos em alimentos que tem Amido e Glicogênio Dissacarídeo redutor: possui um carbono anomérico livre Maltase: enzima que hidrolisa a ligação o-glicosídica alfa 1-4 entre 2 glicoses Local da Digestão: membrana das microvilosidades dos enterócitos Mariana Marques – T29 Lactose: monômeros: beta galactose + glicose (beta 1-4) Lactose é o dissacarídeo encontrado no leite e derivados Dissacarídeo redutor: possui um carbono anomérico livre Lactase: enzima que hidrolisa a ligação O-glicosídica beta 1-4 entre galactose e glicose Local da Digestão: membrana das microvilosidades dos enterócitos OBS: INTOLERANCIA A LACTOSE É DIFERENTE DE ALERGIA DO LEITE Intolerância à Lactose = deficiência da enzima lactase (processo bioquímico) Primária: não há síntese de lactase (genética, ocorre principalmente em adultos/idosos) Secundária: outra patologia acaba causando danos nas microvilosidades dos enterócitos (doença celíaca) Sintomas: Distensão abdominal (como não produz lactase, não quebra a ligação e não absorve lactose (dissacarídeo), no intestino é fermentada por bactérias, liberando gás, dando desconforto abdominal) Diarreia (Açúcares são rodeados de OH, o dissacarídeo, ao ficar muito tempo no intestino, vai causar acumulo de água no intestino, causando diarreia) Alergia ao leite (processo imunológico) Sistema imunológico produz anticorpos contra a proteína do leite Sintomas: vermelhidão na pele logo quando criança Sacarose: alfa glicose + beta frutose (alfa 1-2) Dissacarídeo encontrado nas frutas Dissacarídeo NÃO redutor: não possui carbono anomérico livre Sacarase: enzima que hidrolisa a ligação O-glicosídica (alfa 1-2) entre glicose e frutose Trealose: alfa glicose + alfa glicose Dissacarídeo encontrado na hemolinfa dos crustáceos (camarão) Dissacarídeo NÃO redutor: não possui carbono anomérico livre Enzima trealase Polissacarídeos → São carboidratos compostos por grande quantidade de moléculas de monossacarídeos → Homopolissacarídeos: realizam armazenamento de energia (amido, glicogênio) Amido: pães, farinha de trigo, batatas Função: armazenamento de energia dos vegetais (nos tubérculos e sementes) São agrupados em grânulos Extremamente hidratado (peso da água) Amilose - Cadeias longas não ramificadas (linear) - Monossacarídeos alfa glicose - Ligação o-glicosídica (alfa 1-4) quebrada pela alfa-amilase (presente na saliva e no suco pancreático) Mariana Marques – T29 Amilopectina - Cadeias longas ramificadas - Monossacarídeo alfa glicose - Ligação glicosídica alfa 1-4 na cadeia linear - Ligação glicosídica alfa 1-6 nas ramificações quebrada pela alfa 1,6-glicosidase Glicogênio Função: armazenamento de energia dos animais Fígado e Músculo Esquelético são ricos em glicogênio Extremamente ramificado Mantém a glicemia – quantidade de glicose na corrente sanguínea - (quando a glicemia abaixa, o fígado quebra um pouco do glicogênio das porções não redutoras das ramificações e libera glicose no organismo) Digestão Alimentar: - Mesmo local e enzimas do amido (alfa-amilase e alfa1,6- glicosidase) Degradação Intracelular para fonte de energia - Glicogenina: protege o grânulo de glicogênio para ter mais estoque de glicogênio → Heteropolissacarídeos Estrutural: Peptideoglicano (parede celular de bactérias) Ágar (parede celular de algas) Glicosaminoglicanos (matriz extracelular de animais multicelulares) Celulose Polímero linear (2 monossacarídeos glicoses de ligação beta 1-4) Função: estrutural na parede celular das plantas Celulase: a maioria dos animais não produz celulase, portanto não utilizam a celulose como fonte de energia. Fungos de madeira e cupins produzem essa enzima Ruminantes: possuem bactérias que secretam celulase Digestão de carboidratos Hidrólise das ligações O-Glicosídicas por enzimas específicas. Boca Duodeno (suco pancreático) Membrana das microvilosidades dos enterócitos - Absorção de carboidratos - Passagem dos monossacarídeos do lúmen intestinal até atingirem a corrente sanguínea Mariana Marques – T29 Esquema sobre carboidratos