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Membranas biológicas

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Mariana Marques – T29 
 
Membranas biológicas 
● Composição química 
 Lipoproteínas 
 Bicamada de fosfolipídios (estrutura 
anfipática) 
 Proteínas (integrais ou periféricas) 
 ↳ Desempenham funções específicas 
 Carboidratos 
 Colesterol (reduz a permeabilidade para 
determinados tipos de solutos e confere 
rigidez) 
 ↳ Transporte intracelular e sinalização 
 Glicolipídeos (encontrados na 
monocamada externa) 
 ↳ Responsáveis pelo processo de adesão e reconhecimento celular 
 
 Estrutura: "bicamada lipídica na qual são 
inseridas proteínas integrais (que atravessam a membrana) e 
proteínas periféricas (associadas à superfície das membranas), 
que interagem e realizam funções, como transporte de 
moléculas, atuando como receptores, conectando estruturas 
do citosol com moléculas de matriz extracelular, ou 
participando de uma demonstração de ATP, catalisando sua 
reação" 
 
 Bicamada lipídica 
 São insolúveis em água, dissolvendo-se 
apenas em solventes orgânicos. 
 São anfipáticas, elas apresentam uma porção 
hidrofílica ou polar e uma hidrofóbica ou não 
polar 
 Normalmente possuem uma cabeça polar e 
duas caudas hidrofóbicas (ácidos graxos) 
 Algumas moléculas de lipídios apresentam 
membranas de açúcares → glicolipídios 
(localizadas na camada voltada para o meio 
extracelular) 
 Face E (mais externa) e face P (mais interna) 
Mariana Marques – T29 
 
 Proteínas da membrana 
 As funções específicas da membrana são 
desempenhadas por proteínas (quantidade e tipo são 
muito variáveis) 
 São associadas a membranas de diferentes maneiras. 
 Possuem dois tipos principais: 
 PROTEÍNAS TRANSMEMBRANA OU INTEGRAIS: 
possuem uma parte dentro da bicamada lipídica e 
permanecem ligadas em situações de estresse. 
 ↳ podem atravessar a membrana uma vez: 
proteínas transmissoras unipasso 
 ↳ podem atravessar a membrana várias vezes: proteínas transmissoras multipasso 
 
 PROTEÍNAS PERIFÉRICAS: se dissociam em situações de estresse extremo (alterações de pH), ficam no 
lado externo ou interno da célula, ligadas por interações não covalentes com proteínas integrais 
 ↳ Possui 4 famílias distintas: 
 Transportadoras: transporte de moléculas através da membrana. 
 Âncoras: servem como suporte para outras proteínas aderirem de maneira indireta na 
membrana. 
 Receptoras: são responsáveis pela percepção física e química das alterações intracelulares. 
 Enzimas: catalisam reações associadas à membrana. 
 
 Carboidratos: 
 Ligados à lipídeos → gllicolipídeos (cerebrosídeos e gangliosídeos) 
 Ligados à proteínas → glicoproteínas (oligossacarídeos: ácido siálico e polissacarídeos: glicosaminoglicanas) 
 Na parte mais externa da membrana plasmática 
 Normalmente ligados à face E 
 Função: determina o tipo sanguíneo, protege contra agressão mecânica, faz reconhecimento e adesão, são 
sítios de receptores de moléculas alvo e formam o glicocálix. 
 
 Funções: 
 Separa o meio intracelular do extracelular (mantém diferenças essências entre o citoplasma e o meio 
extracelular) 
 Transporte seletivo de substâncias 
 Regula a composição molecular e iônica do meio intracelular 
 Percepção dos estímulos externos 
 Movimentação celular 
 Reconhecimento e interação da célula com o meio externo (realizado pelas integrinas) 
 Geram potenciais elétricos (células nervosas e musculares) 
 Recepção e transmissão (transdução) de sinais 
 Adesão da célula a matriz extracelular (reconhecimento célula-célula) 
 
 Propriedades: 
 Assimetria da membrana: se dá pela assimetria dos lipídeos na bicamada (alguns são carregados 
positivamente, outros negativamente) 
 Fluidez (mosaico fluído): Todos os componentes estão em constante movimento (a membrana é super-
dinâmica com movimentação lateral constante e movimento vertical raro) 
Mariana Marques – T29 
 
 Permeabilidade seletiva. 
 SUPERFÍCIE DA MEMBRANA 
 GLICOCÁLIX ou GLICOCÁLICE: 
cobertura de carboidratos da 
membrana plasmática (função: 
proteção mecânica e química, 
isolando uma célula de substâncias 
indesejáveis) 
 
 
 Especializações da membrana 
 Desmossomos 
 São junções intercelulares não contínuas que aumentam a adesão entre células. 
 Exemplo: células da epiderme. 
 
 Interdigitações 
 Grandes dobramentos de membrana entre 
células que facilitam as trocas de substâncias 
e aumentam a adesão entre as mesmas. 
 Ex: células da epiderme. 
 
 Microvilosidades 
 Prolongamentos de membrana que 
aumentam a área de absorção da célula 
(aumentam a absorção de nutrientes) 
 Ex: epitélio intestinal. 
 
 Transporte através da membrana 
 Transporte realizado por proteínas transportadoras (algumas são chamadas de “proteína canal”: forma um poro 
permitindo a passagem de solutos impermeáveis; alta velocidade no transporte de íons, possui filtro de 
seletividade; não estão abertos continuamente) 
 Uniporte: transporta único tipo de soluto 
 Simporte: transporta dois solutos na mesma direção (entrando ou saindo) 
 Antiporte: transporta dois solutos em direções opostas 
 Substâncias que passam diretamente pela membrana (permeável): permite a passagem de gases e moléculas 
solúveis em lipídeos, de pequenas moléculas apolares e de pequenas moléculas polares sem cargas. 
 Substâncias que passam indiretamente pela membrana (impermeáveis): moléculas grandes polares (ácidos 
nucléicos, aminoácidos) e moléculas carregadas 
(íons) 
Principais rotas celulares de saída e entrada de 
substâncias 
 TRANSPORTE PASSIVO: A favor do 
gradiente eletroquímico e sem gasto de energia: 
 Difusão simples (moléculas apolares. 
Exemplos: 𝑂2, 𝐶𝑂2, 𝑁2, 𝐻2𝑂): Soluto tem afinidade 
pela bicamada lipídica e consegue atravessar 
livremente a membrana sem o auxílio de proteínas. 
Mariana Marques – T29 
 
 Difusão facilitada (moléculas polares e íons. Exemplo: glicose, ureia): Proteínas integrais auxiliam (canais 
iônicos e transportadoras) 
 Osmose: Passagem do solvente (água) 
 ↳ Solução hipertônica: solução que apresenta concentração maior do que o interior da célula (irá perder 
água por osmose para o ambiente e irá murchar) 
 ↳ Solução Isotônica: A concentração de soluto é equivalente 
 ↳ Solução Hipotônica: solução que apresenta concentração menor do que o interior da célula (ocorrerá 
uma entrada de grande quantidade de água por osmose na célula, o que vai levá-la à lise- morte celular) 
 
 TRANSPORTE ATIVO: Contra o gradiente eletroquímico e com gasto de energia. 
 Endocitose: processo de entrada de partículas na célula por meio de vesículas chamadas endossomos 
 ↳ Tipos: fagocitose (englobamento de partículas maiores e sólidas, como bactérias ou protozoários- há 
formação de pseudópodes), pinocitose (englobamento de partículas líquidas- realiza invaginações), endocitose 
mediada (partículas ligam-se com proteínas receptoras específicas presentes na membrana plasmática) 
 Exocitose: processo de eliminação das partículas digeridas para fora da célula. 
 
 
 Principais vias de Transporte Ativo nas células: 
 
↳ Transporte Acoplado: transporte ativo de uma molécula 
segue o passivo de outro (um soluto acaba “pegando carona” 
no transporte de outro e indo contra o gradiente de 
concentração) 
Considerado “primário”: Há gasto de ATP (diretamente) 
Exemplo: Bomba de Sódio e Potássio 
 
 
 
 
 
↳ Bomba dirigida por ATP: bomba de sódio e potássio 
Considerado “secundário”: Há gasto de ATP (indiretamente) 
 
Exemplos: Simporte e Antiporte

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