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A4 metodologia cientifica

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1) “É muito freqüente encontrarem-se obras de metodologia que tratam exclusivamente dos aspectos científicos da pesquisa, deixando de lado os aspectos administrativos, tais como tempo e custos. Todavia, por melhor que seja a preparação metodológica, pouca probabilidade de viabilização tem um projeto que não considere esses aspectos.
Como qualquer atividade humana, pesquisa implica tempo e dinheiro. E mesmo que a pesquisa não exija financiamento externo, é necessário que o projeto envolva considerações acerca do cronograma e do orçamento da pesquisa. Sem isso, o pesquisador corre o risco de perder o controle do projeto.”GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4a ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 156
 A respeito do conteúdo do texto acima, foram feitas as seguintes afirmações:
 I - Apenas projetos de pesquisas que contam com financiamento devem apresentar orçamento.
II - O cronograma refere-se à previsão de tempo que será dispensado em cada fase da pesquisa.
III- Negligência com relação ao cronograma e ao orçamento pode inviabilizar o desenvolvimento da pesquisa
 II e III, apenas.
2) “Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) são a autoridade local e porta de entrada para um projeto de pesquisa envolvendo seres humanos. São colegiados interdisciplinares e independentes existentes nas instituições que realizam pesquisas, criados para defender os direitos e interesses dos participantes em sua integridade e dignidade, e para contribuir com o desenvolvimento das pesquisas dentro dos padrões éticos.”
BRASIL. Ministério da Saúde . Conheça a Conep. 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/conheca_conep_comissao_nacional_etica.pdf. Acesso em 28 jun. 2019.
 Devem ser submetidos ao CEP:
 todos os projetos de pesquisa que envolvam seres humanos.
3) “No uso dos termos ética e moral, a sinonímia original deve prevalecer como pano de fundo para as diversas nuances de significação. Isso, antes de mais nada, porque a ideia de um bem desejado remete sempre a uma certa normatividade, e, por outro lado, toda normatividade sempre faz referência a uma certa ideia de bem. Em termos gerais, se quero algo, devo algo; se devo algo, quero algo.O que não se pode é tratar os termos como antônimos. Tal uso é superficial e contraditório: é contraditório defender, por exemplo, uma ética sem moral, ou uma moral sem ética. Enquanto a sinonímia é, em geral, mais adequada: é perfeitamente legítimo falar, por exemplo, de uma ética universal de Kant ou uma moral das virtudes de Aristóteles.Quando filósofos utilizam distintas nuances de significação, geralmente o fazem para denotar diferentes aspectos da vida moral ou da reflexão moral, isto é, diferentes dimensões de um mesmo fenômeno. É evidente que uma parte considerável da vida em comum exprime-se mais adequadamente através das ideias de obrigação e do dever, enquanto outra se expressa por aspirações.”GONTIJO, E. D. Os termos 'Ética' e 'Moral'. Mental, v.4,  n.7, p. 127-135, 2006.
 A esse respeito, são feitas as seguintes afirmações:
 I – A distinção entre ética e moral é simples e clara.
II – Os termos ética e moral apresentaram, na história da filosofia, diferentes significações.
III – Segundo o autor, na discussão histórica da ética e da moral, é mais adequado tratar os termos como sinônimos que como antônimos.
 De acordo com o texto, é correto o que se afirma em:  II e III, apenas.
4) Considere a seguinte situação hipotética:
Um estudante de Pedagogia, ao defender seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), foi questionado pela banca sobre o porquê de ele não ter submetido seu projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Das alternativas abaixo, assinale a única resposta que seria aceitável, de acordo com a legislação vigente:  porque se trata de uma pesquisa bibliográfica.
5) As instituições devem incluir diretrizes sobre integridade científica em suas abordagens estratégicas para promover a excelência na pesquisa; conscientizar os alunos de que o plágio é uma violação acadêmica, seja no ensino fundamental, ensino médio ou universitário; proporcionar atividades educativas sobre integridade em pesquisa e conduta responsável em pesquisa entre alunos e docentes para estimular a discussão institucional sobre as preocupações locais que devem ser trabalhadas; oferecer oportunidades para que estudantes e professores possam desenvolver competências linguísticas internacionais para a comunicação responsável da ciência e seus resultados para seus pares e para a sociedade; desenvolver iniciativas, entre os estudantes de graduação e pós-graduação, para promover a noção de responsabilização nas atividades de pesquisa e a confiança pública na ciência.
 A preocupação com a ética e a integridade da atividade científica deve ser uma preocupação institucional.
6) A falta de reflexão sobre o método ou o tipo de reflexão sobre o método tem implicações éticas importantes. É preciso que a ética esteja incorporada na metodologia no seu sentido amplo. O que estou sugerindo é que se pense o quanto a separação entre método e técnicas, por exemplo, pode trazer problemas de ética na pesquisa qualitativa. Para ilustrar essa reflexão, relato uma pesquisa realizada por nós em um bairro da cidade de Porto Alegre, onde, em 1999, se concentrava a maior prevalência da aids. Havia também naquele contexto elevado consumo e tráfico de drogas injetáveis e uso compartilhado de seringas. Uma das hipóteses da pesquisa estava relacionada às formas de sociabilidade, inclusive aquelas engendradas pelo tráfico e uso de drogas, e suas implicações na transmissão da aids. A melhor forma de estudar a circulação das pessoas, do vírus e das drogas naquela realidade seria através de um estudo de "rede de relações". Essa técnica envolveria a realização de entrevistas com pessoa infectada pelo vírus HIV a fim de reconstituir sua história de vida enfocando os vários elementos intercambiados na sua rede de relação. O seguimento de uma rede se dá a partir da indicação de novos participantes de maneira que o sujeito nº 1 indica outro membro da sua rede, o sujeito nº 2 indica o nº 3, e assim por diante. O pesquisador, ao percorrer uma rede, busca compreender não apenas sua estrutura, mas o conteúdo dos vínculos estabelecidos entre os sujeitos, a densidade dos vínculos, a direção dos vínculos, entre outras coisas. Entretanto, aquilo que se apresentava como a técnica ideal mostrou-se eticamente impróprio, precisamente por causa das hipóteses da pesquisa.
Percorrer uma rede de relações, naquele caso, implicaria em colocar os sujeitos da pesquisa numa situação de indicar a condição sorológica de outra pessoa (portador do HIV) ou uma prática ilegal (consumo de drogas injetáveis). Avaliamos que a técnica, embora possível de ser aplicada naquele contexto, seria um procedimento eticamente impróprio. Optamos, então, por intensificar o estudo das histórias de vida individuais e avaliamos que, sendo um contexto etnográfico relativamente autocontido, as histórias se encontrariam em momentos diversos das vidas dessas pessoas, marcando pontos de contato em redes de relações.
  A mudança dos procedimentos de coleta de dados.
7) “As hipóteses de investigação são peças fundamentais do trabalho científico, mas muitos estudos produzidos podem não confirmar dados, trazendo observações que discordam de hipóteses cuidadosamente construídas e ideias muito em voga. Por essas e por outras razões, muitas vezes, experiências não-confirmadoras deixam de ser publicadas, não chegando ao conhecimento da comunidade científica e da sociedade em geral. Acontece que resultados aparentemente insignificantes podem levar a uma mudança de paradigmas. Esses "dados negativos", longe de ter pouco valor, podem estar carregados de conhecimento de alto nível e são parte integrante do progresso científico.   A não publicação dos resultados negativos (aqueles que não cumprem com as expectativas das hipóteses esperadas) ou erros nos experimentos científicos é um problema clássico na medicina, sobretudo em estudos financiados por empresas privadas.”a não publicação de resultados negativos é uma prática antiética.
8) “Quando os objetos em estudo são entidades físicas, tais como porções de líquidos, bactérias ou ratos, não se identificam grandes limitações quanto à possibilidade de experimentação. Quando, porém, se trata de experimentar com objetos sociais, ou seja, com pessoas, grupos ou instituições, as limitações tornam-se bastante evidentes. Considerações éticas e humanas impedem que a experimentação se faça eficientemente nas ciências humanas, razão pela qual os procedimentos experimentais se mostram adequados apenas a um reduzido número de situações.” 
questões éticas são as principais limitações que se impõem à experimentação em Ciências Humanas
9) O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tem diretrizes para garantir a integridade das pesquisas científicas. Entre outros aspectos, tais diretrizes determinam que: “a inclusão de autores no manuscrito deve ser discutida antes de começar a colaboração”. Somente aqueles que apresentaram contribuição significativa ao trabalho devem ser reconhecidos como autores. “Por contribuição significativa entende-se realização de experimentos, participação na elaboração do planejamento experimental, análise de resultados ou elaboração do corpo do manuscrito. Empréstimo de equipamentos, obtenção de financiamento ou supervisão geral, por si só não justificam” a autoria. Os coordenadores de pesquisa e os orientadores “devem cuidar para que não se incluam na autoria estudantes com pequena ou nenhuma contribuição nem excluir aqueles que efetivamente participaram do trabalho.”
I – As agências financiadoras devem ser incluídas como autoras nos artigos resultantes das pesquisas desenvolvidas com seus recursos.
II – Os coordenadores dos laboratórios devem ser incluídos como coautores de todos trabalhos que se realizarem nesse laboratório.
III -  Um estudante de graduação que contribuiu na realização de um experimento deve ser incluído como coautor do trabalho.
 
 Apenas III
10) O fato é que, historicamente, desde o ensino fundamental à universidade, se tem convivido com a prática de cópias de produções textuais de outrem, de forma parcial ou total, omitindo-se a fonte. No contexto da sociedade informatizada em que vivemos, essas discussões têm-se acentuado, haja vista as possibilidades que se vêm ampliando, pela internet, no que diz respeito ao graduando apropriar-se de obras protegidas por direitos autorais.”
 comum, embora seja condenável sob os pontos de vista ético e jurídico.

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