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E-book Intr Alimnetar Assuncao ML 2019

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MONICA ASSUNÇÃO
Guia Prático para
Introdução Alimentar
E agora, como preparar a comida do Bebê?
2019
Para Pais & Cuidadores
Sobre a Autora
Monica Lopes de Assunção
 
Você nunca sabe que resultados virão
da sua ação. Mas se você não fizer
nada, não existirão resultados. 
Mahatma Gandhi
Mãe do João e da Maria
Casada com Haroldo Ferreira
Nutricionista pela Universidade Federal de Alagoas
Especialista em Docência no Ensino Superior /CESMAC
Especialista em Nutrição Materno Infantil na 
Prática Clínica e Ortomolecular/FAPES SP 
Mestre em Nutrição Humana/ UFAL
Doutora em Saúde da Criança/UFPE
Docente Adjunta da Universidade Federal de Alagoas
 
Por que este livro foi escrito e para quem?
 Resolvi escrever este livro como forma de ajudar às famílias que 
me procuram para receber orientações de como iniciar a Introdução 
Alimentar do seu filho.
 
 Nas páginas que se seguem procurei esclarecer as principais 
dúvidas/controvérsias mais ouvidas durante os atendimentos, 
sempre baseada nas evidências científicas atuais. Não se trata de 
um livro técnico, é um tira dúvidas de fácil compreensão para os 
que não são da área da saúde. 
 
 Neste material, enfatizei o que podemos ou não fazer na 
Introdução Alimentar do bebê, do 6º ao 12º mês, período mais 
crítico para algumas famílias , em razão da ansiedade gerada para 
esta nova fase. Pais e demais cuidadores devem estar em sintonia 
nos próximos seis meses, visando a oferta de uma alimentação 
saudável, diversificada e que respeite a criança em suas escolhas. 
 
 Em especial dedico este E-book às mamães e papais desta 
nossa vida moderna, que muitas vezes não sabem cozinhar, mas 
tem a preocupação em fazer o melhor para o seu filho; assim como à 
rede de apoio deste novo núcleo familiar.
 
 Desejo que este material seja de grande utilidade para vocês!
 
Monica Assunção
A leitura deste material não substitui a consulta com o profissional de saúde 
O que você vai encontrar neste e-book?
1. Os Primeiros 1100 dias de vida
2. Por que Amamentar é importante?
3. Comparativo do Leite Materno x Leite de Vaca 
4. Quando iniciar a Introdução Alimentar?
5. Desenvolvimento Infantil e Introdução Alimentar
6. O que não pode faltar no prato?
7. Quando Introduzir as diferentes refeições e evoluir consistência?
8. Quando introduzir os alergênicos?
9. A importância do alimento orgânico
10. De olho na safra das frutas e dos legumes
11. Quantos ovos e de que tipo eu posso oferecer ?
12. Sucos na Alimentação Infantil
13. Por que não oferecer chá ao bebê? 
14. E mel, quando posso oferecer ?
15. Dúvidas importantes na Introdução Alimentar
16. Preparando a comida do bebê
17. Sugestões de temperos
18. Posso congelar as comidinhas ?
19. Segurança Alimentar 
20. Receitas para o dia a dia
21. E o cocô vai mudar?
22. Bibliografia 
Qual é a sua dúvida
O que oferecer?
Coloco Sal?
ParticipATIVA
Pode açúcar?
Família
Cozinho no vapor?
Orgânicos
Pode mel?Uso colher?
Em pedaços?Cadeirão?
Pode ovo? E peixe, pode?
Cadeirinha
Os Primeiros 1100 dias de Vida
 
    Os primeiros 1100 dias de vida, intervalo de tempo compreendido entre os 100 dias
que antecedem a concepção até o bebê completar 2 anos, representa a fase de maior
vulnerabilidade do ser humano. O conceito atual de 1100 dias é relativamente novo e
de extrema importância por demonstrar o impacto do estilo de vida periconcepcional
do casal sobre os gametas e o ambiente uterino da futura mamãe.
 
    Sabe-se que uma adequada nutrição durante os Primeiros 1100 dias, associado aos
estímulos adequados para cada fase da criança, é fundamental para o alcance do
pleno potencial infantil de crescimento e desenvolvimento.
 
  Por constituir um período de intenso crescimento e desenvolvimento
(fisiológico/cognitivo), esta fase demanda atenção especial para os   Nutrientes
envolvidos no crescimento cerebral, os quais devem fazer parte da alimentação diária
do seu filho ou serem fornecidos através de suplementação, se necessário.
 
    Contudo, antes de pensarmos em "alimentos" a serem oferecidos ao bebê, vamos
destacar a importância do Leite Humano, o qual deve constituir
a primeira experiência nutricional do recém nascido. Portanto, é o alimento que deve
ser oferecido de forma exclusiva nos seis primeiros meses de vida.
 
    Após este período de intensa oferta de nutrientes, compostos bioativos, hormônios,
pré e probióticos,  através  de um  alimento  personalizado como o leite
materno,  surge o momento da Introdução Alimentar. Esta deve garantir desde o 6º
mês uma oferta regular e diversificada de alimentos  saudáveis,
com  predominância  das formas in natura  e dos minimamente processados. Estes
devem ser preparados de forma a preservar seus Nutrientes, além de serem
seguramente saudáveis do ponto de vista da ausência de microorganismos
patogênicos, micotoxinas e/ou agrotóxicos.
 
 
 
Copyright 2019 © Monica Assunção-All Rigths Reserved.
6
 É sobre isso e muito mais que escrevi para você 
 
Andréia Leite e seu filho Tony prontos para a Golden Hour do Aleitamento Materno
Nas mães de primeiro filho
O leite demora a descer
Mas há colostro nas mamas
Para alimentar o bebê
Que deve mamar no peito
Desde a hora que nascer
Miriam Vasconcelos
Por que amamentar é importante?
 O processo de Amamentação representa a continuidade da Nutrição Intrauterina, 
com transferência não apenas de Nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas
e minerais) mais também de uma variedade de hormônios, compostos bioativos, 
prebióticos e probióticos; sendo a concentração destes variável do colostro ao leite 
maduro, assim como ao longo do dia. O que confere ao leite humano uma dinamicidade 
e ao mesmo tempo um nível de personalização nunca vista em nenhum outro alimento 
infantil, por guardar relação também com os hábitos alimentares e estilo de vida 
materno, os quais interferem na composição do leite ofertado.
 
 Adicionalmente a literatura é crescente em publicações que demostram os efeitos das 
variações genéticas das mães sobre a composição láctea, assim como a intensa oscilação 
dos nutrientes e hormônios do leite humano ao longo do dia (inclusive a melatonina que 
se relaciona ao sono do recém-nascido). Essas diferenças reforçam a denominação de 
LÍQUIDO DE OURO que é atribuída ao leite materno, cuja composição é impossível de ser 
reproduzida pela indústria alimentícia.
 
 Quando avaliamos eventuais semelhanças nutricionais entre a composição do leite 
materno, o de vaca e a fórmula (leite de vaca modificado), podemos visualizar na 
página 9, que embora ocorra similaridade entre a oferta calórica, o teor de carboidratos 
e lipídios é superior no leite materno quando comparado ao de vaca. Por outro lado, o 
leite de vaca tem um valor elevado de proteínas, o que não é interessante para seres 
humanos, e sim para o bezerro. Contudo esta comparação não pode ser apenas 
quantitativa, pois embora a proteína do leite materno esteja proporcionalmente em 
menor quantidade a cada 100 mL deste líquido, a sua qualidade e digestibilidade é 
superior a do leite de vaca.
 O leite materno não é apenas um aporte nutricional perfeitamente 
adaptado para o recém-nascido, mas também a mais sofisticada 
medicina personalizada que ele irá receber durante toda sua vida.
Simon Murch
8
Caloria e Macronutrientes
Q
u
an
ti
d
ad
e 
(g
/1
0
0
 m
L)
Figura 1 - Diferenças de Macronutrientes entre Leite Materno X Leite de Vaca
67
7
1
4
70
4 3 2
Leite Materno Leite de Vaca
Calor
ias
Carbo
idrat
os
Prote
ínas Lipíd
ios
0
20
40
60
80
Caloria e Macronutrientes
Q
u
an
ti
d
ad
e 
(g
/1
0
0
 m
L)
Figura 2 - Diferenças de Macronutrientes entre Leite Materno X Fórmula
67
7
1
4
66
7
1
3
Leite MaternoFórmula Infantil
Calor
ias
Carbo
idrat
os
Prote
ínas Lipíd
ios
0
10
20
30
40
50
60
70
*Fórmula de partida - 0 a 6 meses
**Principal Carboidrato do Leite Materno = Lactose #6 O ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO DEVE OCORRER ATÉ O 6º MÊS (OMS, 2014)
Copyright 2019 ©
 M
onica Assunção-All Rigths Reserved.
9
Quando iniciar a Introdução Alimentar?
 As recomendações da Organização Mundial de Saúde (WHO, 2001) e da 
Sociedade Brasileira de Pediatria (2018) são que o Aleitamento Materno deve 
ocorrer de forma EXCLUSIVA nos seis primeiros meses de vida, logo a Introdução 
de alimentos "sólidos" só deve ocorrer deste período em diante.
 
 A oferta da alimentação complementar a partir desta idade, em crianças 
amamentadas de forma exclusiva ou em uso de fórmula, considera que desta 
faixa etária em diante, o leite materno ou a fórmula não consegue atender 
todas as necessidades energéticas e nutricionais da criança, conforme pode ser 
visualizado na Figura 3.
 
 Todavia o leite (materno/fórmula), continua sendo o principal alimento 
entre o 6º e o 12º mês de vida, sendo este complementado com uma 
alimentação saudável e diversificada como será demonstrado a seguir.
Figura 3 - Necessidade energética para idade e Kcal 
fornecidas pelo aleitamento materno.
Kcal Leite Materno Kcal Alimentação complementar 
Idade em meses
Traduzido de WORLD HEALTH ORGANIZATION et al. Infant and young child 
feeding: model chapter for textbooks for medical students and allied health 
professionals. 2009.
 
 Leite Materno ou fórmula continua sendo o 
principal alimento nesta faixa etária
 Kcal/dia, que devem ser fornecidas nas 
diferentes faixas etárias, proveniente da 
Alimentação Complementar.
 
Copyright 2019 © Monica Assunção-All Rigths Reserved.
10
Desenvolvimento Infantil & Introdução Alimentar 
Quadro 1 - Desenvolvimento progressivo de habilidade motoras orais
Adaptado de: Optimizing feeding and swallowing in children with physical and developmental disabilities: A 
practical guide for clinicians. Toront. Holland Bloorivew Kids Rehabilitation Hospital (2017)
 
*A Introdução de Alimentos amassados ou em pedaços, deve ser realizada a partir dos 6 meses 
em crianças não prematuras.
 É importante esclarecer aos pais e demais cuidadores, de como o 
desenvolvimento infantil, sobretudo relacionado às habilidades motoras (grossa e 
fina) e aos aspectos sociais, ambientais e comportamentais, guardam relação com o 
ato de se alimentar. 
 
 Torna-se necessário conhecer todo o processo pelo qual o lactente passa ao 
longo do 1º ano de vida, que vai desde o ato de sentar, evolui com o 
desaparecimento do reflexo de protusão da língua (confundido com 
rejeição), até a aquisição da habilidade de utilizar a língua para se alimentar e 
iniciar a mastigação de fato.
 
 Veja o que esperar do seu filho durante a oferta da alimentação complementar 
nas diferentes faixas etárias.
 
 
Copyright 2019 © Monica Assunção-All Rigths Reserved.
11
O que não pode faltar no prato?
Fome
Cereal ou Tubérculo Leguminosas Proteína Animal Hortaliças
Arroz Feijão carioca Carne bovina Couve flor
Milho Feijão preto Carne de frango Couve folha
Macarrão Feijão branco Carne suína Cenoura
Batata inglesa Feijão verde Peixe Abóboras
Batata doce Feijão japonês Ovo de galinha Repolho
Batata Baroa Feijão de corda Ovo de codorna Tomate
Macaxeira Ervilha seca Vísceras Chuchu
Cará Lentilha Brócolis
Inhame Grão de bico Abobrinha
Aveia Soja (grão) Quiabo
Trigo (Farinha) Beterraba
Quinoa* Berinjela
 Desde o início da alimentação complementar esta deve ser 
diversificada, colorida e equilibrada. Comece com a oferta de um alimento 
de cada um dos grupos citados no Quadro 2 e depois evolua, sobretudo as 
hortaliças.
Quadro 2 - Sugestões de alimentos para inclusão no almoço e jantar
 *A quinoa é conhecida como um pseudocereal por possuir amido e ser isenta em glúten. 
Esta fonte alimentícia também apresenta proteína de alta qualidade. além de vitaminas e 
minerais como riboflavina, niacina, tiamina, piridoxina, cobre, ferro, manganês e potássio. 
Anota esta dica para não esquecer: 
 Cortes bovinos ricos em ferro para fazer cozido*: coxão duro, acém e músculo
 Cortes bovinos ricos em ferro para fazer picadinho: coxão mole, e filé mignon 
 Corte bovino rico em ferro para fazer carne moída: patinho
 *Necessário usar panela de pressão para abrandar a fibra da carne
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Quando introduzir as diferentes refeições 
e evoluir consistência?
Faixa Etária Alimento
Até o 6º mês Aleitamento materno exclusivo ou Fórmula Infantil de partida 
6º a 24º mês
Aleitamento materno complementado ou Fórmula Infantil de 
segmento (até 12 meses) ou  Leite de vaca não modificado para 
maiores de 1 ano (se não amamentado)
6º mês Frutas (amassadas/raspadas ou em pedaços)
6º mês
1ª Refeição Principal - Almoço (Alimentos em pedaços ou amassado 
com 1 item de cada grupo alimentar + Fruta + lipídio de adição - 1 
colher de café cheia)
7º ao 8º mês 2ª Refeição Principal - Jantar
9º ao 11º mês Alimentos em pedaços ou levemente amassados (mais espesso)
12º mês Comida da família - observando a adequação dos alimentos
12º mês Introdução do Café da manhã ( antecipar se o menor desejar)
Fonte: Tratado do Especialista em Cuidado Materno Infantil com Enfoque em Amamentação
 Assunção, ML; Lima, LCGC; Nascimento, JS (2019).
 
Quadro 3 - Sugestão para introdução de novos alimentos no 1º ano de vida
 Este quadro representa a versão adaptada das recomendações do Ministério da Saúde 
(2013) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (2018), visando esclarecer as famílias que a 
alimentação complementar deve ser gradativa, na forma que a criança aceitar (pedaços 
ou amassados), diversificada e seguindo o padrão alimentar da família, que deve ser saudável. 
 Não é necessário começar o 1º dia de Introdução Alimentar, oferecendo 2 e até฀ 3 
refeições, incluindo o almoço ou jantar. É importante que as famílias compreendam que ฀a 
criança precisa conhecer e assimilar os diferentes sabores de cada alimento, assim como 
trabalhar com as várias texturas que cada um apresenta e por isso ela normalmente 
ingere pouco nas primeiras exposições, pois está se familiarizando.
 Por esta razão, o aleitamento materno ou a fórmula infantil, ainda continuam sendo os 
principais alimentos neste período. Lembrando que se a criança comeu pouco de um novo 
alimento, na percepção de quem a alimentou, mas demonstrou está saciada, não é 
necessário oferecer o seio ou a mamadeira. 
 
Copyright 2019 ©
 M
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13
Dúvidas na oferta de alguns alimentos: 
Quando introduzir os alergênicos ? 
Id
ad
e 
em
 m
es
es
Figura 4 - Quando introduzir esses alimentos?
6 6 6 6 6
12 12
24
Peixe
Ovo (Clara e Gema)
Pão (Caseiro)
Crustáceos
Oleaginosas
Suco
Leite de Vaca e Derivados
Açúcar
0
6
12
18
24
FERRARO, Valentina; ZANCONATO, Stefania; CARRARO, Silvia. Timing of Food 
Introduction and the Risk of Food Allergy. Nutrients, v. 11, n. 5, p. 1131, 2019.
 Muito se discute sobre a oferta de alimentos alergênicos, sendo os mais comuns o 
leite de vaca, ovo, peixes, frutos do mar, trigo, soja, amendoim e as oleaginosas 
(amêndoas, castanhas e nozes). Embora as recomendações anteriores sugerissem 
que o retardo na introdução destes alimentos promoveria uma redução do risco de 
desenvolver alergias, na prática não se observou este efeito protetor. 
 
 Desta forma, as evidências científicas atuais recomendam a não oferta destes 
alimentos antes dos 4 meses, bem como não postergar para depois do 6º mês.Destaco que a família pode oferecer estes alimentos, mas não precisa incluir os 
mesmos na rotina da criança, caso estes não façam parte do hábito alimentar dos 
pais. A exposição aos alérgicos alimentares é importante, mas o novo integrante da 
família tem que consumir a alimentação da família, desde que esta seja saudável.
 
 Convém lembrar que o fato destes alimentos estarem liberados para consumo a 
partir dos 6 meses não significa isenção de riscos. É importante avaliar se o mesmo 
é seguro do ponto de vista de engasgos, contaminação por metais pesados (peixes) 
ou microbiológica, assim como por micotoxinas como no caso do amendoim. 
 Toda cautela na hora de ofertar estes alimentos!
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 R
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14
 Independente da nossa vontade, as crianças são expostas diariamente a vários tipos de 
agrotóxicos disseminados no ambiente doméstico e escolar, além dos espaços destinados 
ao lazer como parques e praças, mediante o contato das mãozinhas infantis com jardins e 
gramados repletos de herbicidas.
 
 Mas, será que estamos nos preocupando com a exposição direta e potencialmente mais 
grave que as crianças sofrem com a ingestão de alimentos in natura ou minimamente 
processados como frutas, verduras, grãos, cereais, carnes e ovos, todos repletos de 
agrotóxicos?
 
 Destaco que a exposição infantil aos herbicidas e pesticidas não ocorre apenas na IA, 
a mesma tem seu início ainda na vida intra-uterina e continua através do aleitamento 
materno, onde principalmente os organoclorados são eliminados constituindo uma 
importante forma de redução da carga corpórea da mãe.
 
 A presença de agrotóxicos no leite humano merece destaque e reforça a importância da 
conscientização da lactante para com sua alimentação também neste período, pois o leite 
representa em muitos casos a única fonte de alimento para o recém-nascido, que o 
consome em quantidades elevadas.
 
 O público infantil, sobretudo fetos e crianças até 5 anos são mais sensíveis as toxinas 
químicas dos agrotóxicos, com prejuízos para o sistema nervoso em desenvolvimento, 
onde o cérebro em formação apresenta peso seco predominantemente lipídico, sendo os 
agrotóxicos em sua grande maioria elaborado com óleos. O que explicaria a maior 
afinidade destes produtos químicos aos tecidos cerebrais e uma maior ocorrência de 
malformação congênita, doenças neurológicas, retardo mental e neoplasias nas crianças 
expostas.
 
 Lembrando que não existe nenhuma maneira de se extrair por completo os agrotóxicos 
dos alimentos. Estratégias como uso de bicarbonato de sódio, podem reduzir a quantidade 
de pesticidas, a depender do tipo de alimento e do produto químico utilizado, mas nada
que torne este alimento comparável em termos de saúde a um gênero alimentício obtido 
pelo cultivo orgânico.
 
 Frente a dificuldade que algumas famílias enfrentam para aquisição de orgânicos, uma 
das estratégias é identificar em seu município a existência de Comunidades que Sustentam 
a Agricultura (CSA) e que promovem o escoamento de produtos orgânicos diretamente ao 
consumidor. Não sabe onde fica a CSA de seu município, clica no link abaixo.
 
A importância do Alimento 
http://www.csabrasil.org/csa/P oc
e
o elo
Copyright 2019 ©
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15
http://www.csabrasil.org/csa/
De olho na Safra das Frutas 
Fruta Safra
Abacate Fevereiro, março, abril, maio e junho
Abacaxi Novembro, dezembro e janeiro
Acerola Outubro e novembro
Banana Janeiro, fevereiro, março, junho e outubro.
Goiaba Fevereiro e março
Jabuticaba Setembro e outubro
Laranja
Janeiro, agosto, setembro, outubro, novembro e 
dezembro
Maçã Fevereiro, março, abril e maio.
Mamão Setembro, outubro e novembro
Manga Novembro e dezembro
Maracujá Janeiro e fevereiro
Melancia Janeiro
Melão Janeiro, outubro, novembro e dezembro
Mexerica/Tangerina Agosto, setembro e outubro
Uva Janeiro, fevereiro, março e dezembro
Frutas na Safra =
Economia + Saúde
Frutas da Safra
São mais Nutritivas
Possuem menos agrotóxicos 
Custam menos 
Mais sustentáveis 
Fonte: Adaptada do http://www.ceagesp.gov.br/os-produtos/
16
http://www.ceagesp.gov.br/os-produtos/
De olho na Safra dos Legumes 
JANEIRO JULHO
Legumes: Abóbora, abobrinha, beterraba, 
pimentão, quiabo, tomate, cebolinha, 
couve, salsa, salsão
Legumes: Cenoura, cogumelo, ervilha, 
palmito, pepino, coentro, couve
FEVEREIRO AGOSTO
Legumes: Abóbora, pimentão, quiabo, 
tomate, cebolinha, louro, repolho
Legumes: Cenoura, ervilha, fava, 
pimentão, couve folha, couve-lor, 
Legumes: Abóbora, pimentão, quiabo, 
tomate, cebolinha, louro, repolho
Legumes: Cenoura, ervilha, fava, 
pimentão, couve folha, couve-lor, 
MARÇO SETEMBRO
Legumes: Abóbora, abobrinha, berinjela, 
beterraba, chuchu, quiabo, tomate, acelga, 
alho-poró, coentro, repolho, rúcula
Legumes: Ervilha, pimentão, couve folha, 
couve-flor, espinafre, louro
ABRIL OUTUBRO
Legumes: Abóbora, abobrinha, berinjela, 
beterraba, chuchu, alface, alho-poró, 
repolho
Legumes: Aspargo, berinjela, beterraba, 
ervilha, fava, tomate caqui, cebolinha, 
coentro
MAIO NOVEMBRO
Legumes: Abóbora, abobrinha, berinjela, 
beterraba, cenoura, chuchu, alho-poró, 
Legumes: Aspargo, berinjela, beterraba, 
cenoura, maxixe, pimentão, tomate, alho-
poró, brócolis, cebolinha, espinafre
JUNHO DEZEMBRO
Legumes: Berinjela, cenoura, ervilha, 
agrião, alho-poró, brócolis
Legumes: Beterraba, cenoura, cogumelo, 
pimentão, tomate, vagem macarrã, 
cebolinha, endívia, rúcula, salsa, salsão
Fonte: Adaptada do http://www.ceagesp.gov.br/os-produtos/
17
http://www.ceagesp.gov.br/os-produtos/
Dúvidas na oferta de alguns alimentos
Quantos ovos e de que tipo eu posso oferecer?
Figura 5 - Comparação entre calorias e alguns
nutrientes entre o ovo de galinha e o de codorna
Ovo de Galinha Ovo de Codorna
Calorias (Kcal) Colesterol (mg) Retinol (mcg)
0
1,000
250
500
750
 Não existem recomendações oficiais, relativas a 
quantidade de ovos que uma criança pode consumir 
ao longo da semana. Desta forma, considerando o 
importante valor nutricional deste alimento (fonte de 
colina, betaína, luteína, zeaxantina e vitamina B12), 
podemos dizer que ele não pode ficar de fora do 
cardápio! Só não vale oferecer diariamente, por conta
da sua praticidade, no lugar da carne bovina, frango 
ou peixe, por ser um alimento pobre em ferro. 
Alterne sempre o tipo de ovo consumido
 Publicação do Periódico Americano Pediatrics (2017) procurou avaliar o impacto do 
fornecimento diário de 1 ovo de galinha durante 6 meses, para crianças na faixa 
etária de 6 - 9 meses. Não foi observado nenhuma intercorrência que justificasse a 
interrupção do estudo por excesso de colesterol ou triglicerídeos nos menores. 
 
 Todavia, as várias fontes de proteínas animais devem ser ingeridas ao longo da 
semana, evitando a monotonia de nutrientes ocasionada pelo consumo exclusivo de 
carne bovina, frango, peixe; assim como o ovo. 
Existe mais proteína no ovo de codorna. 
 
1 ovo de galinha = 5 ovos de codorna.
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18
Sucos na Alimentação Infantil
Recomendações da Academia Americana de Pediatria 
Lactentes até 6 meses: NÃO se recomenda suco
Lactentes até 1 ano: EVITAR a ingestão de suco
Crianças: 1 a 3 anos até 120 ml/dia
Crianças de 4 a 6 anos: até 175 ml/dia
Crianças e adolescentes de 7 a 18 anos: máximo 250 ml/dia
Se liga na Dica
Lactentes até os 6 meses de idade, em aleitamento materno 
exclusivo ou em uso de fórmulas específicas para a idade, 
reconstituídas da maneira adequada, não necessitam de outros 
líquidos como água, água de coco, suco de fruta ou chá.Academia Americana de Pediatria
 E o tradicional suco de laranja lima tão conhecido e famoso entre as vovós, 
será que ele é realmente necessário? O problema do suco não é apenas uma 
redução na quantidade de fibras, até por que isso depende muito da fruta 
utilizada e se foi coado ou não. Mas é iniciar um processo, equivocado, que 
reflete mais uma necessidade de quem está alimentando a criança.
 Este e outros problemas relacionados ao consumo de suco de fruta na faixa 
etária de 06 - 12 meses estão descritos a seguir:
 
- Menor estímulo aos músculo fonoarticulatórios; 
- Substitui refeições com valor nutricional superior como leite materno, fórmula, o que 
ocasiona menor aporte de nutrientes essenciais como proteínas, lipídios e minerais 
existentes nestes alimentos;
- Pelo menor valor em fibra, os sucos não proporcionam saciedade;
- Estimulam o consumo de outros tipos de bebidas, como os sucos artificiais;
- Podem dificultar a aceitação das frutas, pela maior facilidade na ingestão deste líquido.
HEYMAN, Melvin B. et al. Fruit juice in infants, children, and adolescents: current recommendations. Pediatrics, 
v. 139, n. 6, p. e20170967, 2017
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19
Flor da Camomila (Matricaria recutita L)
     Qual o problema em oferecer um chazinho para o bebê, afinal de contas eu tomei,
você tomou e estamos todos aqui. De fato, esta era uma prática bem comum há
algumas décadas e ainda se mantém em várias famílias nos dias atuais.
 
    Não sou radical em não oferecer chá, sei de suas inúmeras propriedades benéficas,
mas neste momento estamos exemplificando diferentes razões pelas quais não
devemos ofertar este tipo de bebida às crianças, sobretudo recém nascidos. Acredito,
que uma mãe, pai ou avó informada sobre os prejuízos que os chás podem trazer à
criança, podem até oferecer ao seu filho/neto, mas certamente com cautela,
parcimônia e não arbitrariamente como era a 40 - 50 anos atrás.
 
    Chás são derivados de ervas e estas exercem seu poder terapêutico através de um ou
mais princípios ativos, que obrigatoriamente passará pelo fígado, onde se concentra
um dos maiores grupos de enzimas responsáveis pelos processos de ativação e
desativação seja dos fármacos quanto dos fitoterápicos onde se enquadra o chá.
 
    Um recém-nascido apresenta imaturidade de alguns sistemas, entre eles os relativos
ao funcionamento hepático. Logo, pode ter dificuldades em metabolizar um chá que
pode vir a ser tóxico pela frequência ou concentração que é ofertado.
   
    Outro aspecto importante a ser considerado é o risco de adquirir a erva errada ou
usar inadequadamente suas partes, nos casos onde não se oferece o chá de saquinho,
assim como o modo de preparo que pode constituir um equívoco.  A comunidade
científica destaca cada vez mais os riscos do consumo de chá, em função de seu teor em
cafeína – variável de acordo com a erva utilizada, eventual presença de metais
pesados, além dos poluentes orgânicos persistentes. 
 
   E por fim ao oferecer uma mamadeira de chá, você ocupa um estômago pequeno com
um líquido não nutritivo, dificultando o atendimento das necessidades calóricas, de
macro e micronutrientes do bebê, já que este tipo de bebida é isenta em calorias,
proteínas e lipídios; assim como de todos os outros nutrientes. Agora que você já sabe
todos os motivos pelos quais não se recomenda o uso de chás em bebês, que tal contar
a novidade para um parente que precisa saber disto. 
 
Por que não oferecer Chá ao bebê?
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   O mel é o produto do néctar das flores ao reagir com duas enzimas encontradas
nas glândulas das abelhas, conferindo a esta secreção bruta, extraída das plantas,
o poder de adoçar. 
 
  Embora seja considerado um adoçante natural, além de fornecer energia e
contribuir com suas propriedades imunológicas, antibacterianas,
antiinflamatórias, analgésicas, sedativas e seu poder expectorante, a oferta de
mel não é indicada antes do 1º ano de vida.
 
  Entre as razões alegadas destaca-se  principalmente  o risco que estamos
submetendo essas crianças ao Botulismo Infantil, que ocorre quando o lactente
 consome alimentos contaminados pelo Clostridium botulinum, produtor da toxina
botulínica que afeta o sistema neurológico.
 
    Lactentes menores de 1 ano são mais susceptíveis ao botulismo em razão da
imaturidade da microbiota intestinal que permite que os esporos existentes desta
bactéria, que podem contaminar o mel, produzam no intestino infantil a fatal
toxina.
 
     Claro que nem todo mel é contaminado por Clostridium botulinum, mas devido
a registros em todo mundo de óbitos infantis após o  consumo deste produto por
crianças menores de 1 ano, a Sociedade  Brasileira de Pediatria e a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, contra indicam este alimento. No  Brasil,
aproximadamente 5 - 7% do mel produzido é contaminado pela bactéria.
 
     Vale ressaltar que mesmo após os dois anos, deve-se evitar a oferta de mel com
o objetivo de adoçar frutas, sucos ou iogurtes, em alguns casos. Este alimento deve
ser usado com fins terapêuticos ou em alguma preparação como  substituto do
açúcar esporadicamente. 
 
  
E mel, quando posso oferecer?
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Dúvidas Importantes na
 Introdução Alimentar 
1. Quanto oferecer de cada alimento?
    Nesta época, principalmente entre o 6º e o 7º mês, a quantidade é o que menos vai importar,
pois a criança está em fase de descoberta. O importante é colocar pelo menos 1 alimento de cada
grupo (eu sugiro 1 colher de sopa rasa, apenas para compor o prato, mas pode ser de café
também)* e deixar a disposição da criança, auxiliando a mesma nesse processo de alimentação.
 
2.Como preparar a comidinha ?
  O ideal é que desde o início o bebê consuma as refeições da família, adaptadas para realidade
infantil. ou seja sem sal de adição até 1 ano, isenta de temperos picantes como pimenta, curry,
páprica e sem embutidos ou carnes conservadas em sal. Os vegetais podem ser preparados no
vapor, os grãos (feijão, grão de bico, lentilha, soja) é ideal que fiquem de molho da noite para o
dia (mínimo de 8 horas, realizando pelo menos umas três vezes a troca desta água) e as carnes
devem ser cozidas e desfiadas ou oferecidas em pedaços a depender do modelo de IA praticado.
 
3.Como ficam as mamadas do bebê?
   As mamadas não são suspensas! Contudo, elas não devem ocorrer minutos antes da oferta da
alimentação, por que neste caso haverá recusa do alimento oferecido. Assim como não necessita
ser oferecida após o término de uma refeição, mesmo que o bebê tenha consumido uma pequena
quantidade, na sua avaliação. Aguarde que ele dê sinais que está com fome, para oferecer o leite
ou a fórmula.
 
4. De que forma oferecer a comida?
  -A criança deve estar sentada em cadeira de alimentação apropriada, com os pés tocando em
alguma superfície como ponto de apoio;
- O alimento, seja ele amassado ou em pedaços, deve estar disponível não só para que a criança
olhe, assim como para que ela manipule com as mãos e decida se deseja ou não levar a boca;
- A alimentação precisa ser colorida para que a criança mais na frente faça a associação de cor e
sabor com os alimentos;
- O ideal é que a criança realize as refeições com os outros familiares, evitando comer sozinha com
um dos pais ou cuidador, em ambiente isolado do resto da família;
- Atentar para os sinais de saciedade do menor e suspender a alimentação neste momento (choro,
desejo de sair do cadeirão, desviar o olhar do alimento, fazer movimento de para brisa no
bandeijão da cadeirinha, empurrar o alimento ou a colher que está sendo oferecida).
 
 
 
 
 
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 O que lhe vem a cabeça quando a Nutricionista diz: você deve temperar a 
comida do seu filho! Comoassim temperar? É sua primeira dúvida. A reação 
seguinte é: como eu vou fazer isso, o que posso usar, em qual quantidade?
 
 Então vou começar definindo o que é Tempero, segundo o dicionário. Define-se 
por tempero o sal, a pimenta, as ervas e as especiarias que são adicionadas 
aos alimentos para realçar, suavizar ou acrescentar determinado sabor.
 
 Ou seja, podemos acrescentar cor e sabor às preparações, sem utilizar os 
famosos temperos prontos. A comida do bebê não pode ficar restrita a cebola e 
alho, que tal acrescentar uma variedade de ervas, especiarias e legumes 
aromáticos, como alho poró, salsão, cenoura, entre outros
 
 Todavia, não podemos deixar que o excesso de temperos mascare o sabor 
natural do alimento. Convém lembrar que a criança está em uma fase de 
descoberta e aprendizado de novos sabores.
 
 
Minha sugestão:
-- Arroz (temperado ou não - ver opções de receitas)
-- Feijão (sempre temperado)
-- Carnes (sempre temperada)
-- Vegetais (inicialmente apenas cozidos no vapor, posteriormente ervas podem ser 
adicionadas para garantir um aroma diferenciado)
 
Veja as sugestões de ervas e especiarias que deixei na página seguinte.
 
 
 Preparando a comida do bebê?
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 Até os 2 anos o trato gastrointestinal do bebê é muito sensível, por isso 
nada de pimentas, curry, páprica ou temperos picantes.
Sugestões para uso de Temperos no 
preparo da comida do bebê?
1.Açafrão da terra ou cúrcuma
 Pode ser utilizada com moderação em molhos, arroz, frango e peixe. 
2.Alecrim
 De aroma forte, deve ser usado em pouca quantidade. Combina com carne suína, 
frango, peixe e caldos. Após a preparação pronta sugere-se retirá-lo, por isso deve ser 
adicionado sobre a forma de galho, evitando picar suas folhas.
3.Alho-poró
 De sabor suave, porém marcante, podemos utilizar seu bulbo e folhas para preparar 
caldos e sopas.
4.Cebolinha
 É recomendado adicionar a cebolinha no instante em que for servir a preparação, para 
maior preservação do seu sabor. Combina com tudo! Pode ser congelada, já picada, em 
porções para uso único e adicionada ao fim da cocção, com a prepração ainda quente.
5.Coentro
 Pode ser utilizado em preparações como peixes, frango, carne, feijão e sopas.
6.Cominho
 Semente de sabor forte e bem característico, pode ser usada no preparao da comidinha 
do bebê, porém com moderação para não mascarar o sabor original do alimento.
7.Louro
 Folha muito aromática. Pode ser utilizado em carnes, pois combina com todas, 
assim como molhos, feijão, arroz, sopa.
8.Manjericão 
 Utilizado para preparar carnes, molhos, sopas e peixes. Confere sabor marcante às 
preparoções . Na alimentação do bebê evite adicionar em excesso, omitindo seu uso nas 
primeiras exposições alimentares. 
9.Orégano
 De aroma forte pode ser utilizado em molhos, bifes ou preparações à base de tomate
10.Salsinha
 Tem sabor bem marcante, devendo ser usada com moderação. Pode ser adicionada ao 
fim da cocção para melhor preservação do seu sabor.
Adaptado de: Brasil. Ministério da saúde. Universidade Federal de minas Gerais.
Na cozinha com as frutas, legumes e verduras / ministério da saúde, Universidade Federal de minas Gerais.arasília: 
Ministério da Saúde, 2016. 
 
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Cuidados na compra, armazenamento 
e uso dos temperos
 
1. Evite comprar grandes quantidades, pois com o tempo as ervas perdem o 
sabor e o aroma. Em situações de má acondicionamento, a umidade pode 
estragar as especiarias e ervas;
 
2. O Ideal é dar preferência às especiarias moídas na hora, no caso das 
sementes, e as ervas frescas, pois eles soltam o aroma durante o cozimento;
 
3. Evite misturar vários temperos ou adicionar quantidades excessivas destes. 
Lembre-se que seu filho está conhecendo o sabor dos alimentos pela primeira 
vez, logo ele precisa provar o alimento o mais in natura possível. Portanto 
não precisa no início da introdução alimentar adicionar ervas ou especiarias 
nos legumes. Deixe isso, mas em pequena quantidade para as proteínas 
animais, feijão, molhos, sopas e mais na frente...... os legumes.
 
4.Outra dica importante é identificar qual alimento combina com determinado 
tempero, o que pode ser adicionado durante a cocção ou o que deve ser 
acrescentado ao fim do cozimento para realçar o sabor.
 
5. Quando cuidamos da saúde infantil, todo cuidado é pouco, mais zelo 
representa menos problemas; portanto evite adquirir ervas e/ou especiarias em 
local que não conheça a procedência da matéria prima. Este alerta é válido 
principalmente se você não conhece o que está comprando. Outra orientação é 
evitar a aquisição destes produtos à granel, no Kg.
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Rendimentos 
 Anota tudo para não cozinhar demais! Já que o bebê normalmente começa a 
Introdução Alimentar comendo pouco. Mas, em caso de excesso de alimento 
produzido, este pode ser congelado em porções individuais, utilizando embalagens 
plásticas próprias para alimentos ou recipientes de vidro.
 
 É importante explicar que quando os alimentos passam por um processo de 
cocção, ou seja quando são cozidos, assados no forno, grelhados ou fritos eles 
apresentam variações no seu peso final, em relação ao valor inicial. 
 
 Esta variação no peso pode ser para mais ou para menos dependendo do 
processo utilizado, e recebe o nome de fator ou índice de cocção, que representa o 
resultado da divisão entre o peso do alimento cozido pelo alimento cru: 
 
 Índice de Cocção (IC) Alimento Cozido (AC) Alimento Limpo (AL) IC = AC/AL
 
 A seguir alguns exemplos para facilitar sua vida na hora de cozinhar
 
O Arr��, � 
depende� d� tip� 
rend� entr� 
2,0 - 3,0 veze� � 
pes� del� cr�
O feijã�, � 
depende� d� 
tip�, rend� d� 
2,5 - 3,0 veze� 
se� pes� cr�
Carne�, Peixe� 
� frang� c�zid� 
reduze� 20% 
e� relaçã� a� 
pes� inicia�. 
Alimentos integrais são sempre bem vindos a alimentação diária
do bebê. e apresentam rendimento diferenciado. Consulte seu 
Nutricionista para saber um pouco mais sobre a inclusão destes 
gêneros alimentícios no cardápio diário do seu filho. 
26
Posso congelar a comidinha?
    Essa é, sem dúvida, a pergunta mais frequente que eu escuto das mães e avós após
preparar o 1º almoço. E a  resposta é: sim, pode congelar. Embora a comida produzida
diariamente seja mais saborosa, pois o congelamento doméstico interfere na consistência do
alimento podendo em alguns casos até modificar o seu sabor, sabemos que nem todas as
famílias possuem disponibilidade para cozinhar os alimentos do bebê todos os dias. 
   
    Assim como existem muitos casos em que a família produz as refeições diariamente, mas
não ajustam seu cardápio ao do novo membro da casa, razão pela qual faz-se necessário o
congelamento.
 
   Embora seja possível ver uma variedade de alimentos congelados sendo comercializados,
isso não significa dizer que eles sejam saborosos e que tenham suas características
organolépticas preservadas, o que seria o ideal. 
 
   O  congelamento   não  precisa  ser  empregadas  apenas  para as  preparações  cozidas. O
cuidador pode congelar os alimentos in natura,  como por exemplo nas situações em que
adquiriu uma maior quantidade de orgânicos, pois sabemos do custo e da dificuldade de
obtenção destes em algumas regiões, razão pela qual recomendamos congelar.
 
    Pensando nisso elaborei junto ao Nutricionista Luitgard Lima, algumas dicas que podem
ajudar as famílias neste processo, objetivando preservar os nutrientes e o sabor dos
alimentos/preparações. Veja o que preparamos para você!  
 
    1.Congelando alimentosin natura (crus) 
   
    No caso de folhas (espinafre, rúcula e couve), salsão/alho  poró,  coentro, manjericão,
salsinha, cebolinha, cenoura, macaxeira, inhame, abóbora em cubos, milho verde (grãos),
banana, goiaba, manga, abacate, morango e coco seco, você deve cortar da maneira que
desejar e separar em porções já dimensionadas para uso único antes de congelar. Esta
orientação visa que uma porção grande de alimento seja descongelado e o excedente, que
não foi utilizado, passe por um novo congelamento, o que não é recomendado.
   
    Estes alimentos não precisam de nenhum preparo prévio antes de serem congelados, a
exceção do coentro, manjericão, salsinha e cebolinha que podem ser batidos -
separadamente - com um pouco de água e acondicionados em saquinhos próprios para
alimentos ou cubas de gelo de silicone (o que facilita a remoção) sempre na quantidade que
será utilizada por vez.
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Posso congelar a comidinha?
     
   No caso das frutas e do coco seco (em pedaços ou ralado) a regra é a mesma, cortar da
forma como será utilizado e dimensionar as porções de maneira que o seu uso seja
único.  Considerando que as frutas congeladas normalmente serão empregadas em
preparações frias, não indo ao fogo, quanto menor o pedaço cortado previamente ao
congelamento melhor.
    Desta forma você evita danificar as lâminas do seu liquidificador. As frutas devem ser
congeladas já maduras e a banana quanto mais escura for a casca, puxando para o marrom,
melhor.
 
  Como usar após o congelamento?  Levar do freezer direto para a panela quente ou
liquidificador/mixer, sem precisar deixar em temperatura ambiente. Alguns destes alimentos
podem ser utilizados no preparo de sopas ou caldos, cozidos em água (macaxeira, inhame,
batata doce) ou no vapor, assim como adicionados a smothies ou sorvetes para conferir
cremosidade, como no caso das frutas. 
 
2.Congelando alimentos cozidos
 
  Alguns alimentos como abóbora, vagem, batata-doce, macaxeira, inhame, banana
comprida, cenoura, brócolis, couve flor, milho verde (grão),   arroz, quinoa, feijão, ervilha,
grão de bico, lentilha, carnes e molhos uma vez cozidos e congelados podem ser usados no
preparo de purês, sopas, ou simplesmente compondo um dos grupos alimentares que devem
existir no almoço e jantar. 
   
     Como usar após o congelamento? Nesta situação, os alimentos já se encontram pronto
para consumo após o descongelamento, que pode ser feito diretamente na água quente, em
banho maria ou no vapor. Vale a regra de só congelar as porções que o seu filho consumirá
em uma única refeição. Então aproveite o fim de semana e cozinhe os itens alimentares que
levam mais tempo como os feijões, grão de bico e as carnes. Porcione tudo em embalagens
individuais com identificação da data de produção e tenha durante a semana uma cardápio
colorido e diversificado para o seu filho.
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Você já ouviu falar em Branqueamento?
    O branqueamento é um método de preparação de alimentos em que os vegetais são
cozidos por um curto período de tempo e, em seguida, esfriados imediatamente em uma
tigela com água bem fria. Quando feito corretamente, o branqueamento preserva a cor dos
vegetais e sua textura crocante, garantindo um alimento com aspecto sempre fresco ao ser
descongelado e utilizado nas preparações. 
 
Veja como realizar o branqueamento em poucos passos
1.  Lave e corte os vegetais do tamanho que desejar, tentando padronizar as dimensões para
cozinhar de forma uniforme;
2.  Adicione água em uma panela e leve ao fogo até ferver;
3.  Coloque os alimentos dentro da água e assim que voltar a ferver monitore o tempo.
Normalmente é questão de poucos minutos. Para um florete pequeno de brócolis entre 2 - 3
minutos em água fervente é um tempo suficiente para cozimento. Os brócolis deverão estar
verde-claro e firmes ao retirá-los da panela. Não tampe a panela para preservar a cor!
4.  Ao concluir o cozimento, estes vegetais devem ser retirados da água com auxílio de uma
escumadeira e rapidamente transferidos para uma tigela com água fria e algumas pedras de
gelo. Esta medida visa cessar o calor evitando a continuidade do cozimento. Entre 30
segundos a 1 minuto em água fria, pode retirar o brócolis ou outro vegetal que foi realizado
o branqueamento; 
5.  Coloque num recipiente plástico ou de vidro, específico para alimentos e congele. 
 
DICAS: o tempo de branqueamento varia de um alimento para outro, bem como depende do
tamanho do corte realizado. Branquear por tempo excessivo altera a cor do vegetal e sua
textura, deixando o mesmo amolecido, além de contribuir para perdas de nutrientes para
água.
A utilização de pouca água ou deixar parte dos vegetais expostos na panela sem estarem
submersos na água   resultará em um cozimento desigual. 
Essa técnica é interessante para ser realizada com vários vegetais e em especial o brócolis,
couve flor, vagem e algumas folhas como a de couve e o espinafre, aumentando a sua
durabilidade e preservando suas características originais.
 
 
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 A Organização Mundial de Saúde propôs em 2006 Cinco medidas-chave para 
prevenir doenças transmitidas por alimentos. Estes podem ser contaminados 
em qualquer etapa da cadeia de produção (desde o plantio até a mesa). 
 O manejo correto do alimento é importante na prevenção das Toxinfecções 
alimentares, sobretudo nos bebês que podem se desidratar rapidamente.
 
A Organização Mundial da Saúde recomenda a aplicação de 5 medidas-chave:
 
1. Manter a higiene das mãos, dos utensílios e do ambiente;
2. Separar os alimentos crus dos cozidos, assim como os utensílios usados;
3. Cozinhar bem a comida, sobretudo carne, peixe, vísceras, frango e ovo;
4. Manter os alimentos a temperaturas seguras (evitar temperatura ambiente);
5. Usar água e matérias primas seguras.
Segurança Alimentar 
Five Keys for Safer Food Manual
World Health Organization, 2006
Lave as mãos antes de iniciar a preparação dos alimentos da sua família e 
frequentemente, durante todo o processo de elaboração da refeição;
Higienize todos os equipamentos, assim como as superfícies (pias, bancadas, 
mesa) e utensílios (tábuas de corte, facas, travessa) utilizados na preparação;
Separe as carnes, frangos, vísceras e peixe crus de outros alimentos;
Utilize utensílios diferentes, como facas ou tábuas de corte, para manipular 
alimentos crus e alimentos cozinhados;
Carnes, frangos, ovos e peixes devem ser oferecidos sempre bem cozidos;
Não deixe alimentos cozinhados, mais de 2 horas, à temperatura ambiente;
Refrigere rapidamente os alimentos cozinhados, ainda quente se possível; 
Não descongele os alimentos à temperatura ambiente, use sempre a geladeira;
Utilize água potável ou trate-a para que se torne segura para lavar e cozinhar; 
Lave frutas e vegetais especialmente se forem consumidos crus com solução de 
hipoclorito (veja página a seguir)
Não utilize alimentos com o prazo de validade expirado. 
Confere outras dicas para garantir a segurança dos alimentos preparados
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30
https://www.who.int/foodsafety/consumer/manual_keys_portuguese.pdf?ua=1
https://www.who.int/foodsafety/consumer/manual_keys_portuguese.pdf?ua=1
https://www.who.int/foodsafety/consumer/manual_keys_portuguese.pdf?ua=1
Higienize bem, em água corrente de
fonte segura, todos os vegetais que
passarão pelo processo de desinfecção.
Essa medida visa retirar sujeiras visíveis
como terra, pequenos insetos, e outras
sujidades.    Separe folha por folha,
cacho por cacho.
1
2
3
Hi
po
clo
rit
o 
2,
5%
Adicione hipoclorito, em solução que
varia de 2,0 - 2,5%, na seguinte
proporção: 1 colher de sopa de
hipoclorito p/ 1 litro de água limpa. Os
vegetais, sobretudo os folhosos, devem
ficar totalmente submersos na água, por
15 minutos, como na imagem ao lado.Passado os 15 minutos, descarte a água
utilizada e faça um novo enxague, com
água mineral preferencialmente. Esta
medida visa remover o cloro que não
terá mais utilidade e que em excesso
acaba sendo prejudicial, podendo
ocasionar inúmeros problemas a longo
prazo, entre eles má digestão. 
 
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Higienizando Frutas e Verduras em 3 passos
Observações:
1. Caso não tenha como realizar o último enxugue com água 
mineral, pode deixar apenas na solução de hipoclorito.
2. Não recomendo o uso de vinagre em substituição ao 
hipocloroto em gestante e crianças menores de 2 anos
31
Receitinhas que vão dar aquela força
Receitinha de Caldo de Legumes
INGREDIENTES
2 cenouras - 2 talos de salsão (as folhas de 1) ou de alho poró - 1 cebola grande
2 litros de água - 2 folhas de louro
 
MODO DE PREPARO
1. Lave bem todos os legumes, especialmente as folhas de salsão ou do alho poró
2. Descasque a cebola e corte em quatro partes. Corte a cenoura em fatias grossas e o
salsão, em pedaços grosseiros também (não precisar ser picadinho)
3. Numa panela, junte os legumes, as folhas de salsão e os temperos. Adicione a água e leve
ao fogo alto. Quando começar a ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 30 minutos.
4. Desligue o fogo e, com uma peneira fina, coe o caldo. Utilize o caldo a seguir em sopas,
arroz, angu, risotos ou deixe amornar antes de armazenar.
 
COMO ARMAZENAR
Transfira o caldo para potes de vidro com fechamento hermético e mantenha na geladeira
por até 5 dias. Se preferir, distribua em forminhas de gelo e leve para o congelador.
Quando firmar, coloque em sacos plásticos e conserve congelado por até 3 meses.
 
 
 
 
 
INGREDIENTES
Pedaços de frango com osso (coxa e sobrecoxa - 1 kg) - 1 cenoura pequena
1 talo de salsão - 1 cebola branca pequena - 2 litros de água - 1 folha de louro
2 dentes de alho. - 1 folha de alho-poró - Azeite extra virgem (1 colher de sopa cheia)
 
MODO DE PREPARO
1.Higienize bem os legumes e em seguida corte em pedaços grosseiros;
2. Aqueça uma panela com o azeite, doure primeiro a cebola e depois adicione o alho.
Quando estiver quase dourado, coloque o frango e os demais ingredientes, mexendo bem.
3. Adicione água o suficiente para cobrir os alimentos e leve ao fogo médio, tampado, para
cozinhar. Quando começar a ferver, abaixe o fogo, retire a tampa e deixe ferver por no
mínimo 1 hora, sempre retirando a espuma que se forma na parte superior, com o auxílio de
uma escumadeira.
4. Assim que o caldo estiver pronto, desligue o fogo e utilize-o em seguida para preparar,
canja, angú, risoto, arroz ou deixe esfriar um pouco antes de armazenar.
 
COMO ARMAZENAR
Da mesma forma que o caldo de legumes
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Receitinha de Caldo de Frango
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Receitinha de Arroz Baby
INGREDIENTES
1 xícara de chá de arroz (integral ou parboilizado previamente lavado)
2 - 3 xícaras de água em temperatura ambiente
½ cebola pequena picada
2 dentes de alho pequenos e picados
2 folhas pequenas de louro 
 
MODO DE PREPARO
Coloque duas a três colheres de sopa de água em uma panela e adicione o alho e a cebola,
até ela ficar transparente. Caso a água seque, adicione um pouco de água quente (bom ter
de reserva) para não parar o cozimento. Acrescente o arroz, mexa para misturar com o alho
e a cebola e adicione as 2 xícaras de água em temperatura ambiente, para o arroz
parboilizado e 3 xícaras para o integral. Adicione as folhas de louro. Quando a água começar
a ferver, diminua o fogo e tampe a panela. Cozinhe o arroz por tempo suficiente para a água
secar e o grão ficar macio. Se necessário, acrescente mais água
 
 
 
 
 
INGREDIENTES 
1 xícara de feijão (carioca ou preto)
Pedaços de abóbora ou cenoura
1 folha grande de louro
1 cebola média picada
1 dente médio de alho picado
Folha de couve manteiga (opcional nas primeiras ofertas)
Coentro picadinho 
 
MODO DE PREPARO
Deixe o feijão, já limpo,  de molho por no mínimo 8 horas, trocando a água até 4 vezes.
Depois leve ao fogo para cozinhar na panela de pressão com 1 litro de água por 10 minutos.
Retire a pressão adicione a abóbora ou a cenoura e volte para o fogo por mais 5 minutos
após pegar pressão. Em uma frigideira, doure com um pouquinho de azeite extra virgem a
cebola, o alho e adicione o couve em tirinhas e na sequência o feijão com parte do caldo e as
verduras. Deixe ferver por uns 10 minutos. Ao finalizar pique coentro em cima e está pronto
para servir.
 
 
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Feijão Kids fortificado
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Almôndegas Baby com Aveia e Cenoura
INGREDIENTES 
200g de carne moída magra (sugestão patinho)
2 colheres de sopa cheia de farinha de aveia (evite a versão em granel)
1 colher de sopa cheia de cebola roxa bem picadinha
1 dente de alho 
2 a 3 folhas de Manjericão (opcional, evite adicionar grande quantidade)
Sal com moderação (para maiores de um ano)
 
MODO DE PREPARO
Corte a cebola em pedaços bem pequenos e reserve, assim como o alho, que
deve ser primeiro amassado e depois picado.
Em um refratário de vidro adicione a carne moída, o alho, a cebola, a cenoura
o manjericão e o sal (caso a criança tenha mais de 1 ano). Aos poucos
vá adicionando a farinha de aveia e com as mãos misture bem até chegar ao
ponto de fazer as bolinhas.
 
ARMAZENAMENTO
Utilize um refratário de vidro, separando as almôndegas umas das outras,
para facilitar o processo de remoção após congelamento. Um vez endurecidas
separe-as em embalagens plásticas, destinadas ao acondicionamento de
alimentos, a quantidade de almôndegas que será utilizada por vez. 
 
COCÇÃO
As almôndegas podem ser levado do freezer direto para o forno pré aquecido a
180ºC sem necessidade de descongelar. Podem ser servidas desta forma ou
após assadas serem fervidas em um Molho ao sugo.
 
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Mini Hambúrguer Protéico com Aveia
INGREDIENTES
500g de carne moída magra (sugestão patinho) ou filé de peito de frango
1/2 xícara de farinha de aveia (evite a versão em granel)
1 ovo (preferencialmente orgânico ou caipira)
1/2 cebola grande
2 dentes de alho
Cheiro-verde (folhas de coentro ou de salsinha) picados a gosto
1 pitada de Orégano 
Sal com moderação (para maiores de um ano)
 
MODO DE PREPARO
Corte a cebola em pedaços bem pequenos e reserve. Em seguida amasse os
alhos, e depois corte em pedacinhos. 
Coloque a carne moída ou o frango triturado em um refratário de vidro e
adicione a cebola, o alho, o cheiro verde, o orégano e o sal (para maiores de
um ano), misture bem com o auxílio das mãos para garantir uma mistura
uniforme. Acrescente os ovos e continue amassando até incorporá-lo à massa.
Ao poucos vá adicionando a farinha de aveia até conseguir moldar os
hamburguinhos.
 
ARMAZENAMENTO
Congele em um refratário de vidro, separando as porções até que as mesmas
fiquem congeladas e rígidas. Então, separe em embalagens plásticas,
destinadas ao acondicionamento de alimentos, a quantidade de hambúrgueres
que será utilizada por vez. 
 
COCÇÃO
O hambúrguer pode ser levado do freezer direto para o forno pré aquecido a
180ºC sem necessidade de descongelar. 
 
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Molho ao Sugo Vitaminado com
 beterraba ou mamão
 INGREDIENTES10 tomates maduros (sem pele e semente) 
2 cebolas médias
5 dentes de alho amassados
3 colheres de sopa de azeite extra virgem
1 colher de chá de sal (para maiores de um ano)
1 beterraba pequena ou 1/4 de mamão papaia
 
MODO DE PREPARO
Leve  a cebola ao fogo junto com o azeite em fogo baixo, quando essa estiver quase
dourada, acrescente o alho para fritar. Em seguida, acrescente os tomates picados em
cubos médios, mexa bem e deixe cozinhar em fogo baixo tampado. Quando os tomates
estiverem  praticamente  desmanchando  retire  do fogo e leve para  liquidificar  com a
beterraba ou o mamão. Retorne a preparação ao fogo e deixe concentrar até o ponto de
molho. 
 
ARMAZENAMENTO
Esta receita dura até 5 dias se conservada em recipiente de vidro fechadona geladeira
e no freezer tem durabilidade de 30 dias.
 
Para tirar a casca do tomate faça um corte em 
X na base do vegetal, depois leve ao fogo com 
água o suficiente para cobrir e cozinhe até a 
casca soltar, o que ocorre rapidamente.
Se liga na Dica
INGREDIENTES 
1 ovo (preferencialmente orgânico ou caipira);
1 colher de sopa cheia de tomate maduro cortado em cubinhos;
1 colher de sopa cheia de cebola roxa cortada em cubinhos;
1 colher de sopa cheia de farelo de aveia (evitar comprar a granel);
Cheiro verde (coentro e/ou cebolinha a gosto);
1 pitada de sal (maiores de 1 ano) + 1 pitada de orégano ou de açafrão;
1 colher de chá rasa de chia em grãos.
 
MODO DE PREPARO
Em uma tigela de vidro quebre o ovo e bata bem para misturar a clara e a gema. Na
sequência, coloque todos os ingredientes, sempre batendo com o auxílio de um garfo ou
fouet. Leve ao forno em um refratário de vidro ou em forminhas de silicone até dourar.
Rende um omelete grande, rico em ômega 3 e com muito sabor.
 
 
Omelete com Chia
 
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Mingau de Aveia adoçado com Banana
INGREDIENTES
1 banana média bem madura (a casca deve estar marrom)
3 Colheres de sopa cheia de aveia em flocos (previamente de molho)
120 mL de água ou opcional leite materno/ fórmula infantil
 
 
MODO DE PREPARO
Descasque a banana e amasse bem com um auxílio de uma garfo até obter um
textura ligeiramente lisa. Transfira a banana para uma panela pequena com
metade da água (60 mL) e em fogo baixo mexa bem até formar um creme.
Então adicione o farelo de aveia e o restante da água homogeneizando bem
e levando de volta ao fogo até obter a consistência de um mingau.
 
DICA
Deixe os flocos de aveia de molho em um pouco de água por pelo menos 1
hora. Pode-se utilizar o leite materno ou fórmula no preparo do mingau. Neste
caso deve-se reduzir um pouco dos 120 mL iniciais (para 80ml), para ficar um
mingau mais grosso. Depois que o mingau esfriar um pouco, ajuste a textura
com a quantidade de leite ou fórmula (líquida) que desejar.
 
IDADE DE CONSUMO
A partir dos 6 meses, mas a minha sugestão é que não seja uma
das  primeiras  preparações a ser oferecida por  misturar dois  alimentos.
Recomendo por volta dos 8 meses, quando o menor já encontra-se
mais familiarizado com as frutas.
 
 
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Brownie de Abobrinha da Tia Fabinha
INGREDIENTES
1 xícara de abobrinha italiana bem picadinha, batida no processador com
casca e sem semente.
2 colheres de sopa óleo de coco extra virgem
1 ovo (o caipira confere um cheiro mais forte o de granja não se percebe)
1/2 xícara de passas brancas (previamente hidratadas e trituradas)
3/4 xícara de farinha de amêndoas ou de castanha de caju  
1/4 de xícara de cacau em pó da Mãe Terra
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/4 colher de chá de sal (para maiores de 1 ano)
2 colheres de sopa de nozes picadas (opcional)
 
MODO DE PREPARO
Aqueça o forno previamente a 180ºC. Em uma tigela de vidro, misture com um
garfo a abobrinha, o ovo, o óleo de coco e as passas  trituradas (que
foram hidratadas por 30 minutos e tiveram sua água descartada). Acrescente
a farinha de amêndoas, o cacau, o sal (se maior de 1 ano) e o bicarbonato.
Misture bem com auxílio de um fouet. Acrescente as nozes ou opcional
castanhas picadas (fica bem gostoso e nutritivo). Coloque a massa em uma
forma única ou em forminas de cupcake. Leve ao forno por aproximadamente
30 minutos, até ficar firme e o palito sair quase seco. Retire do forno e espere
esfriar antes de desenformar.
 
Sugestão de consumo
Esse  delicioso lanche pode ser consumido por  crianças antes dos 12 meses e
representa uma opção para inclusão dos alimentos com potencial alergênico.
  Contudo não  recomendo já ao sexto mês. Minha  sugestão é a partir dos 10
meses, sendo oferecido com  moderação, pois o sabor é  maravilhoso!
 
 
 
 
 
Este brownie dura 5 dias em geladeira e 15 dias congelado
A partir de 2 anos pode substituir as passas, por açúcar demerara.
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Muffin de Banana da Tia Carol
 
INGREDIENTES
2 bananas maduras (com a casca já marrom)
1 xícara de farinha de aveia (evitar comprar a granel) 
1/2 xícara de farelo de aveia (aumentar o aporte de fibras – evitar comprar a
granel) 
1/2 xícara de uva passa branca para não alterar a cor do bolo
2 ovos (preferencialmente orgânico ou caipira) 
1/3 xícara de óleo de girassol ou óleo de coco 
1/4 xícara de água morna 
Cacau se desejar (1 colher de sopa rasinha – Mãe Terra) 
Canela (um pitada só para conferir o cheiro – opcional) 
1 colher de sopa de fermento em pó ouopcional 1 colher de chá de bicarbonato
de sódio 
 
MODO DE PREPARO
Bater no liquidificador, as bananas, o óleo, os ovos e as passas; 
Em um recipiente, misture a farinha e o farelo, a canela, o fermento, o cacau e
a água morna; 
Despejar a mistura do liquidificador no recipiente e misturar com as farinhas
de forma a envolver todos os ingredientes; 
Colocar em forminhas de cupcakes e levar ao forno pré-aquecido a 180 graus
por aproximadamente 15-20 minutos. 
 
Receita adaptada do Instagram da @nutricarolbandeira
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Guacamole Baby
INGREDIENTES
1/4 de uma abacate pequeno madurinho ou 1 avocado baby
3 tomates cereja picadinhos ou 1/2 tomate pequeno maduro picadinho
Suco de meio limão
1/4 de uma cebola roxa pequena picadinha
Azeite extra virgem
Coentro a gosto 
Uma pitadinha de sal (para os maiores de 1 ano) 
 
MODO DE PREPARO
Tire a polpa do abacate, acrescente o suco de limão e amasse. Pique a cebola e coloque no
microondas por uns 30 segundos para tirar o gosto forte. Junte ao abacate. Acrescente os
tomates picadinhos e o coentro. No final coloque uma pitada de flor de sal (para os maiores
de 1 ano) e um fiozinho de azeite extra virgem e misture bem.  
 
SUGESTÃO PARA CONSUMO
Porção de vegetal do almoço 
Lanche da tarde
Como acompanhamento de biscoito de arroz (para maiores de 1 ano)
 
DICA PARA ESCOLHER O ABACATE
Verifique se o caroço está preso ou não. Se ao  balançar  a fruta você perceber  o caroço
batendo na polpa, aparentemente solto, ele já está maduro. Caso não escute nenhum som, é
hora de aguardar mais um pouco.
 
Adaptada de: https://www.healthykids.org.nz/eat/recipes/guacamole
 
 
 
 
 
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INGREDIENTES
200 mL de suco de uva integral orgânico sem adição de açúcar nem conservantes 
3 colheres de sopa de chia (grãos)
 
MODO DE PREPARO
Adicione a chia ao suco de uva, mexendo bem, e leve a geladeira em uma tigela de vidro com
tampa por até 4 horas. Este é o tempo  para que a chia confira o aspecto gelatinoso ao suco.
 
SUGESTÃO PARA CONSUMO
Como recheio de panqueca
Com biscoito de arroz (para maiores de 1 ano)
Recheio de tapioca
Dentro do iogurte para maiores de 1 ano
 
 
 
 
 
Sagu de Chia com Suco de Uva
Receita rica em ômega 3 
 e antioxidantes 
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https://www.healthykids.org.nz/eat/recipes/guacamole
Polenta Baby com Frango
INGREDIENTES
1 xícara de chá de fubá (farinha fina usada para bolo)
4 xícaras de chá de água ou do caldo de frango caseiro 
1 cebola pequena picada
1 dente de alho amassado
Azeite extra virgem 
Sal com moderação (crianças acima de 1 ano)
Frango cozido e desfiado
 
MODO DE PREPARO
Numa panela grande, adicione  a cebola e o alho com um fio de azeite e deixe
dourar. Coloque a água ou o caldo de frango caseiro e quando ferver, abaixe o
fogo. Com o auxílio de uma colher de silicone, vá adicionando o fubá fininho e
mexendo bem como se estivesse fazendo um pirão ou um mingau. Cozinhe bem
até a polenta se desgrudar por completo do fundo da panela.
Sirva em seguida em um prato fundo adicionando o frango cozido e
trituradinho/desfiado (umedecido no próprio molho de seu cozimento) ou
carne moída com molhinho de tomate caseiro por cima da polenta.
 
MODO DE PREPARO
Sugestão de consumo como jantar a partir dos 7 meses. Se utilizar a carne
moídafaça a polenta na água ou prepare um caldo de carne caseiro, para
cozinhar o fubá e conferir mais gosto a preparação.
 
Adaptado: https://mangacompapinha.com.br/2018/10/19/polenta-mole-bebe/
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https://mangacompapinha.com.br/2018/10/19/polenta-mole-bebe/
Risotinho Kids Rápido 
 
INGREDIENTES (quantidade dimensionada para fazer mais de uma porção)
Sobrecoxa ou peito de Frango em cubinhos  (180 g cru) ou salmão
Arroz cru parboilizado ou cateto ou arbóreo (80 g)
Tomate maduro em cubinhos (1 unidade pequena)
Cebola em cubinhos (1 unidade pequena)
Alho (2 dentes amassados e picados)
Cenoura em cubinhos 
Milho verde (vende em grãos congelados no supermercado)  
Cheiro verde picadinho (coentro, salsinha ou cebolinha)
Azeite extra virgem para refogar
Açafrão para dar cor
Sal com moderação (antes de 1 ano não adicionar)
Caldo de frango caseiro (opcional para substituir a água na versão frango)
 
MODO DE PREPARO
Corte o frango em pedacinhos e tempere (tomate, cebola, alho, cheiro verde
sal e açafrão). Leve ao fogo para refogar com um pouco de azeite e deixe
apurar até ir juntando água. Tampe a panela e em fogo baixo deixe cozinhar.
Se necessário adicione um pouco de água ou o caldo caseiro de frango (fica
mais saboroso). Quando a proteína estiver quase cozida, adicione o arroz
parboilizado ou o cateto integral ou o arbóreo (específico para Risoto) e mexa
bem até cozinhar por completo. Ajuste água/caldo se necessário, assim como o
sal (maiores de 1 ano). Pode adicionar cenoura em cubinhos crua e milho verde
congelado (adquirido só o grão congelado no supermercado) no momento que
for colocar o arroz para cozinhar. Mexa sempre para deixar cremoso. O arroz
deve coccionar por completo mas ainda deve restar um pouco de caldo na
panela. Quando desligar o fogo, adicione um pouco de folhas de coentro/salsa
ou cebolinha bem picadinha e mexa bem para misturar. 
 
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Lambedor Caseiro - Zero Açúcar
Esta receita não 
substitui a Consulta ao 
Pediatra
Ingredientes
- 1 abacaxi médio (preferencialmente bem maduro e orgânico)
- Gengibre sem casca em pedaços (equivalente a 1 colher de sopa)
 
Modo de preparo
Descasque o abacaxi e corte em pedaços pequenos. Leve ao fogo brando para
uma rápida fervura (o abacaxi solta água, por isso não é preciso adicionar
líquido). Retire do fogo e passe os pedaços de abacaxi na peneira, espremendo
com o auxílio de uma colher para que saia todo o caldo. A parte líquida da
receita é o lambedor. Acrescente o pedaços de gengibre ao lambedor para
finalizar a receita. Armazene em um pote de vidro na geladeira para uma
melhor conservação, retirando uns 15 minutos antes a dose que será oferecida
ao menor.
 
Modo de usar
- 2,5 mL até 3 x ao dia (durante 7 dias)
 
    O abacaxi é uma ótima fonte de vitamina C, que atua contra os radicais
livres e aumenta a imunidade, nele também encontramos a bromelina, uma
enzima que combate a inflamação e ajuda na digestão. O gengibre é um
poderoso anti-inflamatório.
 
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Receita do Instagram da @luciananunesnutri
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E o cocô vai mudar?
Presença de muco e/ou sangue nas fezes,  pode significar uma  infecção ou
intolerância/alergia  a alguma substância. Fissuras anais também podem
ocasionar presença de sangue nas fezes/fralda. Procure o Pediatra para uma
Avaliação.
 Sim, claro! Além da mudança no cheiro, talvez a mais perceptível para 
os pais e demais cuidadores, vamos identificar também alterações na 
cor, consistência (de fezes líquidas / pastosas para forma sólida macia). 
 
 A frequência das evacuações também é outra característica marcante, 
mudando de várias vezes para uma ou duas eliminações diárias. 
 
 Presença de restos alimentares não indica, na grande maioria dos casos, 
nenhum distúrbio na absorção. E sim um trânsito intestinal mais acelerado, 
associado a uma alimentação com um maior aporte de fibras. Isto também 
acontece conosco!
 
 A Escala de Bristol ajuda na identificação do padrão de evacuação do seu 
filho, de acordo com a forma e a consistência das fezes e atribui a uma 
amostra um número de 1 a 7, dependendo de suas características. Os 7 tipos
de fezes, segundo a escala de Bristol são:
 
Alerta 
 
Clique na imagem para navegar 
Tipo 1: Formato de bolinhas duras, ressecadas (difíceis de eliminar)
Tipo 2: Fezes moldadas, duras, formada por várias bolinhas agrupadas 
Tipo 3: Em forma de salsicha com algumas rachaduras na superfície
Tipo 4: Em forma de salsicha; mas com superficie lisa e aspecto maciao
Tipo 5: Fezes sem formato definido, em pedaços e fáceis de eliminar
Tipo 6: Fezes pastosas com pedaços sólidos
Tipo 7: Totalmente líquido, sem partes sólidos
Os Tipos 3 e 4 são considerados normais após inicio da Introdução Alimentar, desde que o 
menor apresente regularidade na ingestão de alimentos 
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https://www.verywellhealth.com/bristol-stool-chart-4174964
https://www.verywellhealth.com/bristol-stool-chart-4174964
Bibliografia 
BLACK MM, ABOUD FE. Responsive feeding is embedded in a theoretical framework of responsive parenting. J Nutr. 2011;141:490–4. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Universidade Federal de Minas Gerais. Na cozinha com as frutas, legumes e verduras / Ministério da 
Saúde, Universidade Federal de Minas Gerais. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos: um guia para o profissional da 
saúde na atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : 
Ministério da Saúde, 2010. 
 
BURNS, Dennis Alexander Rabelo et al. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. Barueri, SP, 2017.
 
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FERRARO, Valentina; ZANCONATO, Stefania; CARRARO, Silvia. Timing of Food Introduction and the Risk of Food Allergy. Nutrients, v. 
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HEYMAN, Melvin B. et al. Fruit juice in infants, children, and adolescents: current recommendations. Pediatrics, v. 139, n. 6, p. 
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https://blog.pedesabores.com.br/5-dicas-infaliveis-sobre-como-escolher-abacate-no-mercado/
 
HUANG, Lei et al. Maternal tea consumption and the risk of preterm delivery in urban China: a birth cohort study. BMC public health, 
v. 16, n. 1, p. 456, 2016.
 
IANNOTTI, Lora L. et al. Eggs in early complementary feeding and child growth: a randomized controlled trial. Pediatrics, v. 140, n. 1, 
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JUNQUEIRA, P. Relações cognitivas com o alimento na infância. São Paulo: International Life Sciences Institute (ILSI)/Brasil, 2017. 
(Série de publicações ILSI Brasil: força tarefa- nutrição da criança/vol 5). 
 
Manual de Alimentação: orientações para alimentação do lactente ao adolescente, na escola, da gestante, na prevenção de doenças 
e segurança alimentar / Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Nutrologia. – 4a. ed. - São Paulo: SBP, 2018.
 
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Holland Bloorivew Kids Rehabilitation Hospital (2017) 
PERILO, Tatiana Vargas Castro. Tratado do especialista em cuidado materno-infantil com enfoque em amamentação/ Tatiana Vargas 
Castro Perilo. -- Belo Horizonte: Mame Bem, 2019
 
RATHNAVELU, Vidhya et al. Potential role of bromelain in clinical and therapeutic applications. Biomedical reports, v. 5, n. 3, p. 283-
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WORD HEALTH ORGANIZATION. Complementary Feeding. Infant and Young child feeding. Model chapter for textbooks for medical 
students and allied professionals. Genova: WHO; 2009. P.19-28. 
 
Copyright 2019 © Monica Assunção-All Rigths Reserved.
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 UMA DAS FUNÇÕES PATERNAS É PROTEGER A MÃE.
 
      O pai pode ajudar a criar um espaço em que a mãe circule à
vontade. Adequadamente protegida pelo seu homem, à mãe
é poupado o trabalho de ter de ocupar-se das coisas externas
que acontecem à sua volta, numa época em que ela tanto
precisa de concentrar-se, quando tanto anseia por
preocupar-se com o interior do círculo formado pelos seus
próprios braços e no centro do qual está o bebê.
D. WINNICOTT
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monica_lopesassuncao monica.lopesassuncao@icloud.com
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