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Estudos Disciplinares III

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Estudos Disciplinares 
ED - GESTÃO III Estudo Disciplinares 
 
1) Leia o texto e analise as afirmativas a seguir. 
 
O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade 
Raquel Seco 
 
A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi 
acidental. Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por uma 
operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a retificar: o agente disparou contra a cabeça do 
vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas 
gravaram a cena. Os telefones celulares tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, 
especialmente das forças de segurança. A ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.890 
mortes em operações policiais em 2012, atribuídas “rotineiramente” a tiroteios com grupos criminosos. 
O que aconteceria se ninguém tivesse filmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10 anos de 
idade tinham um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística. 
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido por vários 
disparos da polícia. Um vizinho filmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter participado em um 
assalto. Em dado momento, um policial se posiciona para atirar. Ouve-se um disparo e, quando a câmera 
volta a mostrar a rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados foram absolvidos no mês 
passado. 
Em fevereiro, o país ficou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a um poste 
no Rio de Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos roubos no bairro e produziram uma imagem 
especialmente dolorosa para uma nação que pôs fim à escravidão em 1888. Yvonne Bezerra de Melo, a 
mulher de 66 anos que alertou as autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes sociais por 
ajudar “um delinquente”. 
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma bala 
perdida em uma favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital arrastou seu corpo 
pendurado no porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou tudo. O escândalo foi enorme. Seis 
policiais acusados de matá-la já haviam retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das ruas, 
de acordo com o jornal O Globo. 
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros por 
suspeitar que tinham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em que a dona do comércio 
defendeu os dois, confirmando que haviam pagado por tudo o que tinham na sacola. Dezenas de pessoas 
gravaram a cena para deixar claro o que estava acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu para gritar 
em defesa dos jovens. Os garotos e o pai deles denunciaram o comportamento da polícia. 
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de 
execuções populares, o sociólogo José de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: “Três anos atrás, eram três ou 
quatro por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram a uma média de uma tentativa 
por dia. Hoje temos mais de uma tentativa por dia”. Um jovem de 24 anos foi espancado até a morte por 
vizinhos dentro do hospital onde era examinado para determinar se ele havia estuprado um menor. Uma 
pessoa filmou dezenas de pessoas invadindo o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo 
investigadas. 
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança, chamou a 
atenção da mídia novamente quando o jornal Folha de S. Paulo publicou o vídeo, extremamente violento, 
no qual três prisioneiros apareciam decapitados. 
Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html>. Acesso em: 
24 set. 2014. 
 
I De acordo com o texto, as imagens captadas por celulares podem ser uma arma para os cidadãos 
se defenderem da arbitrariedade do poder público. 
II De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil. 
III As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em 2012. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
Resposta: A) I 
 
 
 
 
2) Com base no texto a seguir, analise as afirmativas. 
 
O vírus letal da xenofobia 
Eliane Brum 
 
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que 
esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. 
Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola, fato suficiente, pela letalidade do vírus, 
para exigir o máximo de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a 
deformação causada por um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, 
o “estrangeiro”, a “ameaça”, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais 
superada. 
O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas 
dentro de nós. 
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o qual 
pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O 
documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como o rato que 
traz a peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se 
envergonhará. 
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, 
devemos desculpas. 
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E 
pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada 
um há de saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de 
saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que 
viveu o homem desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um 
homem, não como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um 
humano pode vestir um humano. 
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos 
fiquem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há 
solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele momento de 
vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como 
necessária medida sanitária. 
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? 
Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No 
Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao 
ebola era “preto”. “Ebola é coisa de preto”, desmascarou-se um no Twitter. “Alguém me diz por que esses 
pretos da África têm que vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola”, vomitou outro. 
“Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui na frente”, defecou um terceiro. 
Acreditam falar, nem percebem que guincham. 
“Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que 
maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de 
comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem negro, vindo da África, 
como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença”, afirmou a 
esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora 
das relações entre direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O casoda pandemia de gripe A 
(H1N1). “Veja que este fantasma é mobilizado em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação 
aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao 
desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie 
de lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?” 
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por nuances e 
diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora. 
Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: 
“Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma 
coisa porque somos negros”. 
Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares 
públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se “os 
caras com ebola”, apontados na rua “como os negros que trouxeram o vírus para o Brasil”. 
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. O ebola 
só é problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o 
Ocidente gostaria que ele ficasse. 
“A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, 
em setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande 
preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua contenção 
geográfica”, reforça Deisy Ventura. 
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu 
nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa 
se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação, ainda que saibamos que a reparação 
total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma oportunidade para ele, é 
para nós. 
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais 
parecidos com um humano. 
Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html>. Acesso em: 
13 out. 2014. 
 
I Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por 
postagens em redes sociais. 
II No Brasil a xenofobia manifesta-se contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda 
culturalmente atrasado. 
III O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou 
desprivilegiados. 
 
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em : 
Resposta: D) I e III, apenas. 
 
 
 
3) Leia o texto a seguir. 
Criada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), a tecnologia nomeada 
"Ecolágua" utiliza raios ultravioleta (UV) para purificar água de rios e torná-la potável em poucos segundos. 
A ideia surgiu após apelo de indígenas, que revelaram mortes por ingestão de água contaminada no interior 
do Amazonas. Segundo o desenvolvedor do equipamento, o pesquisador alemão Roland Vetter, a iniciativa 
para elaboração da tecnologia veio em forma de apelo. Índios da etnia Deni pediram ajuda para frear a 
ocorrência de doenças causadas por água contaminada. “Nós queríamos instalar para eles um secador 
solar para madeira e frutas. Eles disseram ‘É muito bom, mas não é disso que precisamos’. Eles estavam 
morrendo por ingerir água suja do rio Xeruã”, contou. 
Conforme Vetter, 11 índios Deni morreram vítimas de doenças diarreicas causadas por bactérias da espécie 
Escherichia coli somente em 2005. O quadro clínico, semelhante ao da cólera, assustou os indígenas. 
De acordo com o pesquisador, a desinfecção da água ocorre porque os microrganismos, em contato com os 
raios ultravioleta tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Em termos técnicos, a luz provoca um dano 
fotoquímico instantâneo no material genético dos microrganismos, o que causa o efeito desinfetante. 
Anteriormente nomeado ‘Água Box’, o equipamento pesa cerca de 15 kg e pode "limpar" facilmente água de 
rios, poços e da chuva. De acordo com Vetter, água de rios urbanos, como a Bacia do Turamã, em Manaus, 
ou o Rio Tietê, em São Paulo, também pode ser purificada pelo equipamento, que realiza uma filtragem 
prévia para conter alguns resíduos sólidos, como areia e outros sedimentos. 
A luz do sol é capturada por painéis solares, que mantêm carregada uma bateria dentro do equipamento. 
Dessa forma, a tecnologia garante o funcionamento de uma lâmpada ultravioleta, responsável pela 
destruição dos microrganismos. Com o processo de filtragem adequado - cujo equipamento específico é 
anexado ao Ecolágua -, o pesquisador do Inpa, Ray Cleise, que fez parte da concepção da tecnologia, 
garante que águas turvas podem se tornar límpidas. 
A máquina garante a eficiência de desinfecção em 99,99%, conforme testes feitos em laboratório. Uma 
mostra d'água coletada do Rio Solimões constatou a contaminação por bactérias Escherichia coli, que estão 
presentes no intestino humano, além de índices de turbidez superiores ao admissível. Após o tratamento 
com a tecnologia, as bactérias foram destruídas e a turvação passou de 27,90 UNT - Unidade Nefelométrica 
de Turbidez - para 1,64 UNT. O produto começou a ser disponibilizado no mercado há cerca de dois meses, 
pela empresa Qluz Ecoenergia. De acordo com o empresário responsável pela venda do produto, Roberto 
Lavor, a expectativa é de que a máquina beneficie não só brasileiros, mas também pessoas de todas as 
regiões do mundo. "Nós temos um grande potencial de água doce, que não é mais potável, pois está suja e 
cheia de impurezas. Vivemos na maior bacia hidrográfica do planeta, mas que não garante aos ribeirinhos o 
acesso à água potável. O 'Ecolágua' é um instrumento viável que torna a água potável de forma quase 
instantânea", explicou Lavor. 
Disponível em: <http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/11/na-amazonia-tecnologia-usa-raios-uv-e-
sol-para-purificar-agua-de-rios.html>. Acesso em: 12 nov. 2014 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I O raio ultravioleta do tipo C é usado para purificar a água de rios por meio de danos no material 
genético dos microrganismos. 
II O equipamento desenvolvido pelo Inpa é composto por um conjunto de filtros para redução da turbidez da 
água. 
III O Ecolágua tem painéis solares que alimentam uma bateria responsável pelo funcionamento de 
uma lâmpada ultravioleta cuja função é danificar o material genético dos microrganismos. 
IV O Ecolágua tem filtros que, alimentados por uma bateria, são capazes de retirar todo material particulado 
da água em tratamento. 
V Ray Cleise, que fez parte da concepção do desenvolvimento do equipamento, garante que águas turvas 
podem se tornar límpidas apenas pela ação solar. 
Resposta: C) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
 
 
 
4) Leia o texto a seguir. 
Para especialista da OMS, ebola pode ter matado milhares além do oficial. 
Especialista diz que famílias podem ter enterrado pessoas em segredo. 
Cálculo é baseado em taxa de mortalidade de países mais afetados. 
Agência France Presse (AFP) 
O número real de vítimas mortais da letal epidemia de ebola provavelmente excederá em milhares as 
4.818 do último balanço, difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), advertiu um 
especialista desta organização. "Há muitíssimas mortes não registradas nesta epidemia", afirmou à 
AFP Christopher Dye, responsável pela Estratégia da OMS, considerando que as vítimas mortais fora 
do registro oficial podem chegar a 5 mil. 
Para chegar a esse número, ele se baseou na taxa de mortalidade da doença nos países mais 
afetados (Guiné, Serra Leoa e Libéria), que é de 70%. 
A OMS estimou haver um totalde 13.042 casos diagnosticados, o que significa que muitas mortes não 
foram comunicadas. 
Segundo Dye, uma explicação para essa diferença é que as pessoas teriam enterrado familiares em 
segredo, para evitar que autoridades interferissem em seus ritos funerários, que incluem lavar e tocar o 
morto. O contato com pessoas portadoras do vírus é o responsável por boa parte dos contágios, razão 
pela qual as autoridades sanitárias dos países afetados no oeste da África estão realizando um forte 
trabalho de conscientização para que os corpos das pessoas infectadas sejam incinerados. 
Disponível em: <http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2014/11/para-especialista-da-oms-ebola-pode-ter-matado-
milhares-alem-do-oficial.html>. Acesso em: 07 nov. 2014 (com adaptações). 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I Se a taxa de mortalidade é de 70% e o número total de casos é de 13.042, estimam-se mais de 
9.000 mortes. 
II Segundo o texto, os rituais fúnebres de vários grupos revelam ignorância e atraso cultural e isso 
explica o fato de algumas doenças primitivas serem encontradas somente no continente africano. 
III Segundo o texto, as pessoas enterram seus familiares em segredo porque as normas para 
evitar o contágio impediriam seus rituais. 
Está correto o que se afirma em: 
Resposta: A) I e III, somente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5) Leia a charge e a notícia a seguir. 
 
Disponível em: <https://www.facebook.com/BoicoteOConsumismo/photos>. Acesso em: 13 nov. 2014. 
Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimentos todos os dias 
Embrapa diz que 19 milhões de pessoas poderiam ser alimentadas com alimento jogado fora. 
De acordo com o órgão, o desperdício ocorre, principalmente, durante a preparação de 
refeições 
Mônica Clica/Flickr 
São Paulo – O desperdício de alimentos no Brasil chega a 40 mil toneladas por dia, segundo pesquisa 
da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba). Anualmente, a quantia acumulada é 
suficiente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas diariamente. De acordo com o estudo, a 
maior parte dos alimentos é desperdiçada durante o preparo das refeições. 
O nutricionista Gilcélio Gonçalves de Almeida explica que grande parte dos nutrientes dos alimentos 
está na casca e que se perde muito com o hábito de descascar legumes e frutas. “A casca da banana 
pode ser usada para fazer doce ou farofa e ela continua com as propriedades alimentares que ela 
tem”, argumenta. Além disso, o nutricionista aponta que a casca da abóbora ajuda a controlar o açúcar 
no sangue. 
Disponível em: <http://www.redebrasilatual.com.br>. Acesso em: 13 nov. 2014 (com adaptações). 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I A culpa pelo desperdício de alimentos é, em grande parte, atribuída ao cultivo de produtos orgânicos, 
como mostram os dois textos, pois esse tipo de produção requer técnicas que descartam partes das 
frutas, das verduras e dos legumes. 
II A crítica da charge baseia-se na oposição entre aqueles que podem escolher o consumo de 
produtos mais caros e os que não têm acesso à alimentação digna. 
III O foco da charge é a crítica à produção de orgânicos que, por serem em geral mais caros do que os 
não orgânicos, geram mais desperdícios. 
IV. De acordo com a notícia, estima-se que 19 milhões de pessoas passem fome no Brasil. 
Resposta: E) II. 
 
 
 
 
 
 
6) Leia os quadrinhos e o texto a seguir. 
 
 
Disponível em: <https://www.facebook.com/tirasarmandinho/photos>. Acesso em: 30 nov. 2014. 
O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, foi escrito pelo filósofo Platão e está contido em “A 
República”, no livro VII. Na alegoria, narra-se o diálogo de Sócrates com Glauco e Adimato. É um dos 
textos mais lidos no mundo filosófico. 
A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam 
voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da 
parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da 
caverna e logo ficou cego devido à claridade da luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com 
natureza, cores, “imagens” diferentes do que estava acostumado a “ver”. Voltou para a caverna para 
narrar o fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e revoltados com a “mentira” o 
mataram. 
Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos 
sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo 
encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim, o ser humano deveria procurar o mundo da 
verdade para que consiga atingir o bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas 
em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta. 
Disponível em: <http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/23/mito-da-caverna-uma-reflexao-atual-178922-
1.asp>. Acesso em: 30 nov. 2014 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I O personagem da charge afirma que vivemos na caverna de Platão porque ele não tem acesso às 
modernas tecnologias. 
II A referência ao mito da caverna de Platão alude ao fato de ser intensa a vida virtual nos dias 
de hoje, graças aos modernos aparelhos. 
III Os quadrinhos enaltecem os aparelhos modernos que são recursos de acesso a informações, uma 
vez que o personagem pôde aprender filosofia por meio da internet. 
IV Na tirinha a expressão “caverna de Platão” tem sentido positivo e enaltece a sociedade tecnológica 
contemporânea. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta: D) II. 
 
 
7) Leia o texto a seguir. 
Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno 
Projeto busca implementar um “aprendizado adaptativo” por meio da Internet, Big Data e Web 
Analytics, que individualizará o ensino a cada estudante 
Marcelo Brandão 
O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, independentemente das 
características de cada aluno, parece estar com os dias contatos. Nada mais de ensinar de um único 
jeito para alunos distintos. 
A proposta é implementar um “aprendizado adaptativo” por meio de toda a tecnologia online disponível 
para individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar toda 
Espanha e América Latina até o final de 2015. Para alcançar esse objetivo, o projeto utilizará todo o 
potencial da Internet e do Big Data - que acumulará todo o histórico do aluno permitindo conhecer seus 
talentos e suas fraquezas e definir um plano de ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de 
ferramentas de análises em rede, proporcionará um conhecimento para o melhor caminho profissional 
e educativo desse aluno. Ou seja, a personalização passa ser a chave de todo o projeto educacional. 
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. “Por exemplo, o programa dirá 
a ele que: nessa semana foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27. Esses são os cinco que 
merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está aprendendo sem problemas, porém está se 
esforçando ao limite”, explica Manuela Clara, sobre o quão acessível e o quão didática é a ferramenta 
para os professores. 
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo uma 
pesquisa realizada pela Santillana entre professores que fizeram alguns testes com a plataforma, 82% 
dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na matéria aumentaria em 10%. 
A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros passatempos 
têm auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades e seduzido nossa fome por 
conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um avanço e uma discussão mais 
ampla envolvendo percepção e a análise psíquica de cada indivíduo (...). 
Disponível em: <http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias>.Acesso em: 12 nov. 
2014 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I A proposta apresentada no texto refere-se ao ensino personalizado a cada estudante, de 
acordo com suas facilidades e dificuldades de aprendizagem, por meio da tecnologia online 
disponível. 
II Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à tecnologia a 
capacidade de ensinar. 
III De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores. 
Está correto o que se afirma em: 
Resposta: E) I, apenas. 
 
 
8) Leia o texto e a charge a seguir. 
Garotinha de seis anos dá lição de igualdade de gênero para editora de livros infantis 
Aos seis anos de idade, a garotinha Parker Danis costumava ser fã da série ‘Biggest, Baddest Book of 
Bugs’. Mas quando percebeu que na mensagem da contracapa estava escrito que aquele era um livro 
“para garotos”, ela decidiu enviar uma carta com reclamações muito adultas para a editora ABDO. 
“Queridos publicadores, eu sou uma garota de seis anos de idade e acabei de ler ‘Biggest, Baddest 
Book of Bugs’. Eu realmente gostei da seção dos insetos que brilham no escuro e das questões no fim. 
Mas quando vi que a contracapa dizia que aquele era um livro para garotos eu fiquei muito triste. 
Fiquei chateada por existir algo como um “livro para garotos”. Vocês deveriam colocar “para meninos e 
meninas” em vez de “para meninos”, pois algumas garotas também querem ser entomologistas”. 
Enviada no dia 20 de abril, a editora respondeu para a garota 20 dias depois com a seguinte 
mensagem: “Você tocou em um ponto muito importante: deveríamos ter feito ‘Biggest, Baddest Book of 
Bugs’ para todos. Afinal, garotas podem gostar de ‘coisas de garotos’ também. Nós decidimos levar 
em conta o seu conselho e na próxima edição o livro se chamará simplesmente ‘Biggest, Baddest 
Book of Bugs’”. 
Um tempo depois (com Parker completando seus maduros sete anos), a editora enviou a nova edição 
– já alterada – para a garota. Em resposta à mudança, Parker disse publicamente: “Se quiserem, 
meninos podem ter cabelos grandes e garotas, cabelos curtos”. 
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/12/garotinha-de-seis-anos-da-licao-de-
igualdade-de-genero-para-editora-de-livros-infantis.html>. Acesso em: 08 dez. 2014. 
 
Disponível em: <http://gabrielacaldeiraaranhaposusp.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html>. Acesso em: 15 fev. 
2015. 
Com base nas leituras, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta 
I A garota da notícia e a da tirinha assumem posturas distintas, uma vez que a amiga de Calvin 
defende que há “coisas de menino e coisas de menina” e, por isso, não quer subir na árvore. 
II A crítica da menina na carta à editora fundamenta-se no argumento de que a ciência é algo que 
interessa aos dois gêneros, diferentemente de outros assuntos mais específicos. 
III Os dois textos posicionam-se contrariamente à discriminação por gênero, que pode se 
manifestar desde a infância. 
Está correto o que se afirma somente em 
Resposta: C) III. 
 
 
9) Leia o texto a seguir. 
Autorretrato ''mágico'' de Da Vinci foi escondido de Hitler 
 
Um dos autorretratos mais famosos do mundo está em Turim, na Itália, e raramente é exibido ao 
público. É o autorretrato de Leonardo da Vinci, feito há 500 anos. Sua fama vem não apenas do fato de 
ter sido produzido por Da Vinci, mas também por seus supostos poderes mágicos. Segundo a lenda, o 
olhar de Da Vinci em seu autorretrato é tão intenso que aquele que o observa recebe uma força 
extraordinária. Diz-se, inclusive, que foi devido a esse poder místico, e não ao valor cultural ou 
monetário do desenho, que ele foi levado de Turim para Roma durante a Segunda Guerra Mundial. 
Isso porque ninguém queria que o quadro caísse nas mãos de Adolph Hitler. Ninguém queria correr o 
risco de dar a Hitler ainda mais poderes. Essa foi, na época, a única obra retirada de toda a vasta 
coleção de desenhos e manuscritos da Biblioteca Real de Turim. 
O atual diretor da biblioteca, Giovanni Saccani, disse que ninguém sabe ao certo onde o quadro estava 
escondido. "Para evitar que os nazistas o levassem, colocou-se em prática uma grande operação para 
transportá-lo em total sigilo para Roma." 
Apesar da importância da obra, não há um consenso entre especialistas se ela é mesmo um 
autorretrato de Da Vinci. "Ele não era fã da ideia de autorretratos", afirma James Hall, autor do livro "O 
autorretrato: uma história cultural", que duvida que o retrato tenha sido feito por Da Vinci. Já Saccani, 
diretor da Biblioteca Real, não tem dúvidas: "O poder expressivo de seu rosto está absolutamente 
aliado a uma emoção e uma habilidade que apenas Leonardo podia ter." 
Atualmente, o autorretrato é considerado tão valioso que há um decreto dizendo que só se pode mudá-
lo de lugar com uma permissão ministerial. No entanto, nas próximas semanas, 50 pessoas por hora 
terão permissão para visitar o local. Apesar de haver mais de 80 importantes obras do porte de 
Rembrandt e Van Dyck, a maioria dos visitantes estará lá para ver o famoso autorretrato "mágico" de 
Da Vinci. E muitas delas certamente terão em mente outra lenda sobre o quadro: diz-se que antes de 
fazer uma prova, muitos estudantes revisam a matéria em um lugar na biblioteca que fica diretamente 
em cima do "porão" onde está o autorretrato. Segundo essa crença popular, quem estuda perto da 
genialidade de Leonardo da Vinci é contagiado por ela. 
Disponível em: <http://entretenimento.ne10.uol.com.br/artes-visuais/noticia/2014/11/04/autorretrato-magico-de-da-vinci-
foi-escondido-de-hitler-517688.php>. Acesso em: 05 nov. 2014 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta 
I De acordo com o texto, o quadro foi levado de Turim para Roma porque seu alto valor interessava 
aos nazistas. 
II Considerando a crença popular, quem estuda olhando para as obras de Leonardo da Vinci é 
contagiado por sua sabedoria. 
III A comprovação do poder místico do autorretrato de Da Vinci está no fato de os alunos que estudam 
perto da obra terem bons resultados nas provas. 
Resposta: E) Nenhuma afirmativa está correta. 
 
10) Leia o texto de Antonio Candido e analise as afirmativas a seguir. 
Em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de racionalidade técnica e de domínio 
sobre a natureza. Isso permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas 
materiais do homem, quem sabe inclusive o da alimentação. No entanto, a irracionalidade do 
comportamento é também máxima, servida frequentemente pelos mesmos meios que deveriam 
realizar os desígnios da racionalidade. Assim, com a energia atômica podemos ao mesmo tempo gerar 
força criadora e destruir a vida pela guerra; com o incrível progresso industrial aumentamos o conforto 
até alcançar níveis nunca sonhados, mas excluímos dele as grandes massas que condenamos à 
miséria. 
 CANDIDO, Antonio. Direito à Literatura in: Vários 
Escritos. 
I O autor considera irracionais as tecnologias modernas. 
II O autor destaca as contradições materiais do nosso tempo, afirmando que a racionalidade 
técnica não implica o fim das desigualdades sociais. 
III O autor afirma que a racionalidade técnica, com o domínio sobre a natureza, é suficiente para 
resolver os problemas da humanidade. 
IV O autor enaltece a evolução tecnológica, uma vez que ela melhora as condições de vida da 
população, possibilitando confortos nunca antes imaginados. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta: B) II. 
 
 
 
 
11) Leia o texto a seguir. 
Vitória sobre infecções 
O mundo está às vésperas de uma conquista inédita. Em breve, as doenças infecciosas, que vêm há 
milênios dizimando bebês e crianças, podem deixar de ser a principal causa de mortalidade infantil. 
Um estudo recente que modelou dados de194 países mostra que, dos 6,3 milhões de crianças com 
até cinco anos de idade que morreram em 2013, 52% faleceram devido a moléstias infecciosas. Três 
anos antes, eram 64%. A virada está próxima, se é que já não ocorreu. 
Isoladamente, a principal causa de óbito é a prematuridade (15,4%), seguida de perto pela pneumonia 
(14,9%). Grandes vilões do passado, notadamente as diarreias, mas também sarampo e tétano, já não 
ocupam as primeiras posições. 
Segundo os autores da pesquisa, publicada no periódico médico britânico "The Lancet", a diminuição 
das mortes em 2013 em relação a 2000 pode ser atribuída a ganhos no controle da pneumonia, 
diarreia e sarampo. São avanços formidáveis da humanidade. 
A partir desse ponto, contudo, melhorias tendem a ficar mais difíceis. Aos poucos, os países esgotam 
o arsenal de ações fáceis, capazes de atingir grandes fatias da população - oferecer água tratada e 
esgoto, fazer campanhas de vacinação e pelo aleitamento materno. 
À medida que se registram reduções nas mortes por infecções, os óbitos neonatais (até o 28º dia de 
vida) tendem a ganhar preponderância - e as iniciativas para enfrentá-los se tornam cada vez mais 
individualizadas e caras. 
Se o quadro global, de todo modo, é bastante positivo, há uma nota negativa para a qual é preciso 
chamar a atenção: permanecem abissais as diferenças entre as diversas regiões do planeta. 
Enquanto Estados desenvolvidos já baixaram há vários anos a mortalidade infantil para faixas 
inferiores a 10 óbitos por mil nascimentos com vida e nações emergentes estão chegando lá, países 
da África subsaariana continuam mal. 
Respondendo por 25% dos nascimentos no mundo e quase 50% dos óbitos de crianças até cinco 
anos, esse grupo eleva a taxa média do planeta para 46 óbitos por mil nascimentos com vida. 
Um índice bem melhor que os 200 por mil estimados para a Idade Média, mas muito pior do que 
aquele que seria possível atingir com o nível de conhecimento médico e avanço tecnológico do 
mundo. 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/12/1555682-editorial-vitoria-sobre-infeccoes.shtml>. Acesso 
em: 3 mar. 2015. 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta 
I Em 2013, a pneumonia foi a principal causa de morte de crianças de até cinco anos, superando, pela 
primeira vez, o número de óbitos por doenças infecciosas. 
II A promoção de água tratada e esgoto, as campanhas de vacinação e o estímulo ao aleitamento 
materno são medidas suficientes para erradicar a mortalidade infantil. 
III Os dados mostram que o índice de mortalidade de crianças até cinco anos na África subsaariana é 
cerca de quatro vezes menor do que o estimado para a Idade Média e mais de quatro vezes maior do 
que o observado em Estados desenvolvidos. 
IV A queda na taxa de mortalidade de crianças de até cinco anos provocada por doenças 
infecciosas não é homogênea no planeta, sendo menor nas regiões menos desenvolvidas. 
Resposta: C) Apenas a afirmativa IV está correta. 
 
12) Leia o texto a seguir. 
Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de usuários. Outro conhecido 
servidor de microblogging acumula 140 milhões de mensagens ao dia. É como se 75% da população 
brasileira postassem um comentário a cada 24 horas. Com as redes sociais cada vez mais presentes 
no dia a dia das pessoas, é inevitável que muita gente encontre nelas uma maneira fácil, rápida e 
abrangente de se manifestar. Uma rede social de recrutamento revelou que 92% das empresas 
americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no processo de contratação. Dessas, 60% 
assumem que bisbilhotam a vida dos candidatos em websites de rede social. Realizada por uma 
agência de recrutamento, uma pesquisa com 2500 executivos brasileiros mostrou que 44% 
desclassificariam, no processo de seleção, um candidato por seu comportamento em uma rede social. 
Muitas pessoas já enfrentaram problemas por causa de informações online, tanto no campo pessoal 
quanto no profissional. Algumas empresas e instituições, inclusive, já adotaram cartilhas de conduta 
em redes sociais. 
POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. Revista INFO, pp. 70-75, julho 2011 (com adaptações) 
De acordo com o texto, 
a- mais da metade das empresas americanas evita acessar websites de redes sociais de 
candidatos a emprego. 
b- empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus funcionários em 
websites de redes sociais. 
c- a complexidade dos procedimentos de rastreio e monitoramento de uma rede social impede 
que as empresas tenham acesso ao perfil de seus funcionários. 
d- as cartilhas de conduta adotadas nas empresas proíbem o uso de redes sociais pelos 
funcionários, em vez de recomendar mudanças de comportamento. 
e- a maioria dos executivos brasileiros utilizaria informações obtidas em websites de redes sociais 
para desclassificar um candidato em processo de seleção. 
Resposta: B) empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus funcionários em 
websites de redes sociais. 
 
13) Leia a charge a seguir. 
 
Disponível em: <http://blogs.odiario.com/wilteixeira/wp-content/uploads/sites/36/2010/08/cartum02blog.jpg>. Acesso em: 
3 ago. 2015. 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I O objetivo da charge é enaltecer o modo como a internet contribui para a construção do 
conhecimento dos jovens. 
II Na charge, sugere-se que o contato com as redes sociais pode, muitas vezes, fazer com que 
as pessoas percam o contato com o mundo real. 
III O personagem da charge reconhece, no mundo real, aquilo que aprendeu na realidade virtual, o que 
indica o papel educativo da internet atualmente. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta: B) II. 
 
 
 
14) Leia a reportagem a seguir, publicada na edição nº 428 da Revista Saúde é Vital. 
O elo entre zika vírus e microcefalia 
 
Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus transmitido pelo 
mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do país, o ataque do vírus se fez 
sentir de maneira ainda mais trágica: ao infectar gestantes, o vírus induziu a malformação do sistema 
nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. 
Figura central no estabelecimento dessa associação foi a epidemiologista Celina Turchi, da Fundação 
Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela capitaneou o estudo de caso, inédito no planeta, que confirmou as 
suspeitas de que o zika, e não outros fatores, era responsável por alterações fisiológicas e estruturais 
no sistema nervoso dos bebês em desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o causador 
dos casos de microcefalia. 
 
Disponível em: <https://saude.abril.com.br/medicina/amamentacao-hpv-e-zika-protagonizam-premiacao-nacional/>. 
Acesso em: 08 mai. 2018. 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças sem microcefalia, 
ou seja, 50% das crianças estudadas eram portadoras da doença. 
II De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, disseminado principalmente pela 
picada do mosquito Aedes aegypti, é o causador dos casos de microcefalia, e essa doença é da 
mesma família da dengue e da febre amarela. 
III Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no mundo 
ocorreram no Brasil. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta: C) III. 
 
 
 
 
 
15) Leia a charge a seguir. 
 
Disponível em: <https://musicaeinclusao.wordpress.com/2014/10/13/para-refletirmos/>. Acesso em: 30 jun. 2017. 
 
É correto dizer que a charge 
A- faz crítica a um tipo de sistema de ensino que não visa a desenvolver o pensamento criativo 
dos estudantes. 
B- tece crítica aos alunos que se apresentam como agentes passivos e desinteressados no processo 
de aprendizagem. 
C- ilustra como o ensino técnico é importante para a formação dos jovens.0 
D- representa o pensamento popular "mente vazia, oficina do diabo". 
E- mostraque o processo de ensino é eficiente apenas se houver dedicação por parte do professor 
com cada aluno, respeitando diferenças e características individuais. 
Resposta: A) faz crítica a um tipo de sistema de ensino que não visa a desenvolver o pensamento 
criativo dos estudantes.

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