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Estudos Disciplinares ED - GESTÃO III Estudo Disciplinares 1) Leia o texto e analise as afirmativas a seguir. O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade Raquel Seco A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi acidental. Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por uma operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a retificar: o agente disparou contra a cabeça do vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas gravaram a cena. Os telefones celulares tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente das forças de segurança. A ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas “rotineiramente” a tiroteios com grupos criminosos. O que aconteceria se ninguém tivesse filmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade tinham um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido por vários disparos da polícia. Um vizinho filmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter participado em um assalto. Em dado momento, um policial se posiciona para atirar. Ouve-se um disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados foram absolvidos no mês passado. Em fevereiro, o país ficou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a um poste no Rio de Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos roubos no bairro e produziram uma imagem especialmente dolorosa para uma nação que pôs fim à escravidão em 1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes sociais por ajudar “um delinquente”. Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma bala perdida em uma favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital arrastou seu corpo pendurado no porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou tudo. O escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-la já haviam retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das ruas, de acordo com o jornal O Globo. Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros por suspeitar que tinham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em que a dona do comércio defendeu os dois, confirmando que haviam pagado por tudo o que tinham na sacola. Dezenas de pessoas gravaram a cena para deixar claro o que estava acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu para gritar em defesa dos jovens. Os garotos e o pai deles denunciaram o comportamento da polícia. A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de execuções populares, o sociólogo José de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: “Três anos atrás, eram três ou quatro por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram a uma média de uma tentativa por dia. Hoje temos mais de uma tentativa por dia”. Um jovem de 24 anos foi espancado até a morte por vizinhos dentro do hospital onde era examinado para determinar se ele havia estuprado um menor. Uma pessoa filmou dezenas de pessoas invadindo o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo investigadas. O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança, chamou a atenção da mídia novamente quando o jornal Folha de S. Paulo publicou o vídeo, extremamente violento, no qual três prisioneiros apareciam decapitados. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html>. Acesso em: 24 set. 2014. I De acordo com o texto, as imagens captadas por celulares podem ser uma arma para os cidadãos se defenderem da arbitrariedade do poder público. II De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil. III As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em 2012. É correto o que se afirma apenas em: Resposta: A) I 2) Com base no texto a seguir, analise as afirmativas. O vírus letal da xenofobia Eliane Brum Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola, fato suficiente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o “estrangeiro”, a “ameaça”, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada. O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro de nós. Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará. Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um humano. E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos fiquem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária. E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era “preto”. “Ebola é coisa de preto”, desmascarou-se um no Twitter. “Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola”, vomitou outro. “Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui na frente”, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham. “Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença”, afirmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O casoda pandemia de gripe A (H1N1). “Veja que este fantasma é mobilizado em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?” A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora. Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: “Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma coisa porque somos negros”. Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se “os caras com ebola”, apontados na rua “como os negros que trouxeram o vírus para o Brasil”. O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. O ebola só é problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele ficasse. “A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua contenção geográfica”, reforça Deisy Ventura. Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós. É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais parecidos com um humano. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html>. Acesso em: 13 out. 2014. I Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por postagens em redes sociais. II No Brasil a xenofobia manifesta-se contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda culturalmente atrasado. III O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou desprivilegiados. De acordo com o texto, é correto o que se afirma em : Resposta: D) I e III, apenas. 3) Leia o texto a seguir. Criada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), a tecnologia nomeada "Ecolágua" utiliza raios ultravioleta (UV) para purificar água de rios e torná-la potável em poucos segundos. A ideia surgiu após apelo de indígenas, que revelaram mortes por ingestão de água contaminada no interior do Amazonas. Segundo o desenvolvedor do equipamento, o pesquisador alemão Roland Vetter, a iniciativa para elaboração da tecnologia veio em forma de apelo. Índios da etnia Deni pediram ajuda para frear a ocorrência de doenças causadas por água contaminada. “Nós queríamos instalar para eles um secador solar para madeira e frutas. Eles disseram ‘É muito bom, mas não é disso que precisamos’. Eles estavam morrendo por ingerir água suja do rio Xeruã”, contou. Conforme Vetter, 11 índios Deni morreram vítimas de doenças diarreicas causadas por bactérias da espécie Escherichia coli somente em 2005. O quadro clínico, semelhante ao da cólera, assustou os indígenas. De acordo com o pesquisador, a desinfecção da água ocorre porque os microrganismos, em contato com os raios ultravioleta tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Em termos técnicos, a luz provoca um dano fotoquímico instantâneo no material genético dos microrganismos, o que causa o efeito desinfetante. Anteriormente nomeado ‘Água Box’, o equipamento pesa cerca de 15 kg e pode "limpar" facilmente água de rios, poços e da chuva. De acordo com Vetter, água de rios urbanos, como a Bacia do Turamã, em Manaus, ou o Rio Tietê, em São Paulo, também pode ser purificada pelo equipamento, que realiza uma filtragem prévia para conter alguns resíduos sólidos, como areia e outros sedimentos. A luz do sol é capturada por painéis solares, que mantêm carregada uma bateria dentro do equipamento. Dessa forma, a tecnologia garante o funcionamento de uma lâmpada ultravioleta, responsável pela destruição dos microrganismos. Com o processo de filtragem adequado - cujo equipamento específico é anexado ao Ecolágua -, o pesquisador do Inpa, Ray Cleise, que fez parte da concepção da tecnologia, garante que águas turvas podem se tornar límpidas. A máquina garante a eficiência de desinfecção em 99,99%, conforme testes feitos em laboratório. Uma mostra d'água coletada do Rio Solimões constatou a contaminação por bactérias Escherichia coli, que estão presentes no intestino humano, além de índices de turbidez superiores ao admissível. Após o tratamento com a tecnologia, as bactérias foram destruídas e a turvação passou de 27,90 UNT - Unidade Nefelométrica de Turbidez - para 1,64 UNT. O produto começou a ser disponibilizado no mercado há cerca de dois meses, pela empresa Qluz Ecoenergia. De acordo com o empresário responsável pela venda do produto, Roberto Lavor, a expectativa é de que a máquina beneficie não só brasileiros, mas também pessoas de todas as regiões do mundo. "Nós temos um grande potencial de água doce, que não é mais potável, pois está suja e cheia de impurezas. Vivemos na maior bacia hidrográfica do planeta, mas que não garante aos ribeirinhos o acesso à água potável. O 'Ecolágua' é um instrumento viável que torna a água potável de forma quase instantânea", explicou Lavor. Disponível em: <http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/11/na-amazonia-tecnologia-usa-raios-uv-e- sol-para-purificar-agua-de-rios.html>. Acesso em: 12 nov. 2014 (com adaptações). Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. I O raio ultravioleta do tipo C é usado para purificar a água de rios por meio de danos no material genético dos microrganismos. II O equipamento desenvolvido pelo Inpa é composto por um conjunto de filtros para redução da turbidez da água. III O Ecolágua tem painéis solares que alimentam uma bateria responsável pelo funcionamento de uma lâmpada ultravioleta cuja função é danificar o material genético dos microrganismos. IV O Ecolágua tem filtros que, alimentados por uma bateria, são capazes de retirar todo material particulado da água em tratamento. V Ray Cleise, que fez parte da concepção do desenvolvimento do equipamento, garante que águas turvas podem se tornar límpidas apenas pela ação solar. Resposta: C) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 4) Leia o texto a seguir. Para especialista da OMS, ebola pode ter matado milhares além do oficial. Especialista diz que famílias podem ter enterrado pessoas em segredo. Cálculo é baseado em taxa de mortalidade de países mais afetados. Agência France Presse (AFP) O número real de vítimas mortais da letal epidemia de ebola provavelmente excederá em milhares as 4.818 do último balanço, difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), advertiu um especialista desta organização. "Há muitíssimas mortes não registradas nesta epidemia", afirmou à AFP Christopher Dye, responsável pela Estratégia da OMS, considerando que as vítimas mortais fora do registro oficial podem chegar a 5 mil. Para chegar a esse número, ele se baseou na taxa de mortalidade da doença nos países mais afetados (Guiné, Serra Leoa e Libéria), que é de 70%. A OMS estimou haver um totalde 13.042 casos diagnosticados, o que significa que muitas mortes não foram comunicadas. Segundo Dye, uma explicação para essa diferença é que as pessoas teriam enterrado familiares em segredo, para evitar que autoridades interferissem em seus ritos funerários, que incluem lavar e tocar o morto. O contato com pessoas portadoras do vírus é o responsável por boa parte dos contágios, razão pela qual as autoridades sanitárias dos países afetados no oeste da África estão realizando um forte trabalho de conscientização para que os corpos das pessoas infectadas sejam incinerados. Disponível em: <http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2014/11/para-especialista-da-oms-ebola-pode-ter-matado- milhares-alem-do-oficial.html>. Acesso em: 07 nov. 2014 (com adaptações). Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. I Se a taxa de mortalidade é de 70% e o número total de casos é de 13.042, estimam-se mais de 9.000 mortes. II Segundo o texto, os rituais fúnebres de vários grupos revelam ignorância e atraso cultural e isso explica o fato de algumas doenças primitivas serem encontradas somente no continente africano. III Segundo o texto, as pessoas enterram seus familiares em segredo porque as normas para evitar o contágio impediriam seus rituais. Está correto o que se afirma em: Resposta: A) I e III, somente. 5) Leia a charge e a notícia a seguir. Disponível em: <https://www.facebook.com/BoicoteOConsumismo/photos>. Acesso em: 13 nov. 2014. Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimentos todos os dias Embrapa diz que 19 milhões de pessoas poderiam ser alimentadas com alimento jogado fora. De acordo com o órgão, o desperdício ocorre, principalmente, durante a preparação de refeições Mônica Clica/Flickr São Paulo – O desperdício de alimentos no Brasil chega a 40 mil toneladas por dia, segundo pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba). Anualmente, a quantia acumulada é suficiente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas diariamente. De acordo com o estudo, a maior parte dos alimentos é desperdiçada durante o preparo das refeições. O nutricionista Gilcélio Gonçalves de Almeida explica que grande parte dos nutrientes dos alimentos está na casca e que se perde muito com o hábito de descascar legumes e frutas. “A casca da banana pode ser usada para fazer doce ou farofa e ela continua com as propriedades alimentares que ela tem”, argumenta. Além disso, o nutricionista aponta que a casca da abóbora ajuda a controlar o açúcar no sangue. Disponível em: <http://www.redebrasilatual.com.br>. Acesso em: 13 nov. 2014 (com adaptações). Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. I A culpa pelo desperdício de alimentos é, em grande parte, atribuída ao cultivo de produtos orgânicos, como mostram os dois textos, pois esse tipo de produção requer técnicas que descartam partes das frutas, das verduras e dos legumes. II A crítica da charge baseia-se na oposição entre aqueles que podem escolher o consumo de produtos mais caros e os que não têm acesso à alimentação digna. III O foco da charge é a crítica à produção de orgânicos que, por serem em geral mais caros do que os não orgânicos, geram mais desperdícios. IV. De acordo com a notícia, estima-se que 19 milhões de pessoas passem fome no Brasil. Resposta: E) II. 6) Leia os quadrinhos e o texto a seguir. Disponível em: <https://www.facebook.com/tirasarmandinho/photos>. Acesso em: 30 nov. 2014. O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, foi escrito pelo filósofo Platão e está contido em “A República”, no livro VII. Na alegoria, narra-se o diálogo de Sócrates com Glauco e Adimato. É um dos textos mais lidos no mundo filosófico. A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo ficou cego devido à claridade da luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, “imagens” diferentes do que estava acostumado a “ver”. Voltou para a caverna para narrar o fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e revoltados com a “mentira” o mataram. Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim, o ser humano deveria procurar o mundo da verdade para que consiga atingir o bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta. Disponível em: <http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/23/mito-da-caverna-uma-reflexao-atual-178922- 1.asp>. Acesso em: 30 nov. 2014 (com adaptações). Com base na leitura, analise as afirmativas. I O personagem da charge afirma que vivemos na caverna de Platão porque ele não tem acesso às modernas tecnologias. II A referência ao mito da caverna de Platão alude ao fato de ser intensa a vida virtual nos dias de hoje, graças aos modernos aparelhos. III Os quadrinhos enaltecem os aparelhos modernos que são recursos de acesso a informações, uma vez que o personagem pôde aprender filosofia por meio da internet. IV Na tirinha a expressão “caverna de Platão” tem sentido positivo e enaltece a sociedade tecnológica contemporânea. Está correto o que se afirma somente em: Resposta: D) II. 7) Leia o texto a seguir. Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno Projeto busca implementar um “aprendizado adaptativo” por meio da Internet, Big Data e Web Analytics, que individualizará o ensino a cada estudante Marcelo Brandão O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, independentemente das características de cada aluno, parece estar com os dias contatos. Nada mais de ensinar de um único jeito para alunos distintos. A proposta é implementar um “aprendizado adaptativo” por meio de toda a tecnologia online disponível para individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar toda Espanha e América Latina até o final de 2015. Para alcançar esse objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data - que acumulará todo o histórico do aluno permitindo conhecer seus talentos e suas fraquezas e definir um plano de ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede, proporcionará um conhecimento para o melhor caminho profissional e educativo desse aluno. Ou seja, a personalização passa ser a chave de todo o projeto educacional. No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. “Por exemplo, o programa dirá a ele que: nessa semana foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27. Esses são os cinco que merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao limite”, explica Manuela Clara, sobre o quão acessível e o quão didática é a ferramenta para os professores. A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo uma pesquisa realizada pela Santillana entre professores que fizeram alguns testes com a plataforma, 82% dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na matéria aumentaria em 10%. A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros passatempos têm auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades e seduzido nossa fome por conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a análise psíquica de cada indivíduo (...). Disponível em: <http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias>.Acesso em: 12 nov. 2014 (com adaptações). Com base na leitura, analise as afirmativas. I A proposta apresentada no texto refere-se ao ensino personalizado a cada estudante, de acordo com suas facilidades e dificuldades de aprendizagem, por meio da tecnologia online disponível. II Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à tecnologia a capacidade de ensinar. III De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores. Está correto o que se afirma em: Resposta: E) I, apenas. 8) Leia o texto e a charge a seguir. Garotinha de seis anos dá lição de igualdade de gênero para editora de livros infantis Aos seis anos de idade, a garotinha Parker Danis costumava ser fã da série ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Mas quando percebeu que na mensagem da contracapa estava escrito que aquele era um livro “para garotos”, ela decidiu enviar uma carta com reclamações muito adultas para a editora ABDO. “Queridos publicadores, eu sou uma garota de seis anos de idade e acabei de ler ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Eu realmente gostei da seção dos insetos que brilham no escuro e das questões no fim. Mas quando vi que a contracapa dizia que aquele era um livro para garotos eu fiquei muito triste. Fiquei chateada por existir algo como um “livro para garotos”. Vocês deveriam colocar “para meninos e meninas” em vez de “para meninos”, pois algumas garotas também querem ser entomologistas”. Enviada no dia 20 de abril, a editora respondeu para a garota 20 dias depois com a seguinte mensagem: “Você tocou em um ponto muito importante: deveríamos ter feito ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’ para todos. Afinal, garotas podem gostar de ‘coisas de garotos’ também. Nós decidimos levar em conta o seu conselho e na próxima edição o livro se chamará simplesmente ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’”. Um tempo depois (com Parker completando seus maduros sete anos), a editora enviou a nova edição – já alterada – para a garota. Em resposta à mudança, Parker disse publicamente: “Se quiserem, meninos podem ter cabelos grandes e garotas, cabelos curtos”. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/12/garotinha-de-seis-anos-da-licao-de- igualdade-de-genero-para-editora-de-livros-infantis.html>. Acesso em: 08 dez. 2014. Disponível em: <http://gabrielacaldeiraaranhaposusp.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html>. Acesso em: 15 fev. 2015. Com base nas leituras, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta I A garota da notícia e a da tirinha assumem posturas distintas, uma vez que a amiga de Calvin defende que há “coisas de menino e coisas de menina” e, por isso, não quer subir na árvore. II A crítica da menina na carta à editora fundamenta-se no argumento de que a ciência é algo que interessa aos dois gêneros, diferentemente de outros assuntos mais específicos. III Os dois textos posicionam-se contrariamente à discriminação por gênero, que pode se manifestar desde a infância. Está correto o que se afirma somente em Resposta: C) III. 9) Leia o texto a seguir. Autorretrato ''mágico'' de Da Vinci foi escondido de Hitler Um dos autorretratos mais famosos do mundo está em Turim, na Itália, e raramente é exibido ao público. É o autorretrato de Leonardo da Vinci, feito há 500 anos. Sua fama vem não apenas do fato de ter sido produzido por Da Vinci, mas também por seus supostos poderes mágicos. Segundo a lenda, o olhar de Da Vinci em seu autorretrato é tão intenso que aquele que o observa recebe uma força extraordinária. Diz-se, inclusive, que foi devido a esse poder místico, e não ao valor cultural ou monetário do desenho, que ele foi levado de Turim para Roma durante a Segunda Guerra Mundial. Isso porque ninguém queria que o quadro caísse nas mãos de Adolph Hitler. Ninguém queria correr o risco de dar a Hitler ainda mais poderes. Essa foi, na época, a única obra retirada de toda a vasta coleção de desenhos e manuscritos da Biblioteca Real de Turim. O atual diretor da biblioteca, Giovanni Saccani, disse que ninguém sabe ao certo onde o quadro estava escondido. "Para evitar que os nazistas o levassem, colocou-se em prática uma grande operação para transportá-lo em total sigilo para Roma." Apesar da importância da obra, não há um consenso entre especialistas se ela é mesmo um autorretrato de Da Vinci. "Ele não era fã da ideia de autorretratos", afirma James Hall, autor do livro "O autorretrato: uma história cultural", que duvida que o retrato tenha sido feito por Da Vinci. Já Saccani, diretor da Biblioteca Real, não tem dúvidas: "O poder expressivo de seu rosto está absolutamente aliado a uma emoção e uma habilidade que apenas Leonardo podia ter." Atualmente, o autorretrato é considerado tão valioso que há um decreto dizendo que só se pode mudá- lo de lugar com uma permissão ministerial. No entanto, nas próximas semanas, 50 pessoas por hora terão permissão para visitar o local. Apesar de haver mais de 80 importantes obras do porte de Rembrandt e Van Dyck, a maioria dos visitantes estará lá para ver o famoso autorretrato "mágico" de Da Vinci. E muitas delas certamente terão em mente outra lenda sobre o quadro: diz-se que antes de fazer uma prova, muitos estudantes revisam a matéria em um lugar na biblioteca que fica diretamente em cima do "porão" onde está o autorretrato. Segundo essa crença popular, quem estuda perto da genialidade de Leonardo da Vinci é contagiado por ela. Disponível em: <http://entretenimento.ne10.uol.com.br/artes-visuais/noticia/2014/11/04/autorretrato-magico-de-da-vinci- foi-escondido-de-hitler-517688.php>. Acesso em: 05 nov. 2014 (com adaptações). Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta I De acordo com o texto, o quadro foi levado de Turim para Roma porque seu alto valor interessava aos nazistas. II Considerando a crença popular, quem estuda olhando para as obras de Leonardo da Vinci é contagiado por sua sabedoria. III A comprovação do poder místico do autorretrato de Da Vinci está no fato de os alunos que estudam perto da obra terem bons resultados nas provas. Resposta: E) Nenhuma afirmativa está correta. 10) Leia o texto de Antonio Candido e analise as afirmativas a seguir. Em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de racionalidade técnica e de domínio sobre a natureza. Isso permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do homem, quem sabe inclusive o da alimentação. No entanto, a irracionalidade do comportamento é também máxima, servida frequentemente pelos mesmos meios que deveriam realizar os desígnios da racionalidade. Assim, com a energia atômica podemos ao mesmo tempo gerar força criadora e destruir a vida pela guerra; com o incrível progresso industrial aumentamos o conforto até alcançar níveis nunca sonhados, mas excluímos dele as grandes massas que condenamos à miséria. CANDIDO, Antonio. Direito à Literatura in: Vários Escritos. I O autor considera irracionais as tecnologias modernas. II O autor destaca as contradições materiais do nosso tempo, afirmando que a racionalidade técnica não implica o fim das desigualdades sociais. III O autor afirma que a racionalidade técnica, com o domínio sobre a natureza, é suficiente para resolver os problemas da humanidade. IV O autor enaltece a evolução tecnológica, uma vez que ela melhora as condições de vida da população, possibilitando confortos nunca antes imaginados. Está correto o que se afirma somente em: Resposta: B) II. 11) Leia o texto a seguir. Vitória sobre infecções O mundo está às vésperas de uma conquista inédita. Em breve, as doenças infecciosas, que vêm há milênios dizimando bebês e crianças, podem deixar de ser a principal causa de mortalidade infantil. Um estudo recente que modelou dados de194 países mostra que, dos 6,3 milhões de crianças com até cinco anos de idade que morreram em 2013, 52% faleceram devido a moléstias infecciosas. Três anos antes, eram 64%. A virada está próxima, se é que já não ocorreu. Isoladamente, a principal causa de óbito é a prematuridade (15,4%), seguida de perto pela pneumonia (14,9%). Grandes vilões do passado, notadamente as diarreias, mas também sarampo e tétano, já não ocupam as primeiras posições. Segundo os autores da pesquisa, publicada no periódico médico britânico "The Lancet", a diminuição das mortes em 2013 em relação a 2000 pode ser atribuída a ganhos no controle da pneumonia, diarreia e sarampo. São avanços formidáveis da humanidade. A partir desse ponto, contudo, melhorias tendem a ficar mais difíceis. Aos poucos, os países esgotam o arsenal de ações fáceis, capazes de atingir grandes fatias da população - oferecer água tratada e esgoto, fazer campanhas de vacinação e pelo aleitamento materno. À medida que se registram reduções nas mortes por infecções, os óbitos neonatais (até o 28º dia de vida) tendem a ganhar preponderância - e as iniciativas para enfrentá-los se tornam cada vez mais individualizadas e caras. Se o quadro global, de todo modo, é bastante positivo, há uma nota negativa para a qual é preciso chamar a atenção: permanecem abissais as diferenças entre as diversas regiões do planeta. Enquanto Estados desenvolvidos já baixaram há vários anos a mortalidade infantil para faixas inferiores a 10 óbitos por mil nascimentos com vida e nações emergentes estão chegando lá, países da África subsaariana continuam mal. Respondendo por 25% dos nascimentos no mundo e quase 50% dos óbitos de crianças até cinco anos, esse grupo eleva a taxa média do planeta para 46 óbitos por mil nascimentos com vida. Um índice bem melhor que os 200 por mil estimados para a Idade Média, mas muito pior do que aquele que seria possível atingir com o nível de conhecimento médico e avanço tecnológico do mundo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/12/1555682-editorial-vitoria-sobre-infeccoes.shtml>. Acesso em: 3 mar. 2015. Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta I Em 2013, a pneumonia foi a principal causa de morte de crianças de até cinco anos, superando, pela primeira vez, o número de óbitos por doenças infecciosas. II A promoção de água tratada e esgoto, as campanhas de vacinação e o estímulo ao aleitamento materno são medidas suficientes para erradicar a mortalidade infantil. III Os dados mostram que o índice de mortalidade de crianças até cinco anos na África subsaariana é cerca de quatro vezes menor do que o estimado para a Idade Média e mais de quatro vezes maior do que o observado em Estados desenvolvidos. IV A queda na taxa de mortalidade de crianças de até cinco anos provocada por doenças infecciosas não é homogênea no planeta, sendo menor nas regiões menos desenvolvidas. Resposta: C) Apenas a afirmativa IV está correta. 12) Leia o texto a seguir. Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de usuários. Outro conhecido servidor de microblogging acumula 140 milhões de mensagens ao dia. É como se 75% da população brasileira postassem um comentário a cada 24 horas. Com as redes sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável que muita gente encontre nelas uma maneira fácil, rápida e abrangente de se manifestar. Uma rede social de recrutamento revelou que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no processo de contratação. Dessas, 60% assumem que bisbilhotam a vida dos candidatos em websites de rede social. Realizada por uma agência de recrutamento, uma pesquisa com 2500 executivos brasileiros mostrou que 44% desclassificariam, no processo de seleção, um candidato por seu comportamento em uma rede social. Muitas pessoas já enfrentaram problemas por causa de informações online, tanto no campo pessoal quanto no profissional. Algumas empresas e instituições, inclusive, já adotaram cartilhas de conduta em redes sociais. POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. Revista INFO, pp. 70-75, julho 2011 (com adaptações) De acordo com o texto, a- mais da metade das empresas americanas evita acessar websites de redes sociais de candidatos a emprego. b- empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus funcionários em websites de redes sociais. c- a complexidade dos procedimentos de rastreio e monitoramento de uma rede social impede que as empresas tenham acesso ao perfil de seus funcionários. d- as cartilhas de conduta adotadas nas empresas proíbem o uso de redes sociais pelos funcionários, em vez de recomendar mudanças de comportamento. e- a maioria dos executivos brasileiros utilizaria informações obtidas em websites de redes sociais para desclassificar um candidato em processo de seleção. Resposta: B) empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus funcionários em websites de redes sociais. 13) Leia a charge a seguir. Disponível em: <http://blogs.odiario.com/wilteixeira/wp-content/uploads/sites/36/2010/08/cartum02blog.jpg>. Acesso em: 3 ago. 2015. Com base na leitura, analise as afirmativas. I O objetivo da charge é enaltecer o modo como a internet contribui para a construção do conhecimento dos jovens. II Na charge, sugere-se que o contato com as redes sociais pode, muitas vezes, fazer com que as pessoas percam o contato com o mundo real. III O personagem da charge reconhece, no mundo real, aquilo que aprendeu na realidade virtual, o que indica o papel educativo da internet atualmente. Está correto o que se afirma somente em: Resposta: B) II. 14) Leia a reportagem a seguir, publicada na edição nº 428 da Revista Saúde é Vital. O elo entre zika vírus e microcefalia Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do país, o ataque do vírus se fez sentir de maneira ainda mais trágica: ao infectar gestantes, o vírus induziu a malformação do sistema nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. Figura central no estabelecimento dessa associação foi a epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela capitaneou o estudo de caso, inédito no planeta, que confirmou as suspeitas de que o zika, e não outros fatores, era responsável por alterações fisiológicas e estruturais no sistema nervoso dos bebês em desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o causador dos casos de microcefalia. Disponível em: <https://saude.abril.com.br/medicina/amamentacao-hpv-e-zika-protagonizam-premiacao-nacional/>. Acesso em: 08 mai. 2018. Com base na leitura, analise as afirmativas. I A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças sem microcefalia, ou seja, 50% das crianças estudadas eram portadoras da doença. II De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, disseminado principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, é o causador dos casos de microcefalia, e essa doença é da mesma família da dengue e da febre amarela. III Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no mundo ocorreram no Brasil. É correto o que se afirma apenas em Resposta: C) III. 15) Leia a charge a seguir. Disponível em: <https://musicaeinclusao.wordpress.com/2014/10/13/para-refletirmos/>. Acesso em: 30 jun. 2017. É correto dizer que a charge A- faz crítica a um tipo de sistema de ensino que não visa a desenvolver o pensamento criativo dos estudantes. B- tece crítica aos alunos que se apresentam como agentes passivos e desinteressados no processo de aprendizagem. C- ilustra como o ensino técnico é importante para a formação dos jovens.0 D- representa o pensamento popular "mente vazia, oficina do diabo". E- mostraque o processo de ensino é eficiente apenas se houver dedicação por parte do professor com cada aluno, respeitando diferenças e características individuais. Resposta: A) faz crítica a um tipo de sistema de ensino que não visa a desenvolver o pensamento criativo dos estudantes.
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