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Genograma: Retrato Gráfico da Família

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GENOGRAMA 
Definição: 
“São retratos gráficos da história e do padrão familiar, que identificam a estrutura básica, 
o funcionamento e os relacionamentos da família e, assim, evidenciam estressores, 
constituindo um mapa relacional do paciente e sua família” (MUNIZ; EISENSTEIN et. 
al., 2008). 
“O genograma consiste na representação gráfica de informações sobre a família e, à 
medida que vai sendo construído, evidencia a dinâmica familiar e as relações entre seus 
membros. É um instrumento padronizado, no qual, símbolos e códigos podem ser 
interpretados como uma linguagem comum aos interessados em visualizar e acompanhar 
a história familiar e os relacionamentos entre seus membros.” (NASCIMENTO et.al., 
2005). 
Vantagens: 
“Como uma radiografia, o genograma permite a leitura rápida e abrangente da 
organização familiar em uma única folha de papel, facilitando a percepção da situação 
psicossocial pelos profissionais de saúde” (MUNIZ; EISENSTEIN et. al., 2008). 
“A realização do genograma em uma entrevista oferece uma forma prática de envolver 
toda a família em uma abordagem sistêmica ao tratamento, permitindo o acesso rápido ao 
complexo familiar emocionalmente carregado” (McGoldrick; Gerson; Petry et. al., 2007). 
“A construção do genograma pode ser iniciada logo no primeiro contato com os membros 
da família. Num processo de “conversa”, muito mais que de “entrevista”, as informações 
vão sendo coletadas de acordo com o significado que elas têm para cada um. O valor de 
envolver cada membro da família neste processo de representação do seu próprio 
genograma pode resultar em desdobramentos, tais como: promoção de saúde familiar; 
ensino; conscientização dos membros familiares do conjunto que representam e das 
possibilidades de medidas que favoreçam a saúde e o bem-estar dos mesmos e, ainda, 
empoderamento da família, permitindo aos indivíduos falar sobre sua própria história de 
saúde, utilizando um instrumento que pode ser percebido como menos ameaçador que a 
conversa face a face” (TARKO; REED et. al., 2004). 
Estrutura: 
“Não existe uma regra fixa relacionada ao momento da entrevista em que o genograma 
deve ser realizado, assim como não é obrigatória a presença de todos os componentes da 
família para a sua elaboração. Alguns médicos de família preferem realizá-lo no início da 
primeira consulta; outros, quando observam que estão com dificuldades em organizar os 
fatos. Ainda há os que utilizam o instrumento em si para ajudar a realizar intervenções. 
Como instrumento de informação sobre a família e a sua dinâmica de relacionamento, a 
construção do genograma deve ser composta por, no mínimo, três gerações de 
componentes familiares. O desenho provê um resumo de uma grande quantidade de 
informações, que pode ser explorado na busca de conflitos e de recursos familiares. Existe 
uma representação gráfica para expressar a composição estrutural, que retrata a 
arquitetura e a anatomia familiar, seus membros, idades, enfermidades ou fatores de risco, 
situação laboral, os vivos e os falecidos; e outra representação gráfica para expressar o 
componente funcional, que completa a informação obtida e mostra uma visão dinâmica, 
indicando as interações entre os membros da família. Embora cada serviço possa propor 
diferentes símbolos, a padronização gráfica teve origem em 1980, por Monica. Este 
instrumento pode ser desenhado e atualizado em qualquer momento da história familiar, 
mostrando as idades e as situações ocorridas no momento em que está sendo realizado o 
desenho, como uma fotografia que pode ser tirada em várias etapas” (McGoldrick; 
Gerson; Petry et. al., 2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Genograma, símbolos. Retirada em: 
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/3/unidades_conteudos/unidade11/p_ 7.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
• MUNIZ, José Roberto; EISENSTEIN, Evelyn. Genograma: informações sobre 
família na (em) formação médica. Rev. bras. educ. med., Rio de Janeiro, v. 33, 
n. 1, pág. 72-79, março de 2009. Disponível em 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
55022009000100010&lng=en&nrm=iso>. acesso em 24 de fevereiro de 
2021. https://doi.org/10.1590/S0100-55022009000100010 . 
• NASCIMENTO, L.C; ROCHART, S.M.M; HAYES, V.E. Contribuições do 
genograma e ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. 
Revista Contexto Enfermagem. Florianópolis. Volume 14. Número 2. 2005. 07p 
• McGoldrick M, Gerson R, Petry S. Genograms: assessment and intervention. 3rd 
ed. New York: Norton; 2007. 
• Tarko MA, Reed K. Family assessment and intervention. In: Bomar PJ, editor. 
Promoting health in families: applying family research and theory to nursing 
practice. 3rd ed. Philadelphia: Saunders; 2004. p. 274-303. 
 
https://doi.org/10.1590/S0100-55022009000100010

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