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Guia completo como organizar o curriculo segundo os campos de experiencia-da-BNCC

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1
Guia completo
Como organizar o currículo segundo 
os campos de experiência da BNCC
Índice
1. O que são os campos de experiência 4
2. Como a BNCC e os campos de experiência estão relacionados? 11
3. Qual a importância dos campos de experiência? 13
4. Como organizar o currículo por campos de experiências? 15
5. Como essa organização pode impactar no aprendizado das crianças? 17
6. Como fazer um currículo perfeito com campos de experiência? 20
3
A educação, como muitos outros aspectos da vida, está em 
constante evolução. Hoje em dia, o aprendizado de crianças e 
adolescentes não é mais abordado a partir da compreensão do 
conteúdo das grades curriculares. É aí que entram os campos de 
experiência da BNCC, que têm o objetivo de, entre outras coisas, 
priorizar o desenvolvimento infantil de maneira holística.
A nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que está em fase 
de implantação na Educação Básica (Ensino Infantil, Fundamental 
e Médio), estabelece direitos de aprendizagem e campos de 
experiência que assinalam uma nova maneira de organização do 
ensino. A inovação é que, agora, a criança é percebida como o 
centro do processo educativo.
Mas, como isso afeta a elaboração do currículo? O que os 
professores precisam fazer para integrar os campos de 
experiência da BNCC no planejamento das aulas? 
É o que vamos abordar nesse artigo.
 Continue a leitura!
Introdução
https://educacaoinfantil.aix.com.br/bncc-na-educacao-infantil-o-guia-completo/
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4
O que são os campos 
de experiência?
1º
5
Na BNCC, na etapa da Educação Básica, os direitos de aprendizagem — conviver, explorar, 
participar, brincar, expressar e conhecer-se — e os campos de experiência substituem as áreas do 
conhecimento, que serão trabalhadas no Ensino Fundamental.
Os campos de experiência existem para nortear e apoiar o planejamento pedagógico dos docentes. 
Eles cuidam para que o aluno tenha espaço, tempo e liberdade para se expressar e o professor 
possa acompanhá-lo nessa jornada. Ou seja, as práticas docentes devem se alinhar aos interesses e 
necessidades do aluno para que exista uma vivência educativa.
Cada campo tem seus objetivos de aprendizado e desenvolvimento. Portanto, as unidades 
temáticas, habilidades e objetos de conhecimento são prioridades na etapa seguinte. Nesse cenário, 
a escola tem a obrigação de garantir o acesso às competências gerais estipuladas pela nova Base, 
tornando o cenário educacional mais justo e igualitário em todo o país.
A BNCC designa cinco campos de experiência para a Educação Infantil. Eles apontam as experiências 
fundamentais necessárias para que a criança possa aprender e se desenvolver. Neles, são 
enfatizados noções, atitudes e afetos a serem aflorados nos primeiros 5 anos de vida, buscando 
assegurar a aprendizagem dos pequenos.
Campos de experiência são, portanto, as vivências pelas quais as crianças poderão interagir e 
se expressar, convivendo com situações que permitam a elas explorar, pesquisar, imaginar e se 
movimentar. Confira a seguir os cinco campos de experiência da BNCC.
https://educacaoinfantil.aix.com.br/como-contratar-professor-de-educacao-infantil/
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6
O eu, o outro e o nós
Visa a construção da identidade e, também, da 
subjetividade da criança. As experiências se relacionam 
ao autoconhecimento e à promoção de interações 
positivas com professores e demais colegas. A noção 
de pertencimento e a valorização às diversas tradições 
culturais também são trabalhadas nesse campo.
O convívio com outros, por exemplo, permite ao aluno 
desenvolver suas formas de pensar, sentir e agir, 
levando-o a compreender outros modos de vida e 
pontos de vista. Paralelamente, ao viabilizar o contato 
com grupos sociais e culturais diversos, é possível 
trabalhar a autonomia, a empatia e a interdependência 
com o meio.
A partir dessas experiências, as crianças vão 
aprendendo a perceber a si mesmas e aos outros. O 
objetivo é que elas se tornem aptas a valorizar a sua 
própria identidade e, ao mesmo tempo, a respeitar e 
reconhecer as diferenças dos outros.
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7
Corpo, gestos e movimentos
Foca em atividades e situações nas quais o uso do 
espaço com o corpo e variadas formas de movimentos 
são exploradas. A partir delas, o aluno pode construir 
referências de como ocupar o mundo.
Situações que priorizam o faz de conta também 
integram esse campo. Por meio delas, as crianças 
podem representar o mundo da fantasia, bem como 
a vida cotidiana, ao interagirem com narrativas de 
teatro e literatura.
Nesse ambiente, também é enfatizada a importância 
do contato, desde a infância, com diferentes 
linguagens artísticas e culturais — como a música e a 
dança —, pois elas são capazes de expandir as formas 
de expressão corporal.
https://educacaoinfantil.aix.com.br/sugestao-de-8-atividades-para-desenvolver-na-educacao-infantil/
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8
Traços, sons, cores e formas
Prioriza o contato recorrente das crianças com variadas 
manifestações culturais, artísticas e científicas, 
agregando, também, o contato com as linguagens visuais 
e musicais. Nesse campo, os pequenos são incentivados 
a terem experiências de expressão corporal por meio 
da intensidade dos sons e ritmos melódicos, além de 
atividades com escuta ativa e criação de melodias.
Nesse sentido, são trabalhadas a ampliação do 
repertório musical do aluno, o reconhecimento de 
suas preferências artísticas, o estudo de diferentes 
instrumentos e objetos sonoros, a habilidade de 
identificar a qualidade do som, a capacidade de 
improvisação e o contato com as festas populares.
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9
Escuta, fala, pensamento e imaginação
Enfatiza as atividades práticas com foco na linguagem 
oral, ampliando as formas de comunicação da criança 
em situações sociais. Fazem parte desse campo as 
experiências com cantigas, jogos cantados, brincadeiras 
de roda, conversas, entre outras.
É importante destacar as experiências com leitura 
de histórias, pois elas favorecem, também, o 
desenvolvimento do comportamento leitor, da 
imaginação e da representação, além de incentivarem as 
crianças a se interessarem pela linguagem escrita.
Englobam-se nas experiências gráficas, ainda, atividades 
que incentivam o uso cotidiano da escrita em contextos 
significativos, a imitação do ato de escrever em 
encenações e situações de faz de conta e a criação de 
atividades nas quais as crianças possam se desafiar a 
ler e escrever de maneira espontânea, com apoio dos 
docentes. A partir disso, é possível ajudá-las a organizar 
seus pensamentos sobre o sistema de escrita.
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10
Espaço, tempo, quantidades, relações e 
transformações
Tem por objetivo favorecer a construção das noções 
de espaço em situações estáticas (perto X longe) e 
dinâmicas (para frente X para trás), colaborando para 
que a criança aprenda a reconhecer seu esquema 
corporal e sua percepção espacial a partir do seu corpoe 
dos objetos a seu alcance.
Experiências no âmbito das relações de tempo também 
são abordadas nesse campo. Noções de tempo físico — a 
diferença entre o dia e a noite, as estações do ano e os 
ritmos biológicos (e cronológico) hoje, ontem, amanhã, 
semana que vem, no próximo ano —, bem como os 
fundamentos de ordem temporal — depois da escola, 
antes de dormir — e histórica — na época da Páscoa, 
quando fizemos aquela viagem.
Finalmente, o campo agrega, ainda, a viabilização de 
situações que abarcam as transformações dos diferentes 
modos de viver em outras épocas e outras culturas, 
para que as crianças possam compreender a ideia de 
causalidade a partir dos variados tipos de materiais, 
situações e objetos.
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11
Como a BNCC 
e os campos de 
experiência estão 
relacionados?
2º
12
Como a BNCC e os campos de experiência 
estão relacionados?
Ao refletir sobre as relações entre a BNCC e os campos 
de experiência, é importante lembrar que a Base e o 
currículo não são a mesma coisa. A Base é o que dá o 
direcionamento para o desenvolvimento do currículo que, 
por sua vez, é discutido pelas redes municipais, estaduais 
e particulares de ensino, bem como pelos docentes e 
gestores de cada escola.
Logo, os campos de experiências configuram a base 
estrutural pedagógica e servem como guias para a criação 
de propostas curriculares capazes de cumprir os objetivos 
previstos na BNCC. Ou seja, eles sugerem uma evolução 
conceitual do currículo, que deve passar a ser pautado em 
dar à criança oportunidades de agir, criar e produzir cultura, 
deixando de ser uma receptora de mensagens prontas.
Os campos de experiência da BNCC, portanto, dão aos 
professores um direcionamento para que eles possam 
planejar as atividades de sala de aula com autonomia, 
mas tendo clareza sobre quais habilidades precisam ser 
evidenciadas a cada fase da vida escolar, priorizando 
situações e experiências concretas do dia a dia das crianças.
Utilizando-se os campos de experiência, é possível 
proporcionar experimentações variadas e entrelaçá-las 
aos conhecimentos culturais. Assim, a escola pode cumprir 
a função de proporcionar aos alunos os meios para que 
alcancem os direitos de aprendizagem previstos na Base.
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13
Qual a importância 
dos campos de 
experiência?
3º
14
Qual a importância dos campos de 
experiência? 
Por meio dos campos de experiência, o docente 
consegue promover um aprendizado firmado nas 
diferentes situações cotidianas de cada aluno, inclusive, 
nos momentos em que eles estão fora da sala de aula, 
como recreio, higiene, almoço, descolamento de casa 
para a escola (e vice-versa), entre outros.
Ao ativar essa percepção prática do mundo ao redor 
da criança, possibilita-se que ela aprenda de maneira 
articulada e relacionada aos seus sentidos. Os campos 
de experiência atuam contribuindo para que a escola 
tome decisões e articule saberes para que os alunos 
construam uma “bagagem” de conhecimento com o 
patrimônio cultural, tecnológico, científico e ambiental.
Nesse sentido, é importante, também, se atentar para os 
seis direitos de aprendizagem citados acima, que devem 
servir como referência de organização do contexto e 
legitimar o trabalho pedagógico durante o ano escolar.
https://educacaoinfantil.aix.com.br/como-fazer-do-horario-de-recreio-um-momento-de-diversao-e-aprendizado/
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15
Como organizar o 
currículo por campos 
de experiências?
4º
16
Como organizar o currículo por campos de 
experiências? 
Os campos de experiência da BNCC representam uma 
mudança na lógica do currículo, que deixa de ser uma 
estrutura formada por conteúdos prévios e passa a se 
centrar na experiência da criança, na maneira como ela 
constrói sentido sobre as coisas, os outros e si mesma.
Alguns estudiosos partem do princípio de que a criança 
não sabe menos, ela tem um conhecimento diferente 
dos adultos, que precisam saber entrar naquele universo 
e respeitar a cultura que já existe no imaginário infantil. 
Assim, conhecer os alunos é o primeiro passo para 
navegar no contexto educativo tendo em mente os 
campos de experiência.
Na prática, o currículo deve conter as atividades educativas 
que irão compor as aulas, levando-se em consideração a 
rotina, os espaços e os materiais que a escola disponibiliza. 
Cabe ao professor, portanto, identificar como os campos 
de experiência podem ser manifestados em cada disciplina.
Por exemplo, o campo “corpo, gestos e movimentos” 
pode ser integrado à disciplina de Artes, com atividades de 
dança, teatro e mímica. O campo “escuta, fala, pensamento 
e imaginação” pode incorporar tanto Artes, como História 
e Português. O campo “espaço, tempo, quantidades, 
relações e transformações pode ajudar a tornar o ensino 
de Matemática mais palpável. E assim por diante.
Nesse sentido, é importante considerar o currículo um 
organismo vivo, composto por ações que farão parte do 
cotidiano das crianças e contribuirão diretamente para a 
formação delas.
Assim, se considerarmos que o processo de aprendizado 
é mais efetivo quando as experiências são colocadas em 
evidência, concluímos que o aluno se relaciona melhor com 
o que lhe incita sensações. Além disso, é válido se atentar 
para a importância da educação inclusiva.
Nos tópicos seguintes, daremos alguns exemplos de 
atividades que contemplam cada campo de experiência 
da BNCC. 
https://educacaoinfantil.aix.com.br/aprendizagem-socioemocional-dos-alunos/
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17
Como essa organização 
pode impactar no 
aprendizado das 
crianças?
5º
18
Como essa organização pode impactar no 
aprendizado das crianças? 
Os campos de experiência atuam como pilares da 
aprendizagem e do processo de transformação das 
crianças. Isso porque eles partem do pressuposto de 
que elas aprendem quando “passam pelas situações”, de 
maneira ativa. O ser humano é “tocado” e transformado 
por aquilo que o sensibiliza. Logo, é interessante 
incorporar essa noção nos primeiros anos de vida.
Por meio dessa abordagem, é possível entender as 
experiências vividas pelas crianças como uma forma de 
“dar sentido” às coisas, o que aprofunda o jeito como 
elas aprendem. Vale ressaltar, no entanto, que a vivência 
precisa ter um valor significativo no contexto educacional.
É necessário que a experiência promova transformações 
internas, que possam ser compreendidas em outras 
situações. Para a BNCC, essa premissa preconiza o 
desenvolvimento infantil.
Por exemplo, ao fazer com que a criança se sinta 
desafiada e encantada diante de uma atividade ou 
brincadeira, o professor a estimula a interagir com o 
ambiente, os objetos e as pessoas. Logo, planejamentos 
pedagógicos que ofereçam oportunidades lúdicas para 
que os pequenos possam explorar suas descobertas e 
interesses configuram um dos grandes diferenciais dessa 
abordagem de ensino.
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19
É importante destacar, ainda, que a recíproca é 
verdadeira: atividades que não despertam o interesse 
das crianças ou não as envolvam ativamente não são 
capazes de marcá-las como uma experiência valiosa 
e se mostram como oportunidades desperdiçadas de 
transmitir conhecimento.
Considere,por exemplo, uma atividade na qual cada 
criança deve desenhar o rosto de um colega de sala. Ao 
realizarem a tarefa, os alunos vão exercitar alguns dos 
campos de experiência (“o eu, o outro e o nós” e “traços, 
sons, cores e formas”, no mínimo).
Eles vão observar o colega, tentar entender a forma 
do rosto, notar que cada pessoa tem dois olhos, um 
nariz e uma boca, observar as particularidades do 
cabelo etc. Como a atividade é prática, mas exige 
observação e raciocínio, serão trabalhados, em 
conjunto, aspectos como: coordenação motora fina e 
visomotora, planejamento espacial ao usar o papel e 
composição artística.
Além disso, o exercício permite que elas reflitam 
sobre a diversidade da condição humana — diferentes 
tons de pele, tipos de cabelo, traços faciais, portes 
e posturas, entre outros — e a maneira como são 
observadas pelos outros.
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20
Como fazer um 
currículo perfeito 
com campos de 
experiência?
6º
21
Desenvolver um currículo para a educação infantil baseado nos campos de experiência da BNCC 
significa, fundamentalmente, partir de uma posição de escuta, e não de fala. Premissas como a 
dúvida, a investigação, a fascinação e a busca pelo inesperado serão as principais responsáveis por 
potencializar as vivências das crianças.
Nesse sentido, cada campo oferece ao professor um grupo de imagens, linguagens, situações e 
objetos que podem ser explorados para criar ocasiões de aprendizagem dentro do contexto das 
experiências que elas estejam vivendo. Além disso, é importante considerar os aspectos locais e 
regionais antes de levar uma atividade para a sala de aula.
Como ponto de partida, elencamos, a seguir, alguns aspectos importantes que devem ser 
considerados na hora de elaborar o currículo e sugerimos algumas atividades. Acompanhe!
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22
Quando falamos sobre o primeiro campo de experiência, 
“o eu, o outro e o nós”, notamos que é evidenciada a 
importância de ajudar as crianças a desenvolverem a 
empatia pelas outras pessoas, percebendo e respeitando 
as diferentes formas de agir, pensar e sentir. Então, o 
estímulo ao respeito mútuo, a resolução de conflitos e 
as atitudes de participação devem estar presentes na 
estratégia de ensino.
É pertinente considerar, também, que esse campo deve 
ser trabalhado em toda a trajetória escolar do aluno, 
o que indica que pensá-lo de maneira isolada não é o 
ideal. Além disso, é importante trabalhar num plano 
de desenvolvimento individual (PDI) para garantir a 
acessibilidade na escola.
Exemplos de atividades:
• fazer um quadro dos alunos, com nomes e fotos de 
cada um;
• propor que elas pesquisem, junto aos pais, sobre a 
história da família (origens, costumes, etc.);
• dar às crianças a função de “ajudantes” para manter 
a escola organizada e ensiná-las a colaborar com a 
sociedade;
• promover rodas de conversa.
Colocar o movimento do corpo em evidência
Para contemplar o segundo campo, “corpo, gestos e 
movimentos”, é importante colocar a movimentação 
das crianças em evidência e trabalhar isso com elas 
cotidianamente. É comum que alguns alunos se mostrem 
mais tímidos no começo. Por isso, é essencial que, aos 
poucos, eles percebam a atividade como um momento 
de divertimento.
Isso pode ser feito com música, teatro, contação 
de histórias, dinâmicas de grupo e brincadeiras. É 
fundamental dar liberdade para que os pequenos 
criem os próprios movimentos e compreendam o 
ato de se mexer como uma maneira de demonstrar 
sentimentos e emoções.
Exemplos de atividades:
• criar um jogo da memória com as partes do corpo;
• fazer circuitos de obstáculos;
• promover aulas de dança.
Estimular atitudes de participação
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23
Não se apegar à “forma correta” das coisas
Ao trabalhar o campo “traços, sons, cores e formas”, é 
importante não se apegar, como educador, à “forma 
correta” das coisas, mas priorizar as expressões livres 
dos alunos por meio de desenhos, colagens, pinturas e 
atividades musicais.
Mais importante do que ensinar o que é um círculo 
ou um triângulo, é deixar que eles criem suas próprias 
produções artísticas, explorando sua criatividade e 
compreendendo seus interesses.
Nesse aspecto, as competências do professor o levam 
a se munir de flexibilidade e inventividade didática para 
compreender os diferentes tempos de aprendizado, 
ritmos e estilos de linguagens de cada criança para dar o 
devido suporte a cada motivação e interesse.
Exemplos de atividades:
• brincar com blocos de construção;
• usar massas de modelar para criar objetos;
• apresentar diferentes tipos de texturas e pedir às 
crianças para descrevê-las.
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24
Priorizar o contexto e a continuidade
No campo da “escuta, fala, pensamento e imaginação”, 
é fundamental criar uma estratégia baseada em 
intencionalidade, contexto e continuidade nas 
atividades para que as experiências vividas pelas 
crianças façam sentido e criem uma série de referências 
nas quais elas possam se basear para que suas 
competências sejam desenvolvidas.
Por exemplo, atividades de contação de história, 
além de incorporar os princípios de ludicidade e 
significatividade, precisam fazer sentido dentro 
um contexto do que estiver sendo trabalhado. 
Como atividade recorrente, uma história deve estar 
relacionada à outra, criando uma continuidade nas 
sensações a serem absorvidas pelo aluno.
Exemplos de atividades:
• ensinar as crianças a cantarem músicas ao longo do ano;
• criar um cantinho da leitura;
• propor que cada aluno faça um desenho e depois 
invente uma história para o desenho do colega.
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25
Como vimos, o principal ponto de trabalhar os campos 
de experiência da BNCC é que a criança seja colocada no 
centro do processo educativo. Por isso, é importante que 
o professor dê as coordenadas e ofereça suporte, mas 
não execute a atividade em seu lugar. “Colocar a mão 
na massa” é um aspecto importante e um campo que 
evidencia isso é o “espaço, tempo, quantidades, relações 
e transformações”.
Por exemplo, as crianças precisam tocar e explorar os 
objetos para que conheçam os diferentes materiais, 
texturas e propriedades que os compõem. Esse contato 
é essencial para que elas estabeleçam parâmetros de 
comparação. Portanto, essas questões sensoriais não 
podem ser ignoradas.
Exemplos de atividades:
• fazer um passeio no parque para que os alunos 
tenham contato direto com a fauna e flora;
• pedir que descrevam o que pensam sobre as estações 
do ano;
• sugerir que coletem e separem “coisas” que foram 
criadas pela natureza e pelo homem;
• ensiná-las a fazer coleta seletiva.
Incorporar os campos de experiência da BNCC no 
currículo é um grande desafio para as escolas infantis 
brasileiras. No entanto, é, também, uma excelente 
oportunidade para revisar as atividades pedagógicas 
aplicadas e melhorar o ensino, contribuindo para a 
formação de crianças cada vez mais conectadas com o 
próprio aprendizado e desenvolvimento.
Com a nova Base, é possível se afastar de conteúdos 
fixos e focar em aspectos, como vivências, atividades 
lúdicas, conhecimento artístico e cultural, artesanato, 
desenvolvimento da inteligência emocional e muitas 
outrasquestões que vão além da sala de aula.
A partir dessa inovação, a escola infantil passa a 
desempenhar um papel muito mais ativo na formação de 
seus alunos e é fundamental estar preparado para isso.
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integração da nova Base? A AIX Sistemas é uma empresa 
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experiência da BNCC? Para entender melhor como 
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