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Secretaria Adjunta de Gestão Educacional - SAGE
Aprendizagem Conectada Atividades Escolares
2° ano do Ensino Médio LINGUAGEM
	Língua Portuguesa1
	Códigos das Habilidades
	Objetos de conhecimentos
	EM13LP05 EM13LP15
	Texto argumentativo
Reescritura de texto em conformidade com novo tipo
textual
	Nome da Escola:
	
	Nome do Professor:
	
	Nome do Estudante:
	
	Período: ( ) vespertino ( ) matutino	Turma 2° ano 	
1. Compreensão leitora
Neste momento, vivemos um momento importante, de muito aprendizado. Parece, entretanto, que não é a primeira vez que isso acontece na história da humanidade. Ao menos é isso o que defende nosso colunista, no texto a seguir.
Para compreender o ponto de vista do autor, sugerimos que, em um primeiro momento, leia o texto do início ao fim, sem pausas. Em um segundo momento, faça uma leitura parágrafo a parágrafo a fim de perceber como o autor sustenta gradativamente seu ponto de vista. Iremos ajudá-lo(a) nesse percurso. Vamos lá?
Aprendendo com a epidemia
Uma das nossas virtudes é a de ganhar sabedoria de experiências negativas
Marcelo Rubens Paiva Pragas estão entre nós desde tempos bíblicos. Quando os primeiros homens e mulheres
decidiram seguir o Norte, rodear o Mediterrâneo, se dividir em levas a caminho do Oriente e Ocidente, levaram junto seus companheiros mais íntimos, adaptados por conta de milhões de anos de evolução em contato com outros animais, que continuavam em estado de mutação: caspas, piolhos evírus.
Rotas da seda geravam comércio de especiarias e doenças. Quando Constantinopla foi invadida enfim pelos turcos, interrompendo o comércio mundial, as caravelas portuguesas
1 A divisão da carga horária por componente curricular deve ser registrada de acordo com o horário de aula da respectiva unidade escolar.
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avançaram pelo Atlântico Sul e Índico e, pela primeira vez, juntaram biomas do Hemisfério Norte e Sul e de três florestas tropicais, a do Sudeste da Ásia, a africana e abrasileira.
Com isso, os vírus de um ambiente viajaram pelas entranhas em caravelas pelos continentes e contaminaram povos distantes ou há milhares de anos isolados. Malária, febre amarela e a mortal, que se transformou em arma de guerra, varíola, até a caspa, atacaram os nativos.
Os indígenas do Novo Mundo foram dizimados por uma arma mais letal que ferro e chumbo de conquistadores espanhóis e portugueses: o vírus da varíola, além da cólera, gripe, sarampo, tifo, peste bubônica. Conquistadores deixavam roupas imundas para os indígenas levar. Nelas, doenças.
Em Londres, pessoas de um bairro, que colhiam água de uma mesma fonte, começaram a morrer. Era a cólera, entre 1817 e 1823, herdada de colônias como a Índia, doença que por sinal continua ativa e visitou o Brasil anos atrás.
O saneamento passou a ser prioritário em cidades esvaziadas como Paris e Londres, o Estado se fortaleceu, nasceu uma burocracia fortemente ligada à saúde pública. Os talheres e a etiqueta nas refeições, antes restritos a aristocratas, viraram obrigação.
Em1917, e sobre ela muito tem se falado, a gripe espanhola, que começou numa base militar americana, varreu a Europa durante a Primeira Guerra, levada por soldados ao front de batalha. Embalagens descartáveis, garrafas e enlatados. No fim dela, o mundo viveu um desbundo: Era do Jazz, República de Weimar.Tudo era possível. Sexo livre, festas, drogas, porres, poesia no ar. Sobrevivemos? Bora, curtir.
Tivemos sífilis e tuberculose. Temos dengue, febre amarela e malária. Recentemente, tivemos contato com novos inimigos, vindos da África e Ásia, como HIV, ebola, H1N1, Sars, chicungunha, zica. Vivemos sob a ameaça constante de uma pandemia avassaladora. Sobrevivemos a todas elas, e o mundo muda, na geopolítica e nas nossas cabeças.
O HIV trouxe dilemas morais. Sua principal via de contato é o sexo e a seringa de uma agulha. Homossexuais e viciados foram punidos, como os idosos hoje, como se fossem os responsáveis pela doença. “Problema deles que são degenerados”, pensavam os seguidores de Reagan. A Guerra Contra as Drogas, que não deu em nada, começou ali. Hoje se diz: “Problema deles que são velhos e têm doenças preexistentes”.
O mundo já mudou. No começo da crise da COVID-19, vejo gente se perdoando, reatando amizades, valorizando o menos, repensando a economia global, a desigualdade. Vejo pais que se voltaram aos filhos, aos livros. Vejo gente se dedicando a afazeres domésticos
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antes terceirizados, reaprendendo a cozinhar, valorizando cada grão de comida, gole de bebida.
Epidemias trouxeram trevas e iluminismo. Escureceu e acendeu. Nos bloqueou ou nos expandiu. Uma das nossas virtudes é a de ganhar sabedoria de experiências negativas. Nós vamos superar essa, com união e serenidade. E deixemos a estupidez falando sozinha. Fonte: <https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,aprendendo-com-a-epidemia,70003259499>.
A partir de agora, vamos aprofundar as informações contidas no texto, estudando sua estrutura por meio de perguntas. Algumas dessas perguntas são pessoais, pois é importante sabermos também o que você já sabe sobre o assunto, que experiências semelhantes já viveu e o que pensa a respeito de tudo isso.
1. Após a segunda leitura do texto, a qual se deu de maneira pausada, podemos perceber que o texto defende um ponto de vista desde o título e o subtítulo do texto. Qual é esse ponto de vista? Escreva utilizando palavras do próprio texto.
2. O autor defende que, ao longo da história da humanidade, sempre aprendemos com as experiências negativas. Esse ponto de vista também é denominado tese. Você concorda com essa tese? Justifique sua resposta recorrendo a uma experiência negativa que tenha vivido e explicitando o que aprendeu com essa experiência.
3. Para sustentar a tese de que sempre aprendemos com as epidemias, o autor apresenta vários fatos históricos. Qual o primeiro fato histórico apresentado no texto?
4. Que doenças foram levadas pelas caravelas portuguesas aos nativos do novo mundo?
5. Que mudanças positivas foram provocadas pela epidemia de cólera vivida em Londres e em Paris?
6. No fim da gripe espanhola, segundo o autor, “o mundo viveu um desbundo”. Que avaliação nosso autor parece sugerir do modo como o mundo se transformou após essa epidemia?
7. Que mudanças ocorreram após a descoberta do HIV, segundo o texto? Você possui informações adicionais acerca desse vírus? Você vivencia alguma dessas mudanças em sua vida? Relate um pouco do que sabe e do que isso provoca em termos de mudança em seu dia a dia.
8. Que mudanças são listadas pelo autor a partir da epidemia do COVID-19? Quais dessas mudanças você tem vivenciado em sua rotina?
9. No texto, os infectados pelo HIV são comparados aos idosos hoje. Como você interpreta essa comparação? Você concorda com ela?
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10. O autor deixa claro que sempre aprendemos com as epidemias. Um aprendizado não é necessariamente algo bom ou ruim, mas um estado de transformação a outro. Que aprendizados você pode resumir a partir da leitura do texto?
2. Aprofundando a estrutura textual
O texto lido pertence ao gênero textual artigo de opinião. Nele o autor apresenta uma tese recorrendo a vários argumentos que possam sustentar seu ponto de vista. A tese pode ser explicitada da seguinte maneira: a humanidade sempre aprendeu com as epidemias ao longo da história.
Essa tese pode ser reescrita de várias outras maneiras. Vamos parafraseá-la? Como você acha que ela fica mais clara? Reescreva pelo menos duas vezes. Vale alterar a ordem das palavras na frase ou acrescentar novas palavras do texto.
Reescrita
1:	 Reescrita
2: 	
Para que um texto consiga defender um ponto de vista, ele pode se valer de argumentos como fatos históricos, dados estatísticos, exemplos cotidianos. Nosso autor recorreu a fatos históricos, pois elencou várias epidemias já vividas pela humanidade.
Abaixo, elencamos alguns dos argumentos utilizados pelo autor e gostaríamos de que você os completasse.Para auxiliar nessa tarefa, retome o texto e consulte as respostas da atividade 1.
Argumento 1- Os indígenas do Novo Mundo conheceram as epidemias de... levadas pelas...
Argumento 2- Os habitantes de Londres vivenciaram, entre os anos de 1817 e 1823, a epidemia de... herdada das...
Argumento 3- No ano de 1917, a gripe espanhola foi levada até... pelos...
Agora, para que os argumentos fiquem completos, vamos listar as transformações ou aprendizados vividos no mundo após cada uma das epidemias constantes nos argumentos 1, 2 e 3. Esses aprendizados podem ser inferidos a partir do texto ou trazidos de sua própria experiência ou conhecimento de mundo obtido com leituras. Vamos lá?
1- Aprendizado(s) alcançado(s) pela humanidade a partir da malária, febre amarela, varíola: 	
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2- Aprendizado(s)	alcançado(s)	pela	humanidade	a	partir	da cólera: 							
3- Aprendizado(s)	alcançado(s)	pela	humanidade	a	partir	da	gripe	espanhola:
· Além	desses,	o	que	também	aprendemos	com	o	HIV	e	o	COVID- 19? 												
· Pense um pouco e responda: o que todos esses aprendizados constatados por você têm em comum? Que reflexões podemos fazer a partir disso? 	
3. Expandindo o texto
É muito natural que nem todas as palavras do texto sejam conhecidas por você. Além disso, é provável que nem todas as epidemias tenham sido estudadas por você. Trata- se de um conteúdo que requer que estudemos História, Biologia, Sociologia, afinal, os conteúdos estão sempre inter-relacionados.
Pensando nisso, qual(is) das epidemias apresentadas no texto são desconhecidas por você ou carecem de aprofundamento? O que você pode fazer para aprofundar esse conhecimento?
Lembre-se de que saber o que já aconteceu em nosso passado ajuda-nos a compreender melhor nosso presente. Isso, de certa forma, ajuda-nos a viver melhor, na medida em que nos conforta.
Quer saber um pouco mais? Veja algumas dicas para saber mais...
1- Recorra a um dicionário on-line para pesquisar alguma palavra desconhecida.
Sugerimos o http://www.aulete.com.br/.
2- Utilize a caixa de buscas do Google e escreva uma ou mais palavras sobre as quais você deseja saber um pouco mais. Você poderá fazer perguntas, como: O que é varíola?
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3- Assista a uma videoaula no YouTube sobre um tema que, a partir da leitura do texto, tenha lhe despertado curiosidade.
Caso tenha alguma dificuldade na utilização desses recursos, registre aqui. Nós podemos auxiliá-lo.
4. Produzindo um texto argumentativo
Chegou a hora de você produzir um texto que possa transformar a vida de alguém.
Imagine que um parente seu se encontra um pouco triste com o fato de ter que ficar em casa por causa da pandemia que estamos vivendo atualmente. O que você poderá dizer para que ele compreenda que em meio a tudo isso, temos muito a aprender. Como você poderá confortá-lo?
Escreva um pequeno texto, contendo três parágrafos. No primeiro, você deverá explicitar seu ponto de vista, ou seja, aquilo que irá defender. Por exemplo: “Ficar em casa não é tão ruim assim...”. No mesmo parágrafo, você poderá escrever porque pensa dessa maneira. Nos dois parágrafos seguintes, você deverá desenvolver os argumentos apresentados no primeiro parágrafo. Veja como ficaria uma estrutura de parágrafo inicial com esse exemplo:
Ficar em casa não é tão ruim, isso porque podemos brincar com nossos irmãos e assistir a todas as séries que gostaríamos de assistir...
São muitas as possibilidades de escrita. Cada um vive uma realidade. O que é importante para você só você saberá dizê-lo e estamos curiosos para saber como você irá cumprir essa tarefa. Lembre-se, é preciso convencer seu parente da importância de ficar em casa, tudo bem? Ah... Seu texto pode ser publicado em uma rede social e motivar as pessoas... Que tal?
2ª parte
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5. Compreensão leitora
Em tempos de pandemia, alguns de nós estamos passando mais tempo em casa. Quem pode ficar em casa, tem se dedicado mais a cozinhar e isso tem sido observado em todo o mundo. Isso tem acontecido também em sua casa?
Pensando nisso, nesta aula, iremos estudar a estrutura e os aspectos linguísticos de uma receita culinária. Esse é um gênero textual que pertence a uma família de textos que visam a uma finalidade prática. Textos como esse são destinados a facilitar e a guiar a realização de uma tarefa. Eles se destinam a um ouvinte/leitor que deseja realizar uma ação ou macroação (conjunto de ações).
Para que possamos perceber melhor como isso acontece, clique na imagem abaixo e assista ao vídeo publicado no canal Nhac GNT, no qual Rita Lobo ensina a fazer um bolo de cenoura. É aconselhável que você assista ao vídeo de uma só vez, sem interrupções ou pausas.
Figura 01: Bolo de cenoura
Fonte: youtube.com. (2020).
Agora que já assistiu ao vídeo, convidamos você a perceber como se apresenta a estrutura textual dessa receita na seção seguinte.
6. Aprofundando a estrutura textual
O vídeo assistido apresenta um conjunto de macroações que podem ser assim descritas:
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Figura 02 – Estrutura da videoreceita culinária1- Preparar o forno
2- Juntar os ingredientes secos
1.3- Bater os ingredientes líquidos no liquidificador
1.4- Juntar os ingredientes líquidos e os secos
1.5- Preparar a calda
Fonte: elaboração do autor
Agora assista ao vídeo novamente e procure perceber cada um desses momentos. Faça pausas e retomadas se for preciso. Perceba que a estrutura dessa videoreceita se apresenta diferente do modo como encontraríamos em suporte impresso, como em um caderno de receitas, por exemplo.
Em um caderno de receitas, o gênero receita culinária apresenta, em uma primeira parte, uma sucessão de elementos (os ingredientes seguidos de suas quantidades). Essa primeira parte informativa pertence à sequência textual descritiva. Há ainda a segunda parte, a qual responde à pergunta “como fazer?”e apresenta todas as formas linguísticas de um procedimento. Essa segunda parte é a injunção propriamente dita, uma vez que ela é responsável por levar o ouvinte/leitor a fazer a ação ou conjunto de ações.
Por vezes, pode aparecer uma recomendação ou um conselho ao final da receita. Dizemos que esse conselho é facultativo. Assim, em uma receita culinária impressa, teríamos a seguinte estrutura, considerando que o lugar de cada uma das partes não é fixo e os subtítulos variam:
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Figura 03 – Estrutura de receita culinária impressa
Nome da receita
Lista de ingredientes necessários
Descrição do encadeamento de ações a se executar corretamente para se alcançar o objetivo esperado.
Fonte: elaboração do autor
Note que estamos destacando apenas os aspectos linguísticos da estrutura textual, pois sabemos que uma receita culinária impressa comumente apresenta imagens. Os aspectos imagéticos serão estudados na seção seguinte. Por ora, é importante que receba que há uma série de elementos linguísticos que não dizem respeito apenas a ingredientes e modo de fazer, típicos de uma receita de cozinha.
Agora, valendo-se de seu conhecimento de mundo sobre as receitas culinárias, e considerando a receita de bolo assistida, identifique:
1- Em qual macroação ou macroações da figura 01 se encontra(m) a segunda parte da receita de bolo?
a) ( ) 1- Preparar o forno
b) ( ) 2- Juntar os ingredientes secos
c) (	) 3- Bater os ingredientes líquidos no liquidificador
d) (	) 4- Juntar os ingredientes líquidos e os secos
e) (	) 5- Preparar a calda
2- Quando a locutora do vídeo orienta para a macroação 2 – Juntar os ingredientes secos, podemos perceber que ela realiza uma ação de aconselhar por meio de uma dica. Que dica é essa?
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3- Na mesma macroação 2, há uma explicação. Que explicação é essa?
4- Que outra(s) dica(s) você percebe em meio a alguma das macroações da videoreceita?
5- A videoreceita não apresentaa lista dos ingredientes necessários ao bolo. Ainda assim, seus ingredientes e quantidades podem ser inferidos se ouvimos cuidadosamente as respostas assinaladas na seção anterior. Liste cada um dos ingredientes da receita de bolo (desconsidere os ingredientes da calda):
Figura 4: Receita de bolo de cenoura
Fonte: youtube.com. (2020).
Ingredientes:
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Revise a lista de ingredientes e suas quantidades, observando com atenção a ortografia. Atenção ao uso de abreviações.
Em relação à segunda parte de uma receita culinária, podemos destacar o papel dos verbos. Em nosso exemplo, e nos textos procedurais, de modo geral (manual de instruções, horóscopo, instruções de montagem, regras de jogo etc.) assume importância os verbos utilizados, os quais podem aparecer no presente do modo indicativo, como em “bate-se”, no infinitivo do modo imperativo, como em “bater” ou ainda no imperativo, como em “bata”. Cada uma dessas escolhas provoca um efeito de sentido diferente, que pode variar entre ser mais ou menos diretivo ou impositivo.
Agora reveja o áudio da videoreceita e transcreva apenas as frases que dizem respeito à descrição das ações para fazer o bolo de cenoura, desprezando qualquer conselho, dica ou recomendação e mesmo o modo de fazer a calda. Essa atividade ficará mais fácil se escrita em “Modo de fazer”, como costumamos denominar essa parte do texto. Se preferir, enumere as frases:
Modo de fazer
Após concluído o modo de fazer a receita, destaque apenas os verbos. Agora responda: em qual tempo se encontram esses verbos?
Ao escrever o “Modo de fazer”, você deve ter sentido a necessidade de inserir palavras que estabeleçam certa ordem, isso porque nesse gênero textual uma outra característica importante, além do uso dos verbos, é a presença abundante de organizadores temporais, os quais permitem que se possa perceber o que deve ser primeiramente e assim por diante. Os organizadores temporais especificam quando as ações devem ser realizadas.
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Para finalizar esta seção, esperamos que tenha compreendido que a videoreceita apresenta uma receita culinária e que sua estrutura é bem mais ampla, pois contém, além das partes tradicionais (ingredientes e modo de fazer), dicas ou recomendações, tudo isso em meio a uma estrutura textual dialogal. Além disso, vimos que os verbos se apresentam com papel de destaque e que é necessário orientar o ouvinte/leitor com organizadores temporais para indicar a ordem da sucessão das ações.Alguns organizadores temporais:
Primeiro, depois, em seguida, após...
A fim de ampliar seu entendimento dos diferentes modos de utilização dos verbos em uma receita culinária, sugerimos que você procure algumas receitas de sua preferência em sites de receitas na internet. Você também pode conferir isso em algum caderno de receitas de sua família. Que tal?
7. Expandindo o texto
Chegou a hora de ampliar a compreensão do texto. Nesta seção, convidamos você a expandir seus conhecimentos de Química. Você entendeu como o ingrediente químico age no processo de fermentação do bolo? Você saberia explicar esse processo a partir das aulas de Química? Que tal pesquisar sobre o assunto?
Para auxiliá-lo nessa tarefa, propomos uma pergunta desafiadora:
que reações químicas ocorrem durante a fermentação de um bolo?
Utilize o YouTube para auxiliar em sua pesquisa e registre suas descobertas em seu caderno.
Tarefa para casa!!
Uma receita culinária se apresenta com muitas possibilidades de formatação tipográfica. Frequentemente são utilizados marcadores numéricos para indicar a sucessão de ações ou mesmo marcadores na forma de desenhos. A presença de elementos icônicos, como fotografias, desenhos e/ou infografia pode ir da simples ilustração à informação principal.
Cada vez mais têm sido utilizadas fotografias com o apoio de uma numeração, substituindo parcial ou totalmente a sucessão das ações a serem realizadas. Não se trata simplesmente de dizer, mas de mostrar como fazer.
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Os vídeos, por sua vez, tendem a dispensar o texto escrito, levando o ouvinte a fazer enquanto vê. Mas nem sempre pudemos contar com todos esses recursos multimodais. A multimodalidade diz respeito à mistura dos modos de comunicar, que incluem a palavra escrita, a palavra falada, as imagens estáticas e as imagens dinâmicas, os gestos das pessoas, as cores e mesmo os destaques tipográficos, como o negrito de um título de receita culinária.
Com os recursos da hipermídia do computador, as receitas decididamente não são mais como eram antes... Por falar nisso, você conhece algum caderno ou livro de receitas do passado? Que tal conhecermos o modo como eram escritas as receitas na época do Império no Brasil? No link <https://www.fundaj.gov.br/index.php/publicacoes- digitalizadas/9999-cozinheiro-imperial>você poderá ver não só como eram ilustradas as receitas, como também o modo como eram escritas, afinal, nossa ortografia mudou muito de lá para cá. Vamos conferir?
Agora que você conhece o gênero receita culinária em uma perspectiva histórica, apresente-nos uma receita que tem sido feita nos últimos dias em sua casa. Você pode indagar a algum membro familiar. Não é interessante pegar qualquer receita pronta da internet, pois é importante que apresente uma receita típica de sua região e de sua família. Na sequência, escolha um modo de apresentação desta receita entre as opções abaixo:
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Opção1
· 
Sua receita será escrita sem ilustração de imagem
· Neste caso, você poderá pedir a um membro familiar que realize uma receita para que você possa registrar o passo a passo ou você mesmo faz a receita e a escreve depois. Cada macroação (Ex: preparação dos sólidos) deve corresponder a um parágrafo e cada ação (Ex: bater os ovos) consititui uma frase. É possível formar uma frase com duas ações.
Opção 2
· Sua receita será escrita e ilustrada com imagem
· Neste caso, você poderá pedir a um membro familiar que realize uma receita para que você possa registrar o passo a passo ou você mesmo faz a receita e a escreve depois. Durante a realização da receita, você pode fotografar alguns momentos relativos a ações (Ex: bater os ovos) ou a macroações (Ex: preparação dos sólidos) da receita.
Opção 3
· 
Sua receita será ilustrada com fotos.
· Neste caso, você deverá fazer uma sequência de fotos que demonstrem de maneira clara e objetiva o passo a passo da receita. As imagens não devem deixar dúvidas. Então, capriche no cenário.
Opção 4
· 
Sua receita será animada, com a exibição de vídeo.
· Neste caso, você poderá pedir a um membro familiar que realize uma receita para que você possa gravar em seu celular o passo a passo ou você mesmo faz a receita e grava ao mesmo tempo. Durante a realização da receita, você estabele um diálogo com seu ouvinte, tal como nosso exemplo do bolo de cenoura.
Observação: se sua opção for a 4, aconselhamos que você salve o vídeo em seu computador ou celular e também nas nuvens (Google Drive, Dropbox, Onedrive, etc).
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Aprendizagem Conectada Atividades Complementares 2° ano do Ensino Médio LINGUAGEM
	Língua Portuguesa
	Códigos das Habilidades
	Objetos de conhecimentos
	EM13LP05
EM13LP15
	Texto argumentativo
Reescritura de texto em conformidade com novo tipo textual
	Nome da Escola:
	
	Nome do Professor:
	
	Nome do Estudante:
	
	Período: ( ) vespertino ( ) matutino	Turma 2° ano 	
Na primeira e segunda semanas de atividades remotas, tivemos a oportunidade de estudar textos argumentativos e textos injuntivos. Como exemplo de texto argumentativo, estudamos o gênero textual artigo de opinião. O texto a seguir é também um texto argumentativo, uma vez que nele é possível identificar uma tese sustentada em argumentos.
Para aprofundar esse objeto de conhecimento, leia o texto a seguir para responder às perguntas que seguem:
Chocolate
Quanta gente sabe queo chocolate foi levado da América para a Europa no século 16 e, durante muito tempo, foi considerado um afrodisíaco?
Luis Fernando Verissimo, O Estado de S.Paulo
09 de julho de 2020 | 03h00
Na terça-feira, dia 7/7, foi o Dia Mundial do Chocolate. O Brasil é o sétimo produtor mundial de chocolate. Você sabia disso? Você leu em alguma página da nossa imprensa comuno-sensacionalista que o Brasil é o sétimo produtor mundial de chocolate? Viu em alguma manchete fake de jornal ou reportagem tendenciosa de TV? Não viu. Provavelmente viu outro ataque ao presidente Bolsonaro e seus filhos, mas nada sobre chocolate. Viu outra aborrecida estatística sobre os mortos nesta tal de pandemia, que ninguém está acreditando muito, mas nada sobre chocolate. Viu o destaque que dão a bobagens como a demora do presidente em nomear um ministro da Saúde, como se todo mundo não entendesse que a pressa é inimiga da perfeição. Mas nada de chocolate.
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A imprensa poderia se redimir da sua parcialidade desonesta se fizesse alguma alusão à data, como mostrar o presidente tomando um chocolate quente, depois passando a mão pela boca e fazendo “aah”. Não faltariam curiosidades sobre chocolate a serem exploradas, nem que fosse só para a imprensa mudar de assunto. Quanta gente sabe que o chocolate foi levado da América para a Europa no século 16 e, durante muito tempo, foi considerado um afrodisíaco? Ou a importância do cultivo do cacau na economia da Bahia em geral e na literatura do Jorge Amado em particular? Daria para encher edições inteiras de jornais e revistas que hoje só desperdiçam espaço com críticas ao governo, com histórias e receitas de chocolate.
Mas não, o Dia Mundial do Chocolate passou em branco. Nossa imprensa parcial e desonesta perdeu a oportunidade de criar um clima favorável ao governo, portanto de paz, no País – mesmo por apenas um dia. Somos um dos maiores produtores de chocolate do mundo, gente! Temos do que nos orgulhar, apesar da imprensa dizer que não. Há razão para o otimismo, apesar da realidade insistir que não há. Concentre-se no chocolate e esqueça a realidade.
Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,chocolate,70003358168. Acesso em 10 de jul. 2020.
1. De acordo com o texto lido, é correto afirmar que
a. (	) o texto defende que seja divulgado o Dia Mundial do Chocolate.
b. (	) o texto defende que devemos esquecer a realidade.
c. (	) o texto defende que devemos nos orgulhar de nosso país.
d. (	) o texto defende que a imprensa brasileira deveria noticiar coisas boas também.
2. Segundo o ponto de vista do autor, a imprensa brasileira é
a. (	) neutra
b. (	) imparcial e desonesta
c. (	) parcial e desonesta
d. (	) pessimista
3. É possível inferir que o posicionamento assumido pelo autor é o de que a imprensa brasileira não abordou o Dia Mundial do Chocolate por considerar essa informação irrelevante em meio a todas as outras: questões de política, de saúde etc. Em sua avaliação, teria o autor se valido do recurso da ironia para justamente dizer que a imprensa está fazendo o seu papel? Comente.
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4. Luis Fernando Veríssimo nos lembra do chocolate em seu texto e, em nossa segunda semana, estudamos a estrutura linguística de um texto injuntivo a partir de uma receita de bolo. Vimos que um texto injuntivo contém uma série de sugestões, conselhos ou procedimentos e que essa estrutura linguística se vale de verbos e de marcadores temporais. A fim de aprofundar esse objeto de conhecimento, acesse o link https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-e- feito-o-chocolate/> Nele, você lerá atentamente o conteúdo após o título “Delícia em construção”. Os parágrafos após esse título estão enumerados e se relacionam com a figura abaixo:
Figura 01 – Como é feito o chocolate?
Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-e-feito-o-chocolate/. Acesso em 10 de julho de 2020.
Sua tarefa será transformar o texto expositivo que se apresenta de 1 a 8, conforme elementos da figura acima, em um texto injuntivo. Para isso, imagine que irá ensinar alguém a fazer chocolate. Não se esqueça de iniciar cada um dos oito parágrafos com o verbo e de utilizar, quando necessário, entre um parágrafo e outro, marcadores temporais.
Como fazer chocolate?
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	Língua Inglesa
	Códigos das Habilidades
	Objetos de conhecimentos
	EM13LGG403
EM13LP05
	Gênero – Notícias
Lexico
	Nome da Escola:
	
	Nome do Professor:
	
	Nome do estudante:
	
	Período: ( ) vespertino ( ) matutino	Turma 2° ano 	
Apresentação
Hello, Dear Students! Welcome! Ainda se lembra das atividades de Língua Inglesa desenvolvidas na primeira semana? Estudamos sobre o processo de interpretação de texto em Língua Inglesa. Vamos mobilizar os objetos de conhecimento?
Activity 1 – Discuss the follow questions.
1) Are you happy?
2) What is happiness for you?
Vamos mobilizar alguns objetos de conhecimento relacionados com a habilidades de leitura de texto de Língua Inglesa. Relembre alguns: Skimming, scanning, palavras similares e cognatas.
READING
Activity 2 – Reading the text.
1) Read the title of the text. What is the text about?
Text: Where you live — the country, the town, your neighborhood and your home
— all have an effect on your overall happiness. Finding Your Happy Place
By Tara Parker-Pope Illustrations by Esther Aarts
Imagine a ladder, with steps numbered from zero at the bottom to 10 at the top. The top of the ladder represents the best possible life for you and the bottom of the ladder