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PCC ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS
Aluno: 
Matricula:
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO – CEL0466
Observar, pesquisar e construir o conhecimento.
Novo Hamburgo, 06 de março de 2021
Objetivo: Este relatório reflete sobre os aspectos culturais da comunidade na qual estamos inseridos, analisando a relação entre cultura e educação, procurando identificar de que modo ocorre a relação ambiente, cultura e sociedade na vida pessoal como cidadã ou cidadão e na comunidade. Para isso, relaciona-se o conteúdo estudado na disciplina de Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação com o que foi observado nas interações culturais do ambiente onde vivemos. 
Introdução: Podemos observar com curiosidade como nossa sociedade evoluiu, baseado nas escolhas das pessoas, levando em consideração que sempre procuramos um “bem maior”, aonde focamos em conviver em paz, procurando sempre o conforto e o sucesso financeiro. Se para Weber, as ideias, crenças e valores eram os principais catalizadores das mudanças sociais, e que todos indivíduos dispunham de liberdade para agir e modificar a sua realidade, ou seja, as ações sociais possuíam ou possuem um sentido e uma finalidade determinados pelo seu autor, então, todo e qualquer indivíduo é responsável direta e indiretamente pela sociedade que convive. Baseado nessa primitiva, poderei observar e analisar a sociedade na qual convivo.
Desenvolvimento: Como analisar uma sociedade, levando em conta que pequenas ações sociais ocorrem a todo instante, e através delas a realidade se molda a cada momento? Como sou morador da cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, e trabalho na cidade de Estância Velha, mesmo estado, possuo um trajeto longo entre casa e trabalho, e através desse trajeto observei durante semanas para poder realizar esse relatório, e fica nitidamente as desigualdades sociais, baseados na economia e educação. Mesmo passando pela pandemia na qual vivemos é possível observar essas diferenças, tais como carros de luxo dividindo espaço com carros de valores bem inferiores ou até mesmo veículos tracionados por animais. Foi observado também como pequenos comerciantes lutam para estar lado a lado com grandes empresas multinacionais, e como ao mesmo tempo elas se completam, seja fornecendo combustível ou alimentação um para o outro. Na educação observo que nesse trajeto há escolas particulares, públicas (estaduais e municipais), tendo estudado em algumas delas há algum tempo, observo que as diferenças sociais e culturais de minha época para os dias de hoje não são tão grandes, é fácil perceber através das vestimentas dos indivíduos, e também as músicas ouvidas, como existe uma diferença cultural e educacional. Uma sociedade formada por indivíduos com grau de instrução educacional elevados, engenheiros, arquitetos, grandes executivos e também indivíduos com educação básica ou até mesmo consideradas analfabetas (foi notado que nessa situação tratava-se de pessoas com idades avançadas), e todos indivíduos, sem considerar os níveis sociais, culturais e educacionais de seu semelhante, trocavam ações sociais a todo instante.
Conclusão: Concluímos aqui esse relatório no qual foi observado uma parte da sociedade da cidade de Novo Hamburgo e também da cidade de Estância Velha. Observamos que como as diferenças sociais, culturais e educacionais são nítidas e que ao mesmo tempo elas não são fatores críticos para a convivência em sociedade, pois através das incontáveis ações sociais, os indivíduos, mesmo sem perceber, alteram o convívio em sociedade, seja por necessidade ou apenas por convívio no espaço de trabalho, estudo ou moradia. Como pessoas com níveis de instrução educacional dividem espaços com pessoas com educação básica, e como seus trabalhos possuem diferenças salariais e funcionais diferentes, o que permite criar a diferença visual na sociedade, seja com carros de luxo ou carros inferiores, seja com vestimentas de grife ou roupas feitas nas antigas costureiras que possuem atelier em sua casa.
Referências Bibliográficas: 
BALIEIRO, FERNANDO DE FIGUEIREDO. Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação. 1. ed. Rio de Janeiro: Seses, 2014

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